PARTICIPE DE NOSSAS AÇÕES TRANFORME E SUA CONTRIBUIÇÃO EM UMA AÇÃO SOCIAL - DOE QUALQUER VALOR

CONTRIBUA: 9314 ITAU - 08341 2 NUMERO DA CONTA CORRENTE - deposite qualquer valor

FAÇA UM GESTO DE CARINHO E GENEROSIDADE DEPOSITE EM NOSSA CONTA CORRENTE ITAU AG; 9314 C/C 08341 2

CONTRIBUA QUALQUER VALOR PAG SEGURO UOL OU PELA AG: 9314 CONTA 08341 2 BANCO ITAU

segunda-feira, 12 de março de 2012

Semana de Mobilização Saúde na Escola termina nesta sexta-feira NO RN...


Semana de Mobilização Saúde na Escola termina nesta sexta-feira

  Aumentar fonte

A primeira Semana de Mobilização Saúde na Escola, promovida pelos Ministérios da Saúde e Educação, termina nesta sexta-feira (09) em todo o Brasil. A obesidade em crianças e adolescentes é o tema tratado pelos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), que fazem avaliações nutricionais em alunos com idade entre 5 e 19 anos de idade.

No Rio Grande do Norte 124 municípios aderiram à Mobilização que, segundo o Ministério da Saúde, acontecerá todos os anos sempre na semana do início das aulas. As ações envolvem cerca de 2.500 escolas em todo o Estado.

Entre as atividades desenvolvidas estão a verificação do peso e altura - com o cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC) - orientações nutricionais e encaminhamento dos estudantes com excesso de peso para as Unidades Básicas de Saúde.

De acordo com Jacyane Santos, do Grupo Auxiliar de Saúde da Criança e do Adolescente (GASCA) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), desde o mês de janeiro a equipe do Programa Saúde na Escola iniciou o trabalho de incentivo aos municípios para adesão à mobilização. Jacyane informou ainda que a Sesap está acompanhando e monitorando as ações da Semana. "A previsão é que no mês de abril a gente dê início à capacitação com os municípios para preenchimento do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (SIMEC), quando teremos dados concretos das ações desenvolvidas durante a mobilização"

FONTE SESAP RN

III Assembléia Mundial de Saúde, Cidade do Cabo - Àfrica do Sul

PHM

O Movimento Popular de Saúde (PHM)
PHM é uma rede global que reúne ativistas de saúde de todo o mundo para o intercâmbio e trabalha no sentido de um mundo onde "Saúde para Todos" é uma realidade
Equidade, desenvolvimento ecologicamente sustentável e da paz estão no centro da nossa visão de um mundo melhor - uma mundo em que uma vida saudável para todos é uma realidade, um mundo que respeita, valoriza e celebra a vida ea diversidade, um mundo que permite o florescimento de talentos das pessoas e habilidades para enriquecer-se mutuamente; um mundo no qual as vozes das pessoas orientar as decisões que forma as nossas vidas.
PHM significa união, Ubuntu, comunidade e solidariedade. PHM é sobre encontrar soluções em conjunto e partilhar histórias, experiências e idéias para alcançar saúde para todos.

III Assembléia Mundial de Saúde, Cidade do Cabo - Àfrica do Sul 
Data: 6 a 10 de Julho de 2012



Chamada de Propostas  auto-sugestionadas -  Workshops

Inscrições até o dia 31/03/2012
 
Estrutura

A estrutura do programa PHA3 proporcionará um espaço para atividades auto-sugestionadas. Nas tardes da PHA3, organizações e redes são oferecidos a oportunidade de organizar um workshop / sessão. As organizações parceiras e redes são convidados a apresentar propostas.
Temas propostos para tais sessões, terão de estar em sintonia com os objetivos gerais da PHM e de PHA3. As atividades podem incluir apresentações culturais, testemunhos, etc, ou uma combinação de diferentes formatos.
 
, Objetivou de PHA3:
  -  Para aumentar a capacidade de ativistas da saúde da sociedade civil para se envolver com e intervir no processo de decisão política, para acompanhar e conduzir a implementação de políticas e para assegurar a responsabilidade no funcionamento dos sistemas de saúde;
-  Criar oportunidades para o diálogo construtivo, planejamento e mobilização em torno da saúde e os determinantes sociais mais amplos de saúde, envolvendo uma ampla gama de interessados, e
-  Para criar estruturas sustentáveis ​​e dinâmicas, tanto dentro como fora do sector da saúde, que vai continuar a impulsionar a acção coordenada para garantir o acesso universal e equitativo a cuidados de saúde e de saúde.
-  Para fortalecer e construir um Movimento Popular pela Saúde globais, refletindo sobre as actividades e os progressos e planejar e consolidar os programas e actividades futuras de PHM assegurar estes são um reflexo das necessidades (progredindo nossos próprios projectos emblemáticos)
 
Princípios para atividades autogestionadas

Atividades autogestionadas devem estar em conformidade com a Carta de Saúde dos Povos (em termos de posições gerais / objetivos propostos para a atividade).

  • Cada actividade será durante 2 horas. As organizações podem propor, até um máximo de 4 atividades, que podem ser executados em seqüência ou em paralelo.
  • Várias organizações podem se unir para propor uma atividade.
  • As propostas podem pedir tamanhos variados de local - desde aqueles que acomodam 50 pessoas para aqueles que acomodar 200 pessoas.
  • Os proponentes de atividades autogestionadas serão convidados a contribuir para os custos do PHA3 de duas maneiras:
a) fazendo uma contribuição para os custos de infra-estrutura;
b) apoiando a participação de delegados em PHA3.
 
__._,_.___
 

NDE edita resoluções sobre o Programa Saúde na Escola e o apoio para a promoção da educação em direitos humanos

NDE edita resoluções sobre o Programa Saúde na Escola e o apoio para a promoção da educação em direitos humanos

As Resoluções do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação CD/FNDE nº 47 e nº 48, de 1º de setembro de 2011, respectivamente: estabelece os critérios e os procedimentos para a participação dos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, bem como instituições de ensino superior e instituições federais de pesquisas na implementação do Programa Saúde na Escola - PSE, da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (DOU de 2/9/11, MEC, pág. 8); e dispõe sobre a prestação de apoio financeiro a projetos de formação continuada de profissionais da educação básica e de elaboração e produção de materiais didáticos voltados para a promoção, no contexto escolar, da educação em direitos humanos (DOU de 2/9/11, MEC, pág. 9).

PSE - PROGRAMA DE SAUDE NA ESCOLA

rograma Saúde na Escola - PSE  

Clique aqui para visualizar o Folder

O Programa Saúde na Escola - PSE instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286/2007, surgiu como uma política intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação, na perspectiva da atenção integral (prevenção, promoção e atenção) à saúde de crianças, adolescentes e jovens do ensino público básico, no âmbito das escolas e unidades básicas de saúde, realizadas pelas Equipes de Saúde e educação de forma integrada.

De acordo com o decreto as diretrizes e objetivos do PSE evidenciam que, mais do que uma estratégia de integração das políticas setoriais, ele se propõe a ser um novo desenho da política de educação em saúde que:


• trata a saúde e educação de forma integral e como parte de uma formação ampla para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos;
• permite a progressiva ampliação das ações executadas pelos sistemas de saúde e educação com vistas à atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e jovens e à educação em saúde;
• promove a articulação de saberes, a participação de alunos, pais, comunidade escolar e sociedade em geral na construção e controle social da política.

A implementação do Programa Saúde na Escola prevê a realização de diversas ações articuladas pelas equipes de saúde e de educação com o objetivo de garantir atenção à saúde e educação integral para os estudantes da rede básica de ensino. Para facilitar a execução das ações, o programa foi organizado em cinco componentes.

A seguir serão detalhados os componentes e o elenco mínimos de suas ações, o que possibilita a inclusão de novas ações, de acordo com a realidade de cada município.

É importante lembrar que cada uma das ações deve ser desenvolvida na escola de modo mais articulado possível, aproximando e integrando os profissionais entre si, com os estudantes e a comunidade.

COMPONENTES DO PROGRAMA

COMPONENTE I - Avaliação clínica e psicossocial.

Onde se organizam as ações de atenção integral á saúde dos estudantes, através da avaliação das condições de saúde de crianças, adolescentes, jovens e adultos que estão matriculados na rede básica de ensino, São três atividades conjuntas: a avaliação clínica e psicossocial; a avaliação nutricional; e a avaliação da saúde bucal. Estas são ações estratégicas a serem desenvolvidas pelos profissionais das Equipes de Saúde da Família (ESF) juntamente com a equipe escolar.

COMPONENTE II - Ações de promoção da saúde e prevenção das doenças e agravos.

A escola é um espaço social importante para construção de uma sociedade democrática. Logo, as crianças, adolescentes e jovens devem participar das decisões que ocorrem no cotidiano da escola, como por exemplo, na elaboração de um plano de ação em saúde, que pode ser incluído no Projeto Político-Pedagógico das escolas.

As ações estratégicas para a promoção da saúde na escola são: Ações de Promoção da Saúde e Prevenção de doenças e agravos; Promoção da Alimentação Saudável; Promoção da atividade física; Educação para a saúde sexual e reprodutiva; Prevenção ao uso do álcool, tabaco e outras drogas.

COMPONENTE III - Educação permanente e capacitação de profissionais da Educação e Saúde e de jovens para o PSE;

Neste componente está prevista a realização de educação permanente de Jovens para Promoção da Saúde e Educação permanente e capacitação de profissionais da educação nos temas da saúde e constituição das equipes de saúde que atuarão nos territórios do PSE. O projeto de Formação Permanente tem sido elaborado a partir de três eixos: gestão da formação, operacionalização e organização dos diferentes formatos de formação.

COMPONENTE IV - Monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes

O monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes são fundamentais para a o direcionamento das ações de saúde e educação. Com os resultados do monitoramento é possível a reorganização das ações e atividades com foco maior nas necessidades reais dos estudantes, adequando ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, além de orientar o redirecionamento de investimentos e projetos. Para isso, é necessário realizar periodicamente inquéritos e pesquisas nacionais e regionais sobre fatores de riscos e proteção à saúde dos estudantes.

