PARTICIPE DE NOSSAS AÇÕES TRANFORME E SUA CONTRIBUIÇÃO EM UMA AÇÃO SOCIAL - DOE QUALQUER VALOR

CONTRIBUA: 9314 ITAU - 08341 2 NUMERO DA CONTA CORRENTE - deposite qualquer valor

FAÇA UM GESTO DE CARINHO E GENEROSIDADE DEPOSITE EM NOSSA CONTA CORRENTE ITAU AG; 9314 C/C 08341 2

CONTRIBUA QUALQUER VALOR PAG SEGURO UOL OU PELA AG: 9314 CONTA 08341 2 BANCO ITAU

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Viviane Mosé - Café Filosófico - Educação parte 2

Café Filosófico - Desafios Contemporâneos - A Educação - Viviane Mosé 01

POUCOS DITOS HUMANOS SAO MEUS EXEMPLOS DE VIDA E VIDAS...

descontracao marcam integracao de ricantes de boi sete estrelas e velha guarda da mangueira
























RN tem 2º maior índice de mortes violentas entre jovens



RN tem 2º maior índice de mortes violentas entre jovens

Dados apresentados pelo IBGE nesta segunda-feira (30), através da pesquisa Estatísticas de Registro Civil, indicam que o Rio Grande do Norte é o segundo estado do Nordeste que registrou elevação no número de mortes violentas contra jovens do sexo masculino de 20 a 24 anos ao longo da última década. Foram 268 mortes por 100.000 pessoas compreendidas na faixa etária estabelecida pela pesquisa. Há 10 anos atrás, a taxa era de 113,5 no estado. Alagoas é o estado nordestino que possui a maior proporção de mortes violentas entre jovens, 332 a cada 100.000.

Humberto SalesSomente Alagoas tem taxa de mortes maior que o RNSomente Alagoas tem taxa de mortes maior que o RN

No Brasil, essa taxa cresceu 5%. Somente em 2014, 179 de cada 100.000 pessoas de 20 a 24 anos foram vítimas de mortes por causas violentas - homicídios e acidentes de trânsito são as principais.

Os números reforçam uma preocupante constatação em relação aos índices de violência no RN, já endossado por outras pesquisas. Dados referentes à 2014 divulgados pelo 9º Anuário de Segurança Pública, mostram que o estado registrou média de 50 mortes a cada 100.000 habitantes (crescimento de 3,9% em relação à 2013). Somente em Natal, segundo o mesmo anuário, a taxa é de 65,9 a cada grupo de 100.000. Compreende-se como mortes no anuário homicídio doloso, lesão seguida por morte, latrocínio ou confrontos com a polícia.

Já o Mapa da violência divulgado neste ano, com dados referentes a homicídios praticados com arma de fogo entre 2010 e 2012, destaca cinco cidades potiguares dentre as 250 mais violentas do Brasil. São elas:

Mossoró - 54,7 mortes a cada 100.000 habitantes (50º no país)
Natal - 37,2 mortes a cada 100.000 habitantes (154º no país)
Extremoz - 35,5 mortes a cada 100.000 habitantes (173º no país)
São Gonçalo - 34,3 mortes a cada 100.000 habitantes (190º no país)
Macaíba - 31,6 mortes a cada 100.000 habitantes (222º no país)

Homicídios registram queda em 2015

Dados divulgados no último dia 6 pela Câmara Técnica de Mapeamento de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), ligada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), mostram que, nos últimos 10 meses, os índices de violência no estado têm apresentado redução. No acumulado de 2015, foram registrados 1.338 assassinatos, queda de 9,96% em relação ao mesmo período do ano passado. Somente em outubro deste ano, a redução foi 8,39% em relação à 2014, em que foram registrados 142 mortes ante 155.

Dentre os CLVI's mais recorrentes, está o homicídio, com 1.174 casos registrados até o último mês. Os crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) registraram queda de 26,92% em relação aos dez primeiros meses do ano passado. Já os crimes de feminicídio passaram de 48 casos em 2014 para 29 até outubro de 2015.

Em Natal, segundo o levantamento, os índices de homicídios apresentaram baixa. De 480 mortes, entre janeiro e outubro de 2014, para 407 no mesmo período, redução de 15,21%. Já em Mossoró, foi registrado redução de 17,90%, passando de 162 no ano passado para 133.

