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domingo, 11 de novembro de 2012

Oxala Olufon seu simbolo antropomorfico na terra...




















   
   
 













             

    


. o povo busca água para Osalufan

Êpa Babá!

Oxalufã era o rei de Ilu-ayê, a terra dos ancestrais, na longínqua

África. Ele estava muito velho, curvado pela idade e andava com

dificuldade, apoiado num grande cajado, chamado opaxorô.

Um dia, Oxalufã decidiu viajar em visita a seu velho amigo Xangô, rei

de Oyó. Antes de partir, Oxalufã consultou um babalaô, o adivinho,

perguntando-lhe se tudo ia correr bem e se a viagem seria feliz. O

babalaô respondeu-lhe: "Não faça esta viagem. Ela será cheia de

incidentes desagradáveis e acabará mal."

Mas Oxalufã tinha um temperamento obstinado, quando fazia um

projeto, nunca renunciava. Disse então ao babalaô: "Decidi fazer esta

viagem e eu a farei, aconteça o que acontecer!"

Oxalufã perguntou ainda ao babalaô, se oferendas e sacrifícios

melhorariam as coisas. Este respondeu-lhe: "Qualquer que sejam suas

oferendas, a viagem será desastrosa." E fez-lhe ainda algumas

recomendações: "Se você não quiser perder a vida durante a viagem,

deverá aceitar fazer tudo que lhe pedirem. Você não deverá queixar-se

das tristes consequências que advirão. Será necessário que você leve

três panos brancos. Será necessário que você leve, também, sabão e

limo da costa."

Oxalufã partiu, então, lentamente, apoiado no seu opaxorô. Ao cabo de

algum tempo, ele encontra Exú Elepô,

Exú "dono do azeite de dendê". Exu estava sentado à beira da estrada,

com um grande pote cheio de dendê.


_ Ah! Bom dia Oxalufã, como vai a família?, pergunta Exú.

_ Oh! Bom dia Exu Elepô, como vai também a sua?

_ Ah! Oxalufã, ajude-me a colocar este pote no ombro.

_ Sim Exu, sim, sim, com prazer e logo.


Mas de repente, Exu Elepô virou o pote sobre Oxalufã. Oxalufã ficou

coberto de azeite e seu pano inutilizável. Exu, contente do seu golpe,

aplaudia e dava gargalhadas. Oxalufã, seguindo os conselhos do

babalaô, ficou calmo e nada reclamou. Foi limpar-se no rio mais

próximo. Passou o limo da costa sobre o corpo e vestiu-se com um

novo pano; aquele que usava ficou perto do rio, como oferenda.

Oxalufã retomou a estrada, andando com lentidão, apoiado no seu

opaxorô. Duas vezes mais ele encontrou-se com Exu. Uma vez, com

Exu Onidú, Exu "dono do carvão"; Outra vez, com Exu Aladi, "dono do

óleo do caroço de dendê". Duas vezes mais, Oxalufã foi vítima das

armadilhas de Exu, ambas semelhantes à primeira. Duas vezes mais,

Oxalufã sujeitou-se às consequências. Exu divertiu-se às custas dele,

sem que conseguisse, contudo, tirar-lhe a calma.

Oxalufã trocou, assim, seus últimos panos, deixando na margem do rio

os que usava, como oferenda. E continuou corajosamente seu caminho,

apoiado em seu opaxorô, até que passou a fronteira do reino de seu
amigo Xangô.

Kawo Kabiyesi, Xangô Alafin Oyó, Alayeluwa! "Saudemos Xangô, Senhor

do Palácio de Oyó, Senhor do Mundo!"

Logo, Oxalufã viu um cavalo perdido que pertencia a Xangô. Ele

conhecia o animal, pois havia sido ele que, há tempos, lhe oferecera.

Oxalufã tentou amansar o cavalo, mostrando-lhe uma espiga de milho,

para amarrá-lo e devolvê-lo a Xangô.

 

Neste instante, chegaram

correndo os servidores do palácio. Eles estavam perseguindo o animal e

gritaram: "Olhem o ladrão de cavalo! Miserável, imprestável, amigo do

bem alheio! Como os tempos mudaram; roubar com esta idade!! Não há

mais anciãos respeitáveis! Quem diria? Quem acreditaria?"

