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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Oficina Mulheres Negras e Comunicação O Coletivo As Carolinas em parceria com o NEGêDI




Oficina Mulheres Negras e Comunicação
O Coletivo As Carolinas em parceria com o NEGêDI te convida para dialogar sobre as Mulheres Negras e Comunicação com Larissa Santiago (Salvador- BA), do Blogueiras Negras, e produzir uma oficina sobre o lugar das negras nas mídias sociais e na comunicação do RN. Uma outra comunicação é possível! O evento acontecerá no IFRN - Natal Central a partir das 14h. Confirme sua presença preenchendo esse formulário bem simples... ele será base para sabermos quantas seremos e organizarmos material e lanchinho para todas. Só vem!


clica e se inscreve:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfeKl62iitnGX5YoMVCxqouCt420M2Tg17HPmHULB-lce1-Sg/viewformhttps://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfeKl62iitnGX5YoMVCxqouCt420M2Tg17HPmHULB-lce1-Sg/viewform

REFORÇANDO AS PAUTAS: 365 DIAS DO NOVEMBRO NEGRO... SAI COM SEU RACISMO E PRECONCEITO QUE EU ESTOU EM LUTA E QUERO PASSAR...


#VAMOSQUEVAMOS .... #ACORDAPOVOSDETERREIRO

REFORÇANDO AS PAUTAS:  365 DIAS DO NOVEMBRO NEGRO...
SAI COM SEU RACISMO E PRECONCEITO QUE EU ESTOU EM LUTA E QUERO PASSAR...

1. AUDIÊNCIA PÚBLICA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E CAMINHADA NOVEMBRO NEGRO DIA 20 DE NOV 2017 AS 14:00 HS;
2.CURSO DE TEOLOGIA E FILOSOFIA AFROCENTRADA E EPISTEMOLOGIA E AFRICANIDADES COM OLÓHUN OMO ORISA JAIRO OSAGYAN 22,23, 24 Ciências Da Religião Uern​ - CCUERN ZONA NORTE.
3. ARTICULAÇÃO INTERNACIONAL DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
4. ARTICULAÇÃO PARA FÓRUM MUNDIAL SALVADOR MARÇO 2018.
COMISSÃO DE POVOS DE TERREIRO DO RN... REDE MANDACARU BRASIL - FONSAPOTMA RN - CGMAF RN...




NOTA DE REPÚDIO DO GRÊMIO ESTUDANTIL DJALMA MARANHÃO DO IFRN AOS ACONTECIMENTOS DURANTE JOGO ENTRE IFRN-CNAT x MARISTA



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NOTA DE REPÚDIO DO GRÊMIO ESTUDANTIL DJALMA MARANHÃO DO IFRN AOS ACONTECIMENTOS DURANTE JOGO ENTRE IFRN-CNAT x MARISTA.
Ontem (31/10), durante a final do basquete juvenil masculino dos JERNsentre IFRN-CNAT e Marista, tivemos o desprazer de vivenciar no ginásiode nossa escola um lamentável episódio de disseminação do discurso deódio manifestado pela torcida da equipe visitante. “1, 2, 3, 4, 5 mil. Queremos Bolsonaro presidente do Brasil”, “O meu pai come a sua mãe” e "Sua mãe é minha empregada" (essa última sendo usada de forma pejorativa, ao nosso ver, com intuito de desmerecer a profissão deinúmeras mulheres brasileiras) foram alguns dos cânticos de cunho misógino e discriminatório entoados pela torcida do Marista - uma afronta ao que está posto em nossa Constituição e, sobretudo, aos Direitos Humanos. Momentos como esse revelam um pouco das intenções políticasde, infelizmente, boa parcela da sociedade brasileira: de levar a presidência um deputado extremamente machista, LGBTfóbico, racista e defensor de um dos períodos mais sombrios da História do Brasil, os “Anos de Chumbo” da Ditadura Civil-Militar (1964-1985); de reverter direitos conquistados com muito empenho e suor pelas minorias e camadas desfavorecidas social e economicamente ao longo dos anos; e, em especial, de cercear as nossas liberdades individuais e coletivas. Além disso, é bastante triste ver que, mesmo com toda a ascensão da luta dos movimentos sociais por um país livre de qualquer opressão, mais justo e digno para toda a população, ainda há uma juventude que não reconhece esse avanço e propaga ideais tão intolerantes e hostis. Acreditamos que pensamentos, tais quais os manifestados na tarde de ontem, vão totalmente de encontro aos valores de tolerância, inclusão e cidadania fomentados pelas diversas práticas esportivas e não compactuam nem um pouco com os princípios pregados por uma Instituição de Ensino como o Marista. Por fim, apesar desses insultos, que tem por fito discriminar e oprimir, não serem tão incomuns, cremos sim na possibilidade de um mundo melhor, pois já dizia Paulo Freire: “mudar é difícil, mas é possível”.