RN tem 2º maior índice de mortes violentas entre jovens

RN chega a 3º lugar no número de casos de microcefalia/Ministério da Saúde confirma relação entre vírus Zika e microcefalia

RN chega a 3º lugar no número de casos de microcefalia

Em sete dias, o número de casos de microcefalia notificados ao Ministério da Saúde subiu de 739 notificações de casos suspeitos para 1.248 casos até a noite da última sexta-feira (27). De acordo com boletim do Ministério da Saúde, divulgado em coletiva de imprensa na manhã de hoje (30), o Rio Grande do Norte ultrapassou Sergipe no número de casos, alcançando o terceiro lugar com 79 notificações. Até o dia 21 de novembro, eram 47 notificações. Pernambuco e Paraíba ainda lideram o ranking.

Reprodução/Blog da BronteéMicrocefalia é pouco conhecida pela populaçãoMicrocefalia é pouco conhecida pela população

De acordo com o boletim, os casos suspeitos foram identificados, até agora, em 13 estados, mais o Distrito Federal, com notificações em 311 municípios brasileiros. Até o momento, sete óbitos foram registrados, mas apenas em um deles foi confirmada a presença do vírus de Zika Vírus na criança. O caso, registrado no Ceará, embasou a confirmação de que o vírus, transmitido pelo Aedes Aegypt, pode causar a microcefalia.

"As orientações não mudam. A confirmação apenas só retifica a necessidade do combate ao vetor e as medidas de proteção individual, que são os instrumentos de prevenção possíveis de serem utilizados agora", reiterou Claudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.

Nesta tarde, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, bem como representantes do Conselho Nacional de Saúde participam de lançamento de um plano de combate ao mosquito em Pernambuco, primeiro estado a decretar estado de emergência por causa da doença.

Comparação
O número em casos sob investigação, na terça-feira (24), era de 739 e vários estados não tinham nenhuma suspeita. Alagoas, Bahia, Ceará e Paraíba, respectivamente, foram as unidades que já tinham casos registrados e que tiveram maior acréscimo no número de suspeitas, proporcionalmente.

Veja a comparação:

PE - 646 (487)
PB - 248 (96)
RN - 79 (47)
SE - 77 (54)
AL - 59 (10)
BA - 37 (8)
PI - 36 (27)
CE - 25 (9)
RJ - 13 (0)
MA - 12 (0)
TO - 12 (0)
GO - 2 (1)
DF - 1 (0)
MS - 1 (0)


Ministério da Saúde confirma relação entre vírus Zika e microcefalia

Publicação: 2015-11-29 08:28:00O Ministério da Saúde confirmou no sábado (28) que existe relação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia na Região Nordeste do país. Segundo nota divulgada pela pasta, exames feitos em um bebê nascido no Ceará com microcefalia e outras malformações congênitas revelaram a presença do vírus em amostras de sangue e tecidos.

O resultado enviado pelo Instituto Evandro Chagas revelou, segundo o ministério, “uma situação inédita na pesquisa científica mundial”. O governo assegurou que vai dar continuidade às investigações para descobrir quais as formas de transmissão, como o vírus atua no organismo e qual período de maior vulnerabilidade para a gestante. “Em análise inicial, o risco está associado aos três primeiros meses de gravidez”, complementou.

Na sexta-feira (27), o instituto de pesquisa notificou o governo sobre outros dois óbitos relacionados ao vírus Zika. As análises indicaram que o vírus pode ter contribuído para agravar estes casos. “Esta foi a primeira ligação de morte relacionada ao vírus zika no mundo, o que demonstra uma semelhança com a dengue”.

O primeiro caso confirmado foi o de um homem com histórico de lúpus e de uso crônico de medicamentos corticoides, no Maranhão, e o segundo é o de uma menina de 16 anos, no Pará, que morreu no final de outubro, depois de relatar sintomas semelhantes ao de dengue, como dor de cabeça e náuseas.

Diante dessa declaração, a expectativa é que sejam redobradas ações nacionais para combater o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, responsável pela disseminação da dengue, Zika e chikungunya. “O momento agora é de unir esforços para intensificar ainda mais as ações e mobilização”, alertou o ministério.

