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quinta-feira, 31 de março de 2011

JUVENTUDE NEGRA E SUA ORGANIZAÇÃO SEGUNDO A EJUNE

Como se define a juventude negra do Brasil? As especificidades são inúmeras, considerando-se as diferenças e desigualdades sociais, no que diz respeito à escolaridade, renda familiar, lazer, gênero, saúde e diversos outros fatores.

Os (as) jovens negros (as), através de suas manifestações nos setores político, cultural e social, têm alcançado espaços de representação nos diversos segmentos da sociedade brasileira, apresentando-se como atores e atrizes capazes de estabelecer diálogos, oportunidades, conquistas e propostas políticas.

Com o objetivo de ampliar o diálogo sobre esta problemática, a juventude negra do país se reúne e prepara-se para a construção do I Encontro Nacional de Juventude Negra – ENJUNE, uma mobilização nacional de jovens negros e negras de vários estados do país.

A organização deste encontro possui um perfil afrocentrado e suprapartidário. Sua construção se dá de forma coletiva, contemplando as diversas juventudes e as particularidades de cada região, apontando para uma organização heterogênea, mas que mantém sua autonomia enquanto juventude negra.

A juventude negra organizada, fruto da ação histórica do movimento negro e já parte deste, vem construindo suas alternativas na luta anti-racista e pela promoção da igualdade étnico/racial de oportunidades. A cultura hip hop, os grupos culturais, a capoeira, as manifestações regionais, os coletivos de estudantes, entre outros grupos organizados; atuam como um amplo movimento que, mostrando capacidade de organização, tem mobilizado os (as) jovens negros e negras denunciando o racismo, a discriminação, a violência e a falta de oportunidades impostas pela sociedade a esta juventude. Neste sentido, a interação entre estes movimentos através deste encontro dará uma contribuição impar a luta do povo negro.

forum nacional de juventude negra Brasil

O Fórum Nacional de Juventude Negra será uma organização composta por jovens negros(as), estruturada de forma plural, suprapartidária, afrocentrada e sem vínculos religiosos. Nasce como deliberação do Encontro Nacional da Juventude Negra. A iniciativa visa manter uma articulação permanente entre os jovens negros, garantindo a autonomia das articulações estaduais com iniciativas regionais.
O Fórum consiste num espaço de diálogo e aglutinação de grupos, movimentos, organizações e articulações de juventude negra, e demais jovens negros interessados na organização e articulação nacional desta juventude, com perspectivas de ação e intervenção social. O Fórum assumirá um papel ativo e propositivo que visará atuar dentro das diferenças e especificidades, fomentando a inclusão de jovens das periferias e comunidades socialmente excluídas dos processos de participação social, além de consolidar deste espaço como rede de informação e referência na identificação dos desafios dos grupos negros juvenis, na construção das diretrizes das políticas públicas e proposições para o plano de ação da juventude negra.


Esta iniciativa possibilitará o amadurecimento de idéias e argumentos, a geração de conhecimentos, o estímulo à participação cidadã, protagonismo e o empoderamento juvenil negro. O Fórum consolidará a existência de Fóruns Estaduais, para firmar-se como uma articulação nacional.


Muitos estados já iniciaram seus processos de implementação dos Fóruns estaduais, está previsto para maio de 2008, a assembléia nacional que definirá o plano de ação da juventude negra.



Objetivos:


- Promover o intercâmbio entre os grupos, coletivos, organizações e indivíduos atuantes da juventude negra;


- Socializar experiências e ações da juventude negra entre os participantes;


- Articular e promover a participação política e social dos participantes.


- Acompanhar, implementar e coordenar as ações apontadas pelos resultados do Encontro Nacional de Juventude Negra – ENJUNE.


- Elaborar uma plataforma de propostas para a juventude negra.


- Ampliar espaços de participação, estabelecer relações e parcerias com movimentos e entidades civis organizadas e instituições governamentais e internacionais.


- Articular e Fortalecer a atuação das organizações e militantes negros juvenis nos estados.


- Desenvolver campanhas direcionadas para a juventude negra.


- Fomentar, por todas as suas instâncias e meios, a democratização das discussões relativas à raça/etnia, igualdade racial de oportunidades;


- Incentivar as discussões sobre demandas relativas à juventude negra a todos os segmentos da sociedade;


- Fomentar o desenvolvimento da capacidade de geração de informação relativa à juventude negra a todas as entidades e indivíduos que compõem os movimentos sociais;


- Favorecer uma ampla participação de todos os setores da juventude negra e do movimento negro como um todo na formulação de políticas públicas de juventude com diretrizes para a juventude negra;


- Intervenção e atuação política nos órgãos ligados a área étnico/racial e de juventude.


- Fomentar a capacitação de jovens negros para a leitura crítica das relações raciais, a partir da analise da conjuntura social;


- Estimular a elaboração teórica, técnico-científica e política sobre a juventude negra;


- Estimular o desenvolvimento de sistemas de comunicação que fortaleçam a interlocução entre a juventude negra.




Foto: Ierê Ferreira


eixos da conferencia nacional da juventude negra brasil eixos tematicos:

EIXOS TEMÁTICOS
......................................................
Definição
......................................................
Cultura
......................................................
Segurança, Vulnerabilidade e Risco Social
......................................................
Educação
......................................................
Saúde da População Negra
......................................................
Terra e Moradia
......................................................
Comunicação e Tecnologia
......................................................
Religião do Povo Negro
......................................................
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
......................................................
Trabalho
......................................................
Intervenção nos Espaços Políticos
......................................................
Ações Afirmativas e Políticas de Reparações
......................................................
Gênero e Feminismo
......................................................
LGBT: Identidade de Gênero e Orientação Sexual
......................................................
Inclusão de Pessoas com Deficiência

quarta-feira, 30 de março de 2011

conferencias publicas no brasil

Políticas Públicas

Dilma pretende ampliar e renovar conferências setoriais

15/03/2011

As conferências promovidas pelo governo junto à sociedade para o debate de políticas setoriais serão “ampliadas e renovadas”, anunciou ontem o secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, após a solenidade em que foi instalado o Fórum Direitos e Cidadania. A primeira conferência setorial do Governo Dilma tratará de políticas para as mulheres e será realizada em dezembro, segundo o decreto de convocação assinada ontem pela presidente.

“Nestes quatro anos, realizaremos de novo todas as conferências setoriais. Vamos trabalhar para que elas sejam cada vez mais participativas, democráticas”, afirmou o ministro.

Durante os dois mandatos do presidente Lula foram realizadas 73 conferências. E produziram resultados importantes, na avaliação de Gilberto Carvalho.

“É próprio da sociedade reivindicar o máximo e se trata de o governo tentar atender, nas suas possibilidades, as reivindicações. No governo passado, foram inúmeras as contribuições que surgiram e se tornaram políticas públicas”.

O Fórum Direitos e Cidadania, instituído ontem, terá representantes de 13 ministérios e a tarefa de discutir e organizar as políticas dessa área. O governo considera prioritários assuntos como a universalização do registro civil, a valorização do idoso e o apoio à juventude, com foco no combate às drogas.

Dilma já criou os fóruns de Desenvolvimento Econômico e de Infraestrutura.

Os secretários executivos dos ministérios integrantes de cada fórum se reunirão mensalmente. E a presidente discutirá as ações, a cada seis meses, com o ministro de cada pasta envolvida.

http://radiocirandeira.wordpress.com/2011/03/11/datas-das-conferencias-programadas-para-o-proximo-periodo/

Datas das conferências programadas para o próximo período

Publicado em 11/03/2011 por mundosofismo

Estamos patilhando as datas das conferências que estão programadas para o próximo período.

CONFERÊNCIAS CONFIRMADAS

1- 4º Conferência Nacional de Aquicultura e Pesca, coordenda pelo Ministério da Pesca e Aquicultura / CONAPE ocorrerá dos dias 11 e 13/04/2011, tendo por tema: O Desenvolvimento da Aquicultura e da Pesca – mais produção, mais trabalho, mais renda, mais alimento e mais inclusão no combate a pobreza.

2- 1ª Conferência Nacional de Turismo, coordenada pelo MT / CNT ocorrendo em Junho de 2011 em Brasília. tendo por tema: “Aprimoramento do Modelo de Gestão Descentralizada, Compartilhada e Participativa do Turismo no Brasil”

3- 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude coordenada pela SNJ/SG-PR no período de 8 a 11 de setembro de 2011, em Brasília, DF. Tendo por tema: I – Juventude: Democracia, Participação e Desenvolvimento Nacional; II – Plano Nacional de Juventude: prioridades 2011-2015; e

III – Articulação e integração das políticas públicas de juventude.

4- 1ª Conferência Nacional sobre Transparência e Participação Social coordenado pela CGU (com colaboração da SG-PR e SECOM-PR) no período de 13 a 15 de outubro de 2011, Brasília – DF. Tendo por tema: “A sociedade no acompanhamento da gestão pública”.

5- 4º Conferência de Meio Ambiente coordenado pelo MMA em Novembro, em Brasília, DF.

6- 3º Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Coordenado pela SEDH / CNDI e, Novembro/2011 em Brasília, DF. Tendo por tema: O Compromisso de Todos por um Envenlhcemento Digno no Brasil.