Fernandes José Josimar Rocha INFELIZMENTE SO FICA A CLAREZA DA FALTA DE SOCIOLOGIA E FILOSOFIA E ACIMA DE TUDO DE CIDADANIA NAS ESCOLAS E NAS FAMILIAS....FAZER O QUE ? CONCERTEZA A INSTITUIÇÃO NÃO TEM CULPA POREM DEVERIA SIM SER REPESSANDO NAO SEU PLANO PEDAGOGICO NO TOCANTE A ISSO ...ENTRE OUTRAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES ...ACREDITANDO QUE A ESCOLA AINDA É BERÇO DE FORMAÇÃO E DE OPNIÃO....



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Tuberculose - Diagnóstico Laboratorial - Baciloscopia

Tuberculose Pulmonar: manejo clínico da tuberculose na atenção básica

Sem Censura na pauta Tuberculose

Mãe Aninha provocou a promulgação do Decreto Presidencial nº 1202, no primeiro governo de Getúlio Vargas, pondo fim à proibição aos cultos afro-brasileiros em 1934. ...













Mãe Aninha sempre lutou para fortalecer o culto do candomblé no Brasil, além de garantir condições para o seu livre exercício. Por intermédio do ministro Osvaldo Aranha, que era seu filho de santo, Mãe Aninha provocou a promulgação do Decreto Presidencial nº 1202, no primeiro governo de Getúlio Vargas, pondo fim à proibição aos cultos afro-brasileiros em 1934. 

Em sua época, foi uma personalidade importante, muito respeitada e popular, principalmente nos candomblés do Estado da Bahia. Falecida no ano de 1938, a ialorixá Mãe Aninha foi sucedida por Mãe Bada de Oxalá e, posteriormente, por Maria Bibiana do Espírito Santo, Oxum Muiuá, popularmente conhecida como Mãe Senhora de Oxum.





A República principiou estabelecendo a liberdade religiosa com a separação da Igreja do Estado. Isso se deu antes da constitucionalização do novo regime, com o Decreto n. 119-A, de 1890, da lavra de Ruy Barbosa, expedido pelo governo provisório. (Silva, 1997, p. 244).

Para tanto, a Constituição de 1891 inseriu a questão da liberdade religiosa conforme o artigo 72, § 3º do referido documento descrito:

Todos os indivíduos e confissões Religiosas podem exercer pública e livremente o seu culto, associando-se para esse fim e adquirindo bens, observadas as disposições comuns. (MARIANO, 2011)


Na década de 1920 em pleno apogeu dos conjuntos de articulações políticas, desenvolvimento das camadas urbanas das grandes cidades, junto com o crescimento da sociedade burguesa soteropolitana, surge varias casas de culto aos Orixás. Sendo assim, essas casas tinham a obrigação de se articularem também, política e administrativamente, pois havia ainda, o peso das regras do catolicismo, que incutia na mente da população a demonização de tudo aquilo que não pertencia aos dogmas da Igreja. Depois a intolerância dos delegados de policia e do poder público da época que conseguiram criminalizar o candomblé como “prática de feitiçaria e falsa medicina”. 

No entanto, os pais e mães- de santo tiveram que unir forças com autoridades privilegiadas da sociedade baiana para não sucumbirem, nessa perspectiva surge os “Ogãs”, figura política e religiosa que são introduzidos aos terreiros no intuito de fornecer proteção a esses templos pela sua influência e prestígio na sociedade. Nessa época, os terreiros de candomblés eram invadidos, os seus objetos sagrados eram pisoteados e destruídos. A policia e as autoridades responsáveis a fazer cumprir a lei tentavam subjugar e eliminar os templos sagrados de origem afrodescendente, isso tudo para satisfazer a vontade da burguesia, pois essa, detinha grandes relações de prestígio, tanto no âmbito social, quanto no religioso. A Igreja Católica Apostólica Romana ainda direcionava a sociedade em razão do resquício de cristandade deixado pela sociedade senhorial aos coronéis da época. 