Caíram todos sobre Oxalufã, cobrindo-o de pancadas. Eles o agarraram

e arrastaram-no até a prisão. Oxalufã, lembrando-se das

recomendações do babalaô, permaneceu quieto e nada disse. Ele não

podia queixar-se, mas podia vingar-se. Usou então seus poderes, do

fundo da prisão. Não choveu mais, a colheita estava comprometida, o

gado dizimado; as mulheres estéreis, as pessoas eram vitimadas por

doenças terríveis. Durante sete anos, o reino de Xangô foi devastado.


Xangô, por sua vez, consultou um babalaô, para saber a razão de toda

esta desgraça. "Kabiyesi Xangô," respondeu-lhe o babalaô, tudo isto é

consequência de um ato lastimável. Um velho sofre, injustamente,

preso há sete anos. Ele nunca se queixou, mas não pense no entanto...

Eis a fonte de todas as desgraças!"

Xangô fez vir diante dele o tal ancião. "Ah! Mas vejam só!" - gritou

Xangô. "É você, Oxalufã! Êpa Baba! Exe ê!!

Absurdo! É inacreditável, vergonhoso, imperdoável!!! Ah! Você,

Oxalufã, na prisão! Êpa Baba!! Não posso acreditar e, ainda por cima, preso por meus próprios servidores!

Hei! Todos vocês! Meus generais! Meus cavaleiros, meus eunucos, meus

músicos! Meus mensageiros e chefes de cavalaria! Meus caçadores!

Minhas mulheres, as ayabás!

Hei! Povo de Oyó! Todos e todas, vesti-vos de branco em respeito ao rei que veste branco!

Todos e todas, guardai o silêncio em sinal de arrependimento!

Todos e todas vão buscar água no rio! É preciso lavar Oxalufã!

Êpa Baba! Êpa, Êpa!

É preciso que ele nos perdoe a ofensa que lhe foi feita!!!




 

outra lenda
 

... teimosia de Osalufan

Osalá foi consultar os adivinhos para saber como conduzir melhor sua

vida. Os velhos aconselharam-no a oferecer aos outros deuses uma

cabaça grande cheia de sal e um pedaço de pano, para não passar

vergonha na terra. Osalá como era muito teimoso, deu de ombros aos

conselhos e foi dormir sem cumprir o recomendado. Durante a noite,

Esú entrou em sua casa trazendo uma cabaça cheia da sal, amarrando-a

às costas de Osalá, que jazia em profundo sono.

Na manhã seguinte, Osalá despertou corcunda e desde então tornou-se

o protetor dos corcundas, albinos, aleijados e lhe foi proibido o

consumo de sal.

... Yemonja sua esposa

Yemonja, a filha de Olokum, foi escolhida por Olorum para ser a mãe

dos Orixás. Como ela era muito bonita, todos a queriam para esposa;

então, o pai foi perguntar a Orunmilá com quem ela deveria casar.

Orunmilá mandou que ele entregasse um cajado de madeira a cada

pretendente; depois, eles deveriam passar a noite dormindo sobre uma

pedra, segurando o cajado para que ninguém pudesse pegá-lo. Na

manhã seguinte, o homem cujo cajado estivesse florido seria o

escolhido por Orunmilá para marido de Iemanjá. Os candidatos assim

fizeram; no dia seguinte, o cajado de Oxalá estava coberto de flores

brancas, e assim ele se tornou pai dos Orixás.


... Osalá e Esú


Certa vez, quando os Orixás estavam reunidos, Oxalá deu um tapa em

Exu e o jogou no chão todo machucado; mas no mesmo instante Exu se

levantou, já curado. Então Oxalá bateu em sua cabeça e Exu ficou anão;

mas se sacudiu e voltou ao normal. Depois Oxalá sacudiu a cabeça de

Exu e ela ficou enorme; mas Exu esfregou a cabeça com as mãos e ela

ficou normal. A luta continuou, até que Exu tirou da própria cabeça

uma cabacinha; dela saiu uma fumaça branca que tirou as cores de

Oxalá. Oxalá se esfregou, como Exu fizera, mas não voltou ao normal;

então, tirou da cabeça o próprio axé e soprou-o sobre Exu, que ficou

dócil e lhe entregou a cabaça, que Oxalá usa para fazer os brancos.