7- 4º Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, coordenado pelo CONSEA ocorrendo no período de 07 a 10 de novembro de 2011, Salvador, BA. Com o tema: “construir compromissos para efetivar o direito humano à alimentação adequada e saudável e promover a soberania alimentar por meio da implementação da Política e do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional”.

8- 14ª Conferência Nacional de Saúde. Coordenado pelo MS / CNS ocorrendo de 30 de novembro a 04 de dezembro de 2011 em Brasília, DF. Tendo como tema: “Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social – Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro”.

9- 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Mulher. Coordenado pela SNPM / CNDM, no período de 12 a 15 de dezembro de 2011 em Brasília, DF.

10- 1ª Conferência Nacional das Águas. Coordenado pelo CONAGUAS MMA / Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano ocorrendo em Dezembro de 2011, Brasília, DF.

11- 8º Conferência Nacional de Assistência Social. Coordenado pelo MDS / CNAS, no periodo de 07 a 10 de Dezembro, Brasília, DF. Tendo por tema: “… avanços na consolidação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS com a valorização dos trabalhadores e a qualificação da gestão, dos serviços, programas, projetos e benefícios. “

12- 9º Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Coordenado pela SEDH / CONANDA ocorrendo em 2011(etapas mucipais) e em 2012 (etapas estaduais e nacional). Tendo por tema: Plano Decenal de Política Nacional dos Direitos Humanos da Criança e Adolescente

13- 1ª Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente. Coordenado pelo Ministério do Trabalho rendo início em 2011 e a etapa nacional em 2012. A temática será: I- Geração de mais e melhores empregos com proteção social; II- Erradicação do trabalho escrevo e do trabalho infantil; III- Fortalecimento do diálogo social.

Conferências

Coordenação

Local / Data

Tema

1

4º Conferência Nacional de Aquicultura e Pesca

Ministério da Pesca e Aquicultura / CONAPE

11 e 13/04/2011

O Desenvolvimento da Aquicultura e da Pesca – mais produção, mais trabalho, mais renda, mais alimento e mais inclusão no combate a pobreza.

2

1ª Conferência Nacional de Turismo

MT / CNT

Junho de 2011 em Brasília.

Aprimoramento do Modelo de Gestão Descentralizada, Compartilhada e Participativa do Turismo no Brasil”

3

2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude

SNJ/SG-PR

8 a 11 de setembro de 2011, em Brasília, DF

I - Juventude: Democracia, Participação e Desenvolvimento Nacional;
II - Plano Nacional de Juventude: prioridades 2011-2015; e
III - Articulação e integração das políticas públicas de juventude.

4

1ª Conferência Nacional sobre Transparência e Participação Social

CGU (com colaboração da SG-PR e SECOM-PR)

etapa nacional maio 2012,
Brasília - DF

A sociedade no acompanhamento da gestão pública.

5

4º Conferência de Meio Ambiente

MMA

Novembro, em Brasília, DF.

6

3º Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa

SEDH / CNDI

Novembro/2011 em Brasília, DF

O Compromisso de Todos por um Envenlhcemento Digno no Brasil)

7

4º Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

CONSEA

07 a 10 de novembro de 2011, Salvador, BA.

"construir compromissos para efetivar o direito humano à alimentação adequada e saudável e promover a soberania alimentar por meio da implementação da Política e do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional"

8

14ª Conferência Nacional de Saúde

MS / CNS

30 de novembro a 04 de dezembro de 2011 em Brasília, DF.

"Todos usam o SUS!
SUS na Seguridade Social - Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro".

9

3ª Conferência Nacional dos Direitos da Mulher

SNPM / CNDM

12 a 15 de dezembro de 2011 em Brasília, DF

Aguardando a 1ª reunião da CONnacional

10

1ª Conferência Nacional das Águas - CONAGUAS

MMA / Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano

Dezembro de 2011, Brasília, DF

11

8º Conferência Nacional de Assistência Social

MDS / CNAS

07 a 10 de Dezembro, Brasília, DF

"... avanços na consolidação do Sistema Único de Assistência Social - SUAS com a valorização dos trabalhadores e
a qualificação da gestão, dos serviços, programas, projetos e benefícios. "

12

9º Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

SEDH / CONANDA

2011(etapas mucipais) / 2012 (etapas estaduais e nacional)

Plano Decenal de Política Nacional dos Direitos Humanos da Criança e Adolescente

13

1ª Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente

Ministério do Trabalho

2011 (início) - Etapa nacional em 2012

I- Geração de mais e melhores empregos com proteção social; II- Erradicação do trabalho escrevo e do trabalho infantil; III- Fortalecimento do diálogo social.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Líderes da Revolta de Búzios são reconhecidos como heróis!

Por Daiane Souza

A presidenta Dilma Rousseff sancionou, em 4 de março último, a Lei 12.391, que determina a inscrição dos nomes dos líderes da Revolta de Búzios no Livro de Aço dos Heróis Nacionais. Enforcados em praça pública, João de Deus do Nascimento, Lucas Dantas de Amorim Torres, Manuel Faustino Santos Lira e Luís Gonzaga das Virgens e Veiga são símbolos do movimento que reviu os ideais de liberdade e igualdade no País.

A Revolta ocorreu em 1798, época em que os princípios iluministas e a independência dos Estados Unidos influenciavam fortemente os ideais libertários dos brasileiros, que contrastavam com a precária condição de vida do povo negro. O grande diferencial do movimento foi a articulação de grupos mais pobres da população baiana para defender propostas que realmente os representassem.

OUTROS PRINCÍPIOS – A conspiração surgiu das discussões promovidas pela Academia dos Renascidos e foi apoiada pelas mais diversas classes sociais, tornando-se um dos primeiros movimentos populares da história do Brasil. Seus princípios eram a emancipação da colônia e a abolição da escravidão; o objetivo, transformar o Brasil numa república democrática. O sonho foi realizado, porém só 147 anos depois.

O Livro de Aço dos Heróis Nacionais, no qual estão registrados os quatro líderes da Revolta, fica exposto permanentemente no Panteão da Pátria e da Liberdade. Para quem deseja visitá-lo, o Panteão fica localizado no Eixo Monumental, Praça dos Três Poderes, na capital do Brasil, onde pode ser visto em qualquer dia da semana (inclusive nos feriados), entre as 9h e 18h.

“Animai-vos, povo bahiense, que está por chegar o tempo feliz da nossa liberdade, o tempo em que seremos todos irmãos, o tempo em que seremos todos iguais” (lema da Revolução de Búzios)

Conheça os heróis da Revolta de Búzios

João de Deus do Nascimento
(1761 – 1799)
Filho de mulata alforriada com português, João de Deus nasceu em Salvador. Inconformado com a situação de miséria da colônia, participou de reuniões secretas, juntamente com estudantes, comerciantes, intelectuais, soldados e artesãos. Ao tomar conhecimento da Revolução Francesa, passou a discutir os ideais liberais e as possibilidades de sua aplicação no Brasil.

Lucas Dantas de Amorim Torres
( 1775 – 1799)
Pardo, escravo liberto, soldado e marceneiro, Lucas Dantas foi o responsável pela reunião de representantes das mais diversas classes sociais para debater sobre a liberdade e a independência do povo baiano.

Manuel Faustino Santos Lira
(1781 – 1799)
Filho de escrava liberta e pai desconhecido, Manuel Lira também nasceu em Salvador. Foi um dos primeiros suspeitos pela autoria de panfletos anônimos que conclamavam a população a defender a “República Bahiense”.

Luís Gonzaga das Virgens e Veiga
(1763 – 1799)
Soldado, negro, Luís Gonzaga das Virgens e Veiga era o mais letrado entre os líderes da revolta. Descendia de portugueses e crioulos. Sentiu e expressou o sentimento de revolta contra o preconceito de cor dominante no seu tempo. Foi autor do mais polêmico manifesto feito durante o movimento.

domingo, 27 de março de 2011

MALETA DA SAÚDE CANAL FUTURA E FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO E REDE MANDACARU RN.

MALETA DA SAÚDE CANAL FUTURA E FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO E REDE MANDACARU RN.


PEDIMOS A TODOS OS PARCEIROS QUE NOS ENVIEM SUAS ATIVIDADES E AÇÕES COM A SUA MALETA FOTOS, NOTAS, EVENTOS E AÇÕES...
PARTICIPEM DA COMUNIDADE MALETA DA SAUDE NO ORKUT E SO ACESSAR E PARTICIPAR A AGUARDAMOS TODOS...
Pensando na saúde coletiva e na da família, a nova edição da Maleta Futura reúne uma coleção variada de programas do Futura, além de um material complementar muito especial. No kit, produzido pelo Canal, estão o Jogo Vital, os livros “Onde não há médico” e “Comunicação Saúde”, além do caderno de textos educativos elaborados por consultores. Tudo isso abordando o assunto de maneira simples e divertida, sem deixar de lembrar que saúde é coisa séria.

historico da cenerab

Em Outubro de 1991, no Estado do Rio de Janeiro, por ocasião do I Encontro Nacional de Entidades Negras, religiosos de matriz africana de todos os Estados da Federação reúnem e cria o CENARAB – Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-brasileira, entidade sem fins lucrativos, que tem como objetivo congregar e organizar religiosos de matriz africana, organizando as nossas casas para o embate à intolerância religiosa.

