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quinta-feira, 13 de março de 2014

Militantes negros de partidos da base governista, em especial do PT e do PC do B, se reúnem nesta quinta-feira (13/03), em Brasília com a Presidente Dilma Rousseff. A reunião vinha sendo mantida em sigilo até o final da tarde desta quarta-feira. Antes do encontro com Dilma, todos estarão às 10h com a ministra chefe da SEPPIR, Luiza Bairros, para receber instruções.

Brasília – Militantes negros de partidos da base governista, em especial do PT e do PC do B, se reúnem nesta quinta-feira (13/03), em Brasília com a Presidente Dilma Rousseff. A reunião vinha sendo mantida em sigilo até o final da tarde desta quarta-feira. Antes do encontro com Dilma, todos estarão às 10h com a ministra chefe da SEPPIR, Luiza Bairros, para receber instruções. À tarde seguirão para o Planalto. A reunião não está na agenda, nem da ministra, nem de Dilma, daí a preocupação dos seus articuladores de manterem sigilo quanto aos motivos e a agenda do encontro.
Afropress apurou que foram convidados os mesmos participantes da reunião que aconteceu no dia 19 de julho do ano passado, entre os quais Ivanir dos Santos, do Rio, Flávio Jorge,  da Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN), entidade formada por lideranças do PT, e Edson França, da União de Negros pela Igualdade (UNEGRO), formada por militantes do PC do B, além de Marcos Rezende, do PT da Bahia, quase todos membros do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), órgão de assessoramento da ministra.
O reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente, que juntamente com o diretor executivo da Educafro, Frei David Raimundo dos Santos, não pertencem à legendas da base do Governo, nem ao CNPIR, e foi uma das poucas vozes independentes na reunião, desta vez não figura na lista de convidados. (Veja ao final a lista dos participantes da reunião anterior).
Frei David disse ter recebido o convite e confirmou que a pauta deverá ser a mesma do ano passado, quando o principal tema abordado – além dos elogios “à sensibilidade da Presidente” - foi a adoção de cotas no serviço público federal.
Segundo um dos participantes da reunião, que pediu para que seu nome fosse mantido em sigilo, Dilma estaria preocupada com a onda de casos de racismo, inclusive nos estádios, há três meses da abertura da Copa e pretenderia ouvir as lideranças do movimento negro a respeito. A FIFA, entidade que promove a Copa, tem condenado tais episódios e faz campanha permanente contra o racismo no futebol.
No final da noite, os jornais começaram a divulgar que os jogadores Tinga, do Cruzeiro, Arouca, do Santos, além do árbitro gaúcho Márcio Chagas da Silva, vítimas de episódios racistas na semana passada serão recebidos por Dilma durante o encontro com as lideranças, o que transforma a reunião em um evento calculado para a gravação de imagens para o marketing do Governo.  
Cotas
O projeto das cotas cobrado pelo Frei na reunião, foi anunciado por Dilma em tom de comício durante a abertura da III Conferência Nacional da Igualdade Racial, realizada em novembro, em Brasília. A proposta que reserva de vagas para negros no serviço público federal já passou por todas as Comissões na Câmara dos Deputados, entre as quais a de Direitos Humanos e a de Constituição e Justiça, e recebeu emendas aumentando de 20% para 30% o percentual de vagas e estendendo aos cargos comissionados. O projeto, porém, ainda não tem previsão de quando entra na pauta de votações.
A reunião de julho foi marcada por Dilma para saber o que pensava o movimento negro dos partidos da base de apoio, logo após as manifestações de junho, porém, destoando dos protestos acabou com cenas constrangedoras de bajulação explícita e sem qualquer resultado prático.
À saída da reunião, a ministra Luiza Bairros, assumiu o papel de porta-voz do movimento, o que provocou protestos de lideranças como Gilberto Leal, da secção baiana da Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN) para quem a autonomia do movimento negro como movimento social “foi gravemente ferida”.
Veja a lista de quem esteve na reunião de julho; 12 dos 19 são membros do CNPIR órgão de assessoramento da ministra.
1. Ana Flávia Magalhães Pinto – Coletivo Pretas Candangas / Campanha A Cor da Marcha; 2. Angela Maria da Silva Gomes – CNPIR; 3.     Arilson Ventura – CONAQ/CNPIR; 4. Cida Abreu – Secretaria Nacional de Combate ao Racismo do PT; 5. Cledisson Geraldo dos Santos Júnior – ENEGRECER/CNPIR; 6. Edson França – UNEGRO/organização com assento no CNPIR; 7. Estela Maris Cardoso – Fórum de Mulheres Negras/CNPIR; 8. Flávio Jorge – CONEN/organização com assento no CNPIR; 9. Frei David – EDUCAFRO/CNPIR; 10.  Helcias Roberto Paulino Pereira – APNs; 11. Ivanir dos Santos – CEAP/organização com assento no CNPIR; 12. João Carlos Borges Martins – ANCEABRA; 13. José Vicente – Faculdade Zumbi dos Palmares; 14.  Marcos Rezende – CEN; 15. Maria da Conceição Lopes Fontoura – Maria Mulher/AMNB/CNPIR; 16. Paulino de Jesus Cardoso – ABPN/CNPIR; 17. Sueide Kintê – Instituto Flores de Dan /Articulação Mulheres & Mídias Bahia; 18. Valdecir Pedreira do Nascimento – Instituto Odara /CNPIR; 19. Valkiria de Sousa Silva – CENARAB/CNPIR
Veja o vídeo com declarações dos participantes:



fonte: http://www.afropress.com/post.asp?id=16239#.UyE9v2-pEXE.facebook

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