Lenda: Oxalá e o saco da criação

 

                                                        

                                  LENDA DE OXALÁ E O SACO DA CRIAÇÃO


 Olodumaré entregou a Oxalá o saco da criação para que ele criasse o mundo. Essa missão, porém, não lhe dava o direito de deixar de cumprir algumas obrigações para outros Orixás e Exu, aos quais ele deveria fazer alguns sacrifícios e oferendas.

Oxalá pôs-se a caminho apoiado em um grande cajado, o Paxorô. No momento em que deveria ultrapassar a porta do Orun, encontrou-se com Exu que, descontente porque Oxalá se negara a fazer suas oferendas, resolveu vingar-se, e provocou-lhe uma sede intensa. Oxalá não teve outro recurso senão o de furar a casca de um tronco de um dendezeiro para saciar sua sede.

Era o vinho de palma também conhecido como ("emu" e "oguro") o qual Oxalá bebeu intensamente. Bêbado, não sabia onde estava e caiu adormecido. Apareceu então Olófin Odùduà, que vendo o grande Orixá adormecido roubou-lhe o saco da criação e, em seguida, foi à procura de Olodumaré para mostrar o que achara e contar em que estado Oxalá se encontrava.

Olodumaré disse então que “se ele está neste estado vá você a Odùduà, vá você criar o mundo”. Odùduà foi então em busca da criação e encontrou um universo de água, e aí deixou cair do saco o que estava dentro. Era terra. Formou-se então um montinho que ultrapassou a superfície das águas.

Então ele colocou a galinha cujos pés tinham cinco garras. Ela começou a arranhar e a espalhar a terra sobre a superfície da água; onde ciscava, cobria a água, e a terra foi alargando cada vez mais, o que em yoruba se diz Ile`nfê, expressão que deu origem ao nome da cidadeIlê-Ifê.

Odùduà ali se estabeleceu, seguido pelos outros Orixás, e tornou-se, assim, rei da terra.

Quando Oxalá acordou, não encontrou mais o saco da criação. Despeitado, procurou Olodumaré, que por sua vez proibiu-o, como castigo a Oxalá e toda sua família, de beber vinho de palma e de usar azeite de dendê. Mas como consolo lhe deu a tarefa de modelar no barro o corpo dos seres humanos nos quais ele, Olodumaré insuflaria a vida.

 

QUALIDADES

Oxalá Ajagemo: Para o qual durante a sua festa anual em Edé, dança-se e representa-se com mímicas, um combate entre ele e Oluniwi, no qual este último sai vencedor.

Oxalá Akire ou Ikire: É um valente guerreiro muito rico que transforma em surdo e mudo a quem o negligencia.

Oxalá Alase ou Olúorogbo: Salvou o mundo fazendo chover num período de seca.

Oxalá Etéko: Caminha com Oxaguiã, é inquieto. Vive nas matas e come todo o tipo de carne branca.

Oxalá Eteto Obá Dugbe: Outro guerreiro, ligado a Orixalá.

Oxalá Lejugbe: é muito confundido com Oxalufan; por ser vagaroso e indeciso. Muito chegado a Ayrá. Come com Yemanjá e Oxalufan. Come também todo tipo de carne branca.

Oxalá Obatalá: É o mais velho dos orixás. O grande rei branco; raiz de todos os outros Oxalás. Ele não é feito, faz-se Ayrá ou Oxum Opara. É o pai de Oxalufan que por sua vez é o pai de Oxaguiã. Por ser muito grande e poderoso, Obatalá não se manifesta, sua palavra transforma-se imediatamente em realidade. Representa a massa, o ar, as águas frias e imóveis do começo do mundo, controla a formação dos novos seres, é o senhor dos vivos e dos mortos.

Oxalá Okó: Divindade da agricultura e colheita dos inhames novos e a fertilidade da terra. Orixá Nagô, pouco conhecido no Brasil. Na época da chegada dos escravos, não deram muita importância a este orixá, considerando como orixá da agricultura, em seu lugar Ogum e dos grãos Obaluaiyê. Quando se manifesta leva um cajado de madeira que revela sua relação com as árvores, traz uma flauta de osso que lembra sua relação com a sexualidade e a fertilidade. É confundido com Oxalá, pois veste-se de branco. Seu Opaxoró, no Brasil, é confeccionado em madeira. Sendo um Orixá raro, tem poucas qualidades conhecidas. É um Orixá rico.

