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terça-feira, 31 de maio de 2011

nao tao feliz aniversario 30 anos da SIDA



AIDS completa 30 anos emJunho


AIDS completa 30 anos em Junho

Descoberta da aids completa 30 anos em junho, destaca Agência AFP

30/05/2011

Há 30 anos, no dia 5 de junho de 1981, o Centro de Controle de Doenças de Atlanta, nos Estados Unidos, descobriu em cinco jovens homossexuais uma estranha pneumonia que até então só afetava pessoas com o sistema imunológico muito debilitado.

Um mês depois, foi diagnosticado um câncer de pele em 26 homossexuais americanos e se começou a falar de "câncer gay". No ano seguinte, a doença foi batizada com o nome de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, Sida, em inglês aids.

Em 1983 uma equipe francesa isolou o vírus transmitido pelo sangue, secreções vaginais, leite materno ou sêmen, que ataca o sistema imunológico e expõe o paciente a "infecções oportunistas" como a tuberculose ou a pneumonia.

Nestes 30 anos de aids e seus milhões de vítimas, também foi uma época de grandes êxitos contra o vírus. Em 1996, com o desenvolvimento dos antirretrovirais, a doença mortal passou a ser uma enfermidade crônica.

O Fundo Mundial, criado em 2002, já distribuiu 22 bilhões de dólares em subsídios e um "programa de urgência" foi organizado nos Estados Unidos.

"A aids mudou o mundo; uma nova relação social foi criada entre os países do norte e do sul de maneira que nenhuma outra doença já tinha provocado", destacou Michel Sidibé, diretor do Programa das Nações Unidas para o combate a aids (Unaids).

A sua maneira, os doentes participam também na luta e se transformam em "pacientes experts", que relatam aos especialistas sua experiência, definem as necessidades e anotam os efeitos indesejáveis dos tratamentos, segundo Bruno Spira, presidente da associação Aides.

A aids tem matado menos, no entanto ela não desaparece. Pelo contrário, o número de pessoas infectadas tem aumentado nos últimos anos, exigindo mais pesquisas, mais tratamentos e mais dinheiro.

Por enquanto, apenas uma em cada três pessoas que necessitam de tratamento tem acesso às drogas. Ainda pior é que para cada duas pessoas que iniciam o tratamento, cinco outras pessoas são contaminadas.

Os esforços agora são direcionados para a prevenção com novos métodos: a circuncisão, que segundo pesquisas ainda não conclusivas podem diminuir as chances de contágio; um gel microbicida para as mulheres e o tratamento dos doentes que diminui em mais de 90% as chances de transmissão do vírus.
No entanto, mesmo com trinta anos de pesquisas, e muitos investimentos, ainda não há cura e a aids está longe de ser vencida.

Sem contar o fato que, segundo o Fundo Mundial, os financiamentos previstos para os próximos anos são claramente inferiores às necessidades.

Além disso, dois terços dos soropositivos no mundo desconhecem a própria doença e disseminam o vírus. Na França, por exemplo, uma pesquisa revelou que 18% dos clientes de bares e saunas gays estão contaminados e 20% destes desconhecem.

Socialmente, a aids ainda é uma doença pouco comum, e muitos preferem ignorá-la. "Ainda assim, como há 30 anos, é difícil reconhecer uma "doença vergonhosa", que não quer ser discutida mostrada falada e examinada", diz Bruno Spire, também portador do HIV.

"A aids foi a maior epidemia do século XX e é a maior do século XXI", afirma por sua vez o professor Jean-François Delfraissy, da Agência de Pesquisa sobre a Aids.



Fonte: Agência AFP

Biblia e o Gay


A BÍBLIA E OS GAYS
por Frei Beto

É no mínimo surpreendente constatar as pressões sobre o Senado para evitar a
lei que criminaliza a homofobia. Sofrem de amnésia os que insistem em
segregar, discriminar, satanizar e condenar os casais homoafetivos.

No tempo de Jesus, os segregados eram os pagãos, os doentes, os que exerciam
determinadas atividades profissionais, como açougueiros e fiscais de renda.
Com todos esses Jesus teve uma atitude inclusiva.

Mais tarde, vitimizaram indígenas, negros, hereges e judeus. Hoje,
homossexuais, muçulmanos e migrantes pobres (incluídas as "pessoas
diferenciadas"...).

Relações entre pessoas do mesmo sexo ainda são ilegais em mais de 80 nações.
Em alguns países islâmicos elas são punidas com castigos físicos ou pena de
morte (Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Nigéria etc).

No 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 2008, 27
países-membros da União Europeia assinaram resolução à ONU pela
"despenalização universal da homossexualidade".

A Igreja Católica deu um pequeno passo adiante ao incluir no seu catecismo a
exigência de se evitar qualquer discriminação a homossexuais. No entanto,
silenciam as autoridades eclesiásticas quando se trata de se pronunciar
contra a homofobia. E, no entanto, se escutou sua discordância à decisão do
STF ao aprovar o direito de união civil dos homoafetivos.

Ninguém escolhe ser homo ou heterossexual. A pessoa nasce assim. E, à luz do
Evangelho, a Igreja não tem o direito de encarar ninguém como homo ou
hetero, e sim como filho de Deus, chamado à comunhão com Ele e com o
próximo, destinatário da graça divina.

São alarmantes os índices de agressões e assassinatos de homossexuais no
Brasil. A urgência de uma lei contra a homofobia não se justifica apenas
pela violência física sofrida por travestis, transexuais, lésbicas etc. Mais
grave é a violência simbólica, que instaura procedimento social e fomenta a
cultura da satanização.

A Igreja Católica já não condena homossexuais, mas impede que eles
manifestem o seu amor por pessoas do mesmo sexo. Ora, todo amor não decorre
de Deus? Não diz a Carta de João (I,7) que "quem ama conhece a Deus"
(observe que João não diz que quem conhece a Deus ama...).Por que fingir
ignorar que o amor exige união e querer que essa união permaneça à margem da
lei? No matrimônio são os noivos os verdadeiros ministros. E não o padre,
como muitos imaginam. Pode a teologia negar a essencial sacramentalidade da
união de duas pessoas que se amam, ainda que do mesmo sexo?

Ora, direis, ouvir a Bíblia! Sim, no contexto patriarcal em que foi escrita
seria estranho aprovar o homossexualismo. Mas muitas passagens o subtendem,
como o amor entre Davi por Jônatas (I Samuel 18), o centurião romano
interessado na cura de seu servo (Lucas 7) e os "eunucos de nascença"
(Mateus 19). E a tomar a Bíblia literalmente, teríamos que passar ao fio da
espada todos que professam crenças diferentes da nossa e odiar pai e mãe
para verdadeiramente seguir a Jesus.

Há que passar da hermenêutica singularizadora para a hermenêutica
pluralizadora. Ontem, a Igreja Católica acusava os judeus de assassinos de
Jesus; condenava ao limbo crianças mortas sem batismo; considerava legítima
a escravidão; e censurava o empréstimo a juros.Por que excluir casais
homoafetivos de direitos civis e religiosos?

Pecado é aceitar os mecanismos de exclusão e selecionar seres humanos por
fatores biológicos, raciais, étnicos ou sexuais. Todos são filhos amados por
Deus. Todos têm como vocação essencial amar e ser amados. A lei é feita para
a pessoa, insiste Jesus, e não a pessoa para a lei.

http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2011/05/23/a-biblia-os-gays-924515082.as

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