A história do CENARAB se confunde com a história da militância negra brasileira, na busca de um país livre de toda e qualquer forma de racismo, o CENARAB vem ao longo destes anos se pautando em uma agenda comprometida com a liberdade, com a ética e a participação organizada dos setores que representa, apresentando propostas políticas públicas, organizativas e inclusivas deste setor historicamente excluído da agenda política do país. A história do Brasil é marcada pelo racismo, a discriminação racial e o CENARAB é reconhecidamente uma entidade aguerrida na construção de um país democrático, que respeite sua pluralidade de formação.

A intolerância religiosa é uma das formas mais cruéis para a expressão do racismo, pois lida diretamente com a expropriação dos direitos inalienáveis do cidadão, busca retirar deste sua humanidade e projetar em sua realidade confissões e dogmas religiosos que não pertencem às tradições de matriz africana.

O CENARAB tem como papel organizar os/as sacerdotes, sacerdotisas de matriz africana investindo em sua formação, preparando-os para lidar com a realidade de uma sociedade que não os reconhece em sua plenitude. Organizar o CENARAB é assegurar aos milhares de religiosos e simpatizantes das religiões de matriz africana, uma representatividade expressiva na luta contra a intolerância religiosa.

Nos 15 anos que nos separam da data de criação do CENARAB, uma história muito bonita foi construída, uma história que mistura emoção, gratidão e desejo de ver nossas casas/templos reconhecidas por sua importância e papel social. Hoje, nos encontramos com problemas concretos no que diz respeito a nossa legalidade, mas não tem sido este fato impedimento para que continuemos a propor ações concretas que de fato visem colocar nossos templos no seu devido lugar junto à sociedade.

Somos milhares de sacerdotes e sacerdotisas de matriz africana espalhados por este país continente, cujos direitos constitucionais não são considerados, nossos templos são de propriedade privada para uso coletivo e ainda assim sofremos toda sorte de discriminação e intolerância religiosa. A nossa história é a história da resistência, é a história de uma gente que busca a cidadania plena independente de seu credo e de sua fé. E o CENARAB tem um papel histórico nesta política de afirmação e de auto estima.


As diversidades e a realidade brasileira em muito contribuiu para o desmantelamento da direção nacional do CENARAB, visto ser esta diversificada e representada por militantes nas diversas regiões brasileiras. As últimas tentativas de reunir a direção nas esferas e propiciar um momento para a troca de experiências assegurando a organização e fortalecimento do CENARAB, significa assegurar a continuidade de nossa atuação independente do cenário político que se desenhará a partir das eleições de outubro.

Hoje somos reconhecidos pelo Estado brasileiro enquanto espaços públicos para a implementação de políticas públicas, o que significa um avanço. Somos milhares de templos espalhados pelo país, cuja existência depende exclusivamente da vontade individual, onde estes são de propriedade privada para uso coletivo, contrastando com uma realidade totalmente diferente dos templos das demais religiões que se estruturaram em nosso país. Aliás, é sabido por todos que o Estado brasileiro em vários momentos de sua história se confundiu com religiões, tendo assimilado dogmas e paradigmas das religiões cristãs, tendo inclusive patrocinado o tráfico transatlântico e a escravidão de milhões de negros brasileiros, sob a bandeira desta fé.
Os negros são mais de 50% da população. Assim estaremos preparando os sacerdotes de matriz africana dos diversos Estados brasileiros para o embate diário, aprofundando o debate sobre as diversas formas como a intolerância religiosa no país vem afetando nossa prática religiosa.

Discutir sobre o papel do Estado e a necessidade de implementação de políticas públicas que nos assegure os direitos constitucionais é uma necessidade emergencial, pois, o Estado brasileiro sempre nos negou a importância de nossa contribuição e participação na construção da sociedade brasileira. A partir deste debate estaremos estabelecendo um cronograma de atuação das lideranças religiosas na luta contra a intolerância religiosa.

Garantir a reunião destas lideranças, buscando organizar esta entidade que historicamente tem se destacado na organização dos religiosos de matriz africana, é fundamental para a existência de um Estado e um país mais justo e democrático. Estas lideranças têm muito a contribuir para a formatação de uma sociedade que respeite a pluralidade e diversidade de sua formação.

Fernandes José Olufam
Exu kiumba Akirijebo

sábado, 26 de março de 2011

SAUDE E HIV AIDS EM POPULAÇÃO NEGRA...

As pesquisas servem de subsídios para o fomento de políticas públicas. Inclusão social, ações afirmativas e estratégias de gestão participativa voltadas a redução da vulnerabilidade dessa população são fundamentais para combater as doenças



O Ministério da Saúde investiu em uma série de estudos sobre HIV/aids e a população negra brasileira. Os resultados estão na publicação Saúde e Sociedade, lançada por este departamento neste mês de março de 2011. Ao todo, foram realizadas 10 pesquisas em sete estados brasileiros a partir da Chamada de Pesquisas Nacionais em População Negra e HIV.



Um número expressivo de negras brasileiras ainda têm baixos níveis de escolaridade e não possuem plano de saúde. Na região serrana do estado do Rio de Janeiro, por exemplo, 58,8% delas possuem apenas o ensino fundamental completo/incompleto e 55,6% não tem assistência de saúde privada. Mas o fator mais preocupante é, sem dúvida, a opressão. Por sentirem-se com menos poder de negociação diante do parceiro sexual, essas mulheres se expõem a contextos sociais de vulnerabilidade que podem culminar na infecção pelo vírus da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.



Uma das pesquisas, realizada com jovens mulheres moradoras de 10 diferentes comunidades do Rio de Janeiro, comprova que 74% são negras, 39% são sexualmente ativas e 24,4% destas mulheres são portadoras de DST. Esta é apenas uma parte da realidade brasileira.



Apesar de todos os esforços que foram feitos até agora, o Brasil ainda tem muitas batalhas a enfrentar. As desigualdades econômicas do País influenciam diretamente na incidência de casos HIV/aids na população de menor nível socioeconômico. Parte da nossa população negra conta nessa estatística.



Os resultados das pesquisas de DST e HIV/aids em afro-descendentes brasileiros servem como subsídios para o fomento de políticas públicas. Inclusão social, ações afirmativas e estratégias de gestão participativa voltadas a redução das condições de vulnerabilidade da população negra são fundamentais para o controle dessas doenças e o Ministério da Saúde está disposto a trabalhar e ajudar a modificar o quadro atual.



Em 1960, cerca de 20 mil negros sul-africanos protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular em Joanesburgo (África do Sul). Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. Em memória a essa tragédia, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia mundial de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.

RECURSO SOBRA NA SEPIR E TODOS NOS PRECISANDO DE RECURSOS...


Secretaria da Igualdade Racial executou menos da metade do orçamento de 2010



Por Amanda Costa, do Contas Abertas



O Brasil possui 13,3 milhões de pretos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desde 2003, esta parcela da população passou a receber atenção especial do governo, com a criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), cuja missão é estabelecer iniciativas contra as desigualdades raciais no país. No ano passado, a pasta teve orçamento autorizado em torno de R$ 69,8 milhões, mas só desembolsou efetivamente R$ 28 milhões, ou seja, 40% do previsto para reafirmar o compromisso com uma política governamental voltada aos interesses da população negra e de outros segmentos étnicos discriminados (veja tabela).



No programa “Brasil quilombola”, o orçamento previsto esteve em R$ 14,2 milhões. Mas, ao final de 2010, foram gastos R$ 7,6 milhões, equivalentes a 54% do volume autorizado para assegurar às comunidades remanescentes de quilombos a propriedades de suas terras o desenvolvimento econômico sustentável, além da infraestrutura adequada para suas atividades e melhoria das condições de vida.



Entre as atividades previstas no programa estão o apoio a centros de referência em comunidades remanescentes de quilombos e a capacitação de agentes representativos das comunidades remanescentes.



Já para as ações relacionadas à “Promoção de políticas afirmativas para a igualdade racial” foram desembolsados R$ 11,8 milhões, menos de um terço do orçamento previsto, na ordem de R$ 44,1 milhões. O programa objetiva reduzir as desigualdades raciais e promover uma cultura não-discriminatória, com exercício pleno da cidadania e melhores condições de vida para toda a sociedade, independente da cor ou raça.



Integram a súmula do programa o apoio a conselhos e organismos governamentais de promoção da igualdade racial, a qualificação de afro-descendentes em cidadania, gestão pública e para o trabalho, além do fomento a edição, publicação e distribuição de material bibliográfico e áudio-visual sobre igualdade racial.



Na segunda-feira (21), se comemorou o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial e também oito anos de criação da Seppir. Embora as aplicações não estejam em ritmo adequado de execução, o orçamento autorizado para este ano é o maior da história, quase R$ 94,8 milhões, dos quais R$ 3 milhões já constam na reserva de contingência e não poderão ser utilizados (veja tabela).



Até a última semana, foi desembolsado R$ 1,8 milhão, sendo R$ 34,8 mil para o programa de “Promoção de políticas afirmativas para a Igualdade Racial” e R$ 110,6 mil para o “Brasil quilombola”. Atividades administrativas da pasta consumiram R$ 1,7 milhão. De forma detalhada, entre os gastos já efetuados em 2011 estão R$ 24,7 mil com diárias e R$ 122,2 mil com passagens e despesas com locomoção. Já para locação de mão-de-obra foram dispensados R$ 41,4 mil.



