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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Juventudes, sexualidades e prevenção das DST/Aids - Rio Grande do Norte Este curso visa ampliar as competências de profissionais de educação e de saúde para trabalhar com jovens e adolescentes na promoção da saúde e prevenção das DST/Aids, no contexto dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos. - APROVADOS NA SELEÇÃO PUBLICA ...

FOMOS APROVADOS EM SELEÇÃO PUBLICA DO MINISTERIO DA SAUDE ...
Este curso tem o objetivo de apoiar o desenvolvimento de competências dos/das profissionais de educação e de saúde que trabalham com jovens e adolescentes. O foco central é a promoção da saúde e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e da aids, no contexto dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos.


Meus cursos




2. Objetivo


Ao final do curso, você deverá ser capaz de:
  • Incorporar o trabalho preventivo à sua atuação profissional cotidiana.
  • Abordar as temáticas da sexualidade, vulnerabilidade, igualdade de gênero, diversidade sexual, de raças/etnias em suas práticas de promoção da saúde e da prevenção das DST/Aids.
  • Identificar a importância e os caminhos da ação intersetorial para a promoção da saúde e da prevenção.

3. Público-alvo


Este curso é destinado aos profissionais de educação, em especial aos professores das séries/anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e aos profissionais de saúdeque atuam junto a adolescentes e jovens, especialmente na atenção básica.

9. Equipe responsável - Créditos


Representação da UNESCO no Brasil
Setor de Comunicação e Informação
Setor de Educação
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Básica
Ministério da Fazenda
Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO
Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais
Gestor do curso
SERPRO/UNISERPRO
Responsável técnico e coordenação
Setor de Educação da Representação da UNESCO no Brasil
Especialistas no conteúdo
Cristina Pimenta
Marina Valadão
Silvani Arruda
Revisão técnica
Ana Luísa Nepomuceno Silva - Ministério da Saúde
Cristina Pimenta
Maria de Fátima Malheiro - Ministério da Educação
Marina Valadão
Nara Vieira - Ministério da Saúde
Silvani Arruda
Setor de Educação da Representação da UNESCO no Brasil
Design instrucional
Denise Rodrigues de Araújo - SERPRO/UNISERPRO
Design gráfico
Cristiane Linhares de Souza - SERPRO/UNISERPRO
Felipe Dário Santos - SERPRO/UNISERPRO
Marcos Vinicius Alves Souza - SERPRO/UNISERPRO
Yara Athayde Athayde - SERPRO/UNISERPRO
Revisão de texto
Carlos Ely Pimenta - SERPRO/UNISERPRO
Eliana Duarte Leite - SERPRO/UNISERPRO
Ilustração e animação
Márcio de Oliveira Lopes - SERPRO/UNISERPRO
Túlio Márcio de Oliveira - SERPRO/UNISERPRO

Amanhã a partir das 11 horas: Twittaço #juventudenegraviva


Amanhã a partir das 11 horas: Twittaço #juventudenegraviva

Olá galera, tem uma turma de jovens de todo o pais, que está organizando para amanhã 27\09, durante o lançamento do Plano de enfrentamento a violência contra a juventude negra em Alagoas, um twittaço pra dá visibilidade a realidade vivida pelos jovens negros no Brasil.
Acho importante a nossa participação neste twittaço, para o fortalecimento desta ação e acima de tudo para dá visibilidade as posturas desumanas a qual a juventude negra passa todos os dias. O estado de Alagoas foi escolhido por ser o primeiro no mapa da violência 2010 a matar jovens negros com idade entre 15 á 29 anos.
 
 Vamos registrar nosso apoio para a mudança desta situação e colocar nosso recado cobrando mudança desta realidade, este plano precisa de nosso fortalecimento pra que possa ser uma ação de mudança desta cultura naturalizada de violência contra a juventude negra.
 
Nosso compromisso amanhã é ajudar esta galera a tornar este twiitaço noticia e assim fazer com que o maior número de ministérios entre nesta ação. Vamos tirar da boca destes, que estas mortes acontecem por ser jovens pobres e não por ser jovens  negros.


#juventudenegraviva, hoje e sempre!

Crianças Bruxas: Acusadas em Nome de Jesus - legendado

Fiocruz descobre método que aumenta prevenção contra HIV


Fiocruz descobre método que aumenta prevenção contra HIV


A medida mais usada atualmente para a prevenção da transmissão vertical de HIV (da mãe soropositiva para o bebê) é o antirretroviral zidovudina, conhecido como AZT. No entanto, os resultados de um estudo conduzidos por pesquisadores da Universidade da Califórnia (Ucla), em parceria com a Fiocruz, podem mudar a a orientação oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS). Combinações de dois ou três antirretrovirais (Nevirapina, Nelfivanir e Lamivudina), com a primeira dose ministrada à criança em até 48 horas após o parto, demonstraram ser duas vezes mais eficazes. A pesquisa foi publicada na revista científica americana The New England Journal of Medicine.