Oxalá Olofon Ajigúna Koari: Aquele que grita quando acorda (conhecido pelo nome de Oxalufan).

Oxalá Orinxalá, Orixalá ou Obatalá: É casado com Yemanjá, suas imagens são colocadas lado a lado e cobertas com traços e pontos desenhados com efum, no Ilésin, local de adoração, dizem que Yemanjá foi a única mulher de Orixalá um caso excepcional de monogamia entre orixás e eborás.

Oxalá Oxalufã (Orixá Olú Fon): Orixá velho e sábio, cujo templo é Ifón pouco distante de Oxogbô, a cerimónia de saudações é de dezasseis em dezasseis dias. Orixá muito velho, de idade avançada, aleijado, lento, movendo-se com muita dificuldade. Dança apoiado no opaxoró. Treme de frio e velhice. Detesta a violência, disputas e brigas. Não come sal e nem dendê; odeia cores fortes, principalmente o vermelho. A ele pertencem os metais e substâncias brancas; não suporta cavalos.

 

PORQUE ÒSÀÀLÀ USA EKODIDÉ

Muito tempo depois de Oduduiwá chegar em Ilé Ifé , e começou adorar o culto das águas de Osààlà, aconteceu que, logo no primeiro ano quando estava perto das festas, OsàÀlà escolheu uma senhora das mais velhas do terreiro, chamada Omón Osún, para sua roupa, adornos e apetrechos, depositando com toda benevolência nas mãos delsa aquele direito especial para tomar conta de tudo que lhe pertencesse, da coroa ao sapato.

Omón Osún, por nunca ter tido um filho, criava uma menina. Dessa data por diante, ela e a menina ficaram sendo odiada por algumas pessoas que faziam parte deste terreiro e que, por inveja de Omón Osún, começaram a tramar novidades, procurando um meio qualquer para fazer OsàÀla se zangar com ela e tomar o àsè entregue por Osààlà. Fizeram coisa que até deus dovida contra Omón Osún. Porem nada surtia efeito.

Cada vez mais Osààlà ia aumentando a amizade e a dedicação por Omón Osún. Ela era dotada ao comprimento de suas obrigações e não dava margem alguma para ser por ele repreendida. Como dizem que a águua bate na pedra até que futra, aconteceu que no dia da festa, a invejosa desiludidas por não poderem fazer o q eu desejam, de passagem pela casa de Omón Osún, se depararam com a coroa de Osààlà, que lea tinha areado e colocado no sol para secar. Quando elas viram a coroa de Osààlà, muito bonita e mais reluzente do que nunca, combinaram de roubar a coroa e jopgar no fundo do mar. E assim feram.

Quando Omón Osún foi pegar a coroa para guardar, não a encontrou, ficou louca.procura daqui procura dali, remexendo tudo procurando em todos os cantos da casa e nada da coroa aparecer. As envejosas, a aflisão que estava passando Omón Osún e suas filhinhas, satisfeitas pelo mal que tinham causado, riam as gaifadas, dizendo: agora sim quero ver como ela vai se explicar com Osààlà amanha quando ele procurar a coroa e não encontrar...

A essa altura Omón Osún, completamente atordoada, só pensava em se matar e já estava resolvidaa fazer isso, para não passar vergonha perante Osààlà. Foi quando a mininazinha, sua filha de criação, disse mamãe, por que a senhora não vai na feira amanhã bem cedinho e não compra o peixe mais bonito que estiver lá ? A coroa de Osààla deve esta na barriga deste peixe. E assim amenina exestiu tanto que Omón Osún decidiu aceitar o que a menina aconselhou, dezendo:fique tranqüila minha filha, por que demadrugada eu vou até a feirave se encontro com esse peixe que você imagina, ter a coroa do rei OsÀÀlà na barriga.

A menina foi dormi tranqüila. Omón Osún, coitada, na Ao pode dormi toda noite preocupada e a madrugada chega e ela sai pra feira mais não cosegue encontrar aquele bendito peixe, que a menina julgava ter uma coroam na barriga.mais adiante ela encontro um senhor vendendo um peixe, o qual era o único que se encontrava no mercado.