A assessoria da Seppir informou que não conseguiria informar, até o fechamento da matéria, os motivos que teriam levado a baixa execução do orçamento da pasta no ano passado. Contudo, no ano passado, a Seppir havia informado ao Contas Abertas, que teve parte do orçamento contingenciado em 2009, o que teria inviabilizado o cumprimento total da programação prevista. Naquele ano, a Seppir teve R$ 42,2 milhões autorizados, dos quais aplicou R$ 29,5 milhões (70%), em valores corrigidos pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas. A reserva de contingência ajuda a compor as metas de superávit primário, economia feita para pagar os juros da dívida pública.

quinta-feira, 24 de março de 2011

VIVA A VOZ DIGA NAO AS DROGAS...

0800 510 0015
"Uma boa conversa pode ser um bom começo"
VIVAVOZ - Orientação e informação sobre o uso indevido de drogas

* Serviço aberto para toda a população;
* Totalmente gratuito;
* Não é preciso se identificar;
* Profissionais de Recursos Humanos, Saúde Ocupacional e
Segurança do Trabalho também podem tirar suas dúvidas;
* Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 24h.

MANDACARU RN RECEBE PROTOCOLO DE INSCRIÇÃO NO SENAD/DF


Formulários: Chamamento Instituições SENAD
Endereço: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=3842&acao=alterar

NA LUTA CONSTANTE E NO DESAFIO DE COMBATER AS DROGAS PRINCIPALMENTE JUNTO AS ESCOLAS E COMUNIDADES DA CIDADE DO NATAL E REGIAO POTIGUAR A NOSSA INSTITUIÇÃO E CREDENCIADA NA SECRETARIA NACIONAL ANTI DROGAS APOS REALIZAÇÃO DE CURSO FE E PREVENÇÃO E CAPACITAÇÃO NACIONAL PARA CONSELHEIROS NACIONAIS DE COMBATE AS DROGAS...

Redução de Danos Socias a Saúde

A promoção de estratégias e ações de redução de danos, voltadas para a saúde pública e direitos humanos, deve ser realizada de forma articulada inter e intra-setorial, visando à redução dos riscos, as conseqüências adversas e dos danos associados ao uso de álcool e outras drogas para a pessoa, a família e a sociedade.

Diretrizes

Reconhecer a estratégia de redução de danos, amparada pelo artigo 196 da Constituição Federal, como medida de intervenção preventiva, assistencial, de promoção da saúde e dos direitos humanos.

Garantir o apoio à implementação, divulgação e acompanhamento das iniciativas e estratégias de redução de danos desenvolvidas por organizações governamentais e não-governamentais, assegurando os recursos técnicos, políticos e financeiros necessários, em consonância com as políticas públicas de saúde.

Diminuir o impacto dos problemas socioeconômicos, culturais e dos agravos à saúde associados ao uso de álcool e outras drogas.

Orientar e estabelecer, com embasamento científico, intervenções e ações de redução de danos, considerando a qualidade de vida, o bem-estar individual e comunitário, as características locais, o contexto de vulnerabilidade e o risco social.

Garantir, promover e destinar recursos para o treinamento, capacitação e supervisão técnica de trabalhadores e de profissionais para atuar em atividades de redução de danos.

Viabilizar o reconhecimento e a regulamentação do agente redutor de danos como profissional e/ou trabalhador de saúde, garantindo sua capacitação e supervisão técnica.

Estimular a formação de multiplicadores em atividades relacionadas à redução de danos, visando um maior envolvimento da comunidade com essa estratégia.

Incluir a redução de danos na abordagem da promoção da saúde e prevenção, no ensino formal (fundamental, médio e superior).

Promover estratégias de divulgação, elaboração de material educativo, sensibilização e discussão com a sociedade sobre redução de danos por meio do trabalho com as diferentes mídias.

Apoiar e divulgar as pesquisas científicas submetidas e aprovadas por comitê de ética, realizadas na área de redução de danos para o aprimoramento e a adequação da política e de suas estratégias.

Promover a discussão de forma participativa e subsidiar tecnicamente a elaboração de eventuais mudanças nas legislações, nas três esferas de governo, por meio dos dados e resultados da redução de danos.

Assegurar às crianças e adolescentes o direito à saúde e o acesso às estratégias de redução de danos, conforme preconiza o Sistema de Garantia de Direitos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei n.º 8.069/1990).

Comprometer os governos federal, estaduais e municipais com o financiamento, a formulação, implementação e avaliação de programas e de ações de redução de danos sociais e à saúde, considerando as peculiaridades locais e regionais.

Implementar políticas públicas de geração de trabalho e renda como elementos redutores de danos sociais.

Promover e implementar a integração das ações de redução de danos com outros programas de saúde pública.

Estabelecer estratégias de redução de danos voltadas para minimizar as conseqüências do uso indevido, não somente de drogas lícitas e ilícitas, bem como de outras substâncias.

domingo, 20 de março de 2011

Repelente barato, cheiroso e eficaz!....RECEITA DE REPELENTE CASEIRO

Repelente barato, cheiroso e eficaz!
RECEITA DE REPELENTE CASEIRO


Leiam, não é só para o mosquito da dengue.

Estou repassando, por entender tratar-se de uma solução fácil para um problema que vem se arrastando e adoecendo tantas pessoas.
Se for possível, repassem.

Senhores, volto a insistir, com tanta chuva, está sendo impossível controlar poças d'agua e criadouros, como sabem.

Estou fazendo um trabalho de formiguinha e está dando certo.

Este repelente caseiro, ingredientes de grande disponibilidade, fácil de preparar em casa, de agradável aroma, econômico.

Em contato com pessoas, tenho notado que não se protegem, estão reclamando que crianças estão cheias de picadas.

Protegeria as pessoas e ao mesmo tempo, diminuiria a fonte de proteína do sangue humano para o aedes maturar seus ovos, atrapalhando assim, a proliferação.
Não acham que qualquer ação que venha a somar nesta luta deveria ser bem vinda?


ATENÇÃO COM CASOS DE IRRITAÇÃO NA PELE PELO USO DO PRODUTO APESAR DE NAO EXISTE RELATOS DE IRRITAÇÃO NAO PODE NUNCA SER INGERIDO...

Os pescadores há muito, já conhecem esta mistura, usam sempre em suas noites de pescaria para evitar picadas de insetos.Vamos divulgar uma prática, barata e que pode salvar muitas vidas.


DENGUE I:
FAÇA O REPELENTE DOS PESCADORES EM CASA:
1/2 litro de álcool;- 1 pacote de cravo da Índia (10 gr = OU - 30 CRAVOS );- 1 vidro de óleo de nenê (100ml)
Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, cedo e de tarde;
Depois coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera).
Passe só uma gota no braço e pernas e o mosquito foge do cômodo. O cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, vai diminuindo a proliferação. A comunidade toda tem de usar, como num mutirão. Não forneça sangue para o aedes aegypti!

Ioshiko Nobukuni

Sobrevivente da dengue hemorrágica.


"Qualquer um pode zangar-se - isso é facil.
Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa - não é facil." (Aristoteles}
fonte : CFES NE email 200311 21:14 PM E INTERNET...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Nordeste e Religião.: Frente Parlamentar dos Terreiros começa a se viabilizar; Evento deu início a tomada de assinaturas incluem apostentadorias...

VAMOS EM MASSA ENVIAR EMIAL PARA DEPUTADOS FEDERAIS DE NOSSO ESTADO PARA ASSINAREM A PETIÇÃO E VAMOS ACOMPANHAR O PROCESSO EMANCIPAÇÃO DAS CASAS DE TERREIRO JA...

(Brasília-DF, 16/03/2011) Depois de instalarem a Frente Mista pela
Cidadania GLBTT, comandada pelo deputado Jean Willis(Psol-RJ) agora os
evangélicos que recuperaram sua força na Câmara Federal após a “CPI dos
sangessugas” - vão ter que lidar com a “Frente Parlamentar em Defesa das
Comunidades Tradicionais de Terreiro “.

Um grupo de deputados federais se reuniu hoje com representantes negros e de
religiões afrobrasileiras para um café da manhã em que deram início a
criação da Frente ligada a essas comunidades.

“Os terreiros são realidades históricas que são discriminadas. Há uma
violência do Estado tanto omissiva como de forma ativa. Houve declarações
dramáticas de pessoas que tiveram seus terreiros invadidos, tomados. A
Frente é importante para fazer um contraponto que determinados setores do
Congresso fazem, como os evangélicos, que acham que só eles são donos da
verdade”, disse Domingos Dutra. Ele acredita que talvez seja o único
congressista com origem, nascido, num quilombola.

Existem também metas legislativas. O deputado Luiz Alberto(PT-BA) disse que
a Frente vai ser muito importante para chamar atenção do país para um grupo
que está representado “em menos de 5%” no Congresso Nacional mas que que tem
mais de 50% da população brasileira.