O método já recebeu o aval do Ministério da Saúde para começar a ser implementado nos hospitais do país. Inicialmente, porém, serão aplicados somente o Nelfivanir e o Lamivudina. Nesta primeira fase, a aplicação de dois retrovirais é considerada mais prática.

O estudo contou com 1.684 crianças tratadas em 17 hospitais da África do Sul, da Argentina, dos Estados Unidos e do Brasil, sendo 70% dos bebês vinculados a instituições brasileiras. O Ipec/Fiocruz, com o maior número de participantes, foi o responsável por coordenar a pesquisa no Brasil, que contou também com bebês tratados no Hospital Federal dos Servidores do Estado (RJ), Hospital Geral de Nova Iguaçu (RJ), Hospital Conceição (RS), Hospital Femina (RS) e da Irmandade da Santa Casa de Misericordia de Porto Alegre (RS). Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Para a pesquisa, entre abril de 2004 e julho de 2010, foram selecionados recém-nascidos de mães soropositivas que descobriram ter a doença pouco antes do parto e, por isso, não foram tratadas com AZT durante a gestação. As crianças foram separadas em três grupos de análise e receberam diferentes combinações dos medicamentos: o primeiro grupo, com 566 crianças, recebeu somente AZT; o segundo, com 562, AZT e Nevirapina; e o terceiro, com 556, AZT, Nelfinavir e Lamivudina.

Do total de crianças participantes, 140 foram infectadas antes da administração dos antirretrovirais, em 97 a transmissão ocorreu durante a gestação e em 43 no parto. A primeira dose dos antirretrovirais foi ministrada nas 48 horas iniciais de vida do bebê, com continuidade do tratamento por seis semanas.

Após três meses de acompanhamento, a transmissão ocorreu em 4,8% dos bebês que receberam somente AZT, mas apenas em 2,2% dos que receberam AZT e Nevirapina e em 2,4% dos que tomaram AZT, Nelfinavir e Lamivudina. Os resultados também apontaram que a terapia com duas drogas, aplicada ao segundo grupo, quando comparada com a de três (terceiro grupo), foi menos tóxica.

— Os achados são aplicáveis apenas a bebês de alto risco, o que significa que esses possuem mães que não receberam terapia antirretroviral durante a gravidez - explica Karin Nielsen-Saines, coordenadora-geral do estudo e pesquisadora de doenças pediátricas infecciosas do Instituto de Aids da Ucla. - Bebês nascidos de mulheres HIV positivas, que estavam sendo efetivamente tratadas com antirretrovirais durante a gestação, já apresentam menos de 1% de chances de adquirir a doença de suas mães.

Infectologista e diretora do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz), Valdilea Veloso fala sobre a descoberta.

— Hoje os nossos resultados estão nos manuais da OMS, estão nos manuais do sistema de saúde americano, europeu, brasileiro, então o impacto é realmente global — conta.

Da Agência O Globo

Taxa ANALFABETOS E SEMIALFABETIZADOS do RN é o dobro da média do país

Carla França - Repórter

Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio sobre a educação, no Rio Grande do Norte, registram uma boa e uma má notícia. A boa é que a tendência de queda nas taxas da população sem saber ler e escrever tem se mantido constante no Estado desde 2001, passando de 18,6% naquele ano para 15,8% em 2011. A má é que a taxa atual  é praticamente o dobro da média nacional (8,6%) e apenas um ponto abaixo da média regional (16,9%).
Júnior SantosDado revelado pela PNAD 2011 aponta que do total de analfabetos do RN aproximadamente 71% possuem 30 anos ou mais de idadeDado revelado pela PNAD 2011 aponta que do total de analfabetos do RN aproximadamente 71% possuem 30 anos ou mais de idade

Apesar da redução no número de analfabetos, os especialistas avaliam que não há muito o que se comemorar, pois não significa uma melhora real na educação e muito menos que mais pessoas são capazes de ler e escrever. Isso porque fatores como diminuição na taxa de fecundidade e da população contribuem para elevar a taxa de alfabetizados.