Taxados de falsos médicos, charlatães e feiticeiros, os pais de santo e as mães de santo eram constantemente atacados e seus templos, como locais de práticas desses crimes na época, invadidos. Seus lugares sagrados destruídos e as pessoas que se faziam presentes como praticantes ou convidadas passavam por constrangimentos e humilhações. Os terreiros para se protegerem dessas práticas passaram a adotar as mesmas estratégias da sociedade coronelista da época, recorrendo a homens influentes no meio social que admiravam os toques dos atabaques, se encantavam pelos Orixás ou, em alguns casos, pesquisadores que sentiam a necessidade de ajudar os zeladores contra aqueles que subjugavam o outro para satisfazer os anseios de uma elite conservadora. 

Até a década de 1930, o candomblé era perseguido pela polícia e existia na clandestinidade. Em 1930, Mãe Aninha, sempre lutou para fortalecer o culto do candomblé no Brasil, além de garantir condições para o seu livre exercício. Por intermédio do ministro Osvaldo Aranha, que era seu filho de santo, agendou uma audiência com o presidente Getúlio Vargas, que a recebeu no Palácio do Catete (RJ). Mãe Aninha provocou a promulgação do Decreto Presidencial nº 1202, no primeiro governo de Getúlio, pondo fim à proibição aos cultos afro-brasileiros em 1934. 

A partir deste fato, os terreiros de candomblé começaram uma longa batalha exigindo respeito aos seus lugares de culto nas leis brasileiras, com isso, chamou à atenção de varias pessoas de destaque na sociedade, como o Deputado comunista por São Paulo, Jorge Amado. Quando em 1946 por iniciativa do próprio Jorge Amado, a liberdade de religião ou culto foi assegurada na constituição do mesmo ano.

Entretanto, somente com a Constituinte de 1988, considerada como a “Constituição Cidadã”, é que a liberdade religiosa ganhará uma forma mais ampla no âmbito do direito para sua definitiva implantação, defendendo o direito de religiosos e de não religiosos, de crença e de não crença.

Partindo deste pressuposto, o artigo 5º, inciso VI diz o seguinte:

Artigo 5º [...] VI – é inviolável a Liberdade de consciência e de crença sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos [...] e, garantida na forma da Lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias;
VII – [...] é, assegurada, nos termos da Lei, a prestação da assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII – [...] ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar cumprir prestação alternativa, fixada em Lei.
Artigo 19 – É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles relação de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da Lei, a colaboração de interesse público. (MARIANO, 2011, p. 104).

Temos também o artigo 150 e seus parágrafos e incisos, que tratam da “Imunidade Tributária dos Templos religiosos” e o artigo 226, que dispõe sobre “Casamento Religioso”, entre outras matérias constitucionais de proteção ao Instituto da Liberdade Religiosa, espalhadas pela Carta Magna de 1988.

Mãe Aninha, Eugênia Ana dos Santos (1869 - 1938) - Heróis de Todo Mundo

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Despedida do alapini pai Paulo Braz do sítio de Pernambuco cemitério da ...

Evangélica leva o que merece de Mãe Márcia do Candomblé

Intolerância religiosa de evangélicos contra o povo de terreiro no TI Xa...

Entre a Síria e o Estado Islâmico - Episódio Inédito [DUBLADO]

REFLETINDO SOBRE O USO IRRACIONAL DA "FÉ" - Ao Encontro do Estado Islâmico - SIC Noticias

ONU alerta para sinais de novo genocídio na África








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ONU alerta para sinais de novo genocídio na África:

Secretário de Assuntos Humanitários das Nações Unidas chama atenção para escalada da violência na República Centro-Africana e pede que milícias planejam limpeza étnica.A República Centro-Africana corre o risco de mergulhar numa crise humanitária ainda mais profunda se a comunidade internacional não responder à crescente violência, alertou, nesta segunda-feira (07/08), o secretário de Assuntos Humanitários das Nações Unidas, Stephen O'Brien. Há risco, segundo ele, de um genocídio.