Número de uniões homoafetivas cresceu 31% em 2014, diz IBGE e aumentou 37% em 40 anos...


Casamento entre pessoas do sexo feminino e masculino aumentou 37% em 40 anos

 

 

Júlio PinheiroNúmero de casamentos de pessoas do mesmo sexo cresceu

O Brasil registrou 1,1 milhão de casamentos entre cônjuges dos gêneros masculino e feminino em 2014. O dado faz parte da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2014, divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número é 37,1% superior ao total de casamentos registrados em 1974, data da primeira pesquisa feita pelo IBGE. Na época, o país teve 818,9 mil casamentos registrados entre pessoas do sexo masculino e feminino. Já os casamentos entre cônjuges do mesmo sexo totalizaram 4.854.

Ao longo da série histórica da pesquisa (1974 a 2014), a idade média dos homens ao se casar passou de 27 para 30 anos, enquanto a das mulheres passou de 23 para 27 anos. Já nos casamentos homoafetivos, em 2014, a idade média observada foi de 34 anos tanto para homens quanto  mulheres.

A pesquisa do IBGE indica que, entre 2013 e 2014, a variação no número de uniões civis foi 5,1%, o que, em termos absolutos, representou 53,9 mil casamentos a mais. A relação de uniões civis por mil habitantes de 15 anos ou mais de idade, ficou em 7,14 no ano passado, uma relação que se mantém estável desde 2006.

O levantamento indica que, nos últimos 40 anos de levantamento de registros de casamentos civis realizados no país – depois das altas taxas de nupcialidade legal observadas na década de 70, quando se registravam, em média, 13 casamentos por grupo de mil habitantes – há uma tendência de queda na taxa de nupcialidade desde a década de 80, quando este indicador passou a apresentar valores em torno de 11 casamentos por grupo de mil habitantes.

Na década de 1990, segundo o IBGE, ocorreu a redução mais acentuada da série, com a taxa passando de 7,96 por grupo de mil habitantes para algo próximo de 7 uniões civis por grupo de mil habitantes no fim do período.

Os registros de casamentos entre os cônjuges masculino e feminino ocorreram em maior número na Região Sudeste, onde foram contabilizados 533 mil casamentos, o equivalente a 48,4% do total do país, seguido das regiões Nordeste, com 23,5%; Sul, com 12,5%; Centro-Oeste, com 8,4%; e Norte, com 7,2%.

Já no que diz respeito às unidades da federação, São Paulo apresentou o maior percentual de registros de casamentos (55,4%) e, em proporções ligeiramente menores, o destaque ficou com o Paraná (46,6%), Goiás (46,5%) e Pará (40,6%). No outro extremo, as menores proporções foram constatadas no Amapá (2,6%), Roraima (3,2%) e Sergipe (3,4%).

Agência Brasil

 

 Número de uniões homoafetivas cresceu 31% em 2014, diz IBGE

Publicação: 2015-11-30 11:36:00 
 
Dados da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2014, divulgados hoje (30), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que foram realizados no ano passado 4.854 casamentos entre cônjuges do mesmo sexo, o que representa aumento de 31,2%.
Júlio PinheiroNúmero de casamentos de pessoas do mesmo sexo cresceuNúmero de casamentos de pessoas do mesmo sexo cresceu

Foram 1.153 uniões homoafetivas a mais que em 2013. No total, em 2014, os casamentos homoafetivos representaram 0,4% do total de casamentos efetuados no país. Os dados sobre casamentos entre pessoas do mesmo sexo vêm sendo levantados pelo IBGE há apenas dois anos.

Dentre os casamentos entre cônjuges do mesmo sexo, verificou-se que 50,3% eram entre cônjuges femininos e 49,7%, entre cônjuges masculinos.

O maior número de uniões homoafetivas deu-se na Região Sudeste, com 60,7% do total; seguida, em proporções bem menores, pelas regiões Sul (15,4%); Nordeste (13,6%); Centro-Oeste (6,9%); e Norte (3,4%).