"Na análise da série histórica, percebe-se que, ao contrário do Nordeste e do Brasil, o RN vem apresentando um tendência de queda no percentual de analfabetos, principalmente  nas faixas etárias mais jovens. Isso em virtude dos incentivos governamentais para manter as crianças na escola", explica o analista do IBGE/RN, Ivanilton Passos. 

Entre esses incetivos estão os programas sociais que condicionam a doação de uma 'mesada' a permanência das crianças  na escola, a distribuição da merenda, pois uma criança que não tem como se alimentar vai querer ir para a escola para ter o que comer.

"Eu realmente não vejo motivo para comemorar. Em dez anos nós conseguimos reduzir o percentual de analfabetos em menos de 3%. Isso é pouco! Se observamos a qualidade do ensino é que não temos mesmo o que comemorar", diz a representante do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), Cláudia Santa Rosa.

As  estatísticas revelam uma média muito baixa em relação a  qualidade do conhecimento adquirido. Em 2009, o brasileiro de 15 anos ou mais de idade tinha 7,5 anos de estudo, na região Sudeste esse número era de 8,2 anos, Nordeste eram 6,7 anos e no RN, 6,2 anos não concluíram o ensino fundamental obrigatório- direito adquirido constitucionalmente.

Outro dado preocupante revelado pela PNAD 2011 é que do total de analfabetos do RN aproximadamente 71% possuem 30 anos ou mais de idade. Esses números se justificam, segundo Ivanilton Passos, pela falta de uma política de alfabetização para adultos. 

Os programas que existem, não são suficientes para atrair essa parcela da população, que durante a infância e adolescência foi excluída do direito, garantido por lei, de ter acesso a educação.

"Esses programas de alfabetização de adulto servem muito mais para certificar a conclusão do ensino médio do que para fazer com que se aprenda de fato", critica Santa Rosa.

Ainda segundo ela, as pessoas na faixa de 30 anos ou mais precisam de um estímulo maior para voltar aos bancos da escolas. Eles já estão no mercado de trabalho, trabalham o dia todo. "Não é uma escola qualquer, com um ensino qualquer que vai atrair essas pessoas. E se essa 'escola morta' não mudar, essa parcela da população vai continuar engrossando o calda do analfabetismo", diz a educadora.

Mulheres estudam mais que homens, segundo IBGE

A PNAD revela que as mulheres estudam mais que os homens. Em 2011, a população de 10 anos ou mais de idade tinha, em média, 7,3 anos de estudo. As mulheres, de modo geral, são mais escolarizadas que os homens, com média de 7,5 anos de estudo, enquanto eles têm 7,1 anos de estudo. 

Ainda de acordo com a PNAD, em todos os grupos etários, com exceção do grupo de 60 anos ou mais de idade, a média de anos de estudo das mulheres foi superior a dos homens. 

A maior média foi a do grupo etário de 20 a 24 anos (9,8 anos), sendo de 10,2 anos de estudo na parcela feminina e de 9,3 anos na masculina. No que diz respeito a educação superior, dos 96 mil estudantes, 60,4% eram mulheres. A participação feminina é ainda maior nas instituições privadas: cerca de 70%.

Para a educadora Cláudia Santa Rosa, esses números explicam índices sociais que  estão ligados a educação, apesar de muitos acharem que não.

"Eu demorei muito para entender as estatísticas de homens que morrem mais que as mulheres. E hoje eu vejo que isso tem relação com a educação. Como mostrou a PNAD os homens são menos escolarizados que as mulheres, principalmente na faixa entre 20 e 24 anos. E é nessa faixa que estão registrados os maior número de morte entre eles. A morte da educação provoca a morte, em doses homeopáticas, da sociedade", diz a educadora.

Outro dado importante diz respeito ao atendimento da educação pública. No RN, a rede pública atende quase 90% dos estudantes dos níveis fundamental e médio. Já no nível superior apenas 39,5% dos estudantes estão nas universidades públicas.

Nesse quesito o RN segue uma tendencia nacional, pois dos 53,8 milhões de estudantes em 2011, 42,2 milhões (78,4%) eram atendidos pela rede pública. No ensino superior (6,6 milhões de pessoas), a rede privada atendeu 73,2%. 

Ensino superior sente reflexo da falta de qualidade da base

A falta de qualidade do ensino (nível fundamental e médio) oferecido no Rio Grande do Norte reflete diretamente no desempenho dos estudantes no ensino superior e posteriormente, no mercado de trabalho.  A Universidade Federal do RN (UFRN) não tem dados estáticos, mas o De acordo com o Pró- Reitor de Graduação da instituição, confirma que muitos alunos entram no ensino superior com dificuldades em alguns conteúdos ofertados no ensino fundamental e médio.

