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sábado, 25 de dezembro de 2010

realizamos oficinas e palestras

ECONOMIA SOLIDARIA E FORMAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES E COOPERATIVAS ATENDEMOS ASSOCIAÇÕES, EMPRESAS, ESCOLAS E COMUNIDADES...

TEMAS EDUCAÇÃO EM SAÚDE DO ESCOLAR:

A Síndrome de Burnout : Como vai a Saúde do professor na Educação Infantil ?

Saúde Bucal (escovação e higiene).

Higiene e Saúde do escolar.

Alimentação: A obesidade e os transtornos alimentares.

Saúde e meio ambiente.

A importância do sono na vida do ser humano.

O que toda a criança precisa saber sobre segurança.

E agora: O que eu faço? Primeiros socorros.

As principais doenças da infância.

Doenças Sexualmente Transmissíveis.

AIDS/HIV


TEMAS EDUCAÇÃO EM SAÚDE FAMILIAR

Lute pela vida: diga não as drogas.

Alcoolismo, tabagismo e suas conseqüências.

Hipertensão e dislipidemias.

O que todo diabético precisa saber.

Ficar amarelo pra que? Hepatite tem prevenção.

Fique ligado: hanseníase tem cura.

Prevenção do câncer: caminho para saúde.

Saúde bucal não tem idade.

Prevenção da violência contra idoso.

Mulher com saúde é mais mulher.

Abuso e exploração sexual de crianças e adolescente.

Infância perdida: prostituição infantil.

Sexualidade na escola: Como forma o filho para a vida sexual.

Sexualidade na adolescência.

Gravidez na adolescência.

Aborto e suas conseqüências.

Previna-se use camisinha.

Profissão criança: trabalho infantil isso não tem futuro.

o que são dst aids????

MAS AFINAL, O QUE SÃO DST’S?

As doenças sexualmente transmissíveis – DST são conhecidas também como:
Doenças venéreas;
Doenças sexuais;
Doenças de rua;
Doenças do mundo.
E são transmitidas principalmente durante a relação sexual. Qualquer pessoa pode pegar ou passar DST.


SEGUNDO OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE) EXISTEM 26 TIPOS DE DST´S (DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISÍVES) QUE PODEM SER CLASIFICADAS EM TRÊS:

1- doenças que causam corrimentos.
2- doenças que causam feridas.
3- doenças que causam verugas.


DOENÇAS QUE CAUSAM CORRIMENTOS NA MULHER.

Tricomaniase vaginal
Candidiase
Clamídia
Vaginose
Gonorréia
SINAIS E SINTOMAS (MULHER)

Corrimento vaginal de varias cores: branco, amarelado, esverdeado, com o cheiro ruim (peixe podre) ou não;
Dor, coceira ou irritação nos órgãos genitais principalmente depois do ato sexual;
Infecções nas trompas e ovários (DIP)


DOENÇAS QUE CAUSAM CORRIMENTOS NO HOMEM.

Gonorréia
Clamídia

SINAIS E SINTOMAS (HOMEM)

Corrimento claro (esbranquiçados) ou amarelado saindo pelo canal da urina em pequena ou grande quantidade;
Ardência ao urinar;
Ardência no globo ocular.


DOENÇAS QUE CAUSAM FERIDAS NA MULHER.

Herpes genital
Cancro mole
Donovanose
Linfogranuloma venéreo
Sífilis
SINAIS E SINTOMAS (MULHER)

Ardência e vermelhidão, bolhas que rompem e formam feridas dolorosas que podem durar de 1 a 3 semanas;
Feridas ou caroços na virilha que se rompem e soltam pus.


DOENÇAS QUE CAUSAM FERIDAS NO HOMEM.

Sífilis
Linfogranuloma venéreo
Cancro mole
Herpes genital

SINAIS E SINTOMAS (HOMEM)

Ardência e vermelhidão, bolhas que rompem e formam feridas.
Feridas dolorosas ou não, caroços na virilha que se rompem e soltam pus.
Dor, pontada ou inchaço no testículo.
Manchas pelo corpo, principalmente nas mãos e nos pés.
Feridas indolor acompanhadas de íngua, que pode afetar: Coração, ossos e cérebro, podendo levar a morte.