Omón Osún comprou o peixe e foi correndo para casa, a fin de destrincha-lo. Queria ver se sua filha tinha aconselhado bem, para ela poder obter a paz e traquilidade espiritual, encontrando a coroa de Osààlà.assim que ela chegou em casa foi direto para cozinha para abrir a barriga o peixe. Porém. Não conseguiu. Quando ela estava se acabando de chorar e labutando para abrir a barriga do peixe, a menina acordou e foi logo perguntaNDO: MAMÃE COMPROU O PEIXE? A SENHORA DEIXA QUE EU ABRA A BARRIGA DELE?

Omón Osún bastante chorosa, respondeu: minha filha a barriga é muito dura. Eu não posso abrir, quanto mais você; amenina se levantou foi ate a cozinha, apanhou um cakumbú e foi rasgando abarriga do peixees se abriu em bandas, deixando aparecer a coroa de Osààlà ainda ,ais bonita do que era antes.

Omón Osún se abraçou com a menina e de tanto acontentamento não sabia o que fazer com ela. Carregava. Beijava, dançava, cantava, por fim, Omón Osúnolhando para amenina. E em seguida votando as vistas para o céu disse: Olórun deus que lhe abençoe. Sua manzinha esta sendo perseguida, porém com a fé que tem no seu eledá, anjoi da guiarda, não há de ser vencida.

Limparam muito bem limpa a coroa e quardaram muito bem quardada junto com os outros pertence de Osààlà.em seguida Omom Osún cozinhou o peixe e fez um grande almoço e convidou a todos da casa para almoçar com ela, dizendo que esta festejando o dia da festa de Osààlà.

Ao meio dia Omón Osún jutamente com sua filhinha, serviu o almoço acompanhado de aluwá a bebida predileta de Osààlà, a qual os erés dão nome de mijo do pai. Depois do almoço, todos foram descançar para na hora determinada da inicio a festa das águas de Osààlà.

As invejosa quando viram todo aquele movimento, Omón Osúnmuito contente como se nada tivesse acontecido a ponto de dar até um banqueteem homenagem a festa de Osààlà, ficaram malucas. Uma delas perguntou: sera que ele encontrou a coroa ? oputra respodeu, eu bem disse que queimasse. E a outra, mais danada ainda, dizia: eu disse a vocês que o era cavar um buraco bem fundo e enterra. A primeira procurando acalmar os ânimos, disse para as outras: vamos esperar até a hora que ela apresewntar as roupasd de Osààlàcom todos os armamentos. Se a coroa estiver no meio, o jeito que temos eé fazer um grande ebo e colocar na cadeira que ela vai se sentar ao lado de Osààla. O ebo, sacrifio pode ser empregado para o bem ou o mal. Quando estava perto da hora de começar a festa, Omón Osún apresentou a Osaala toda a roupa com todo armamentos, deixando as invejosas mais danada e com mais desejo de vingança, a popnto de procurarem fazer ebo por elas idealizado e colocado na cadeira a onde Omón Osún era obrigada a sentar-se por ordem de osààlà.

Começou a festa co,m a maior alegria possível, Osààla chegou a companhado de Omón Osún e se sentou-se no trono. Omón Osún sem saber o que estava sendo feito contra ela, também sento-se na cadeira ao lado de Osààlà.

Quando começaram as cerimônias e que Osààlà precisou colocar sua coroa, virou-se para Omón Osún e pediiu para ela apanhar a coroa. Omón Osún quis se levantar e não pôde. Fez força para um lado para o outro, e nada de poder levantar-se, até quando ela desidiu levantar-se de qualquer jeito, devido a grande dor que sentiu olhou para cadeira e viu que estava toda suja de sangue.

Alucinada de dor e em saber que Osaala de forma alguma podia ter algo vermelho perto dele, por que era ewó, saiu esbaforida pela porta afora,indo-se esbarra na casa de Èsù

Quando èsù abriu a porta e viu omón Osún toda suja de sanguidisse:você vindo desse jeito da casa de meu pai infrigiu o regulamento e eu não posso lhe abrigar, e fechou a porta. Daí ela foi para casa Ògún e Osààsí,de todos os orisás, e sempre diziam a mesma coisa que disse Èsù. Só restava a casa de Osún, esta já tinha sabido o que estava acontecendo e estava a sua espera. Omón Osún, se jogando nos pés dela, disse: minha mãe, me valha, estou perdida. Osaala não vai me querer mais em sua casa.