"Infelizmente, muitos  alunos chegam à UFRN com dificuldades em assuntos básicos e isso é uma herança da formação insuficiente oferecida pela educação básica", diz o Pró- Reitor de Graduação da UFRN, Alexandre Lara.

Ainda segundo ele, a Matemática é o principal 'calo' dos universitários, seguida pela Redação. Boa parte desses alunos que apresentam dificuldades são oriundos da rede pública de ensino, mas o Pró Reitor explica que também existem estudantes de escolas particulares com deficiência em assuntos ligados ao ensino fundamental e médio.

Para tentar recuperar o tempo perdido, a Universidade está tomando uma série de iniciativas para promover a elevação da taxa de sucesso em seus cursos. De acordo com Alexandre Lara, a ideia é colocar esses alunos para rever alguns conteúdos básicos paralelamente ao conteúdo dado no curso superior. Alunos mais avançados atuariam como monitores daqueles que acabaram de entrar na UFRN e apresentam alguma dificuldade.

"Essa deficiência precisa ser ajustada nas escolas, mas, infelizmente, muitas preparam apenas para o vestibular ou Enem, o que é errado. Isso vira uma bola de neve, pois os alunos com deficiência em algum conteúdo vão ter dificuldades de  sair da universidade e de entrar no mercado de trabalho. Essa situação tem que ser resolvida na base da educação e o mais rápido possível", diz Alexandre Lara. 

Senado debate atuação de conselhos profissionais contra a homofobia...


Senado debate atuação de conselhos profissionais contra a homofobia
CFESS, CFP e OAB-RJ participaram de audiência pública no último dia 29/8, em Brasília

Pedro Paulo de Bicalho, Patrícia Sanches, Marta Suplicy, Raimunda Nonata, Ivanilda Figueiredo e Érika Kokay (foto: Rafael Werkema/CFESS)

Não é de hoje que se discute o papel de conselhos profissionais no combate à homofobia. Pelo menos quando se fala da atuação do Conjunto CFESS-CRESS ou de outras profissões, como a Psicologia. E este foi o tema central da audiência pública promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado Federal, no último dia 29 de agosto, em Brasília (DF).  

Segundo a senadora e autora do requerimento do debate, Marta Suplicy (PT-SP), a audiência foi motivada pelas reiteradas reclamações levadas ao Senado de comportamentos que não condizem com a ética profissional nas mais diversas categorias. Além do CFESS e do CFP, participaram do debate a Ordem dos Advogados do Brasil/Rio de Janeiro (OAB-RJ), a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) e a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.

A assessora da SDH, Ivanilda Figueiredo, apresentou dados sobre os comitês contra a homofobia. Segundo ela, dos 5,5 mil municípios brasileiros, cerca de 500 contam com tais comitês e apenas 12 têm conselho municipal para tratar do tema. Ivanilda afirmou que os números representam um avanço no combate à discriminação LGBT, mas ainda são muito pequenos, considerando o tamanho do país e de sua população.

Representando o CFESS, a conselheira Ramona Carlos resgatou o histórico de ações do Conjunto CFESS-CRESS no combate à homofobia. Ela citou a campanha "O amor fala todas as línguas", de 2006, como marco dessa luta, que vem tendo uma série de desdobramentos, como aprovação da resolução 489/2006, que vedam práticas discriminatórias ou preconceituosas de assistentes sociais por orientação e expressão sexual por pessoas do mesmo sexo, a participação do CFESS nas marchas contra a homofobia, a adoção do manual de comunicação LGBT, e, mais recentemente, a Resolução 615/2011, que permite à assistente social travesti e ao/à transexual a utilização do nome social na carteira e na cédula de identidade profissional. Ela ainda ressaltou o Dia da Visibilidade Lésbica, celebrada no dia 29 de agosto.

Patrícia Sanches, da OAB-RJ, apontou que mais de mil decisões judiciais em todo o Brasil foram tomadas em relação aos direitos LGBT. Entretanto, ela destacou que é preciso legislar sobre os direitos LGBT, "pois é injusto para estas pessoas que o Judiciário decida sem se amparar em qualquer lei", dadas as diferentes interpretações que podem ocorrer pelos magistrados. "Não legislar causa homicídios", reiterou. 

O representante do CFP, Pedro Paulo de Bicalho, falou da atuação ética dos/as psicólogos/as. "Precisamos curar os/as homossexuais, por viverem um desejo diferente daquilo que é socialmente entendido como normal, ou pensar em ações para se combater a homofobia?", provocou Bicalho, afirmando que as resoluções do CFP são exemplos de iniciativas contra o preconceito e a discriminação.