Uma série de ações já está sendo desenvolvida: Encarte Saúde no Censo Escolar (INEP/MEC); Pesquisa Nacional Saúde do Escolar (PeNSE/MS); Sistema de Monitoramento do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (PN DST/Aids e Unesco), e Pesquisa Nacional do Perfil Nutricional e Consumo Alimentar dos Escolares (FNDE).

Destacamos duas iniciativas: a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), que é amostral e tem como foco os jovens estudantes de 13 a 15 anos, e aborda: o perfil socioeconômico, alimentação, atividade física, cigarro, álcool e outras drogas, situações em casa e na escola, saúde sexual, segurança, saúde bucal, e imagem corporal. Esta pesquisa foi realizada em parceria com o IBGE e aplicada nas 27 capitais, em escolas públicas e privadas. A segunda é o Encarte Saúde no Censo Escolar (Censo da Educação Básica) elaborado e aplicado no contexto do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) desde 2005; consiste em cinco questões ligadas mais diretamente ao tema de DST/Aids. Os municípios e estados podem e devem organizar-se para apropriar-se dessas informações e organizar inquéritos e pesquisas locais.

COMPONENTE V - Monitoramento e avaliação do PSE.

E o quinto componente se refere ao Monitoramento e avaliação do programa, que será realizada por meio de coleta de informações diretamente com as equipes, através de um formulário eletrônico, que será disponibilizado periodicamente para preenchimento.

Outro processo desse monitoramento se dá através do sistema SIMEC/PSE, que é direcionado para as ações realizadas nas escolas, desenvolvido pelo Ministério da Educação.

Atualmente participam do Programa cerca de 1.253 municípios, o que corresponde a um total de 8 mil Equipes de Saúde desenvolvendo as ações do programa, em parceria com as equipes de 36.892 mil escolas, o que representa a ampliação da cobertura para cerca de 8.502.412 de estudantes em todo Brasil.

Até 2011, cerca de 26 milhões de alunos brasileiros terão atenção integral à saúde por meio do PSE.

Foi instituída a Comissão Intersetorial de Educação e Saúde na Escola - CIESE para acompanhamento do Programa e da temática de Educação e Saúde nas políticas intersetoriais.

Para apoiar as ações do programa os Ministérios da Saúde e da Educação têm se responsabilizados pelos os seguintes incentivos:

Ministério da Saúde

Repasse anual fundo-a-fundo de uma parcela extra do PAB Variável (incentivo financeiro as equipes da Estratégia da Saúde da Família) para os municípios que aderiram ao PSE.

* O recurso do PSE deve ser executado de acordo com as normas de uso do recurso da saúde (PT nº 204/2007 – Bloco de Financiamento da Atenção Básica) e deve financiar as ações previstas no Projeto Municipal enviado ao Ministério da Saúde, no momento da Adesão.

Ministério da Educação

Aquisição e distribuição de materiais impressos e equipamentos clínicos para o desenvolvimento das ações previstas no Programa:

1) Publicação e distribuição de Materiais do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, cujo material está sendo distribuído para as secretarias estaduais de educação, com indicação para priorizarem a distribuição aos municípios do PSE; secretarias municipais de educação dos maiores municípios do país e para os grupos gestores estaduais do Projeto;

2) Aquisição e distribuição de Equipamentos de saúde , que contemplam os insumos para atuação das equipes de saúde da família nas escolas;

Ação conjunta

Além dos custeios específicos para o PSE, os Ministérios da Saúde e Educação disponibiliza um método de formação para ser aplicado às equipes dos GTI dos municípios. Além disso, os Estados e Municípios podem contar com o apoio de técnicos dos ministérios para fortalecer o processo de implantação e implementação do Programa.

Para saber mais entre em contato com nossa equipe:

Contatos Equipe PSE/MS: 61 3306-8505 / pse@saude.gov.br

Contatos Equipe PSE/MEC: 61 2022-9216 / 9209 ou pse@mec.gov.br



DÚVIDAS MAIS FREQUENTES

O PSE – Informações gerais

1. O que é o Programa Saúde na Escola - PSE?

R.: O PSE constitui estratégia para a integração e a articulação permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade escolar, envolvendo intersetorialmente as equipes de saúde da família e da educação básica. Nesse contexto, as políticas de saúde e educação voltadas a crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira, estão unindo-se para promover o desenvolvimento pleno dos escolares.

2. Como Funciona o PSE?

R.: O PSE funciona via Grupo de Trabalho Intersetorial- GTI que tem como missão promover articulação permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade escolar, envolvendo intersetorialmente as equipes saúde da família e da educação básica.

Para o êxito dessa articulação caberá a todos os autores/atores envolvidos, desenvolver suas atribuições pautadas na implementação de ações de educação, de promoção da saúde e prevenção de riscos, com base em ações pré-existentes ou em implantação, reorientadas pelos objetivos de articulação intersetorial e atenção integral.

COMO ADERIR

3. O que é necessário para o Município participar do Programa Saúde na Escola - PSE?

R.: É necessário que o Município atenda aos critérios de adesão. Anualmente o Ministério da Saúde publica uma portaria que define os critérios e identifica os municípios que podem aderir.

4. Quais são os critérios para adesão dos municípios?

R.: O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB e porcentagem de cobertura da Estratégia Saúde da Família.
Também podem aderir os municípios que possuem escolas que participam do Programa Mais Educação. Estes critérios são repactuados a cada ano pela Comissão Intersetorial de Saúde e Educação na Escola – CIESE e publicados em Portaria.

5. Como fico sabendo se meu município atende aos critérios de adesão ao PSE?

R.: Como já foi dito, a cada ano é publicada portaria contendo listagem dos municípios que atendem aos critérios de adesão.

6. Os municípios que foram contemplados nos anos anteriores e que não aderiram ao PSE têm como reverter a situação?

R.: Sim, podem aderir em outro momento desde que atendam aos critérios de adesão.

COMUNICAÇÃO/DIFUSÃO

7. Como divulgar as ações que estão sendo desenvolvidas no Município em nível nacional?

R.: Participando/enviando as noticias para o informe PSE através do e-mail: pse@mec.gov.br e ou pse@saude.gov.br.

RECURSOS FINANCEIROS E MATERIAIS

8. Como funciona o incentivo financeiro do PSE?

R.: para apoiar o desenvolvimento das ações do programa nos municípios o Ministério da Saúde repassa fundo a fundo, uma parcela anual, como incentivo financeiro. O valor corresponde a uma parcela extra do incentivo mensal às Equipes de Saúde da Família que atuam no Programa. Além do repasse financeiro, o Ministério da Educação disponibiliza kit composto de materiais clínicos e pedagógicos que serão encaminhados às Secretarias Municipais da Saúde e da Educação.

9. Existe algum critério para recebimento do recurso financeiro?

R.: Sim. Os Municípios após serem credenciados deverão encaminhar o Termo de Adesão e o Projeto, homologados pela CIB, bem como informar no CNES suas equipes que atendem ao PSE.

10. Como informar no CNES as equipes que atendem ao PSE?

R.: A informação no CNES deve ser feita pela Secretaria Municipal de Saúde. O GTI deve solicitar ao técnico que opera o SCNES que faça a atualização, da seguinte forma: na base de dado local, deve acessar o cadastro da ESF e no campo “População Atendida” assinalar também a opção PSE. Faça isso nos cadastros de todas as equipes que atendem ao PSE.

UTILIZAção DOS RECURSOS FINANCEIROS

11. Pode-se adquirir material permanente?

R.: Sim. Desde que o material seja utilizado para realização das ações previstas no plano de ação do projeto municipal, e que serão desenvolvidas pelas Equipes da Saúde e da Educação. Deve ser utilizado para a implantação e desenvolvimento do Programa.

12. Pagamento de horas técnicas para profissionais?

R.: Não. Esses profissionais são funcionários/servidores públicos - já recebem salários por meio de rubrica especifica. Sugerimos que seja adequado/negociado o horário/turno).

13. Despesas com alimentação e transporte?

R.: Sim. Desde que a ação esteja relacionada ao PSE e esteja prevista no Plano de Ações do Projeto Municipal.

14. Gastos com melhorias em estruturas físicas?

R.: Sim. Desde que seja para adaptar alguma ação exclusivamente do PSE, como por exemplo, construção de escovódromo.

15. Compra de veículo afim de, viabilizar o trabalho das ESF e profissionais da educação?

R.: Sim. Desde que a compra do veículo não impossibilite as outras ações do Programa. Pois além da despesa com a aquisição, deve se pensar nos gastos com a manutenção do bem.

PRESTAÇÃO DE CONTAS

16. A prestação de Contas deve ser apresentada ao Ministério da Saúde e da Educação?

R.: Não. A prestação de contas segue a legislação do SUS/Recursos da Atenção Básica (Plano Municipal, Programação Anual de Saúde, Relatório de Gestão) e deve ser apresentada ao Tribunal de Contas do Estado e ao Conselho Municipal e Poder Legislativo.

MONITORAMENTO

17. Como será feito o monitoramento do PSE pelas equipes de saúde da família?

R.: É importante que as equipes registrem as avaliações realizadas para que estes dados possam ser analisados e permitam o monitoramento da situação de saúde dos estudantes. O conhecimento da situação de saúde é importante elemento para o planejamento das ações pelo GTI.