"A violência está se intensificando, perigando repetir a crise destrutiva e devastadora que assolou o país há quatro anos", diz O'Brien em um relatório especial da ONU. "Os primeiros sinais de genocídio já se apresentam. Temos que agir agora."

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A violência sectária vem abalando o país desde 2013, quando uma aliança de grupos rebeldes de maioria muçulmana, conhecida por Seleka, derrubou o então presidente François Bozizé.

O levante desencadeou represália das milícias anti-Balaka, compostas por grupos cristãos e animistas. Embora os esforços para estabilizar o país tenham mitigado a violência no período que se seguiu ao golpe, os combates se acirraram nos últimos meses.

Em maio último, confrontos entre grupos armados deixaram cerca de 300 mortos e 100 mil deslocados, marcando a pior escalada de violência desde a queda do governo Bozizé.

"Não podemos subestimar a disseminação perigosa de grupos militares na República Centro-Africana, alguns dos quais com a intenção de uma limpeza étnica", revela O'Brien.

O secretário de Assuntos Humanitários diz que não se poderá lidar adequadamente com a crise na República Centro-Africana (RCA) enquanto a missão da ONU estiver subfinanciada. Segundo ele, somente 24% dos 497 milhões de dólares solicitados para este ano foram repassados para a missão na RCA.

"O risco real é muito, muito pior, enquanto grupos étnicos e religiosos de combatentes devastam vilarejos, exterminando pessoas de outras etnias e religiões", aponta O'Brien.

A Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana (Minusca) engloba 12.870 militares e policiais. O seu mandato vai até 15 de novembro.


Autor: Lewis Sanders IV (ca)


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Relatório da ONU revela que o país está a viver ações de limpeza étnica
Um relatório das Nações Unidas sobre o Sudão do Sul, divulgado esta terça-feira, 
refere que o país está muito próximo do genocídio e a viver ações de limpeza
 étnica, sendo o retrato de uma nação em crise e faminta.
Um estudo, realizado durante sete meses pela Comissão dos Direitos Humanos da 
ONU sobre o Sudão do Sul, deu origem ao relatório mais abrangente sobre a
 questão da limpeza étnica e as condições que poderiam levar o país, que está
 numa profunda guerra civil, ao genocídio.
O relatório inclui novos detalhes sobre a fome entre a população e o bombardeio 
de civis.

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Entenda por que o mundo não impediu o genocídio de Ruanda Em 100 dias, 800 mil pessoas morreram no país africano. Caso é exemplo de omissão de potências internacionais.

Em apenas cem dias em 1994, cerca de 800 mil pessoas foram massacradas em Ruanda por extremistas étnicos hutus. Eles vitimaram membros da comunidade minoritária tutsi, assim como seus adversários políticos, independentemente da sua origem étnica.

Por que as milícias hutus quiseram matar os tutsis?

Cerca de 85% dos ruandeses são hutus, mas a minoria tutsi dominou por muito tempo o país. Em 1959, os hutus derrubaram a monarquia tutsi e dezenas de milhares de tutsis fugiram para países vizinhos, incluindo a Uganda. Um grupo de exilados tutsis formou um grupo rebelde, a Frente Patriótica Ruandesa (RPF), que invadiu Ruanda em 1990 e lutou continuamente até que um acordo de paz foi estabelecido em 1993.
Na noite de 6 de abril de 1994, um avião que transportava os então presidentes de Ruanda, Juvenal Habyarimana, e do Burundi, Cyprien Ntaryamira, ambos hutus, foi derrubado. Extremistas hutus culparam a RPF e imediatamente começaram uma campanha bem organizada de assassinato. A RPF disse que o avião tinha sido abatido por Hutus para fornecer uma desculpa para o genocídio.

Como o genocídio foi realizado?

Com organização meticulosa. As listas de opositores do governo foram entregues às milícias, juntamente com os nomes de todos os seus familiares. Vizinhos mataram vizinhos, e alguns maridos até mataram suas mulheres tutsis, dizendo que seriam mortos caso se recusassem. Na ocasião, carteiras de identidade apresentavam o grupo étnico das pessoas, então milícias montaram bloqueios nas estradas onde abateram os Tutsis, muitas vezes com facões que a maioria dos ruandeses têm em casa. Milhares de mulheres tutsi foram levadas e mantidas como escravas sexuais.
Genocídio em Ruanda (AFP)Direito de imagemAFP
Image captionAs forças francesas foram acusadas ​​de não fazer o suficiente para parar a matança

Alguém tentou pará-lo?