“A partir dos direitos específicos pode-se apresentar proposiçòes
legislativas que as próprias comunidades têm para que os parlamentares
apresetem e o Congresso debata, discuta e aprove alguns desse direitos, como
por exemplo um proejto de minha autoria que faz com que o sistema
prevideciário brasileiro reconheça a categoria de líder religioso dos
terreiros de candomblé para efeito de aposentadoria”, disse, categórico. Com
isso os ialorixás e babolorixás poderão se aposentar como padres e pastores.

Ele disse que existe outro projeto de sua autoria que defende o setor e com
este movimento poderá ter mais chances de efetividade:

“Tem outro projeto de minha autoria que cria uma política nacional
sustentável de comunidades tradicionais. São comunidades que vivem em
condições tradicionais, com atendimento de jovens e com medicina
tradicional, enfim, que o Estado garanta política pública para essas
comunidades”, disse.

Muitos deputados nordestinos, a maioria dos presentes, foram ao café da
manhã que se se deu na área Vip do restauruante do Anexo IV da Câmara
Federal. O deputado Sarney Filho(PV-Ma), presidente da Frente Ambientalista
esteve no evento.

A iniciativa na disculgação das propostas é do Fórum Religioso
Afrobrasileiro do Distrito Federal e Entorno e do Coletivo de Entidades
Negras.

Segundo essas entidades a Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades
Tradicionais de Terreiro terá como papel os seguintes itens:

1) Promover, no marco legislativo, ações em defesa das religiões de matrizes
africanas,
pela liberdade de culto e contra a intolerância religiosa;

2) Propor leis que dêem as casas religiosas de matrizes africanas os mesmos
tratamentos
que outras tradições religiosas gozam em nosso país;

3) Fiscalizar o Poder Executivo para que este aplique as políticas públicas
às comunidadesde terreiro propostas por elas mesmas e por organizações a
elas ligadas;

4) Fortalecer o diálogo inter-institucional entre os três poderes da
República para fazer
valer as leis que defendem a liberdade religiosa em nosso país;

5) Promover ações que efetivem a liberdade religiosa tais como audiências
públicas, semináriose eventos que ensejem em si a defesa do direito de
culto;

6) Propor ações ao Executivo tais como a realização da Conferência Nacional
Sobre
Liberdade Religiosa, objetivando fazer com que os setores religiosos do país
dialoguem
entre si e construam um pacto de não-agressão;

7) Ainda no marco legislativo, agir para que o Estado, em suas esferas
Federal, Estaduais eMunicipais, não se torne, ele mesmo violador ao direito
de culto no Brasil, com ações que visem destruir o patrimônio religioso das
casas de terreiro.


( por Genésio Araújo Junior)


Ms. Fr. Marcello J.Rocha Fernandes, Mobosj - Olufam
kiumba Exu Akirijèbó

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REDE MANDACARURN SEGUINDO COM EFICACIA A 20 ANOS DE RESISTÊNCIA NO NORDESTE
NO BRASIL E NO MUNDO...

pleito contra discriminação racial e intolerancia religiosa

A fiscalização do poder executivo para a aplicação de políticas públicas propostas por comunidades de terreiro foi o principal tema discutido hoje pela manhã, em Brasília, durante café da manhã entre deputados e representantes de comunidades negras. O evento marcou a criação da Frente Parlamentar em defesa das comunidades tradicionais de terreiros, que tem como objetivo não apenas fiscalizar, mas impedir manifestações e ações discriminatórias contra as comunidades negras no Brasil.
Um dos idealizadores da frente, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) disse que “é inadmissível nós termos esse tipo de discriminação com as religiões de matriz africana em um país laico, onde conseguimos tantos avanços. Essa mobilização é a expressão maior que estamos reafirmando a nossa resistência”, avaliou o deputado. A representante do Ilê Axé Oyá Bagan, Mãe Baiana, afirmou que as entidades deverão estar mobilizadas e alertas contra as práticas discriminatórias. “Devemos ter o cuidado para que não volte como no tempo da escravidão, onde não podíamos cultuar os nossos santos”, alertou.
A criação da Frente Parlamentar foi uma demanda de organizações do movimento negro, entre os quais o Coletivo de Entidades Negras (CEN), e contou com o apoio dos deputados Valmir Assunção (PT-BA) e Érika Kokai (PT-DF). A frente terá o papel de promover ações em defesa das religiões de matriz africana para a promoção da liberdade de culto e contra a intolerância religiosa, de modo que os terreiros tenham o mesmo tratamento que outros templos religiosos.
gabinete do deputado Valmir Assunção (PT)

outra tematica:

O deputado Carlos Santana (PT-RJ), presidente da Frente Parlamentar da Igualdade Racial, está completando o quinto mandato consecutivo na Câmara Federal. São 18 anos de luta, principalmente, pelo combate ao racismo e pela aprovação de políticas afirmativas para compensar "a dívida que a sociedade brasileira tem com o povo afrodescendente", diz.

Este ano ele presidiu a comissão especial que analisou e aprovou o projeto de lei 3198/00, que cria o Estatuto da Igualdade Racial. O texto ainda precisa de aprovação do Senado para virar lei.
Nesta entrevista ao Informes o deputado disse que o estatuto vai garantir a inclusão de 90 milhões de brasileiros que vivem num processo de apartheid, de exclusão e é motivo de comemoração neste 20 de novembro - Dia da Consciência Negra. "Ainda existe muita discriminação racial no Brasil, mas temos que reconhecer os avanços", afirmou. Para Carlos Santana, o Dia da Consciência Negra deveria ser feriado nacional. "Uma data para refletir sobre as desigualdades raciais. Para conhecer a nossa história e saber o quanto a raça negra foi escravizada e discriminada", enfatizou. Carlos Santana faz questão de lembrar também a sua origem operária, na Rede Ferroviária Federal (RFFSA), e a sua batalha contra a extinção da rede.

Por Vânia Rodrigues

Informes - Deputado, neste dia 20 - Dia da Consciência Negra - o que o brasileiro tem a comemorar? Estamos avançando em termo de igualdade racial ou ainda existe muita discriminação?

Carlos Santana - Estamos engatinhando na questão racial no Brasil. Temos muita discriminação e preconceito. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, recentemente uma professora de literatura, na cidade de Macaé, foi demitida porque baseou sua aula na história da África, das religiões de matrizes africanas. E o mais grave é que os alunos e seus pais apoiaram a decisão da direção da escola. Isso é um absurdo. Temos também casos de crianças que são chamadas pelo professor de "frango de macumba", por causa da cor de sua pele, isso é inaceitável. Mas tivemos avanços, embora tímidos. A aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, foi o primeiro passo: deixamos de ser dois parágrafos na lei - Lei Áurea e houve o reconhecimento de que não há igualdade racial no Brasil, o que sempre foi negado. Com essa aprovação, mesmo não sendo a ideal, vamos conseguir que 90 milhões de brasileiros que vivem num processo de apartheid e exclusão brutal passem a ser incluídos. Acho que já dá para se pensar em comemoração, mesmo que seja pequena, uma vez que ainda temos um longo caminho até chegarmos à igualdade racial de fato.


No Rio de Janeiro nesta data (20/11) é feriado, o senhor defende que o feriado seja estendido a todo o Brasil? Qual a importância da data?

Claro que o Dia 20 de Novembro tem que ser um feriado nacional. Estamos lutando para que o Congresso Nacional aprove a lei sobre o tema. Várias cidades brasileiras já têm lei reconhecendo o dia como feriado, mas temos que ter um dia específico para todo o Brasil parar e refletir sobre as desigualdades raciais. Para conhecermos a nossa história e saber o quanto a raça negra foi escravizada. Para mostrarmos à sociedade que, quando num gesto demagogo, proclamou-se a Lei Áurea, não houve reparação, como no caso dos judeus, nem mesmo um pedido de desculpas para o povo afro-brasileiro. O Dia 20 de novembro é também simbolo da libertação, do despertar da consciência, dia de reverenciarmos Zumbi dos Palmares um dos nossos maiores heróis.

E quais eventos vão marcar o Dia da Consciência Negra ai no Rio de Janeiro?

Vamos realizar o Acorda Zumbi, que já está na sua nona edição e que reunirá no Point Chic, em padre Miguel - subúrbio da Zona Oeste, mais de 80 mil pessoas. Esse evento começou em 2004, quando doei um Busto de Zumbi para a comunidade. No início, a comunidade se reunia para comemorar a data e reverenciar o nosso herói. Mas, atualmente, estamos aproveitando o mês de novembro para realizarmos palestras e debates sobre o tema igualdade racial nas escolas e nas universidades da região como na Faculdade São José e Moacir Bastos.

Um instrumento para minimizar ou reparar as desigualdades é o Estatuto da Igualdade Racial. Que avanços a lei vai assegurar?

O projeto original, PL 3198/00, do ex-deputado federal e atual senador Paulo Paim (PT-RS), foi concedido para garantir direitos essenciais à população negra brasileira em sua totalidade. O texto, que tem caráter compensatório e sobretudo reparatório, impõe normas com finalidade de combater a discriminação racial incidente sobre a população negra, com a implantação de políticas públicas pelo Estado. O texto assegura empregos com incentivo do governo para empresas com mais de 20 empregados que contratarem pelo menos 20% de negros. Fica garantida também a liberdade religiosa, programas de moradia do governo federal com tratamento equitativo à população negra, e foi fixadas diretrizes da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. O Estatuto proíbe, ainda, que os empregadores exijam boa aparência e peça fotos em currículos de candidatos a empregos.