LEGISLAÇÃO

CONHEÇA A LEGISLAÇÃO DO PSE

Para facilitar a implantação e implementação do PSE nos municípios, apresentamos os principais documentos que organizam o programa:

Decreto Presidencial

  Decreto presidencial 6.286, de 05 de dezembro de 2007

Portarias Interministeriais

  Portaria Nº 1.911, de 09 de agosto de 2011

  Portaria Nº 1.910, de 08 de agosto de 2011

  Portaria Nº 3.696, de 25 de dezembro de 2010 - REPUBLICAÇÃO

  Portaria Nº 3.696, de 25 de novembro de 2010

  Portaria Nº 675, de 04 de junho de 2008

  Portaria Nº 1.399, de 14 de novembro de 2008

Portarias de Adesão

  Portaria Nº 790, de 12 de abril de 2010

  Portaria Nº 3.146, de 17 de dezembro de 2009

  Portaria Nº 1.861, de 04 de setembro de 2008

Portarias de Credenciamento

  Portaria Nº 1.537, de 15 de junho de 2010

  Portaria Nº 2.931, de 04 de dezembro de 2008

Instrutivo

  Passo a Passo - PSE



SITUAÇão ATUAL DO PSE

Desde a criação do Programa a adesão dos municípios está sendo gradativa e atualmente já são 1253 municípios desenvolvendo ações de saúde e cidadania nas escolas em todas as regiões do país.





COBERTURA DO PSE

O Programa Saúde na Escola – PSE avança para a universalidade a medida que percebemos o aumento gradual do número de municípios no programa, o que tem levado a garantia da atenção à saúde dos escolares de forma inclusiva, dando conta das necessidades de saúde das diversas faixas etárias atendidas pelos programas que o integram nas suas distintas expressões e dimensões, oportunizando acesso a serviços de saúde de maneira resolutiva e de qualidade.

A seguir podemos verificar a distribuição georeferenciada do PSE e o total de municípios que desenvolve as ações do programa em cada estado.



PROGRAMA SÁUDE NA ESCOLA - PSE SEGUNDO ESTADOS, TOTAL DE MUNCIPIOS, EQUIPES E ALUNOS – 2008 e 2009



* Nº pela competência junho/2010 - CNS

**Fonte: MEC/INEP/DEED (Censo Escolar 2009)






PSE acontecendo: MOSTRA PSE

Primeira Mostra do PSE

Os Ministérios da Saúde e da Educação em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil (OPAS), promoveram no período de 13 a 15 de junho de 2010 a I Mostra Nacional do Programa Saúde na Escola (PSE) e a IV Mostra Nacional do programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE).



O evento teve o objetivo de fortalecer redes, parcerias e a integração das ações do programa, além de proporcionar aos profissionais de saúde, professores, estudantes e movimentos sociais a oportunidade de discutir questões fundamentais para promoção de saúde integral e educação integral e qualidade de vida.



No evento, profissionais de saúde, professores, estudantes e movimentos sociais que atuam na área de educação e saúde tiveram a oportunidade de discutir questões relacionadas à atenção e cuidado a saúde dos escolares, promoção da saúde, monitoramento da situação de saúde e processo de formação para profissionais e jovens do programa, com ênfase na troca de experiências relacionadas à atenção e promoção da saúde.

Aguarde a chamada da próxima Mostra e prepare-se para partilhar as suas experiências na promoção da saúde e educação integral dos estudantes.


ALIMENTAÇÃO, LAZER E SAUDE: O QUE E DST ADIS

Alimentação

Comer é bom. Mas, quando ingerimos muita porcaria, o nosso corpo avisa: engordamos, surge o cansaço, aparecem as espinhas, bate um desânimo e surge a danada da preguiça. Por isso todo mundo insiste na alimentação saudável. E é muito simples. Quer ver?
Regras básicas:
• Evitar os doces em excesso. Açúcar vicia. Quanto mais comemos, mais temos vontade de comer. Substituir por frutas é uma saída.
• Comer arroz, feijão, legumes ou verduras e algum tipo de proteína (carne, ovos, frango ou peixe), ainda é a maneira mais saudável de se alimentar. Sem fome, é mais difícil comer besteira durante o dia. Além de tudo, pode ser uma delícia.
• Preste atenção no lanche da escola. Refrigerantes, coxinhas, balas, sorvetes podem fazer mal para o seu estômago e bem para os pneuzinhos, que vão aumentar. Tente lanches leves como sanduíches naturais, salada de frutas, sucos e salgadinhos assados.
• Evitar comer frituras e sanduíches todos os dias.
• Ah! E não fuja das aulas de educação física!

Lazer

Está sem nada para fazer? Chame a turma e assista a um filme, jogue cartas, faça um campeonato de vôlei. Aqui tem uma lista de coisas interessantes.
SÉRIES E SERIADOS - Tem que saber o nome dos artistas, decorar as frases mais marcantes e saber as letras das músicas.
RPG - Febre entre os adolescentes, e entre alguns adultos também. Cuidado para não confundir a realidade com a história.
PIPAS - Vale fazer a sua própria pipa e colecionar as mais bonitas. Sem cerol, é claro!
CINEMA - Se a grana está curta, que tal alugar um filme meio “cabeça” e assistir com os amigos?
CARTAS - Baralho e card games.
MÚSICA - Os mais populares são o violão e a guitarra, mas qualquer instrumento vale.
SKATE E SURF - Com direito a personalizar a própria prancha. Aí é só surfar no asfalto ou no mar.
ESPORTES COLETIVOS - Futebol, vôlei, queimada, basquete... Com dedicação, dá até para  pensar em ser um futuro profissional.
COLEÇÕES - Papel de carta, selos, bonecas, latinhas e até insetos.
PASSEIOS DIGITAIS - Chats, blogs, flogs, MSN e e-mails.
Filmes
Além de nos divertir, filmes também podem nos levar a pensar e a refletir. E, ao contrário do que muita gente imagina, reflexão não dói e nem é frescura. Os filmes que indicamos a seguir trazem diversas questões à tona: homossexualidade, diversidade, relacionamento, aids, exclusão social e preconceito. Alguns são engraçados, outros são dramáticos – todos nos ensinam um pouco mais sobre nós mesmos e o mundo à nossa volta.
  • “A Cura”, de Peter Horton
  • “A Gaiola das Loucas”, de Mike Nichols
  • “Beijando Jessica Stein”, de Charles Herman-Wurmfeld
  • “Billy Elliot”, de Stephen Daldry
  • “Cazuza”, de Sandra Werneck e Walter Carvalho
  • “Diário de um Adolescente”, de Scott Kalvert
  • “Meu Amor de Verão”, de Pawel Pawlikowski
  • “Meu Querido Companheiro”, de Norman René
  • “Para o Resto de Nossas Vidas”, de Keneth Branagh
  • “Philadelphia”, de Jonathan Demme
  • “Priscilla, a Rainha do Deserto”, de Tephan Elliot
  • “Procura-se Amy”, de Kevin Smith
  • “Será que ele é?”, de Frank Oz
  • “Somente Elas”, de Herbert Ross
  • “Três Formas de Amar”, de Andrew Fleming

Livros
"Altos Papos Sobre Sexo: Dos 12 aos 80 Anos", de Laura Muller
Discussão leve sobre a sexualidade dividindo os medos e dúvidas recorrentes entre em todas as faixas etárias.
“Depois daquela viagem”, de Valéria Polizzi
Depoimento emocionante e emocionado de uma jovem com aids.
"Em tempos de Aids: Sexo seguro, prevenção e drogas", de Vera Paiva
Profissionais das mais diferentes áreas lançam olhares sobre este tema tão polêmico.
“Estação Carandiru”, de Dráuzio Varella
O filme é um bom começo, mas o livro tem mais detalhes dessa história impressionante.
“Guia dos Curiosos – Sexo”, de Jairo Bauer e Marcelo Duarte
Curiosidades sobre este assunto tão curioso – o sexo.
“O Jardineiro Fiel”, de John Le Carré
Levanta questões relativas aos duvidosos interesses e práticas de grandes empresas farmacêuticas.
“Sexo e cia”, de Jairo Bauer
É praticamente uma expansão de tudo o que você viu aqui. Mais detalhes e mais dúvidas esclarecidas.

O que é aids e DST

O que significa DST?
DST é a sigla para as Doenças Sexualmente Transmissíveis, que, como o nome já diz, são as doenças que contraímos nas relações sexuais. Antigamente, eram chamadas de doenças venéreas. Sífilis, gonorreia, cancro mole e herpes são as mais conhecidas.
Como saber se tenho uma DST?
Os sintomas mais comuns são coceira, vermelhidão ou feridas, verrugas, corrimentos (com cheiro forte ou não) e dor na hora de transar. Mas você não precisa ter todos esses sintomas para estar com uma DST. Se você tiver apenas um, já pode estar com a doença.
O que eu faço se aparecer um desses sintomas?
Procure um médico o mais rápido possível. Se você não tratar a DST, ela pode deixar consequências graves, como impotência, feridas mais visíveis, incapacidade de ter filhos e até câncer.
O que NÃO devo fazer?
Não aceite sugestões de amigos ou parentes sobre esse ou aquele remédio. Só o médico pode indicar o tratamento correto para a DST.
O que é aids?
A palavra aids é a sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Ela ataca o nosso sistema imunológico, responsável pelas defesas naturais do organismo, deixando o nosso corpo vulnerável a outras doenças e infecções. A aids não tem cura, mas tem tratamento que, se seguido corretamente, aumenta a qualidade de vida do paciente.
Existe diferença entre aids e HIV?
Sim. HIV é o vírus que transmite a doença. Alguém pode ter o HIV, mas ainda não ter desenvolvido aids. Quando isso acontece, a pessoa pode não ter nenhum sintoma aparente, mas ainda assim pode transmitir o vírus.
Para maiores esclarecimentos, entre no site "www.aids.gov.br" ou ligue para o Disque Saúde - 0800 61 1997Como se pega?
Sangue contaminado, esperma, fluidos vaginais e leite materno podem passar o HIV. Transar sem camisinha e compartilhar seringas são as formas de transmissão do vírus mais comuns. Piercing, tattoo e manicure devem ser feitos somente com equipamentos descartáveis ou esterilizados.
ASSIM NÃO PEGA: picada de inseto, compartilhar talheres, dormir na mesma cama, beijos e abraços.
Como saber se tenho o HIV?
Se transou sem camisinha ou passou por outra situação de risco, você deve fazer o teste de aids. É gratuito e confidencial. Procure o serviço de saúde mais perto de sua casa ou busque mais informações no Disque Saúde (136).