Entre as unidades da Federação, de acordo com a distribuição percentual regional, São Paulo evidenciou a maior concentração percentual de uniões homoafetivas, registrando 69,6% do total da Região Sudeste, seguido de Santa Catarina, com 45,7%; Goiás registrou 39,0% das uniões homoafetivas da Região Centro-Oeste, seguido do Distrito Federal, com 38,7%. Na Região Norte, o maior número desse tipo de união foi registrado no Pará, com 34,7%.

O número de casamento entre homens e mulheres também cresceu nos últimos dez anos.


Júlio PinheiroNúmero de casamentos de pessoas do mesmo sexo cresceu

Saúde: deficiência na reabilitação/“O que estava difícil, ficou pior”

“O que estava difícil, ficou pior”

Publicação: 2015-11-29 00:00:00 |A diretora técnica do CER, Marilene Soares, que atua na instituição há mais de uma década, demonstra preocupação com as novas demandas que deverão ser atendidas pelo Centro. Ela faz referência aos bebês nascidos com microcefalia no Rio Grande do Norte, que somente este ano chegaram a 60 até a semana passada. “Nós temos pacientes com microcefalia, mas são casos raros. Com essa quantidade, nunca tivemos. Vai ser um problema por causa da falta de profissionais. Alguns desses pacientes terão que ser acompanhados pro resto da vida”, apontou.

Atualmente, 17 mil pacientes de todo o estado possuem cadastro no CER. Além das crianças, jovens e adultos ostomizados recebem atendimento no local. Destes, sete mil estão ativos e, pelo menos uma vez ao ano, são atendidos na unidade. Por mês, o número de atendimentos chegam a 3,5 mil e 12 mil procedimentos. “Nossa procura é muito grande. As mães ainda querem vir para cá. Ainda há, mesmo diante de tantos problemas, credibilidade”, destacou Marilene Soares. Entre os principais problemas listados pela diretora técnica está a obra inacabada e a entrega das órteses, próteses e cadeiras de rodas.
Ana SilvaAlém da precária estrutura física, pacientes sofrem com a falta de profissionais especializados, como pediatras e neurologistasAlém da precária estrutura física, pacientes sofrem com a falta de profissionais especializados, como pediatras e neurologistas

“A empresa não é idônea, abandonou a obra e nos deixou numa situação crítica. Só veio bagunçar a instituição. O que estava difícil, ficou pior. Tivemos que fazer uma força-tarefa para concluir pelo menos os banheiros”, relembrou. Marilene Soares destacou que qualquer processo licitatório é lento e um novo para a retomada das intervenções, seque começou. Há dificuldades na readequação de projetos e planilhas de custos. Nas visitas que fez ao Centro, o governador Robinson Faria se comprometeu a ajudar na recuperação da unidade.

Sobre a entrega das cadeiras de rodas, órteses e próteses, Marilene Soares esclareceu que, os pacientes que requereram os equipamentos até junho de 2014, deverão recebê-los em breve. Estão previstas 3,1 mil entregas até o primeiro semestre do ano que vem. Quem protocolou pedido depois de junho do ano passado, deverá ter ainda mais paciência. Não há prazo nem para a abertura de uma nova licitação. O Tribunal de Contas do Estado (TCE), inclusive, abriu uma tomada de contas especial para acompanhar a aquisição desses equipamentos.

A vice-presidente da Associação Neurinho, Juliana Andrade, destacou que o CER é de extrema importância para os pais de crianças com necessidades especiais, principalmente os mais carentes, e precisa de uma atenção melhor do Executivo Estadual. “A gente esperava uma atenção maior, pelo fato do governador ser pai de uma criança especial. É uma triste realidade que enfrentamos todos os dias e só sabe quem passa por ela”, destacou.

Memória


Em 13 de julho de 1990, o então governador Geraldo Melo inaugurou o Centro de Reabilitação Infantil (CRI). A primeira diretora do Centro foi Ana Lúcia de Souza Carvalho, que no discurso de inauguração agradeceu a iniciativa do Governo do Estado. O secretário estadual de Saúde à época, Pedro Melo, disse na ocasião que a obra possibilitaria a cidadãos diferentemente capacitados a progredir e avançar em sua própria história.