Osún disse para ela não se preocupe, que um dia Osaala ia busca-lá de volta. Desepois Osún, usando de sua magia, fez com que do lugar onde sangrava em Omón Osún saise ekodidé pena vermelha de papagaio da costa, ate quando sarou a ferida.

Osún depois de ter colocado todo aquele akodidé numa grande igbáreuniu todo seu pessoal e toda noite faziamum siré cantando assim: ( bi o ta ladé, bi o ta ladé, iru male, iya omim ta ladé, oto ru èlefan kobajá obirin, iya omim ta ladé.

E assim Osún, ricamente vestida sentada no seu trono, com Omón Osún ao seu lado, a cuia de akodidé e as vasilçhas para colocarem os dinheiros em frente a elas, recebia as as visitas de todos os orisás que iam até la para ver e saber por que Osún estava fazendo aquela festa todas as noites, todos que la chegavam e se enteiravam do acontecimento, se era homem dava dobale, se estirava de peito no chão para ?Osún, depois apanhava um akodidé, e colocava uma certa quanytia na vasilha que estava ao lado para ser colocado o dinheiroo, e se era mulher, dava iká, que dizer, se deitava no chão de um lado e do outro para Osún e, em seguida apanhava um akodidé e colocava também o dinheiro na referida vasilha.

Tudo aquilo que estava acontecendo no palácio de Osún ficou sendo muito propagado, e as invejosas faziam todo possível para que Osaala não soubesse. Um dia sem que elas observarem que Osaala estava por perto, começaram a comentar o caso, quando uma delas disse: com ele não tem quem possa. Depois de tiudo que nos fizemos, depois de ter acontecido o que aconteceu aquui no palácio de Osaala e de ter sido enjeitada por todos os orisás, vocês não estão vendo que Osún abrigou ela ? curou, consequindo que do lugar que sangrava saicem akodidé, fazendo uma grande fortuna e almentando a sua riquesa. Agara só nos resta é fazer com que o velho não saiba com que estava acontecendo no palácio de Osún, se não é bem capaz de quere ir até la.

Nisso velho Osaala pigarreou dando a emntender que tinha ouvido toda conversação. Ordenou a elas que procuracem saber que hora começava o siré no palcio de Osún e que elas iam servi de companhia pára ele pode ir apreciar o siré e tomar conhecimento do que estava acontecendo.

Quando elas ouviram Osaala falar desta maneira bem pertinho delas, a terra lhes faltou nos pés e o remoço montou no seu cangotes,fazendo com que elas fugissem para nunca mais voltar ao palácio de Osaala.

À noite depois do jantar Osaala, cansado de esperar pelaqs três invejosas e não vendo qualquer u,ma delas aparecer, disse: fugiram com medo com que eu a castigasse pela grande injustiça que cometeram, não sabendo de que o castigo será dada por elas mesmas.

E assim Osaala diroigiu-se para o palácio de Osún a fim de assistir o siré e saber qual a causa do mesmo.quando Osaala chegou ao palácio de Osún, madou anuciar a sua chegada. Osún, mais bonita do que nunca coberta de ouro e de muitas jóias dos pés a cabeça sentada no seu rico trono, mandou que Osaala entrasse e contibuou o siré cantando: bi o ta ladé, bi o ta ladé, iru male, iya omim ta ladé, oto ru efan kobajá obirin, iya omim ta ladé.

Quando Osaala entrou ficou absmado de ver tanta riquesa e quando reparou bem para Osún, que viu ao seu lado Omón Osúin, a pessoa que cuidava dele e de todas as suas coisas, a quem ele julgava ter perdido devido aop que tinha acontecido, não se conteve se jogou também no chão dando dobale para Osún, apanhando u akodidé e colocando bastante dinheiro na vasilha.

Osún quando viu o velho dar dobale para ela, se levantou cantando: Dodô fin dódóbalè, ko binrin iya omim, ta ladé, e foi ajudar osaala a se levantar do chão.

Depois que Osaala se levantou Osún pegou Omón Osún pela mão e entregou a Osaala dizendo: aqui esta a vossa ze3ladora, sã e salva de todo mal que desejaram para ela, para que ele ficasse odiada por vós. Osaala agradecendo a Osún disse: Osún em agradecimento a tudo o que fizeste de bem e para amenizar os sofrimentos de Omón Osún, eu Osaala, prometo leva-la de volta para o meu palácio e de hoje em diante nunca hei de me separar desta pena vermelho que é o akodidé e que sera o único sinal desta cor que carregarei sobre meu corpo..