Programa Saúde na Escola - tecendo redes do saber - - REDE MANDACARU RN - PROJETO DEDO DEDO DE PROSA E TERREIROS BANCOS DE SABERES BANCO DE PROMOÇÃO E O DO AXE...


Conheça o programa

Programa Saúde na Escola
Oferecer atenção integral de prevenção, promoção e atenção à saúde de crianças, adolescentes e jovens do ensino básico público é o principal objetivo do Programa Saúde na Escola (PSE) criado em 2007. Somente dois anos depois, mais de 8,460 milhões de estudantes de 695 cidades brasileiras já foram beneficiadas pelas ações do programa. A meta é alcançar 23,5 milhões de crianças e jovens até 2011.
O PSE é uma iniciativa dos Ministérios da Saúde e da Educação, por meio de financiamento e fornecimento de materiais e equipamentos para as escolas e equipes de saúde. O PSE também trabalha para integrar as redes de serviços do setor educação e do Sistema Único de Saúde nos territórios, com o fortalecimento e sustentação da articulação entre as escolas públicas e as unidades básicas / unidades de saúde da família, por meio da realização de ações dirigidas aos alunos.
As ações do PSE dividem-se em quatro áreas:
- Avaliação das condições de saúde: atendimentos nutricionais, odontológicos, oftalmológicos, auditivos, clínicos e psicossociais com enfoque na prevenção de doenças virais e cardíacas, além do adequado tratamento quando necessário.
- Promoção da saúde e prevenção: informação de qualidade e incentivo da adoção de práticas de alimentação saudável e de atividades físicas, conscientização da responsabilidade e consequências do uso de álcool e outras drogas, uso da violência. Há, também, educação para a saúde sexual e reprodutiva, com enfoque à prevenção da aids, hepatites virais e outras doenças sexualmente transmissíveis, por meio do programa Saúde e Prevenção nas Escolas.
- Educação permanente dos profissionais da área: cursos de saúde voltados para profissionais da educação e treinamento das equipes de saúde. Jovens também são qualificados para disseminar as informações entre outros jovens e crianças.
- Monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes: atenção às estatísticas do estado de saúde dos jovens beneficiados com encarte Saúde no Censo Escolar, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, Sistema de Monitoramento do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas e Pesquisa Nacional do Perfil Nutricional e Consumo Alimentar dos Escolares.
Saiba mais sobre o PSE.

Saúde e Prevenção nas Escolas
O Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) se constitui como uma ação interministerial (Ministério da Saúde e Ministério da Educação) em parceria com UNESCO, UNICEF e UNFPA. Atualmente o Saúde e Prevenção nas Escolas está inserido no componente de promoção da saúde e prevenção do Programa Saúde nas Escolas (PSE). Nesse sentido, na medida da implantação progressiva do PSE nos Estados e Municípios, a integração dessas iniciativas será indispensável para garantir a sintonia dos planos de trabalho e das ações a serem desenvolvidas nas escolas e nas unidades básicas de saúde de referência.
Integrado ao componente da promoção da saúde e prevenção, o SPE tem como principais objetivos:
•    Contribuir para a promoção dos direitos sexuais e direitos reprodutivos de adolescentes e jovens;
•    Contribuir para o enfrentamento da epidemia de HIV/Aids entre adolescentes e jovens escolares;
•    Desenvolver ações articuladas no âmbito das escolas e das unidades básicas de saúde;
•    Envolver toda a comunidade escolar na promoção de ações em saúde sexual e saúde reprodutiva;
•    Promover a participação juvenil para que adolescentes e jovens possam atuar como sujeitos transformadores das suas realidades.
O SPE possui gestão descentralizada, por meio da constituição de grupos de trabalho e/ou grupos gestores, nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal), com a participação de organizações da sociedade civil, universidades e outros parceiros locais. Agrega diferentes iniciativas regionais e contribui para o fortalecimento da resposta nacional à epidemia de HIV/aids.
Essa iniciativa tem como propósito reduzir as vulnerabilidades e contribuir para a promoção da saúde dessa importante parcela da população, promovendo ações sobre questões relacionadas à saúde integral, como qualidade de vida, prevenção das DST/Aids, gravidez não planejada, diversidade sexual, drogas, promoção da cultura de paz, por meio do desenvolvimento articulado de ações no âmbito das escolas e das unidades básicas de saúde.
De acordo com o Censo Escolar de 2008, das 99.316 escolas de Ensino Básico que responderam as informações do Levantamento das Ações em Promoção à Saúde e Educação Preventiva.
- Cerca de 94% dessas escolas declaram trabalhar algum tema relacionado  à promoção da saúde e educação preventiva;
- Aproximadamente 52 mil escolas referiram desenvolver ações relacionadas à prevenção do HIV/aids, o que corresponde a 52% do total.
Atualmente, existem grupos gestores estaduais em todos os estados brasileiros e aproximadamente 600 municípios desenvolvem ações do SPE.


SAÚDE NA ESCOLA


O Programa Saúde na Escola (PSE), lançado em setembro de 2008, é resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação que tem o objetivo de reforçar a prevenção à saúde dos alunos brasileiros e construir uma cultura de paz nas escolas.
 
O programa está estruturado em quatro blocos. O primeiro consiste na avaliação das condições de saúde, envolvendo estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, saúde bucal (controle de cárie), acuidade visual e auditiva e, ainda, avaliação psicológica do estudante. O segundo trata da promoção da saúde e da prevenção, que trabalhará as dimensões da construção de uma cultura de paz e combate às diferentes expressões de violência, consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Também neste bloco há uma abordagem à educação sexual e reprodutiva, além de estímulo à atividade física e práticas corporais.
 
O terceiro bloco do programa é voltado à educação permanente e capacitação de profissionais e de jovens. Essa etapa está sob a responsabilidade da Universidade Aberta do Brasil, do Ministério da Educação, em interface com os Núcleos de Telessaúde, do Ministério da Saúde, e observa os temas da saúde e constituição das equipes de saúde que atuarão nos territórios do PSE.
 
O último prevê o monitoramento e a avaliação da saúde dos estudantes por intermédio de duas pesquisas. A primeira é a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que contempla, além de outros, todos os itens da avaliação das condições de saúde e perfil socio-econômico das escolas públicas e privadas nas 27 capitais brasileiras. O resultado dessa pesquisa servirá para que as escolas e as equipes de saúde tenham parâmetro para a avaliação da comunidade estudantil. A segunda pesquisa será o Encarte Saúde no Censo Escolar (Censo da Educação Básica), elaborado e aplicado no contexto do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) desde 2005. Essa sondagem consiste em cinco questões ligadas mais diretamente ao tema DST/AIDS.
 
O tempo de execução de cada bloco será planejado pela Equipe de Saúde da Família levando em conta o ano letivo e o projeto político-pedagógico da escola. As ações previstas no PSE serão acompanhadas por uma comissão intersetorial de educação e de saúde, formada por pais, professores e representantes da saúde, que poderão ser os integrantes da equipe de conselheiros locais.
 
Todas as ações do programa são possíveis de serem realizadas nos municípios cobertos pelas equipes do Saúde da Família. Na prática, o que ocorrerá será a integração das redes de educação e do Sistema Único de Saúde. Os municípios interessados devem manifestar sua vontade em aderir ao programa. Portaria do Ministério da Saúde definirá os critérios e recursos financeiros pela adesão e orientará também a elaboração dos projetos pelos municípios.
 
O Ministério da Saúde, além de incentivo financeiro, ficará responsável pela publicação de almanaques para distribuição aos alunos das escolas atendidas pelo PSE. A tiragem da publicação poderá chegar a 300 mil exemplares este ano. O ministério fará ainda cadernos de atenção básica para as 5.500 equipes de Saúde da Família que atuarão nas escolas.
 
 
 
 
Apresentação

O Programa Saúde na Escola (PSE) visa à integração e articulação permanente da educação e da saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Como consolidar essa atitude dentro das escolas? Essa é a questão que nos guiou para elaboração da metodologia das Agendas de Educação e Saúde, a serem executadas como projetos didáticos nas Escolas.

O PSE tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.

O público beneficiário do PSE são os estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e saúde, comunidade escolar e, de forma mais amplificada, estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

As atividades de educação e saúde do PSE ocorrerão nos Territórios definidos segundo a área de abrangência da Estratégia Saúde da Família (Ministério da Saúde), tornando possível o exercício de criação de núcleos e ligações entre os equipamentos públicos da saúde e da educação (escolas, centros de saúde, áreas de lazer como praças e ginásios esportivos, etc).

No PSE a criação dos Territórios locais é elaborada a partir das estratégias firmadas entre a escola, a partir de seu projeto político-pedagógico e a unidade básica de saúde. O planejamento destas ações do PSE considera: o contexto escolar e social, o diagnóstico local em saúde do escolar e a capacidade operativa em saúde do escolar.

A Escola é a área institucional privilegiada deste encontro da educação e da saúde: espaço para a convivência social e para o estabelecimento de relações favoráveis à promoção da saúde pelo viés de uma Educação Integral.

Para o alcance dos objetivos e sucesso do PSE é de fundamental importância compreender a Educação Integral como um conceito que compreende a proteção, a atenção e o pleno desenvolvimento da comunidade escolar. Na esfera da saúde, as práticas das equipes de Saúde da Família, incluem prevenção, promoção, recuperação e manutenção da saúde dos indivíduos e coletivos humanos.

Para alcançar estes propósitos o PSE foi constituído por cinco componentes:

a) Avaliação das Condições de Saúde das crianças, adolescentes e jovens que estão na escola pública;

b) Promoção da Saúde e de atividades de Prevenção;

c) Educação Permanente e Capacitação dos Profissionais da Educação e da Saúde e de Jovens;

d) Monitoramento e Avaliação da Saúde dos Estudantes;

e) Monitoramento e Avaliação do Programa.