DOENÇAS QUE CAUSAM VERUGAS NA MULHER.

Condiloma acuminado
Hpv
SINAIS E SINTOMAS (MULHER)
Verrugas não dolorosas, isoladas ou agrupada, que aparecem na vagina, períneo ou no ânus.
A falta de tratamento pode predispor ao câncer .
Alguma pessoas podem estar infectadas e não apresentar as verrugas

DOENÇAS QUE CAUSAM VERUGAS NO HOMEM.

Condiloma acuminado
Hpv
SINAIS E SINTOMAS (HOMEM)
Verrugas não dolorosas, isoladas ou agrupada, que aparecem no pênis ou no ânus.
A falta de tratamento pode predispor ao câncer do pênis .
Algumas pessoas podem estar infectadas e não apresentar as verrugas


QUAIS AS CONSEQÜÊNCIAS DAS DST?

Quando não tratadas adequadamente, as DST podem causar sérias complicações, além do risco de pegar outras DST, inclusive o vírus da aids. Essas complicações podem ser:
Esterilidade no homem e na mulher
(a pessoa não pode ter mais filhos);
Inflamação nos órgãos genitais do homem podendo causar impotência;
Inflamação no útero, nas trompas e ovários da mulher, podendo complicar para uma infecção em todo o corpo, o que pode causar morte;
Mais chance de ter câncer no colo do útero e no pênis;
Nascimento do bebê antes do tempo ou com defeito no corpo ou até mesmo a sua morte na barriga da mãe ou depois do nascimento.

COMO FAZER O TRATAMENTO DAS DST?

Cada DST tem um tipo de tratamento e só o profissional de saúde poderá avaliar e fazer essa indicação corretamente. Fazer o tratamento certo é:
Só tomar remédio indicado pelo serviço de saúde;
Tomar o remédio na quantidade certa, nas horas certas e até o fim, mesmo que os sintomas e sinais tenham desaparecido;
Evitar relação sexual nesse período e, se não der para evitar, só manter relações usando camisinha;
Voltar ao serviço de saúde quando terminar o tratamento, para fazer a revisão (controle de cura). E as mulheres, para fazerem também o exame preventivo do câncer de colo do útero ( o médico dirá se essa exame pode ser realizado).
Levar o parceiro sexual para ser tratado também.

COMO FAZER A PREVENÇÃO DAS DST E DO HIV?

A melhor forma de prevenir a transmissão das DST é usar sempre e corretamente a camisinha em todas as relações sexuais;
Não compartilhar agulhas e seringas com outras pessoas;
No caso de necessitar receber uma transfusão de sangue, exija que ele seja testado para todas as doenças que podem ser transmitidas pelo sangue.
Evite banho em banheiras;
Não use toalhas e roupas de outras pessoas;
Lave as roupas intima com água fervente e sabão;
Passe as roupas íntimas com ferro a vapor.

HIGIENE INTIMA MASCULINA

Higiene nada mais é que cuidar da saúde. Além como:
Evitar relações quando enfermo, tratar das doenças;
Lavar os genitais com água corrente antes e depois do sexo oral e também após urinar ou defecar.
Apesar de ser anti-romântico, após qualquer tipo de contato sexual, devem-se lavar os genitais com água corrente, mesmo tendo usado preservativo.
Usar um sabonete neutro e massageá-los levemente. Incluir a glande, prepúcio, corpo de pênis, região pubiana, região anal e perianal.
Há homens em que a produção e acúmulo de esmegma (o popular sebo do pênis), são mais exuberantes. Nestes casos, a higiene deve ser feita com a freqüência adequada a cada indivíduo: tantas vezes quantas forem necessárias para manter o pênis limpo.
Os pelos pubianos, escrotais, perianais e das virilhas, possuem uma função pouco conhecida e relegada ao segundo plano: reduzir o atrito entre duas superfícies cutâneas que se tocam. Portanto, não se deve raspar tais pelos sob pena de ocorrer reações locais tais como infecções, irritações e escoriações da pele. Os que assim preferirem, devem evitar raspá-los com lâminas, fazendo apenas a "poda" dos pelos com tesoura.