ONU e Bélgica tinham forças de segurança em Ruanda, mas não foi dado à missão da ONU um mandato para parar a matança. Um ano depois que soldados norte-americanos foram mortos na Somália, os Estados Unidos estavam determinados a não se envolver em outro conflito africano. Os belgas e a maioria da força de paz da ONU se retiraram depois que 10 soldados belgas foram mortos. Os franceses, que eram aliados do governo hutu, enviaram militares para criar uma zona supostamente segura, mas foram acusados de não fazer o suficiente para parar a chacina nessa área. O atual governo de Ruanda acusa a França de "ligações diretas" com o massacre - uma acusação negada por Paris.
Memorial em Ruanda (AFP)Direito de imagemAFP
Image captionRoupas de pessoas mortas na Igreja Nyamata, que virou um memorial

Por que era tão cruel?

Ruanda é uma sociedade rigidamente controlada e organizada. O então partido governante, MRND, tinha uma ala jovem chamada Interahamwe, que foi transformada em uma milícia para realizar o genocídio. Armas e listas de alvos foram entregues a grupos locais, que sabiam exatamente onde encontrar suas vítimas.
Os extremistas hutus tinham estações de rádio e jornais que transmitiam propaganda de ódio, exortando as pessoas a "eliminar as baratas", o que significava matar os tutsis. Os nomes das pessoas a serem mortas foram lidos na rádio. Até mesmo padres e freiras foram condenados por matar pessoas, incluindo alguns que buscaram abrigo em igrejas.
Genocídio em Ruanda (AFP)Direito de imagemAFP
Image captionFacões domésticos viraram armas de eliminação em massa durante o genocídio

Como terminou?

A bem organizada RPF, apoiada pelo exército de Uganda, gradualmente conquistou mais território, até 4 de julho, quando as suas forças marcharam para a capital, Kigali. Cerca de dois milhões de hutus - civis e alguns dos envolvidos no genocídio - fugiram em seguida pela fronteira com a República Democrática do Congo, na época chamado Zaire, temendo ataques de vingança.
Grupos de direitos humanos dizem que a RPF matou milhares de civis hutus quando eles tomaram o poder - e mais depois que eles entraram na República Democrática do Congo para perseguir a Interahamwe. A RPF nega. Na República Democrática do Congo, milhares de pessoas morreram de cólera, enquanto grupos de ajuda humanitária foram acusados de deixar muito da sua estrutura de assistência cair nas mãos das milícias hutus.

Direito de imagemAFP
Image captionCerca de dois milhões fugiram para a República Democrática do Congo (então Zaire)

O que aconteceu na República Democrática do Congo?

O genocídio em Ruanda teve implicações diretas em duas décadas de conflito na República Democrática do Congo, que custaram a vida de cerca de cinco milhões de pessoas. O governo de Ruanda, agora gerido pela RPF, por duas vezes invadiu a República Democrática do Congo, acusando o seu maior vizinho de deixar as milícias hutus operarem no seu território. Ruanda também armou forças tutsis no país vizinho. Em resposta, alguns moradores formaram grupos de autodefesa e os civis do leste da República Democrática do Congo pagaram o preço.

Como é a Ruanda agora?

O líder da RPF e presidente de Ruanda, Paul Kagame, foi saudado pelo rápido crescimento econômico do pequeno país. Ele também tentou transformar Ruanda em um centro tecnológico e é muito ativo no Twitter. Mas seus críticos dizem que ele não tolera dissidência e que vários adversários foram encontrados inexplicavelmente mortos. Quase dois milhões de pessoas foram julgados em tribunais locais por seu papel no genocídio e os líderes do massacre, em um tribunal da ONU na vizinha Tanzânia. Agora é ilegal falar sobre etnia em Ruanda - o governo diz que isso evita mais derramamento de sangue, mas alguns dizem que impede uma verdadeira reconciliação e apenas coloca uma tampa sobre as tensões, que vão acabar fervendo de novo no futuro.

resiliência CURDA... NOVOS GENOCIDIOS NO MUNDO ...



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