Mais do que uma estratégia de integração das políticas setoriais, o PSE se propõe a ser um novo desenho da política de educação e saúde já que:

(1) trata a saúde e educação integrais como parte de uma formação ampla para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos;

(2) permite a progressiva ampliação das ações executadas pelos sistemas de saúde e educação com vistas à atenção integral à saúde de crianças e adolescentes; e

(3) promove a articulação de saberes, a participação de estudantes, pais, comunidade escolar e sociedade em geral na construção e controle social da política pública.

Nos quadros a seguir, estão expostos os tópicos principais do Projeto Municipal, elaborado no processo de adesão ao PSE pelo Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI) e, na seqüência, a proposta da Agenda de Educação e Saúde, como estratégia de implementação nos territórios da escola.

O que é o Projeto Municipal?

O Projeto Municipal é um dos requisitos do processo de adesão, como “leitura técnica” da situação municipal, elaborada para iniciar o processo de construção coletiva para a ação, visando a implementação do PSE. Documento desenvolvido a partir da articulação de informações de diversas fontes, acessíveis nas bases de dados dos órgãos federais, estaduais e municipais. O Projeto identifica as prioridades e aspectos que precisam ser redimensionados e/ou qualificados no âmbito das ações de educação e saúde no território municipal.

Em uma espécie de “recorte” da área de atuação, o Projeto Municipal delimita os territórios de responsabilidade, definidos segundo a área de abrangência das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e define o conjunto de escolas integrantes de cada território, apresentando informações sobre:

• O diagnóstico situacional com as questões referentes a determinantes sociais, cenário epidemiológico e modalidades de ensino das escolas vinculadas às equipes da ESF e que atuarão no PSE;

• O mapeamento da Rede SUS de AB/SF e das Redes de Ensino - estadual e municipal, criando espaços comuns, os territórios de responsabilidade;

• As atribuições das equipes da ESF e das escolas em cada um dos territórios de responsabilidade, quantificando o número de escolas, de estudantes de cada estabelecimento e as questões prioritárias do perfil desses alunos. Definição dos responsáveis das áreas da saúde e da educação pelo projeto dentro de cada território;

• A identificação das instituições de ensino atendidas pelo Programa Saúde na Escola. Definição do professor responsável pela articulação das ações de prevenção e promoção da saúde na escola.

O que é a Agenda de Educação e Saúde?

A Agenda de Educação e Saúde é uma estratégia fundamental de implementação das ações compartilhadas nos territórios municipais. São escolhidos “recortes” do território integrando escolas e unidades de saúde, a fim de gerar uma articulação das práticas. A Agenda definirá as propostas comunitárias para estes microterritórios onde as escolas estão inseridas, refletindo as expectativas comunitárias em relação à interface educação e saúde.

No âmbito da escola as atividades de planejamento e gestão do coletivo, formulação dos inventários detalhados e da condução de processos participativos integrados aos estudos e ao Projeto Político Pedagógico representam uma oportunidade impar para os exercícios de cidadania.

Por meio do diálogo entre comunidade escolar e equipe da Estratégia Saúde da Família, a Agenda de Educação e Saúde envolve interlocuções entre diferentes setores da sociedade e dos programas/políticas já em desenvolvimento na escola e com parceiros locais.

Bases Legais

Portaria 3.696/10 – PSE/CNES

Portaria N.º 3146 de 17 de dezembro de 2009

Portaria nº 254, de 24 de julho de 2009 - Projeto Olhar Brasil

Portaria nº 1.861, de 4 de setembro de 2008 - Estabelece recursos financeiros pela adesão ao PSE para Municípios com equipes de Saúde da Família, priorizados a partir do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, que aderirem ao Programa Saúde na Escola - PSE

Portaria nº 2.931, de 4 de dezembro de 2008 - Altera a Portaria n° 1.861/GM, de 4 de setembro de 2008, que estabelece recursos financeiros pela adesão ao Programa Saúde na Escola - PSE e credencia Municípios para o recebimento desses recursos.

Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007 - Institui o Programa Saúde na Escola - PSE, e dá outras providências.


Material Didático Pedagógico (Programa Saúde na Escola)

Ofício aos Secretários Estaduais e Municipais de Educação

Manual Orientador - Passo-a-Passo Cadastro SIMEC/PSE


Nota Técnica - Passo-a-Passo Cadastro SIMEC/PSE

Pesquisa Nacional do Escolar (Pense)

Webconferências
Palavras-chave: Secad, programa saúde nas escolas
 

Campanhas para jovens

No carnaval de 2010, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais lançou uma campanha voltada para gays e meninas de 13 a 19 anos. Buscou-se alertar para a tendência de crescimento da epidemia entre os grupos.
Na população geral, a maior parte dos casos está entre os homens e, entre eles, a principal forma de transmissão é a homossexual. No entanto, entre os heterossexuais, o número de infecções vem crescendo. Considerando somente a faixa etária dos 13 aos 19 anos, a realidade é outra. A maior parte dos registros da doença está entre as mulheres. Entre os homens dos 13 aos 24 anos, observa-se um aumento na proporção de casos de aids entre homossexuais.
Diversos fatores explicam a maior vulnerabilidade dos jovens para a infecção pelo HIV. Entre as meninas, as relações desiguais de gênero e o não reconhecimento de seus direitos, incluindo a legitimidade do exercício da sexualidade, são algumas dessas razões.
Conheça algumas das campanhas lançadas para o público jovem.

Carnaval 2010 - Camisinha. Com amor, paixão ou só sexo mesmo. Use sempre.
Assista aos vídeos.

  
Pessoas que vivem com HIV/Aids - Meu nome não é aids.
   


Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2009 - Viver com aids é possível. Com o preconceito não
Assista aos vídeos.




Carnaval 2008 - Bom de cama é quem usa camisinha
Assista ao vídeo.




Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2007 - Sua atitude tem muita força na luta contra a Aids
Assisto aos vídeos.

   


Carnaval 2003 - Campanha de carnaval estimula adolescentes a usarem camisinha



Carnaval 2000 - Prevenir é tão fácil quanto pegar

Dia Mundial de Luta Contra a Aids 1999 - Pais e Filhos
Dia Mundial de Luta Contra a Aids 1998 - A força da mudança: com os jovens em campanha contra a aids
 
 

Sinhás pretas... Yaya. inha simplesmente Mãe Preta - "HOMANEGIMAOS A TODAS AS MULHERES NESSA MULHER GUERREIRA DE SEMPRE MAE PRETA DE XANGO - YALORIXA DO RIO GRANDE DO NORTE.... NOSSO ABRAÇO E ESTIMA E RESPEITO ETERNO A SU SIMPLICIDADE E HUMILDADE DE SER VOCE SIMPLESMENTE MAE PRETA..." "HOMANEGIMAOS A TODAS AS MULHERES NESSA MULHER GUERREIRA DE SEMPRE MAE PRETA DE XANGO - YALORIXA DO RIO GRANDE DO NORTE.... NOSSO ABRAÇO E ESTIMA E RESPEITO ETERNO A SU SIMPLICIDADE E HUMILDADE DE SER VOCE SIMPLESMENTE MAE PRETA..." "HOMANEGIMAOS A TODAS AS MULHERES NESSA MULHER GUERREIRA DE SEMPRE MAE PRETA DE XANGO - YALORIXA DO RIO GRANDE DO NORTE.... NOSSO ABRAÇO E ESTIMA E RESPEITO ETERNO A SU SIMPLICIDADE E HUMILDADE DE SER VOCE SIMPLESMENTE MAE PRETA..." "HOMANEGIMAOS A TODAS AS MULHERES NESSA MULHER GUERREIRA DE SEMPRE MAE PRETA DE XANGO - YALORIXA DO RIO GRANDE DO NORTE.... NOSSO ABRAÇO E ESTIMA E RESPEITO ETERNO A SU SIMPLICIDADE E HUMILDADE DE SER VOCE SIMPLESMENTE MAE PRETA..."

"HOMANEGIMAOS A TODAS AS MULHERES  NESSA MULHER GUERREIRA DE SEMPRE 

MAE PRETA DE XANGO - YALORIXA DO RIO GRANDE DO NORTE.... NOSSO ABRAÇO E ESTIMA E RESPEITO ETERNO A SU SIMPLICIDADE E HUMILDADE DE SER VOCE SIMPLESMENTE MAE PRETA..."...

"E TAMBÉM NOSSA HOMENAGEM MINHA BISAVO POR PARTE DE MÃE MAE DE CIÇA OU SIMPLESMENTE  YAYA FALECIDA A MUITOS MOROU E FALECEU NO BAIRRO DE MORRO BRANCO ANTIGA AVENIDA 15  HOJE SUA CASA SERIA O TERRENO DA PASSARELA DE FRONTE AO SHOPING NA BERNARDO VIEIRA...
 
homenagem ao Dia Internacional da Mulher, confira abaixo um artigo da edição deste mês da Revista de História da Biblioteca Nacional sobre as “Sinhás pretas”, no qual a historiadora Sheila de Castro Faria conta como as escravas alforriadas usavam ensinamentos de sua terra natal para encarar o mercado de trabalho. Este é apenas um dos artigos do Dossiê África, que conta ainda, por exemplo, com Alberto da Costa e Silva narrando a história dos escravos brasileiros que eram obrigados a deixar para trás suas origens e tradições; uma entrevista exclusiva com Paul Lovejoy, referência certa nas pesquisas sobre a escravidão no próprio continente africano; João José Reis e o caso da Revolta dos Malês, em Salvador, que contou com cerca de 600 combatentes africanos de origem muçulmana; além de vários outros artigos, do dossiê e muito mais, que você encontra somente nas bancas.
Aproveite também e visite outras edições da RHBN que contam, por exemplo, como a solteirice feminina foi opção de vida condenada e estereotipada durante séculos, no artigo “Ficando para titia”, da historiadora Cláudia de Jesus Maia. Destacamos também “As sementes do feminismo no Brasil”, onde Constância Lima Duarte fala de Nísia Floresta, uma das primeiras mulheres a publicar na grande imprensa brasileira, e como ela abalou as estruturas da sociedade patriarcal brasileira do século XIX ao defender a valorização da mulher.