HIGIENE INTIMA FEMININA

A flora vaginal é composta de lactobacilos que produzem ácidos naturais, que impedem o acúmulo de fungos e bactérias na mucosa vaginal.
Use sempre sabonetes neutros.
Jamais use desodorantes íntimos.
Mantenha os pelos pubianos aparados.
Após urinar, seque a vulva encostando o papel higiênico, sem fazer movimentos bruscos, para evitar que o papel esfarele e deixe pequenos pedaços grudados; nunca traga o papel de trás para frente, pois poderá contaminar a vagina com bactérias que habitam normalmente a região perianal.
No banho, procure afastar os lábios vaginais para fazer a higiene dos sulcos interlabiais.
Não é necessário lavar ou fazer "chuveirinho" dentro da vagina.
Evite o uso habitual de absorvente fora do período menstrual.
Durante a menstruação troque o absorvente externo ou interno com freqüência.
Dê preferência às roupas íntimas de tecido natural como o algodão. As calcinhas de "lycra" ou renda aumentam a temperatura e são irritantes das mucosas.
Evite usar roupas apertadas no dia-a-dia. Durma com roupas soltas, e dispense a calcinha sempre que possível.
Procure urinar após a relação sexual. Esse hábito ajuda a evitar a cistite já que o jato urinário lava a uretra, que em algumas mulheres se contamina com muita facilidade no coito.
Use preservativo, esse também é um bom hábito de higiene.


IMPORTANTE

As dst aumentam em até 18 vezes o risco de pegar aids!
Se não forem tratadas no começo as dst podem piorar e causar muitos problemas.
Se você tem algum sintoma de dst, não procure uma farmácia. Vá direto ao serviço de saúde.
Qualquer dúvida, não pense duas vezes: procure logo um profissional de saúde. Só ele tem condições de tratar as dst.


PARA REFLETIR

“Saúde sexual é mais que a ausência de doenças. Vai muito além da ausência de gravidez indesejada, DSTs e coerção sexual. Ter saúde sexual é ter a capacidade de obter prazer a partir da atividade sexual e das relações íntimas. Envolve respeito a si mesmo e aos outros, não-exploração, gratificação e alegria. Depende do bem-estar do indivíduo e de seu senso de auto-estima. Requer confiança, honestidade e comunicação entre os parceiros."

residuos solidos

Resíduos são o resultado de processos de diversas atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e ainda da varrição pública. Os resíduos apresentam-se nos estados sólido, gasoso e líquido.

Fica incluído nesta definição tudo o que resta dos sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d'água, ou aqueles líquidos que exijam para isto soluções técnicas e economicamente viáveis de acordo com a melhor tecnologia disponível.


Classificação, Origem e Características

Classificação do lixo:
Quanto às características físicas:

Seco: papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros, madeiras, guardanapos e tolhas de papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças.
Molhado: restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, etc...
Quanto à composição química:

Orgânico: é composto por pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, ossos, aparas e podas de jardim.
Inorgânico: composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros, borrachas, tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), tecidos, isopor, lâmpadas, velas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças, etc.
Quanto à origem:

Domiciliar: originado da vida diária das residências, constituído por restos de alimentos (tais como cascas de frutas, verduras, etc.), produtos deteriorados, jornais, revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros ítens. Pode conter alguns resíduos tóxicos.
Comercial: originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, etc.
Serviços Públicos: originados dos serviços de limpeza urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, galerias, córregos, restos de podas de plantas, limpeza de feiras livres, etc, constituído por restos de vegetais diversos, embalagens, etc.
Hospitalar: descartados por hospitais, farmácias, clínicas veterinárias (algodão, seringas, agulhas, restos de remédios, luvas, curativos, sangue coagulado, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura e animais utilizados em testes, resina sintética, filmes fotográficos de raios X). Em função de suas características, merece um cuidado especial em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. Deve ser incinerado e os resíduos levados para aterro sanitário.