A deputada Érika Kokai, representando a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, falou de homofobia institucional no Congresso, se referindo ao fato de a Casa ainda não ter conseguido aprovar o Projeto de Lei Complementar 122/2006, que criminaliza a homofobia. Os/as participantes do debate enfatizaram a importância do Projeto para a defesa dos direitos LGBT e criticaram as recorrentes tentativas da ala fundamentalista religiosa do Congresso em engavetar o projeto, que está no Senado.

Seminário de Serviço Social e Direitos Humanos 
Ao final da audiência, a conselheira Ramona Carlos destacou a realização do Seminário de Serviço Social e Direitos Humanos, que começa hoje, 4/9, em Palmas (TO). O enfrentamento ao preconceito no cotidiano profissional será uma das temáticas. O evento será transmitido ao vivo pelo site do CFESS, a partir das 17h.

(com informações da Agência Senado)

Frente critica implantação da EBSERH...


Frente critica implantação da EBSERH
Após reuniões, movimento decidiu realizar dia nacional de luta

Professora Maria Inês Bravo, coordenadora da Frente, entrega manifesto de crítica à EBSERH, durante reunião do CNS (foto: Rafael Werkema)

Quem acompanha o debate sobre a saúde pública no Brasil já ouviu falar sobre Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), empresa pública de direito privado criada pela Lei nº 12.550/2011 para administração dos hospitais universitários. De acordo com o texto da Lei, a Empresa tem como finalidade a prestação de serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, assim como a prestação às instituições públicas federais de ensino ou instituições congêneres de serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública.

Entretanto, movimentos em defesa da saúde pública, universal, de qualidade e gratuita, como a Frente Nacional contra a Privatização da Saúde, da qual o CFESS faz parte, têm criticado a implantação da EBSERH, afirmando que a Empresa representa uma séria ameaça para o Sistema Único de Saúde (SUS), já que propõe um modelo privatista de gestão hospitalar.

Por esse motivo, estava agendado para o último dia 12 de setembro, em Brasília (DF), durante a reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS), um debate sobre a implantação da EBSERH. O CFESS (que tem assento no CNS) e a Frente se mobilizaram para participar da discussão, que acabou não ocorrendo pela ausência dos ministérios da Saúde (MS) e da Educação (MEC), que alegaram questões de agenda. Um novo debate está marcado para outubro, na próxima reunião do CNS.

Mesmo com a ausência dos ministérios, integrantes do CNS pautaram o assunto e aprovaram uma nova moção de repúdio à implantação da EBSERH, com o argumento de que, dentre outros motivos, a proposta da Empresa intensifica a precarização do trabalho no serviço público, por flexibilizar os vínculos empregatícios, e fere a autonomia universitária, já que a administração dos hospitais universitários será de responsabilidade da EBSERH. Em 2011, o CNS já havia aprovado uma moção de repúdio, antes de a EBSERH virar Lei. (Leia aqui)


Movimento participou da última reunião do CNS (foto: Rafael Werkema)

Frente e CFESS divulgam documentos
Durante a reunião do CNS, a Frente contra a Privatização da Saúde distribuiu um manifesto (clique para ler) em defesa dos hospitais universitários como instituições pública-estatal, vinculadas às universidades, sob a administração direta do Estado. No documento, a Frente afirma que a implantação da EBSERH é uma afronta ao caráter público dos hospitais universitários (HU), um risco à independência das pesquisas realizadas no âmbito dos HU, uma forma de flexibilizar os vínculos de trabalho e acabar com concurso público, além de se constituir em um prejuízo frontal à população usuária dos serviços assistenciais prestados pelos hospitais-escola.

Já o CFESS entregou a cada integrante do CNS uma cópia da Moção de Repúdio à EBSERH, aprovada em Palmas (TO), no 41º Encontro Nacional CFESS-CRESS, maior espaço deliberativo do Serviço Social brasileiro. O documento estará disponível em breve no site do CFESS.

Após a reunião no CNS, a Frente se reuniu na sede do CFESS e, dentre os encaminhamentos, definiu o dia 3 de outubro para promover um dia nacional de luta contra a EBSERH, denominado "Ato nacional unificado contra a privatização dos hospitais universitários", com a participação do ANDES-SN e da FASUBRA, dentre outras entidades.

Assine o abaixo-assinado criado pela Frente, contra a implementação da EBSERH 

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