Sinhás pretas
Por Sheila de Castro Faria

Imagem: Fundação Biblioteca NacionalImagem: Fundação Biblioteca Nacional
Ana foi escrava de outra mulher, preta forra, ambas da Costa da Mina. Talvez como sua ex-senhora, talvez ensinada por ela, conseguiu se alforriar pagando pela liberdade com recursos de sua “própria indústria e trabalho”, conforme declarou em seu testamento, de 1798. Chamava-se Ana Teixeira Guimarães e tinha mais de 60 anos quando morreu, em Mariana, Minas Gerais. A documentação relativa ao período escravista do Brasil permite pouca observação sobre a vida material e as escolhas dos escravos em seu cotidiano. Uma das formas de se vislumbrar alguns aspectos é por meio de inventáriose testamentos. Geralmente feitos por pessoas com recursos, os documentos eram ditados pelos doentes desenganados. Poucos meses depois do falecimento, realizavam-se os inventários, quase uma fotografia dos bens materiais dos proprietários no momento da morte. Tudo era descrito, até mesmo objetos sem valor.
O conjunto de dezenas desses inventários permite entrever padrões de certos grupos sociais, como o das pretas forras, mulheres que conseguiram libertar-se da escravidão e acumular bens.
Ana teve inventário porque possuía bens, e bens significativos. Era dona das casas de sobrado onde morava, em frente à Capela da Ordem Terceira de São Francisco, avaliadas em 310 mil réis, valor pelo qual poderia comprar pelo menos três jovens escravos recém-chegados da África. Tinha cinco escravos: quatro mulheres e um homem da nação Angola. Uma delas era Juliana, da Costa da Mina como ela, para quem deixou, divididos em quatro partes, 76.800 réis pelo tempo de seis anos a contar do dia de seu falecimento. Em seis anos, vivendo de seu próprio trabalho, Juliana tinha de completar o valor estipulado.
Ana deixou como herdeira de seus bens a “cria” de sua escrava Juliana, sua afilhada Francisca, de dois anos, liberta no batismo. Deixou de “esmola” a Juliana uma morada de casas cobertas de telhas.
Ser proprietária de casas e escravos era uma situação já bastante confortável para essas mulheres. Mas Ana possuía outros bens: braceletes, brincos, anéis, laços e botões de ouro adornados com pedras preciosas, como diamantes e topázios, e colheres e garfos de prata, num valor suficiente para a compra de dois escravos jovens: 197.200 réis.
Ser proprietária de casas e escravos era bastante confortável, mas Ana possuía também braceletes e botões de ouro adornados com diamantes e topázios

Imagem: Fundação Biblioteca NacionalImagem: Fundação Biblioteca Nacional
Também era dona de outros bens requintados e restritos a poucos afortunados, de mercadorias importadas, provavelmente destinadas ao comércio, não sendo necessariamente para seu próprio uso. Uma delas era uma imagem em marfim de Santa Rita, objeto raro até mesmo entre os mais ricos da região. De seu inventário constam ainda fronhas e lençóis de linho, colchas e toalhas de algodão, saias de veludo carmesim e preto e de seda branca, muitas camisas de linho e de algodão, vestimentas de cambraia, de lemiste (tecido fino de lã inglês), chapéus elegantes, uma variedade incrível de lenços de diversos tecidos, pintados com flores ou aves na Ásia ou na Europa. Saias de veludo carmesim e preto não eram pouca coisa: o valor das duas saias somava 30 mil réis, um terço do preço de um escravo jovem. Até os objetos feitos com materiais do Brasil eram dos melhores: sete catres – um tipo simples de cama –, dois espelhos, mesas grandes e pequenas de jacarandá, muitas com pés torneados, gavetas e fechaduras.
Mesmo sabendo que certas palavras da época não tinham o mesmo significado de hoje, algumas eram de difícil entendimento. Ana tinha três “pratos de pó de pedra”.  Segundo Luís Frederico Antunes, a louça europeia imitando padrões decorativos orientais era denominada de “louça de pó de pedra”. Mais interessante ainda era “prato de guardanapo da Índia”. Ana tinha oito deles. Esses pratos constam de vários inventários de mulheres forras de Mariana e figuram nas cargas de naus da Carreira da Índia.  Eram pratos finos, talvez de porcelana, usados nas refeições. Por serem trazidos em navios da Carreira das Índias, eram considerados como da Índia, embora feitos na China.
Mercadorias importadas da Ásia ou da Europa eram bens consumidos pelas elites. Mas, em meio a este grupo social, devem ser considerados outros estratos da população, como o formado por essas pretas forras, nascidas na África e transferidas para o Brasil em idade suficiente para terem adquirido a cultura de seus povos de origem. Podiam não ter prestígio social na sociedade escravista, mas tinham riqueza. Também compunham uma elite.
Suas escravas eram quase sempre mulheres nascidas na África. Em suas casas, era comum que só houvesse mulheres: as “sinhás pretas” viviam com suas escravas. A maioria não tinha filhos. Deixavam seus bens em herança para ex-escravas ou para as “crias”, ou crianças nascidas em suas casas, filhas de suas escravas.
Foram as mulheres, com suas redes de comércio, que dinamizaram a economia de regiões da África, e continuaram a fazer o mesmo nas Américas
Essas escolhas eram delas ou imposições da sociedade? Não tinham filhos porque foi impossível ou porque não quiseram? Eram proprietárias de mulheres em vez de homens porque eram mais baratas? Por que investiam seus recursos em joias, roupas caras e louças importadas? Cada vez tenho mais certeza de que eram escolhas próprias e pautadas por suas culturas de origem.
Em várias formações africanas havia uma rígida divisão sexual do trabalho. As mulheres eram responsáveis pelo preparo das comidas e pelo comércio de produtos agrícolas, de alimentos e das mais variadas mercadorias. Mulheres comerciantes predominavam nos mercados e feiras das aldeias e cidades em muitas regiões que tiveram contato com os europeus. A pimenta era um dos produtos mais procurados por eles na costa da África desde os primeiros tempos da expansão marítima, e eram as mulheres que monopolizavam seu comércio. Conclusão: ficaram ricas. Com o tempo, incorporaram novos produtos, provenientes de outras praças mercantis.
Interceptavam comerciantes, a fim de comprar barato e revender com lucro suas mercadorias; participavam do comércio de longa distância, inclusive por meio de procuradores, e intermediavam os produtos do tráfico de escravos português, como a cachaça, o tabaco e os panos das Índias. Um exemplo foi Madame Tinubu, que atuou em Badagry e Lagos, no golfo de Benim, na segunda metade do século XIX, onde negociava sal e tabaco, e era intermediária dos comerciantes de escravos do Brasil. Juntou grande fortuna, era dona de muitos escravos e ficou conhecida por seus opositores como “o terror de Lagos”.
Nem sempre tão poderosas como Tinubu, mas com redes comerciais importantes, foram as mulheres que dinamizaram a economia de muitas regiões da África e continuaram a fazer a mesma coisa nas Américas.
Explica-se a escolha de escravas, e não de escravos, por parte das pretas forras no Brasil: as cativas atuariam no comércio ao lado ou a mando delas. Não tinham filhos porque não queriam procriar na diáspora. Ana, como muitas outras, deixou herança para uma afilhada, Francisca, e uma casa para a mãe da menina, certamente para que cuidasse dela e lhe transmitisse ensinamentos. Juliana provavelmente se transformaria em uma nova Ana ao usufruir os recursos. Ana tinha entre seus bens trempes e fogareiros, tachos e apetrechos de cozinha, utilizados na preparação e na venda de alimentos. A quantidade de catres sugere que sua casa pode ter sido uma hospedaria, incluindo o fornecimento de comida.
A entrada de novas mercadorias nesse comércio não assustava as comerciantes: incorporavam as novidades às suas transações. Os objetos nos quais decidiram investir seus recursos eram luxuosos no Brasil: joias, tecidos e louças importados do Oriente. Eram parte de um comércio de longuíssima distância. Uma delas entregou tecidos a um comerciante para que lhe trouxesse uma escrava da África.
São impressionantes a capacidade de adaptação e o desempenho de mulheres como Ana Teixeira de Guimarães. Chegaram ao Brasil à força, nas condições mais adversas e no pior lugar social possível. Essas “Anas” conseguiram resultados que fariam inveja à maioria dos homens que nunca foram escravos, que se mudaram para a América por iniciativa própria, em busca de enriquecimento, e tiveram as expectativas frustradas.



Sheila de Castro Faria é professora da Universidade Federal Fluminense e autora do artigo “Francisca Maria Teresa e as Sinhás Pretas no Brasil colonial”. In VAINFAS, Ronaldo; SANTOS, Georgina Silva dos; NEVES, Guilherme Pereira das (orgs.). Retratos do Império. Trajetórias individuais no mundo português nos séculos XVI a XIX. Niterói: Ed. UFF, 2006.





Saiba mais:
FURTADO, Junia (org.). Diálogos oceânicos: Minas Gerais e as novas abordagens para uma história do Império Ultramarino Português. Belo Horizonte: UFMG, 2001.
PANTOJA, Selma (org.). Entre Áfricas e Brasil. São Paulo: Marco Zero, 2001.

merenda escolar em Natal O DILEMA CONTINUA ESCOLAS SEM AULAS POR FALTA DE MERENDA E OUTROS MATERIAIS PARTE II - ISSO JA E ROTINA NO RN ... refrescando a memoria...