Portos, Aeroportos, Terminais Rodoviários e Ferroviários: resíduos sépticos, ou seja, que contém ou potencialmente podem conter germes patogênicos. Basicamente originam-se de material de higiene pessoal e restos de alimentos, que podem hospedar doenças provenientes de outras cidades, estados e países.

Industrial: originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como: o metalúrgico, o químico, o petroquímico, o de papelaria, da indústria alimentícia, etc.
O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas. Nesta categoria, inclui-se grande quantidade de lixo tóxico. Esse tipo de lixo necessita de tratamento especial pelo seu potencial de envenenamento.

Radioativo: resíduos provenientes da atividade nuclear (resíduos de atividades com urânio, césio, tório, radônio, cobalto), que devem ser manuseados apenas com equipamentos e técnicos adequados.
Agrícola: resíduos sólidos das atividades agrícola e pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita, etc. O lixo proveniente de pesticidas é considerado tóxico e necessita de tratamento especial.

Entulho: resíduos da construção civil: demolições e restos de obras, solos de escavações. O entulho é geralmente um material inerte, passível de reaproveitamento.

Características físicas do lixo

Composição gravimétrica: traduz o percentual de cada componente em relação ao peso total do lixo.

Peso específico: é o peso dos resíduos em função do volume por eles ocupado, expresso em kg/m³. Sua determinação é fundamental para o dimensionamento de equipamentos e instalações.

Teor de umidade: esta característica tem influência decisiva, principalmente nos processos de tratamento e destinação do lixo. Varia muito em função das estações do ano e da incidência de chuvas.

Compressividade: também conhecida como grau de compactação, indica a redução de volume que uma massa de lixo pode sofrer, quando submetida a uma pressão determinada. A compressividade do lixo situa-se entre 1:3 e 1:4 para uma pressão equivalente a 4 kg/cm2. Tais valores são utilizados para dimensionamento de equipamentos compactadores.

Chorume: substância líquida decorrente da decomposição de material orgânico.

Resíduos Sólidos

Resíduos sólidos são materiais heterogêneos, (inertes, minerais e orgânicos) resultantes das atividades humanas e da natureza, os quais podem ser parcialmente utilizados, gerando, entre outros aspectos, proteção à saúde pública e economia de recursos naturais. Os resíduos sólidos constituem problemas sanitário, ambiental, econômico e estético.

Os Resíduos sólidos podem ser divididos em grupos, como:

1. Lixo Doméstico: é aquele produzido nos domicílios residenciais. Compreende papel, jornais velhos, embalagens de plástico e papelão, vidros, latas e resíduos orgânicos, como restos de alimentos, trapos, folhas de plantas ornamentais e outros.

2. Lixo Comercial e Industrial: é aquele produzido em estabelecimentos comerciais e industriais, variando de acordo com a natureza da atividade.

Restaurantes e hotéis produzem, principalmente, restos de comida, enquanto supermercados e lojas produzem embalagens.

Os escritórios produzem, sobretudo, grandes quantidades de papel.

O lixo das indústrias apresenta uma fração que é praticamente comum aos demais: o lixo dos escritórios e os resíduos de limpeza de pátios e jardins; a parte principal, no entanto, compreende aparas de fabricação, rejeitos, resíduos de processamentos e outros que variam para cada tipo de indústria. Há os resíduos industriais especiais, como explosivos, inflamáveis e outros que são tóxicos e perigosos à saúde, mas estes constituem uma categoria à parte.



3. Lixo Público: são os resíduos de varrição, capina, raspagem, entre outros, provenientes dos logradouros públicos (ruas e praças), bem como móveis velhos, galhos grandes, aparelhos de cerâmica, entulhos de obras e outros materiais inúteis, deixados pela população, indevidamente, nas ruas ou retirados das residências através de serviço de remoção especial.

4. Lixo de Fontes Especiais: é aquele que, em função de determinadas características peculiares que apresenta, passa a merecer cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e disposição final, como é o caso de alguns resíduos industriais antes mencionados, do lixo hospitalar e do radioativo.