Como está a tramitação no Senado, o que ainda falta para que o Estatuto de fato vire lei?


Ele está no Senado Federal, onde há um acordo para se constituir uma comissão especial para aprová-lo, a fim de que o presidente Lula possa sancioná-lo ainda neste ano. O nosso grande sonho era ver o texto aprovado até este dia 20 de novembro. Se não for possível, continuaremos na articulação para que vote o mais rápido possível.


Como presidente da Frente Parlamentar pela Igualdade Racial, quais são os principais desafios? Quais as conquistas contabilizadas até agora?

A Frente Parlamentar da Igualdade Racial vem trabalhando para que o negros deixem de ficar em segundo plano e passem a ter acesso a saúde, a educação e ao emprego. Estamos trabalhando por reparação histórica, uma vez que foram os negros que carregaram esse País nas costas. Venho percorrendo o Brasil para que se possa unificar todas as reivindicações dos afro-brasileiros. Sabemos que no Brasil o racismo é ideológico e temos que acabar com isso. É um trabalho árduo porque, mesmo no século XXI, temos trabalho escravo. O exemplo são as domésticas, que não ganham horas extras, adicional noturno. Enquanto não resolvermos o problema dessa categoria, que para mim é símbolo, continuaremos lutando. Os afrodescendentes brasileiros exigem reparação.

Além da luta permanente pela igualdade racial, o senhor tem 18 anos de mandato dedicado também a outras frentes de trabalho como, por exemplo, a defesa dos trabalhadores da Rede Ferroviária Federal. Como ficou a situação da categoria?

Eu sempre afirmo que estou deputado. Que sou, com muito orgulho, caldereiro metalúrgico da Rede Ferroviária Federal. Nós conseguimos impedir que a MP 246 que extinguia a Rede fosse barrada. Categoria nesse momento está muito reduzida e nós continuamos trabalhando e defendendo que o Brasil tenha uma ferrovia forte e de qualidade, porque onde há trilhos há progresso.

E sobre o retorno dos trabalhadores demitidos no Governo Collor, o que está sendo feito?

A grande maioria dos demitidos já retornou ao trabalho. Creio que 80% já deles estão trabalhando. Alguns foram alocados em outros órgãos, porque ou não havia mais a função original, outros estão em cursos de reciclagem. Mas estamos atentos porque ainda tem gente esperando para ser reintegrada à sua função.

conferencia para mulheres do Brasil

Dilma Rousseff convoca III Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres





Sob a coordenação da SPM e do CNDM, a conferência será realizada de 12 a 14 de dezembro em Brasília

Nesta terça-feira (15/3), a presidenta da República Dilma Rousseff convocou, por meio de Decreto, publicado no Diário Oficial da União, a III Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que será realizada em Brasília, nos de 12 A 14 DE DEZEMBRO. A coordenação da conferência está a cargo da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). Seu objetivo é discutir e elaborar propostas de políticas que contemplem a construção da igualdade de gênero para o fortalecimento econômico, social, cultural e político das mulheres e para a erradicação da pobreza extrema.

A III Conferência adotará o seguinte temário: análise da realidade nacional social, econômica, política, cultural e dos desafios para a construção da igualdade de gênero; e avaliação e aprimoramento das ações e políticas que integram o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e definição de prioridades. Ela será presidida pela ministra da SPM e presidenta do CNDM, Iriny Lopes.

A elaboração de seu regimento é o próximo passo a ser dado.



Fonte: Comunicação Social da SPM

segunda-feira, 14 de março de 2011

APELO: Prêmio Nobel da Paz 2011 para as Mulheres Africanas

ASSINE JÁ A PETIÇÃO ONLINE NO FINAL DESTE ARTIGO.

A África caminha com os pés das mulheres. No desafio da sobrevivência, todos os dias centenas de milhares de mulheres africanas percorrem as estradas do continente à procura de uma paz duradoura e de uma vida digna. Num continente massacrado há séculos, marcado pela pobreza e sucessivas crises econômicas, o papel desenvolvido pelas mulheres é notório.


A campanha, nascida na Itália, já percorre o mundo para incentivar a entrega do Prêmio Nobel da Paz de 2011 para as mulheres africanas.

A proposta é da CIPSI, coordenação de 48 associações de solidariedade internacional, e da ChiAma África, surgida no Senegal, em Dakar, durante o seminário internacional por um Novo Pacto de Solidariedade entre Europa e África, que aconteceu de 28 a 30 de dezembro de 2008.

Chama a atenção a luta e o crescente papel que as mulheres africanas desenvolvem, tanto nas aldeias, quanto nas grandes cidades, em busca de melhor condição de vida. São elas que sustentam a economia familiar realizando qualquer atividade, principalmente na economia informal, que permite cada dia reproduzir o milagre da sobrevivência.

Existem na África milhares de cooperativas que reúnem mulheres envolvidas na agricultura, no comércio, na formação, no processamento de produtos agrícolas. Há décadas, elas são protagonistas também na área de microfinanças, e foi graças ao microcrédito que surgiram milhares de pequenas empresas, beneficiando o desenvolvimento econômico e social, nas áreas mais remotas até as mais desenvolvidas do continente.

Além de terem destaque cada vez mais crescente na área de geração de emprego e renda, as mulheres, com seu natural instinto materno e protetor, lutam pela defesa da saúde, principalmente, contra o HIV e a malária. São elas, as mulheres africanas, que promovem a educação sanitária nas aldeias. E, além de tudo, lutam para combater uma prática tão tradicional e cruel na região: a mutilação genital.
São milhares as organizações de mulheres comprometidas na política, nas problemáticas sociais, na construção da paz.

Na África varrida pelas guerras, as mulheres sofrem as penas dos pais, dos irmãos, dos maridos, dos filhos destinados ao massacre e sabem, ainda, acolher os pequenos que ficam órfãos.

“As mulheres africanas tecem a vida”, escreve a poetisa Elisa Kidané da Eritréia.
Sem o hoje das mulheres, não haveria nenhum amanhã para a África.

Em virtude de toda essa luta e para reconhecer o papel de todas elas é que surgiu a proposta de lançar uma Campanha Internacional para dar o Prêmio Nobel da Paz de 2011, a todas as mulheres africanas. Trata-se de uma proposta diferente, já que esta não é uma campanha para atribuir o Nobel a uma pessoa singular ou a uma associação, mas sim, um Prêmio Coletivo, a todas essas guerreiras.

A ideia é lançar um manifesto assinado por milhões de pessoas, por personalidades reconhecidas internacionalmente e criar comitês nacionais e internacionais na África e em outros continentes. Além de recolher assinaturas, a campanha deve estimular também encontros organizados com mulheres africanas, convenções e iniciativas de movimento.

Nós, latino-americanos e latino-americanas, temos muito sangue africano em nossas veias e em nossas culturas. Vamos gritar nossa solidariedade com a África assinando a petição.

A criatividade dos Movimentos Sociais e Populares, das ONGs, grupos religiosos, universidades, sindicatos, etc., pode inventar mil atividades para difundir essa iniciativa e colocar a mulher africana no centro da opinião pública do mundo.

Pode-se criar comitês, eventos com debates sobre a África, show de artistas locais, palestras nas universidades, nos bairros, nas praças, lançamentos da coleta de assinaturas, etc. Nossa criatividade vai fortalecer os caminhos da África.

Os membros da campanha são todos aqueles que assinarem a petição online. E para fazê-lo é simples.

Para mais informações, contate a Campanha pelo endereço: info@noppaw.org ou segretaria@noppaw.org ou no site http://www.noppaw.org/

sexta-feira, 11 de março de 2011


Participação e Controle Social Conferências Nacionais de Saúde
Conferências Nacionais de Saúde

Conferência Nacional de SaúdeAs conferências nacionais de Saúde são espaços destinados a analisar os avanços e retrocessos do SUS e a propor diretrizes para a formulação das políticas de saúde. Elas contam com a participação de representantes de diversos segmentos da sociedade e, atualmente, são realizadas a cada quatro anos. A última edição do evento, a 13º Conferência Nacional de Saúde, foi realizada em novembro de 2007. A próxima está prevista para ocorrer em 2011.