 

ACAD - ASSOCIAÇÃO CULTURAL AFRO DESCENDENTE

 

Águas de Oxalá


                                                          AGUAS DE OXALÁ


 


                                                            Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

                                                  

As Águas de Oxalá é uma festa anual em homenagem a Oxalá, no Ilê Opó Afonjá é descrita sem detalhes por Mestre Didi: Na quinta-feira à noite, antes de se iniciarem os preceitos desta cerimónia, das 7 horas da noite até à meia noite, todos os filhos da casa devem fazer um Bori, em muitas casas essa obrigação tem sido substituída por um obi, para poderem carregar as águas.

Depois desse Bori ou obi, recolhem-se, até que são acordados, antes do nascer do Sol pela Yalorixá ou pelo Babalorixá para iniciarem o preceito das águas. Os filhos do Axé, trajados de branco, saem em silêncio do terreiro, em procissão, carregando potes e moringas, tendo à frente a Iyalorixá tocando o seu ajá.

No tempo de Mãe Senhora, dirigiam-se para uma fonte chamada Riacho, que fica ao lado da Lagoa da Vovó, nessa roça de São Gonçalo do Retiro. Hoje, essa obrigação é feita dentro do próprio terreiro.

Esta festa trata-se de um ato de respeito, um pedido de perdão pelas injustiças ocorridas com Oxalá em sua visita ao Reino de seu filhoXangô (Ver a lenda da viagem de Oxalá ao reino de Xangô, em Ayrà).

Na parte externa é feita uma caminhada pelas ruas de Salvador até Igreja do Senhor do Bonfim, esta grande homenagem é iniciada através de vários rituais iniciados no ano anterior e concretizados no mês de janeiro através da lavagem das escadas da Igreja em homenagem ao Pai Oxalá, chamada de Lavagem do Bonfim.

Não se pode esquecer que a lavagem das escadarias é um ritual criado pelo sincretismo religioso forçosamente adotado pelos escravospara ocultar seus orixás dos senhores de engenho e que oxalá nada tem a ver com Jesus Cristo sendo então duas divindades de religiõesdistintas.

 



Oxalá é o Orixá associado à criação do mundo e da espécie humana. Apresenta-se de duas maneiras: moço (chamado Oxaguian, identificado no jogo do merindilogun pelo oduejionile) e velho (chamado Oxalufan e identificado pelo odu ofun). No candomblé, este é representado material e imaterialmente pelo assentamento sagrado denominado igba oxala.

Os símbolos do primeiro são uma idá (espada), "mão de pilão" e um escudo; o símbolo do segundo é uma espécie de cajado em metal, chamado opaxorô.

A cor de Oxaguiam é o branco levemente mesclado com azul; a de Oxalufam é somente branco. O dia consagrado para ambos é a sexta-feira.

Sua saudação é ÈPA BÀBÁ! Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do panteão africano. Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana. É calmo, sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os Orixás e todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que vêem tudo


Brasil

OxaláObataláOrixaláOrixa-Nlá.

Oxalá é um nome genérico de vários Òrìxá funfun (branco), como são chamados diversos Orixás africanos no Brasil relacionados à cor branca e à criação do mundo.

Os filhos de Oxalá têm algumas restrições, EwoQuizila:

De acordo com as lendas, Oxalá embriagou-se várias vezes com vinho de palma, fato que tornou a bebida alcoólica uma das restrições. Por causa de outra lenda, em que Exú suja suas roupas brancas por três vezes com salazeite de dendê e carvão, estes elementos também se tornaram restrição aos filhos de Oxalá. Nenhuma comida de Oxalá leva sal ou dendê. Um filho de Oxalá jamais deverá usar roupas pretas ouvermelhas, por serem essas as cores de Exú. Também em função das lendas, o dia de Oxalá é a sexta-feira. No candomblé, tanto no Brasilquanto em outros países, todos os iniciados e frequentadores costumam vestir-se de branco em homenagem a Oxalá. Os filhos de Oxalá não comem comida de sal e muitos adotaram não comer carne na sexta-feira (somente peixe). Contudo, também se acredita que esse costume tenha relação com a Igreja Católica e o sincretismo de Oxalá com o Senhor do Bonfim na Bahia, costume também adotado pelos restaurantes em que nas sextas-feiras servem a pescada branca com molho de camarão, APESAR QUE EM SALVADOR TODAS AS SEXTAS FEIRAS ELES SERVEM DIVERSAS COMIDAS TIPICAS COM AZEITE DENDÊ