Com o crescimento acelerado das metrópoles, do consumo de produtos industrializados, e mais recentemente com o surgimento de produtos descartáveis, o aumento excessivo do lixo tornou-se um dos maiores problemas da sociedade moderna. Isso é agravado pela escassez de áreas para o destino final do lixo.

A sujeira despejada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas, do ar e agravou as condições de saúde da população mundial. O volume de lixo tem crescido assustadoramente. E uma das soluções imediatas seria reduzir ao máximo o seu volume e o consumo de produtos descartáveis, reutilizá-los e reciclá-los.

Felizmente, para a Natureza e para o homem, os resíduos podem ser, em geral, reciclados e parcialmente utilizados, o que traz grandes benefícios à comunidade, como a proteção da saúde pública e a economia de divisas e de recursos naturais.

O aterro sanitário é um processo de eliminação de resíduos sólidos bastante utilizado. Consiste na deposição controlada de resíduos sólidos no solo e sua posterior cobertura diária.

Uma vez depositados, os resíduos sólidos se degradam naturalmente por via biológica até à mineralização da matéria biodegradável, em condições fundamentalmente anaeróbias.

O aterro sanitário é uma obra de engenharia que deve ser orientada por quatro objetivos:

* Diminuição dos riscos de poluição provocados por cheiros, fogos, insetos.
* Utilização futura do terreno disponível, através de uma boa compactação e cobertura.
* Minimização dos problemas de poluição da água, provocados por lixiviação.
* Controle da emissão de gases (liberados durante os processos de degradação).


Esse processo tem as seguintes vantagens e desvantagens:

Vantagens


Desvantagens

Processo de baixo custo


Longa imobilização do terreno

Recuperação de áreas degradadas


Necessidade de grandes áreas

Flexibilidade de operação


Necessidade de material de cobertura

Não requer pessoal altamente especializado


Dependência das condições climáticas


Um aterro sanitário é um reator biológico em evolução, que produz:

Resíduos gasosos: CO2, metano, vapor d’água, O2, N2, ácido sulfúrico e sulfuretos
Resíduos sólidos: resíduos mineralizados.
Resíduos líquidos: águas lexiviadas.


Resíduos Gasosos

Os resíduos gasosos resultam das reações de fermentação aeróbia (desenvolvidos na superfície) e anaeróbia (nas camadas mais profundas); a fermentação anaeróbia dá origem a CO2e a CH4(metano), o qual pode ser aproveitado para a produção de biogás.


Resíduos Líquidos

Os resíduos líquidos, também chamados lexiviados, variam de local para local e dependem de:

* Teor em água dos resíduos
* Isolamento dos sistemas de drenagem
* Clima (temperatura, pluviosidade, evaporação)
* Permeabilidade do substrato geológico
* Grau de compactaçãodos resíduos
* Idade dos resíduos
* Os lexiviados têm elevada concentração de matéria orgânica, de azoto e de materiais tóxicos, pelo que deve ser feita a sua recolha e tratamento, de modo a impedir a sua infiltração no solo.

Devido a grande distância que normalmente os aterros sanitários se encontram, tornam muitas vezes inviável o acesso a esse tipo de destino final. A prática mais generalizada é o enterramento de resíduos em terrenos adjacentes, muitas vezes sem preparação, em solos inadequados e perto de espécies faunísticas e florística de elevada fragilidade, o que dá origem a focos de poluição e de contaminação localizados.

Uma forma de minimizar esses efeitos é a seleção cuidadosa do local (tipo de solo, coberto vegetal, regime hidrológico), sua impermeabilização e seu recobrimento sistemático com terra.

A incineração é um processo de combustão controlada (em instalação própria), que permite a redução em volume e em peso dos resíduos sólidos, em cerca de 90 a 60%. Os resíduos são transformados em, gases, calor e materiais inertes (cinza e escórias de metal).