As obras do CRI consumiram 90 milhões de cruzeiros velhos, financiados pelo Ministério da Previdência Social e Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). No dia da inauguração, Geraldo Melo  discorreu sobre as dificuldades iniciais em se conseguir verbas para a construção do Centro de Reabilitação Infantil, mas declarou ser um "grande presente de Deus" a oportunidade de entregá- lo.

Ainda em seu discurso o governador Geraldo Melo lembrou o abandono em que foi encontrado o Centro de Reabilitação Infantil, no início de seu governo, acrescentando que as poucas construções estavam em ruínas, sendo necessário reiniciá-las. O Centro de Reabilitação teve sua construção paralisada no governo do ex-governador José Agripino Maia.

Sua concepção original contemplava  atendimentos nas áreas de Atividades de Vida Diária (AVD), estimulação precoce, prótese e órtese, neurologia e musicoterapia. E tudo isso com a participação de equipe especializada que poderá atender, inclusive, crianças do interior do Estado e outras capitais. No Centro de Reabilitação Infantil serão atendidas crianças de zero a 18 anos e atenderia deficientes de todo o Rio Grande do Norte e de algumas cidades da Paraíba e Ceará.

 

 

Saúde: deficiência na reabilitação

Publicação: 2015-11-29 00:00:00 
  •  
Ricardo Araújo
Repórter

Aos doze anos de idade, Lázaro (nome fictício), não entende as dificuldades que sua mãe, a dona de casa Francisca Auzenira, enfrenta para levá-lo semanalmente ao Centro Especializado em Reabilitação, o antigo CRI, em Natal. Acometido por paralisia cerebral, teve o desenvolvimento intelectual e motor tolhido pela patologia. Seu corpo franzino e comprido não cabe mais na mesma cadeira de rodas que usa há pelo menos uma década. Enquanto o novo equipamento locomotor não chega, numa espera que se arrasta por quase três anos, sua mãe lamenta o descaso e afirma que quem “precisa de uma severa reabilitação é o próprio Centro”. O drama de Francisca e do filho, porém, não é exclusivo. É o reflexo de como hoje funciona o primeiro Centro Especializado em Reabilitação do estado, inaugurado em 1990, cuja escassez de profissionais coloca tratamentos  em xeque, numa estrutura física sucateada, para onde serão levados os bebês com microcefalia recentemente nascidos no estado.
Ana SilvaPacientes que precisam de atendimento sofrem com a espera por equipamentos e estruturaPacientes que precisam de atendimento sofrem com a espera por equipamentos e estrutura

Limpando o filho num dos corredores da unidade, pois a velha cadeira de rodas não passa na porta dos banheiros reformados há pouco mais de um ano, Francisca Auzenira resumiu, em poucas palavras, o que é depender do Centro. “Hoje, eu vejo o CRI num dilema. Faz três anos que eu luto para conseguir fisioterapia integral para o meu filho e não consigo. Você consegue entender o que é ver seu filho atrofiando?”, indagou emocionada.  Na quinta-feira passada, ele fez a última sessão de fisioterapia do ano. Os últimos 30 minutos de um tratamento que deveria ser quase que diário. “Só volta em fevereiro. Não tem profissional. Quando tem, falta o equipamento. Tudo aqui é dificuldade”, assegurou. Além da cadeira de rodas, Lázaro aguarda um par de órteses para que suas pernas não atrofiem ainda mais. A data de entrega dos equipamentos, porém, é uma incógnita.

As histórias dos pais que recorrem ao antigo Centro de Reabilitação Infantil parecem compor um único enredo. Pais e mães se emocionam ao falar do que julgam “humilhante”. “Fiz um cadastro em 2013 e ainda não recebi nada. A previsão que deram não foi cumprida”, disse Edilaine Cristina, mãe de uma menina de oito anos de idade, portadora de hidrocefalia e mielomeningocele, que também anseia por uma cadeira de rodas. Há pelo menos um ano, a filha de Edilaine espera por atendimento fisioterápico. “Não tem dentista, pediatra, neurologista. Não tem nada. Hoje, ela só faz acompanhamento com a fonoaudióloga. Uma vez por semana e por meia hora”, frisou. Por causa dos problemas causados pela falta de profissionais no Centro, Edilaine Cristina disse que a filha regrediu o quadro evolutivo e desaprendeu a deglutir.