Conferências estaduais e municipais antecedem a Conferência Nacional e são realizadas em todo o país. Elas tratam dos mesmos temas já previstos para a etapa nacional e servem para discutir e aprovar propostas prévias que contribuam com as políticas de saúde e que serão levadas, posteriormente, para discussão mais ampla durante a Conferência Nacional.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Valorização Cultura Afro-Brasileira (Parte 2)

Adão Negro - Música Adão Negro

FÓRUM NACIONAL DE TEOLOGIA DA RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA E AFRO-INDÍGENA - FONATE

FÓRUM NACIONAL DE TEOLOGIA DA RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA E
AFRO-INDÍGENA - FONATE



FÓRUM BRASILEIRO DE TEOLOGIA DAS CULTURAS AFRODESCENDENTE

FÓRUM AFRO-INDÍGENA DE TEOLOGIA

FÓRUM DE TEOLOGIA DAS CULTURAS NEGRAS

FÓRUM DE TEOLOGIA AFRODESCENDENTE

FÓRUM NACIONAL DE TEOLOGIA DA RELIGIÃO AFRO



FÓRUM BRASILEIRO DE TEOLOGIA DAS CULTURAS AFRODESCENDENTE

FÓRUM DE TEOLOGIA E FILOSOFIA AFRO-INDIGENA

FÓRUM DE TEOLOGIA AFRO-INDÍGENA

FÓRUM DE TEOLOGIA E COSMOVISÃO AFRODESCENDENTE



TEOLOGIA NÃO É UMA TELEOLOGIA

JUDAICA CRISTÃ E/OU CATÓLICA

Jayro Pereira



1. Identificação do projeto

Nome: Fórum Nacional de Teologia da Religião de Matriz Africana e Afro-Indígena

Duração: março de 2011 a janeiro de 2013



Proponente:

Associação Nacional dos Teólogos e Teólogas da Religião de Matriz
Africana e Afro-Indígena (ATRAI)





Executor: Conselho Nacional Permanente do FONATE

terça-feira, 8 de março de 2011


MULHER ROSAS DE NOSSOS JARDIM SE EU ESTOU VIVO UM DIA UMA MULHER E UM HOMEM SE AMARAM PARA EU ESTA HOJE VALENDO TODAS AS MULHERES AGRADEÇO A DONA LOURDES ROCHA FERNANDES HOJE COM 76 ANOS QUE UM DIA PERMITIU QUE EU VIESSE AO MUNDO HOMENAGEIO MINHA MÃE E MINHAS DUAS AVOS QUE JA FALECERAM RAIMUNDA PRAXEDES FERNANDES E MARIA DAS GRAÇAS GOMES DA ROCHA COMO NAO LEMBRAR DE VO DONANA LA DA COMUNIDADE POCO ESCURO NO VALE DO APODI E A VELHA YAYA CABOCLA ORIUNDA DO SITIO SAO JOSE DE MIPIBU OU SIMPLESMENTE MÃE DE ÇIÇA MINHAS BISAVOS OUTRAS MULHERES QUE MARCARAM MINHA VIDA "MAE RAIMUNDA MIRANDA DE EXU ORIUNDA DE ALAGOAS E MÃE MARIQUINHA DE OXUM" DONA JOANINHA PARTEIRA, DONA CICERA PEGADO,TIA CLOTILDE, TIA RAQUEL, MAE DORINHA DE OYA, DONA JOANINHA DE BOIADEIRO, DONA MARIA EUGENIA DO VELHO SEVERINO BUXUDO...

LEIS E CANDOMBLE PROCURE SEUS DIREITOS E DEVERES...


CANDOMBLÉ E LEIS
Os adeptos do candomblé têm sido constantemente impedidos de gozar de direitos que a legislação vigente lhes assegura. O que lhes acontece é que boa parte das pessoas não sabem é que a lei assegura a prática de suas liturgias e qualquer cidadão tem o direito de professar a religião que bem entender.isso é o que a lei assegura a todos os cidadãos brasileiros.

Não se deixe humilhar se alguém ofender sua crença, saiba que ha leis que o protegem e cobre das autoridades competentes as devidas providencias, previstas no código penal.

Babalorixas e iyalorixas devem ser conscientes de suas obrigações com a sociedade e com o santo.

Muitos porem desconhecem seus direitos, deixando-se subjulgar e admitindo ser tratado como cidadão de segunda categoria.

O artigo 5 da constituição brasileira assegura :

todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros e aos residentes no país a inviolabilidade do seu direito a liberdade de expressão e a igualdade.

O inciso 6 do artigo 5 da carta política de 1998, que diz :

É inviolável a liberdade de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma, da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias.

Ainda na constituição federal, o parágrafo 1 do artigo 215 deixa muito claro que o candomblé , que é também evidente cultura da manifestação popular brasileira, pode contar com a proteção do estado para existir e resistir.

Artigo 215 : O estado garantirá a todos o pleno exercício do direito cultural e as fontes da cultura nacional, e apoiara e incentivara a valorização e a difusão das manifestações culturais.

PARÁGRAFO 1 : O estado protegera as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e dos outros grupos participantes dos outros processos civilizatorio nacional.

O artigo 208 esclarece : Pena de detenção de 1 mês a 1 ano, ou multa. Parágrafo único : se ha emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo a correspondente a violência.

O inciso 8 da constituição diz :

Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou convicção filosófica ou política, salvo se as evocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

É importante difundir a lei n 7.716, de 5 de janeiro de 1989, não só entre as pessoas do candomblé mas para todo sociedade, especialmente entre negros que sofrem muito mais com o preconceito que mesmo camuflado pelo mito da democracia racial, existe : Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou convicção filosófica ou política. AALEM DESTAS TAMBEM A 10.639 QUE DECRETA O ENSINO AFRICA BRASIL NAS ESCOLAS PUBLICAS E PRIVADAS BEM COMO ACRESCENTE SEMPRE AUTONOMIA A SUA CASA, TERREIRO E ILE CONSTRUA COM SEUS FILHOS SEU ESTATUTO E ATA CONSTITUTIVA E REGISTRE NO CARTORIO DE REFERENCIA EM SUA CIDADE E INTERESSANTE QUE PROCURE TAMBÉM O CONSELHO DE IGUALDADE RACIAL DE SEU ESTADO, MUNICIPIO O FORUM DOS RELIGIOSOS DE MATRIZ AFRICANA E FORUM PERMANENTE DA EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE ETINICO RACIAL E OUTROS BARRACÕES POIS UNIDOS SOMOS MAIS AXE.AXE. AXE...
KOLOFE OLORUM
MUCUI
A NOSSA BENÇÃO
MOTUBA
MOJUBA A TODOS E TODAS DO AXE...

PROCURE SEUS DIREITOS!!!

segunda-feira, 7 de março de 2011

MADAME SATA UM MITO MARGINALIZADO...


O Pernambucano João Francisco dos Santos (1900-1976), o mítico Madame Satã, era uma espécie de bandido chique. Dizia ser filho de Iansã e Ogum e devoto da cantora americana Josephine Baker. Homossexual assumido em plenos anos 30, ele reinava como camareiro, cozinheiro, transformista, leão-de-chácara e ladrão no submundo da Lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro. Negro, pobre e analfabeto, João dos Santos ganhou o apelido de Madame Satã por causa de uma fantasia que usou no bloco carnavalesco Caçadores de Veados em 1942.
Madame Satã foi especial pela infinita capacidade de transformação. Nunca aceitou um único papel. Homossexual, se vestia com o chapéu de panamá e linho apurado de bom malandro, a despeito das sobrancelhas feitas. Jamais admitiu homem se casar com homem e chegou a ter rumorosos casos com meninas de 12 anos. Lutador, viveu quase 28 anos preso em lendária tranqüilidade. Negro, usava os cabelos longos e alisados e comprava briga para ir aonde bem entendesse.
Para entender quem foi Madame Satã, é preciso compreender quem foi João Francisco dos Santos e o que foi a Lapa dos anos 30, território-livre da malandragem que resistiu ao bota-abaixo do Centro do Rio, promovido pelo prefeito Pereira Passos. O desmanche de morros, a abertura de avenidas e a demolição de cortiços foi uma tentativa de assepsia da capital federal que, no início do século 20, contava com 800 mil habitantes, 200 mil deles desocupados de todas as espécies, de baleiros a biscateiros, desempregados, rufiões, prostitutas e jogadores de capoeira, entre eles o próprio João dos Santos.
Foi nesse tipo de ambiente que surgiu Madame Satã. Vinte anos depois da Abolição, o menino trabalhava como escravo em Itabaiana, na Paraíba, antes de fugir para o Rio. Depois passou para as mãos de Catita, uma cafetina de 180 quilos que comandava um dos bordéis mais animados da cidade e tornou-se freqüentador de célebres bares e cabarés da mitologia carioca: Colosso, Capela, Imperial, Bahia, Apolo, Royal Pigalle, Viena Budapest, Casanova e Cu da Mãe. Era um tempo de uma marginalidade pré-industrial, com raras armas de fogo, quando um negro forte podia criar fama no tapa e na navalha, antes de se lambuzar com um "boneco" de cinco gramas de cocaína comprado na farmácia mais próxima.
Ao todo, João Francisco contabilizou 27 anos e oito meses de cadeia, 29 processos, 3 homicídios e cerca de 3 mil brigas. Ágil lutador de capoeira e mestre no manuseio da navalha – contam que ele sempre trazia uma presa na sola do sapato –, Madame Satã só recorria ao revólver em situações extremas, a exemplo da vez em que desfechou um tiro num soldado, na esquina da rua do Lavradio com a avenida Mem de Sá. Na famosa entrevista concedida ao histórico tablóide O Pasquim, em 1976, com seu deboche habitual o malandro afirmou ter sido preso injustamente, alegando que a arma disparara de forma casual. “A bala fez o buraco, quem matou foi Deus”, afirmou. Dizia que não brigava, se defendia.