Os grandes inconvenientes desse sistema são a:

* Poluição do solo por cinzas e escórias
* A poluição da água pelas águas de arrefecimento das escórias e de lavagem de fumos e pelas escorrências de solos contaminados
* Poluição do ar por cinzas voláteis e dioxinas; estas últimas têm um elevado teor tóxico e são agentes de doenças, nomeadamente hiperpigmentação da pele, danos no fígado, alterações enzimáticas, alterações no metabolismo dos lipídios, nos sistemas endócrinos e imunológicos e feitos cancerígenos.

O reaproveitamento consiste na utilização dos resíduos para subsidiar outras atividades

* Alimentação de animais domésticos (restos de alimentos)
* Produção de fertilizantes - compostagem (resíduos sólidos orgânicos)



Resíduos Tóxicos

São considerados resíduos tóxicos as pilhas não-alcalinas, baterias, tintas e solventes, remédios vencidos, lâmpadas fluorescentes, inseticidas, embalagens de agrotóxicos e produtos químicos, as substâncias não biodegradáveis estão presentes nos plásticos, produtos de limpeza, em pesticidas e produtos eletroeletrônicos, e na radioatividade desprendida pelo urânio e outros metais atômicos, como o césio, utilizados em usinas, armas nucleares e equipamentos médicos. O cádmio, níquel, mercúrio e chumbo são os principais contaminantes. A separação adequada desses materiais é muito importante para evitar a contaminação do solo e dos lençóis freáticos. As pessoas devem tomar alguns cuidados básicos para embalar este tipo de resíduo: acondicionar em sacos plásticos bem fechados, guardá-los em local arejado e protegido do sol, das crianças e dos animais. Os materiais que podem ser reciclados são encaminhados a Centrais de Tratamento específicas. Os medicamentos vencidos, restos de tinta e verniz, e embalagens de inseticidas, que ainda não podem ser reciclados, ficam armazenados no aterro industrial em condições adequadas, para evitar a contaminação do meio ambiente. Esses resíduos são tratados por meio de encapsulamento.

Os principais contaminantes que conferem periculosidade aos resíduos são os seguintes:

Organo-halogenados
A combinação de fenômenos de evaporação e adsorção no seio do aterro previne de forma substancial o deslocamento dos compostos organo-halogenados para as águas subterrâneas. Na presença de óleos no lixo, os solventes halogenados tendem a ser associados a esta fase.

Cianetos
Foram identificados vários mecanismos de decomposição e eliminação. Por exemplo, a conversão para ácido cianídrico volátil, a formação de cianetos complexos, hidrólise de formiato de amônia, formação de tiocianatos e biodegradação poderão ocorrer. Um pré-tratamento de resíduos com cianetos é fortemente recomendado.

Metais pesados
Resíduos galvânicos foram co-dispostos em aterros e exumados sem modificações após 2 a 3 anos. O cromo, quando presente em forma solúvel, hexavalente, cromato ou dicromato, pode também representar um risco ambiental. Normalmente, em aterros, estes compostos são reduzidos, na presença de matéria orgânica, para a forma trivalente de maneira a precipitar como hidróxido em pH neutro, comumente existente nos aterros. O mercúrio poderá ser originário de baterias, tubos fluorescentes, entulhos. Há evidências de que o Mercúrio é mobilizado como sulfato sob as condições anaeróbicas reinantes no aterro. Havendo frações argilosas presentes, o mercúrio poderá ser firmemente ligado por adsorção ou por troca iônica.

Ácidos
Deveria ser prática normal a neutralização de resíduos ácidos, antes da sua disposição em trincheiras ou lagoas rasas, no aterro. Será essencial que a capacidade de neutralização inerente ao lixo doméstico não seja excedida. Caso contrário, os metais pesados serão ressolubilizados e a atividade microbiana será inibida. Foi determinado que 1kg de lixo fresco poderá neutralizar 22g de ácido sulfúrico e 1kg de lixo decomposto será preciso para neutralizar 33g desse mesmo ácido.

Óleos
A adsorção em componentes do lixo é um mecanismo de atenuação importante. Estudos demonstraram que não acontecia drenagem livre quando a concentração do óleo não superava os 5% em peso.