O africano conta itans (histórias) para explicar diversas situações, principalmente as situações que interagem as energias dos Orixás e seus poderes e domínios.
Contam que, em terra da África, “Nanã, o ventre mãe de todas as gerações – senhora do portal da vida e da morte”, determinou, em caráter irrevogável, que nenhuma pessoa do sexo masculino teria acesso ao Mundo dos Mortos.
Òlufón, o grande Orixá funfum, inconformado com a decisão de Nanã, não somente por ser seu esposo, mas também pela sua condição diante dos demais Orixás, resolveu contornar a situação, colocando-se a seu favor.
Òlufón tinha ciência de que, ao Transpor o portal da vida e da morte, correria o risco de ficar retido no mesmo, mas, mesmo assim, seguiu Nanã sorrateiramente quando a mesma se dirigiu ao Mundo dos Mortos, aproveitando-de do descuido do portal aberto.
Sem que Nanã percebesse, Òlufón observou todos os seus atos e procedimentos junto aos mortos, nada passou despercebido ante a Òlufón, a tudo ele ficou atento: a entrega das folhas, as cabaças, o instrumento que os invocava, enfim, toda a liturgia e ritual da vida, da morte. No entanto, o que mais chamou atenção de Òlufón, foram os cântigos, uma vez que, Nanã ao invés de entoá-los, gungunava.
Após a realização de todos ritual, Nanã voltou ao àiyé, sem perceber que Òlufón a tinha seguido e voltado com ela do Mundo dos Mortos. Ao voltar para o àiyè, Òlufón engendrou um plano para entrar no Mundo dos Mortos e passar para sí os mesmos poderes atribuídos a Nanã. Antes de retornar, para executar seu plano, Òlufón entrou escondido nos aposentos de Nanã, apoderou-se de seu cetro e da sua coroa, colocando-a imediatamente sobre a sua cabeça e em seguida cobrindo-se totalmente com o manto preto e outro feito de palha da costa trançada em forma de rede, vestimenta essa que servia Nanã quando a mesma participava do ritual da vida e da morte. Após isso, Òlufón seguiu rumo a outra dimensão.
Totalmente disfarçado com as vestes de Nanã, Bagbá Òlufón chegou ao Mundo dos Mortos, tratando logo de executar seu ardiloso plano, procedendo da mesma maneira que Nanã. Entretanto, com apenas uma exceção, ao invés de gungunar com os mortos, Òlufón falou-lhes: ” A partir de hoje, vocês obedecerão também ao meu esposo Òlufón. Os desejos e as determinações dele deverão ser cumpridas. Sempre que ele fizer algum pedido, vocês deverão atendê-lo”.
Enquanto Òlufón executava seu astucioso plano no Mundo dos mortos, do outro lado da dimenção, Atioró, o pássaro sagrado que fica ostentado sobre o cajado de Nanã, não cessava de gritar, indo e voltando ao mundo dos mortos.
Nanã, ao perceber ao perceber que algo de anormal estava acontecendo no reino dos Mortos, seguiu imediatamente para o local, chegando justamente no momento que Òlufón terminava seu habilidoso plano. Nanã tentou de todas as maneiras desfazer a trama de Òlufón mas todos os seus esforços foram inúteis, os Egúns não reconheceram a sua voz, pois ela não falava com eles antes, apenas gungunava.
Irada como o procedimento de seu esposo, Nanã pronunciou-se: ” Não tenho como desfazer sua trama, serei obrigada a compartilhar contigo o segredo da morte, portanto, a partir de hoje, serás aquele que tocará o cajado/Oparun por três vezes consecutivas sobre a terra, prenunciando o fim de um ciclo, isto é, a morte de um ser humano.
Não satisfeita e ainda enraivecida, Nanã setenciou: ” Òlufón, em virtude de tua afronta, de hoje em diante, carregarás para sempre sobre teu ombro esquerdo o pássaro Atioró. Aceitarás, tal como eu, somente oferendas de animais do sexo feminino deixando assim de aceitar unicamente animais portadores de sangue branco.

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