Campanha Quem é de AXÉ diz que é

domingo, 6 de março de 2011

10.639

OUVIDORIA DA SEPPIR cobra 10.639 nos Institutos Federais de Educação

A OUVIDORIA DA SEPPIR dia 02/03 expediu 400 ofícios cobrando a lei 10.639 a todos os Institutos Federais de Educação nos 27 estados, ESPERAMOS QUE AS SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO DE TODO PAIS SEJAM NOTIFICADAS TAMBÉM REDE MANDACARU RN MENBRO DO FORUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE ETINICO RACIAL DO RN/MEC/SECAD

sexta-feira, 4 de março de 2011

BOLSA PARA ESTUDANTES DE ESCOLA PUBLICA DO RJ VAMOS LUTAR PARA TRAZER PARA O RN TAMBEM...

Rio - O Consulado dos Estados Unidos no Rio está oferecendo 92 bolsas de estudo de inglês, durante dois anos, para alunos de escolas públicas do Rio. Podem concorrer jovens entre 14 e 18 anos com bom rendimento escolar, matriculados no Ensino Médio ou no 9º ano do Ensino Fundamental. Além do curso gratuito, os escolhidos vão ganhar material didático e ajuda de custo para a passagem.

As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 18 nas filias do Instituto Brasil-Estados Unidos (Ibeu) de Copacabana, Tijuca e Botafogo. O aluno deve levar uma foto 3x4, o boletim de 2010, comprovante de rendimento dos pais ou do responsável e carta de recomendação feita pela diretora da escola. Ao entregar os documentos, o estudante preenche ficha indicando dias e horários de sua preferência para as aulas e faz uma redação, além de se comprometer a frequentar o curso durante os dois anos.

“Se o pai do jovem interessado na bolsa de estudo, por exemplo, for autônomo ou não tiver como provar o rendimento, isso pode ser colocado pela escola na carta entregue no ato da inscrição. Nosso objetivo é abrir as portas para o público que não tem acesso a curso de inglês desse nível”, explicou a consulesa americana responsável pelo setor de Imprensa e Cultura, Heidi Arola.

A lista dos bolsistas selecionados vai ser divulgada no dia 25. Quem for aprovado deve fazer sua matrícula até o dia 1º de abril. As aulas começam no dia 4 do mesmo mês. O programa Access — que significa acesso, em português — teve sua primeira turma-piloto, com 15 alunos, em 2010, em Madureira.

Os bolsistas selecionados devem se preparar para uma maratona de estudos. Além das aulas duas vezes por semana, com duração de duas horas cada, haverá encontros de quatro horas, em uma sexta-feira do mês, e um intensivão com aulas em quatro dias da semana em julho.

quinta-feira, 3 de março de 2011

YA TEMI LUCIENE DE OYA PEDE AJUDA E GRITA JUSTIÇA...

CARTA DE ESCLARECIMENTOS


AO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO MUNICÍPIO DE NATAL/RN

e demais instituições, amigos e irmaos divulguem...

Venho através dessa, relatar os fatos abaixo e pedir as providências cabíveis.

No primeiro semestre do ano de 2010 tomamos conhecimento da Seleção Pública apresentada pela Petrobras, destinada a Projetos Sociais que promovessem a transformação social e a redução das desigualdades nas comunidades mais excluídas do país.
Como Coordenadora e Yalorixá do Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá ( Ya temi Luciene de Oyá ), localizado na Comunidade Jardim Progresso, bairro de Nossa Senhora da Apresentação neste município de Natal/RN, juntei uma equipe do barracão, da qual fazia parte a Coordenadora da ONG ZUZU ANGEL, para participarmos das Caravanas Sociais, promovidas pela Petrobras, que tinham como proposta a realização de oficinas presenciais e atendimento virtual, visando capacitar as Organizações Sociais na elaboração de projetos. Participamos de três Caravanas e após estas, elaboramos um Projeto de Reforma, construção e Estruturação do Ilê axé Obéotógundá (barracão), para que pudéssemos ampliar os trabalhos já desenvolvidos, com crianças e jovens da comunidade, em atividades voltadas para área da educação (crianças, jovens e adultos), Oficinas de dança e capoeira, pois não temos uma estrutura e espaços adequados, e tudo era realizado muito mais pelo trabalho voluntários dos filhos da casa e de alguns profissionais que se dispõem a nos ajudar em espaços cedidos pela comunidade e outros parceiros.
A idéia inicial do projeto desenvolvido era a de dar sustentabilidade as ações já existentes no Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá, reformar espaços já existentes e construir novos espaços, com a perspectiva de ampliação do espaço para formação de oficinas de corte e costura, pulfe e serigrafia, onde atenderíamos um maior número de jovens e suas famílias, acrescentando, ainda, duas salas de alfabetização de crianças dos cinco aos nove anos e uma cozinha industrial, desenvolvendo assim, atividades profissionalizantes, com a idéia de auto sustentabilidade do projeto, para que assim, pudéssemos atingir um número maior de crianças, adolescentes e adultos de comunidades de terreiros de matriz africanas na área do Loteamento Jardim Progresso – Bairro Nossa Senhora da Apresentação, nesta capital, abandonados pelo poder público e carentes de assistência social.
Na pessoa de Yalorixa participei ativamente das três Caravanas Sociais da Petrobras para elaboração de projetos
Como o Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá não tem CNPJ, surgiu a idéia de parceria com a ONG ZUZU ANGEL, que embora não desenvolva trabalho voltado para as comunidades de terreiros de matriz africana, mas é coordenada pela pessoa de MARIA RITA DE CÁSSIA OLIVEIRA, uma filha de Santo do Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá.
O Projeto seria executado na área do Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá, inclusive a planta foi toda elaborada incluindo reformas nos espaços já existentes e construções de outros espaços necessários.
O projeto foi enviado e aprovado pela Petrobras. Com esta aprovação houve a exigência de uma Declaração do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Natal para a liberação da primeira parcela do dinheiro. A declaração deveria comprovar a existência de um trabalho efetivo com crianças e adolescentes e não apenas uma inscrição no referido conselho da ONG ZUZU ANGEL, uma vez que embora o barracão já desenvolvesse atividades de assistência a crianças e jovens da comunidade não havia qualquer inscrição no COMDCA, eram trabalhos voluntários voltados para a comunidade. Diante do fato, uma equipe do Conselho visitou o barracão para comprovação das ações já existentes, elaboração do referido relatório para a liberação da referida declaração exigida pela Petrobras.
Com todas as exigências do edital cumpridas, houve a liberação, pela Petrobras, da primeira parcela do dinheiro, surgindo também, o estranho afastamento do Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá (barracão) da pessoa de MARIA RITA DE CÁSSIA OLIVEIRA , coordenadora da ZUZU ANGEL( filha de santo e integrante do Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá).
Tomando conhecimento por terceiros de que a pessoa de MARIA RITA DE CÁSSIA OLIVEIRA , coordenadora da ZUZU ANGEL tinha decidido tirar o projeto do barracão e levar para outro espaço e, como Tesoureira da Instituição ZUZU ANGEL, solicitei uma reunião da Diretoria para esclarecimentos dos fatos.
Na referida reunião, a coordenadora comunicou que de fato haveria o remanejamento do Projeto, para outro espaço, em virtude de uma denúncia feita a Petrobras de que o espaço do Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá seria vendido e a Petrobras alegava que, para continuação do projeto no barracão, teríamos que ou fazer a doação do terreno do barracão para a ZUZU ANGEL ou fazer um Termo de Comodato de vinte anos com a Petrobras, onde eu, enquanto coordenadora e Yalorixá do Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá prontifiquei-me em assinar o Termo de Comodato, momento em que a coordenadora da ZUZU ANGEL disse que não, “porque não estava mais se sentindo bem e não trabalhava mais com pessoas que ela não conseguia mais confiar, ficando claro, dessa forma, que o motivo da retirada do Projeto do Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá (Barracão) tratava-se de uma questão pessoal.
Perguntado como ficaria os grupos existentes no Barracão que já vem sendo assistido há muito tempo, a coordenadora da ZUZU ANGEL respondeu que para onde o Projeto será levado se formaria novos grupos.
A saída do referido Projeto do Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá (Barracão) prejudica totalmente uma comunidade carente e excluída que seria assistida pelo mesmo, enquanto o local para onde se propõe levar o Projeto, é uma área industrial, de difícil acesso para a comunidade onde o Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá (Barracão) esta inserido.
Quero deixar claro, que todas as ações apresentadas no relatório da ZUZU ANGEL a este Conselho para a aprovação da sua inscrição no mesmo, são realizadas pelo Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá (Barracão), tendo em vista que a ZUZU ANGEL não desenvolve nenhum trabalho voltado para as comunidades de terreiros de matriz africana.
Gostaria de lembrar ainda, que o projeto aprovado pela Petrobras que tem o Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá (Barracão) como referência, trata-se de um Projeto de Reforma e Ampliação, enquanto que no novo espaço que a ZUZU ANGEL sugere, o Projeto será todo de construção de uma nova estrutura.
Com todo o exposto, concluímos que a Coordenadora da ZUZU ANGEL usou de má fé ao utilizar as ações desenvolvidas pelo Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá (Barraão) para conseguir a inscrição daquela instituição nesse Conselho e aprovação definitiva do Projeto pela Petrobras, utilizando o mesmo para estruturação da Instituição ZUZU ANGEL.
Atenciosamente,

FRANCISCA LUCIENE DA SILVA
Yalorixá do Ilê axé Obéotógundá/Centro de cultura de tradições Ojôloyá

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