PCB's (Policloreto de bifenila)
Estas substâncias foram encontradas em aterros industriais, provenientes de capacitores, resíduos de destilação e tortas de filtro. Em face de sua baixa solubilidade e degradabilidade, admite-se que elas sejam retidas nos aterros. Não há evidência de que a presença de outras substâncias orgânicas afete a mobilidade dos PCB's, porém, a presença de solventes deveria ter efeitos significativos. Alguns ensaios mostraram a presença de PCB's no chorume em concentrações entre 0,01 e 0,05 mg/l.

Fenóis
Pode-se constituir em problema grave, uma vez que o limite da WHO - World Health Organization para fenol é de 0,022 mg/l; e muitos resíduos industriais contêm este produto em proporção superior a estes valores.

Solventes
Durante a deposição em aterro, os solventes poderão perder-se por evaporação para a atmosfera ou podem ser absorvidos pelo lixo, onde poderão ser submetidos à biodegradação. Testes de laboratório mostram a grande dificuldade de se prognosticar à extensão de cada um destes processos.


Resíduos Hospitalares

Introdução

Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou como é mais comumente denominado "lixo hospitalarou resíduo séptico", sempre constituiu-se um problema bastante sério para os Administradores Hospitalares, devido principalmente a falta de informações a seu respeito, gerando mitos e fantasias entre funcionários, pacientes, familiares e principalmente a comunidade vizinha as edificações hospitalares e aos aterros sanitários. A atividade hospitalar é por si só uma fantástica geradora de resíduos, inerente a diversidade de atividades que desenvolvem-se dentro destas empresas.

O desconhecimento e a falta de informações sobre o assunto faz com que, em muitos casos, os resíduos, ou sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares. Não raro lhe são atribuídas a culpa por casos de infecção hospitalar e outros tantos males.

Contaminação

O maior problema é o chamado “lixo infectante - classe A”, que representa um grande risco de contaminação, além de poluir o meio ambiente. A maior parte dos estabelecimentos não faz a separação deste material, que acaba indo para os aterros junto com o lixo normal ou para a fossa.

Outro problema é o chamado “lixo perigoso - clase B”, cuja destinação final, atualmente, fica sob responsabilidade dos hospitais.

O material recolhido nos hospitais, acondicionado segundo normas que variam em função do grau de periculosidade dos produtos, geralmente é levado a um aterro próprio.

Já o "lixo classe C" dos hospitais – também devidamente separado - fica sujeito ao mesmo sistema de recolhimento do restante da cidade, indo parte para reciclagem e parte para a coleta normal, que inclui apenas o material orgânico destinado ao aterro sanitário.

Separação do Lixo

O treinamento para a separação desse tipo de resíduo é uma exigência do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e oferecerá subsídios para que os hospitais e clínicas elaborem planos de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde. O objetivo é adequar a estrutura das unidades para o tratamento correto dos resíduos.

Segundo as normas sanitárias, o lixo hospitalar deve ser rigorosamente seperado e cada classe deve ter um tipo de coleta e destinação. De acordo com as normas, devem ser separadas conforme um sistema de classificação que inclui os resíduos infectantes - lixo classe A, como restos de material de laboratório, seringas, agulhas, hemoderivados, entre outros, perigosos - classe B, que são os produtos quimioterápicos, radioativos e medicamentos com validade vencida - e o lixo classe C, o mesmo produzido nas residências, que pode ser subdividido em material orgânico e reciclável.

O treinamento visa adequar os estabelecimentos às novas normas de tratamento do lixo hospitalar, estabelecidas na Lei Federal nº 237, de dezembro do ano passado. Os hospitais têm prazo para apresentar um plano de gerenciamento dos resíduos e, com isso, obter um licenciamento ambiental e adaptar-se às exigências legais. Caso não consigam o licenciamento, ficam sujeitos à aplicação de multas diárias de R$ 140,00 pelo sistema de vigilância sanitária.