Falta de merenda escolar em Natal ganha repercussão nacional em programa da Globo



Publicação: 09/05/2011 10:04 Atualização:

Da Redação do DIARIODENATAL.COM.BR com informações do Globo.com

A ausência de merenda escolar nas escolas municipais de Natal ganhou repercussão nacional no último domingo (8), após a exibição de uma matéria jornalística, veiculada no programa Fantástico, da Rede Globo. De acordo com a reportagem, durante um mês de investigação foram encontradas em diversas capitais do país, problemas diretos no cuidado com a alimentação oferecida as crianças. Na capital potiguar, foi mostrada a situação da Escola Municipal Chico Santeiro, localizada no Bairro Nordeste, em que os alunos estão sendo liberados com antecedência por falta de alimentação, chegando em alguns casos a desmaiarem.
Na reportagem, o jornalista mostra que na escola não tem água e as crianças têm que levar de casa para escola. Além disso, no turno da tarde, por volta das 15h, os alunos estão sendo liberados porque não havia merenda. “Está sem lanche”, contou a aluna Micarla dos Santos, de 11 anos. Ainda na reportagem a coordenadora pedagógica Elaine Medeiros afirmou que a escola é forçada a diminuir o horário pelo fato de muitos passarem mal, com dor no estômago e até mesmo desmaios.
Com 400 alunos, a reportagem mostrou a cozinha vazia e no depósito da escola pacotes de milho vencido.Em resposta a situação mostrada na matéria, o secretário de Educação de Natal, Walter Fonseca informou que já esta realizando uma logística para a normalização completa em todas as escolas da rede.
A equipe do Fantástico visitou mais de 50 escolas públicas – estaduais e municipais – de cinco estados: São Paulo, Goiás, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia. Todos sempre se apresentaram como jornalistas.

Reportagem do Fantástico denuncia a situação da merenda escolar em Natal

Falta d'água, alimentos vencidos são alguns dos problemas mais comuns nas escolas da cidade
http://in360.globo.com/rn/noticias.php?id=8693


refrescando a memoria:

A MERENDA ESCOLAR DE NATAL SERÁ INVESTIGADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Os recursos federais destinados à merenda escolar serão investigados pelo Ministério Público Federal no RN  que jogará suas lupas sobre as falhas no fornecimento da merenda em escolas públicas de Natal.
Não apenas municipais. As estaduais também entraram na mira.
A determinação é da procuradora da República Cibele Benevides, coordenadora substituta do Núcleo de Combate à Corrupção e Outros Ilícitos.Irregularidades na merenda escolar em municípios do RN já foram alvos de pelo menos outros 44 procedimentos administrativos no MPF, além de duas ações penais e duas de improbidade administrativa ajuizadas.A investigação será nas  esferas criminal e de improbidade administrativa.

Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia- Seja um doador! Contribua para que vários pacientes voltem a sorrir! Divulgue essa ideia!

595
 
pessoas aguardam,
hoje, por cirurgias
de transplante ósseo. 
 
 
Seja um doador!
Contribua para que
vários pacientes
voltem a sorrir!
Divulgue essa ideia!
 
 
Institucional
 


Hístória

Em 1943, com a finalidade de atender aos funcionários e segurados da companhia de navegação LLOYD BRASILEIRO, foi criado o Hospital Central de Acidentados, que logo adquiriu grande importância pela excelência de seu atendimento.

Desativado, o Hospital Central de Acidentados foi adquirido pelo INPS em 1973 para prestar atendimento em Traumatologia e Ortopedia e passou a se chamar Hospital de Tráumato Ortopedia - HTO, com a coordenação de uma equipe do Hospital de Bonsucesso.

Naquele momento, o Into começava a desenhar sua trajetória, através da implantação de técnicas inovadoras, próprias de países do primeiro mundo. Em setembro de 1984, foi acrescentado à sua denominação o nome Dr. Mário Jorge, uma homenagem ao primeiro chefe do serviço de ortopedia. Em 1986, sob nova direção, o Hospital passou a dar ênfase ao aperfeiçoamento dos profissionais e a ações comunitárias. A demanda de pacientes cresceu e o resultado do trabalho desenvolvido fez com que assumisse uma posição de destaque no Brasil.

O Hospital foi estadualizado em 1991 e passou por uma fase difícil, devido à escassez de recursos, mas nem por isso deixou de continuar prestando atendimento de qualidade. Uma nova direção assumiu o Hospital em 1992. O objetivo maior dessa diretoria era retornar o Hospital para a esfera federal, o que aconteceu em 1993, quando o HTO voltou a ser subordinado diretamente ao Ministério da Saúde.

No final de 1994, foi criado o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, sob coordenação da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde.

Em julho de 2011, o Into, como membro integrante da estrutura organizacional do Ministério da Saúde, passa a se chamar Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad de acordo com publicação do Diário Oficial. O novo nome é uma homenagem ao político e médico ortopedista. Em agosto do mesmo ano, inicia suas atividades na sede da Avenida Brasil, onde funcionava o antigo e tradicional prédio do Jornal do Brasil.

vale a pena dar uma conferida caderno de enfermagem em ortopedia.:

http://www.into.saude.gov.br/upload/arquivos/publicacoes/CadernoEnfermagem/cadernoenfermagem_v_2.pdf


direitos  adquiridos vale a pena da uma olhada:


http://www.into.saude.gov.br/upload/arquivos/publicacoes/folhetos/folder_ass_social.pdf

Banco de Tecidos Musculoesqueléticos


Profissional

O Banco de Tecidos Músculoesqueléticos do Into é o responsável pela captação, processamento e distribuição de osso, tendões e meniscos para utilização em cirurgias de transplantes na área da ortopedia e odontologia. Possui equipes preparadas para realizar captações 24 horas por dia, 365 dias do ano.

O desenvolvimento tecnológico e a pesquisa na área de bancos de tecidos fazem parte de suas atividades, com o objetivo de aprimorar constantemente o processamento e a utilização desses tecidos.

Atua em campanhas de divulgação com o intuito de chamar a atenção da sociedade para os problemas enfrentados pelos bancos de ossos brasileiros, que necessitam urgentemente de doadores.

 QUEM PODE SER CANDIDATO À DOAÇÃO DE TECIDO?
Existem dois tipos de doadores de tecidos: o doador vivo e o doador cadáver. O doador vivo é o paciente que será submetido à cirurgia para colocação de prótese em quadril, na qual é retirada, durante o procedimento, a cabeça femoral. Para ser doador neste caso, deverá o paciente autorizar a utilização da cabeça femoral pelo banco através de consentimento informado. O doador cadáver é o paciente que evoluiu com morte encefálica ou parada cardíaca durante a sua internação hospitalar. A vontade de ser doador deve ser comunicada em vida à família, pois a doação ocorrerá após o óbito e a retirada do tecido só poderá ser feita mediante autorização, por escrito, do parente mais próximo ou responsável legal.

 COMO OCORRE O PROCESSO DA DOAÇÃO DE TECIDOS?

Em todos os casos serão realizados alguns exames sorológicos, um questionário epidemiológico e verificação de prontuário para minimizar a possível transmissão de doenças infecto-contagiosas transmitidas pelo sangue (como hepatites B e C, AIDS, malária e outras). A doação também poderá ser excluída se o doador for portador, entre outros fatores, de alguns tipos de câncer, osteoporose, doenças infecciosas ou tiver utilizado, recentemente e por tempo prolongado, corticóide (substância usada em tratamentos de doenças inflamatórias reumáticas, renais e neurológicas).

No caso do doador vivo, durante a cirurgia de colocação da prótese no quadril, onde a cabeça femoral normalmente seria descartada, é realizada a captação da mesma para o banco.

No caso do doador cadáver, o processo começa com a notificação do óbito, pelo estabelecimento de saúde onde se encontra o doador, à Central Estadual de Transplantes, que irá averiguar as possibilidades deste paciente tornar-se doador. A Central de Transplantes entrará em contato com a família e, caso haja a disponibilidade da doação, a equipe de captação do Into irá ao hospital onde se encontra o doador e realizará a cirurgia de retirada. O maior empecilho à doação de ossos é o desconhecimento da população de que o cadáver é reconstituído com material sintético, mantendo a aparência do doador preservada ao final do procedimento. Em nenhuma hipótese, são retirados ossos da face do doador.

 COMO OCORRE O PROCESSAMENTO DO TECIDO?

O tecido levado para o banco de tecidos é armazenado em ultra-congeladores, que preservam o tecido captado em até 80 graus negativos. O processamento é realizado em área com rigoroso controle de qualidade. Neste momento, são realizados mais testes para comprovar a qualidade do material e do procedimento de processamento do tecido. Exames bacteriológicos, fúngicos, radiológicos e histopatológicos vão minimizar os riscos para a saúde do receptor. Os resultados dos novos exames, juntamente com os resultados dos exames realizados durante a retirada do tecido, vão determinar a aprovação ou não do mesmo para o transplante.

 COMO SOLICITAR UM TECIDO PARA TRANSPLANTE?

Os tecidos, após liberação para uso, atendem a cirurgias realizadas no Into e também em outros hospitais que sejam cadastrados pelo SNT (Sistema Nacional de Transplantes). Somente o médico ou cirurgião-dentista responsável pelo paciente pode solicitar enxertos ao banco, desde que esteja cadastrado no SNT. Para tal, o banco disponibiliza formulários específicos para requisição de tecidos. O enxerto ósseo disponibilizado pelo Banco de Tecidos do Into é totalmente gratuito, sendo financiado pelo Ministério da Saúde.

 QUEM SÃO OS BENEFICIADOS COM A DOAÇÃO DE OSSOS?

Pacientes que precisam realizar cirurgias odontológicas para correção de falhas ósseas relacionadas aos dentes (entre outras) e pacientes que necessitem de cirurgias ortopédicas, como: revisão de artroplastias (cirurgias de revisão de próteses de quadril e joelho), ressecção de tumores ósseos, correção de falhas de consolidação óssea, cirurgias da coluna vertebral, correção de deformidades congênitas em crianças, correção de lesões meniscais ou ligamentares.

 FUTURO BANCO DE TECIDOS DO INTO

A proposta do novo Into, em consenso com o Ministério da Saúde, é de estabelecer um banco de multitecidos, onde serão captados, processados, armazenados e distribuídos alguns tipos de tecidos como: válvula cardíaca, córnea e tecido ósteo-condral, além do tecido músculo-esquelético já disponibilizado atualmente.

Público Geral
Osso: é possível doar?
O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, tem uma fila que atende a pacientes do Brasil que necessitam de Tecido Ósseo.