Lixos Infectantes

Resíduos do grupo A (apresentam risco devido à presença de agentes biológicos):

- Sangue hemoderivados

- Excreções, secreções e líquidos orgânicos

- Meios de cultura

- Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas

- Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas

- Resíduos advindos de área de isolamento

- Resíduos alimentares de área de isolamento

- Resíduos de laboratório de análises clínicas

- Resíduos de unidade de atendimento ambiental

- Resíduos de sanitário de unidades de internação

- Objetos perfurocortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. Os estabelecimentos deverão ter um responsável técnico, devidamente registrado em conselho profissional, para o gerenciamento de seus resíduos.


Processos de Destino

*Incineração: a incineração do lixo hospitalar é um típico exemplo de excesso de cuidados, trata-se da queima o lixo infectante transformando-o em cinzas, uma atitude politicamente incorreta devido aos subprodutos lançados na atmosfera como dioxinas e metais pesados.

*Auto-Clave: esteriliza o lixo infectante, mas por ser muito caro não é muito utilizado. Como alternativa, o lixo infectante pode ser colocado em valas assépticas, mas o espaço para todo o lixo produzido ainda é um problema em muitas cidades.

A maioria dos hospitais toma pouco ou quase nenhuma providência com relação às toneladas de resíduos gerados diariamente nas mais diversas atividades desenvolvidas dentro de um hospital. Muitos se limitam ou a encaminhar a totalidade de seu lixo para sistemas de coleta especial dos Departamentos de Limpeza Municipais, quando estes existem, ou lançam diretamente em lixões ou simplesmente queimam os resíduos.

Torna-se importante destacar os muitos casos de acidentes com funcionários, envolvendo perfurações com agulhas, lâminas de bisturi e outros materiais denominados perfuro-cortantes. O desconhecimento faz com que o chamado "lixo hospitalar", cresça e amedronte os colaboradores e clientes das instituições de saúde.


Lixos Não-Infectantes

- Especiais

Radioativos: compostos por materiais diversos, expostos à radiação; resíduos farmacêuticos, como medicamentos vencidos e contaminados; e resíduos químicos perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio).


- Comuns

Lixo administrativo, limpeza de jardins e pátios e resto de preparo de alimentos, estes não poderão ser encaminhados para alimentação de animais.


Algumas Soluções

Os constantes problemas, o desconhecimento, o medo, mas principalmente o desejo de que o assunto fosse tratado de uma forma técnica, profissional, levou-se a desenvolver um projeto que resolvesse definitivamente o problema.


Objetivos do projeto:

- Elevar a qualidade da atenção dispensada ao assunto "resíduos sólidos dos serviços de saúde";

- Permitir o conhecimento das fontes geradoras dos resíduos. A atividade hospitalar gera uma grande variedade de tipos de resíduos distribuídos em dezenas de setores com atividades diversas;

- Estimular a decisão por métodos de coleta, embalagem, transporte e destino adequados;

- Reduzir ou se possível eliminar os riscos a saúde dos funcionários, clientes e comunidade;

- Eliminar o manuseio para fins de seleção dos resíduos, fora da fonte geradora;

- Permitir o reprocessamento de resíduos cujas matérias primas possam ser reutilizadas sem riscos à saúde de pacientes e funcionários;

- Reduzir o volume de resíduos para incineração e coleta especial;

- Colaborar para reduzir a poluição ambiental, gerando , incinerando e encaminhando aos órgãos públicos a menor quantidade possível de resíduos.

-Resíduos sólidos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos plásticos grossos, brancos leitosos e resistentes com simbologia de substância infectante. Devem ser esterilizados ou incinerados.

-Os restos alimentares in natura não poderão ser encaminhados para a alimentação de animais.

Classes dos Resíduos

Classe 1 - Resíduos Perigosos: são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente, exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.

Classe 2 - Resíduos Não-inertes: são os resíduos que não apresentam periculosidade, porém não são inertes; podem ter propriedades tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico.

Classe 3 - Resíduos Inertes: são aqueles que, ao serem submetidos aos testes de solubilização (NBR-10.007 da ABNT), não têm nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água. Isto significa que a água permanecerá potável quando em contato com o resíduo. Muitos destes resíduos são recicláveis. Estes resíduos não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo (se degradam muito lentamente). Estão nesta classificação, por exemplo, os entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações.

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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