Você sabe que o osso pode ser transplantado?
Com certeza você já ouviu falar em transplante de medula, coração, córnea, rins, fígado. Existe também o transplante de ossos. Mas ainda há muita desinformação e preconceito da população.

Como funciona o processo de doação?
Visando a aumentar o número de doações, quem estiver com parente hospitalizado e que venha a falecer, deve solicitar ao profissional de saúde que acompanha o caso que comunique à Central de Transplante do Rio de Janeiro.  O Into, então, será acionado. Os telefones do programa são: 2333-7550 ou 2333-7544.  Feita a notificação, um funcionário do programa vai até o hospital e faz uma avaliação sobre a possibilidade da doação, que inclui a realização de um questionário de triagem sobre o possível doador. Após aprovação, o Banco de Tecidos é informado e desloca sua equipe para a unidade de saúde.

 Quem pode doar?
Pessoas com idade entre 18 e 70 anos, que não tenham sido vítimas de câncer ósseo, osteoporose ou doenças infecciosas transmitidas através do sangue (como hepatite, AIDS, malária). Também não é permitido doar quem, há menos de um ano, possui tatuagem, fez uso prolongado de corticóides, acupuntura ou recebeu transfusão sanguínea. É muito importante que os futuros doadores expressem, em vida, sua vontade de doar ossos já que, após confirmação do falecimento, a autorização é dada pela família.

Existe risco da retirada de ossos, estando o paciente ainda vivo?
Não. A doação só pode ser feita depois de confirmada a morte do doador, sendo ela encefálica ou cardíaca, com o consentimento da família.

Quais pacientes podem precisar de um transplante ósseo?
Aqueles que apresentem perdas ósseas decorrentes de tumores, trocas de próteses e traumatismo, além de pacientes portadores de deformidades congênitas e de coluna, problemas odontológicos, etc.

Você sabe quantas pessoas podem ser beneficiadas em uma doação de ossos?
Os ossos retirados de um doador, após seu falecimento, podem beneficiar aproximadamente 30 pessoas.

Autorizada a doação, o cadáver ficará mutilado ou deformado?
Não. O cadáver do doador passa por uma cuidadosa reconstrução. Retiram-se os ossos dos braços e das pernas e, em substituição, colocam-se outros de material sintético. Sendo assim, a aparência do doador permanece preservada.

Em quanto tempo pós-morte, com coração parado, é possível a retirada dos ossos?
A equipe tem até 12 horas pós-morte para captar o tecido e armazená-lo no Banco de Tecidos.

Após a retirada dos ossos, como é realizada sua preparação para o transplante?
Os ossos são encaminhados para o Banco de Tecidos do Into, onde são processados em uma área especial, com ar totalmente puro para evitar contaminação por bactérias e vírus. Depois disso, são armazenados a uma temperatura de -80ºC, podendo ser guardados por até cinco anos. O Banco de Tecidos do Into possui capacidade de armazenar ossos de mais de 50 doadores - com nível de segurança semelhante ao dos principais bancos de ossos do mundo -, e controle de qualidade em todos os estágios do processo.

Como os ossos são disponibilizados para os pacientes que precisam de transplante?
Quando um paciente precisa de transplante ósseo, seu médico preenche uma solicitação para que o Banco de Tecidos o inclua em sua fila. A disponibilização dos ossos para transplante segue a ordem cronológica dessa fila. Portanto, a doação não pode ser feita para um paciente específico, a menos que este seja o próximo da fila a receber o transplante.

Existe algum custo para o doador ou para o receptor?
Não. Todo o processo realizado pelo Banco de Tecidos do Into é gratuito, incluindo a captação, o processamento e a distribuição dos ossos. Não há custo para as famílias do doador e do receptor.

CIHDOT - Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante





Voluntariado
 
O que é ser voluntário?

Voluntário é um ator social e agente de transformação que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade. Ele doa seu tempo, seus conhecimentos e realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário - atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, quanto às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político ou emocional.


Objetivos do serviço voluntário:

Execução de tarefas destinadas à melhoria da qualidade de vida dos pacientes internados e em atendimento ambulatorial, com consequente redução dos seus níveis de ansiedade.
Proporcionar uma melhor interação entre os usuários, elevando a autoestima e ajudando a minimizar os quadros de dor dos pacientes assistidos pelo programa. Os voluntários dividem-se no desenvolvimento e execução de atividades lúdicas e recreativas.

Quem pode ser voluntário?


Para ser um voluntário do INTO é necessário:

Idade superior a 18 anos;
Documentação civil regularizada;
Condições de saúdes física e mental;
Não ser portador de qualquer dependência química;
Capacidade de enfrentamento de situações, como adoecimento e morte;
Disponibilidade de tempo de até 3 horas semanais, de 2ª a 6ª feira, das 8 às 17h.

Entrevista
O voluntário interessado em prestar serviços no INTO terá uma entrevista agendada com a Coordenação do Voluntariado. A entrevista terá como preocupação a verificação dos dados pessoais, a discussão dos interesses do entrevistado e da instituição, o esclarecimento das condições reais de execução de cada atividade e as normas institucionais.

Treinamento

Uma vez selecionado na entrevista, o voluntário será convidado a participar de um treinamento multiprofissional, que proporcione uma imersão na realidade da instituição, incluindo o perfil dos pacientes (etiológico, sócio-econômico, entre outros), prevenção da infecção hospitalar e noções de ética no ambiente hospitalar.

No treinamento, os voluntários assinam o Termo de Adesão, além de receberem apostila, uniforme e crachá.

Avaliação
A avaliação do desempenho dos voluntários será contínua, através da observação direta da equipe responsável, bem como entrevistas individuas e reuniões com o grupo de voluntários, levando em conta a assiduidade e o cumprimento das regras expressas no Termo de Adesão.

Além disso acompanharão à ficha de cadastro, a ficha de auto-avaliação do voluntário, bem como reclamações/elogios encaminhados pelos profissionais de saúde e pacientes. O desempenho dos Voluntários será avaliado também por pesquisas semanais junto aos pacientes das diversas enfermarias, realizadas pela própria Coordenação do Voluntariado.

Possíveis Atividades de um Voluntário
Cada atividade tem seus próprios pré-requisitos e exigências e tem de ser avaliada caso a caso.


Contador de Histórias e Leitor (para crianças e adultos);
Cabeleireiro (corte);
Artista Plástico (desenho, pintura, escultura, etc);
Elaborador de Material Gráfico (cartões de natal, aniversário, dia das crianças, festas comemorativas, entre outros);
Recreador (trabalho com jogos e brinquedos voltados para crianças);
Músico (para apresentações programadas, etc);
Coral com pequeno número de participantes (para apresentações curtas);
Mágico (para pediatria e adultos);
Artesão (crochê, tricô, cestaria, origami, bordado, etc.);
Comunicador (escrever cartas e cartões);
Distribuição de Kits Infantis no Ambulatório;
Recreação de adultos (jogos diversos e bingo);
Distribuição de Material de Leitura no ambulatório e nas enfermarias.


Deveres e Direitos do Voluntário

DEVERES
1 - APRESENTAR-SE ao paciente como VOLUNTÁRIO;
2 - Buscar ajuda dos profissionais de saúde sempre que o paciente demonstrar alguma necessidade;
3 - NÃO CAPTAR RECURSOS sem consentimento expresso do INTO;
4 - Cumprir a carga horária semanal definida no TERMO DE ADESÃO e assinar lista de frequência na sala do voluntariado. A ausência não justificada por mais de 4 semanas representará o desligamento automático;
5 - NÃO DAR informações às imprensas falada, escrita ou televisiva sobre a entidade sem o prévio consentimento da Direção;
6 - Escrever no livro de ocorrências do setor qualquer anormalidade ocorrida durante a execução da atividade;
7 - Ler com atenção a LEI FEDERAL 9.608 de 18 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre o serviço voluntário;
8 - Não emitir opinião para o paciente sobre o seu estado de saúde;
9 - Guardar sigilo quanto aos problemas dos assistidos, sejam eles diagnósticos médicos, problemas familiares ou outros;
10 - Permanecer nas dependências do INTO apenas pelo tempo declarado em seu TERMO DE ADESÃO;
11 - Permanecer no INTO apenas quando também estiver presente pelo menos um membro da equipe responsável pelo projeto;
12 - Realizar no INTO APENAS as atividades declaradas no termo de adesão;
13 - Realizar qualquer ação com o paciente APENAS APÓS O CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO do mesmo;
14 - Reportar-se APENAS à equipe profissional responsável pelo projeto, sempre que for desenvolver uma atividade;
15 - Ser cordial e usar linguagem adequada;
16 - Submeter o seu trabalho à avaliação da equipe responsável pelo projeto, sempre que solicitado;
17 - Submeter-se a um TREINAMENTO e às regras fixadas durante o mesmo;
18 - Comparecer ao INTO sempre uniformizado e com crachá;
19 - NÃO VENDER qualquer tipo de mercadoria dentro do INTO;
20 - Zelar pelo material que está sob sua responsabilidade.

DIREITOS



1 - Dispor dos recursos necessários à execução do seu trabalho, na medida das possibilidades do INTO;
2 - Ser tratado com cordialidade e respeito pela equipe de profissionais do INTO;
3 - Suspender a execução de suas atividades no INTO sempre que necessite. É desejável que comunique à equipe responsável oficialmente com, no mínimo, uma semana de antecedência;
4 - Obter esclarecimentos da equipe técnica que sejam importantes para a realização de sua atividade;
5 - Receber um uniforme e crachá de identificação;
6 - Receber reconhecimento e estímulo;
7 - Participar de reuniões semestrais com a equipe responsável, emitindo opiniões e sugestões para contínua melhoria do trabalho.

Como é feito o recrutamento?




Pessoalmente no setor;
Mediante prévio agendamento telefônico - telefone: (21) 2134-5000 Ramal: 4259 (Alexsandra, Isabela ou Alessandra Cabral);
Através do formulário disponível nesta página.


MIDIAS SOCIAIS COMPARTILHA...

Gostou? Compartilhe !!!

Postagens populares

visitantes diariamente na REDE MANDACARURN