Nomeado para a direção-geral do CER em março deste ano, o fisioterapeuta Sarcinelli Clemente Araújo Avelino, esclareceu que a licitação para a compra de mais cadeiras de rodas e para banho está em curso e, algumas da licitação antiga, começaram a ser entregues. Hoje, conforme dados do próprio CER, pelo menos dois mil pacientes aguardam equipamentos que devem ser doados pela instituição. Quanto à falta de profissionais, o diretor-geral argumentou que “o problema é gerado, infelizmente, pela não realização de concursos públicos”. Indagado se o remanejamento de especialistas de outras unidades estaduais não mitigaria a crise, ele foi taxativo: “A solução não é essa. A solução é concurso público”.

Diferente da concepção original, o CER hoje não é um centro de pesquisa científica, de treinamento e formação de especialistas. É um dos únicos do país financiado exclusivamente por recursos do Tesouro Estadual e União, mas não consegue ser uma instituição modelo.


Construído numa área de 5,7 mil metros quadrados, o Centro de Reabilitação dispõe de salas de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, psicomotricidade, pedagogia inicial (clínica), oficinas para trabalho de artesanato, pintura e cerâmica. Sem manutenção por anos a fio, as marcas da ação do tempo estão nas paredes, no teto e no piso. Uma licitação para uma ampla reforma da unidade, com recursos da ordem de R$ 1,1 milhão financiados pelo Ministério da Saúde foi deflagrada entre 2013 e 2014.

A construtora LMX Empreendimentos Eireli Ltda-ME foi a vencedora do certame e prometeu entregar, em três meses, os serviços concluídos. Entre eles estava a construção de uma nova piscina, adaptada para portadores de necessidades especiais e dependentes de cadeira de rodas. Sem justificativa plausível, a empresa abandonou o canteiro de obras e, passado um ano, a piscina que servia para práticas esportivas e fisioterapia se transformou num esqueleto de concreto sem nenhuma serventia. “Uma das nossas maiores perdas foi a não conclusão da piscina. Nela, nós fazíamos um trabalho incrível com os cadeirantes, que são os maiores prejudicados pela atrofia muscular”, lembrou emocionado o educador físico da unidade, Francisco Neto. Para a situação mudar, ele destacou que “é preciso um novo olhar sobre o CRI”.
Ana SilvaObra inacabada desativou piscina do Centro de Reabilitação, que era um importante equipamento no atendimento dos pacientes. Obra não tem data para ser retomadaObra inacabada desativou piscina do Centro de Reabilitação, que era um importante equipamento no atendimento dos pacientes. Obra não tem data para ser retomada

O Centro Especializado em Reabilitação vive uma realidade, no mínimo, antagônica. A empresa responsável pela reforma não adequou os banheiros às necessidades especiais dos seus usuários e, situações vivenciadas por Francisca Auzenira e o filho se tornaram comuns. Onde todos os ambientes deveriam ser adaptados, as portas de alguns banheiros não suportam a passagem de uma cadeira de rodas, enquanto outros estão interditados por problemas hidráulicos. Há, ainda, os problemas na rede elétrica, ainda do inícios da década de 1980, que não suporta a instalação de determinados equipamentos.

Sobre os problemas elencados, o diretor-geral da unidade, Sarcinelli Clemente Araújo Avelino, disse que “está tendo uma readequação do projeto e uma nova empresa será contratada”. Desde o dia 29 de setembro, porém, o Processo Nº 206328/2013-1-Sesap,  cuja descrição diz “solicitamos urgente providenciar licitação para reforma e manutenção nas instalações físicas e acessibilidade do nosso centro, informamos que os recursos são do convênio 772009/2012 - contrato de repasse 0389585-80/2012, s/anexo”, foi enviado à Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN), mas sem nenhuma movimentação posterior.

No que tange a retomada da obra, o diretor-geral do CER destacou que deverá ocorrer em fevereiro próximo e, indagado sobre os motivos pelos quais o Centro chegou ao ponto atual respondeu que “quando chegou, a realidade já era aquela e, apesar dos problemas estruturais, estamos dando o nosso melhor”. Representantes da LMX Empreendimentos Eireli LTDA-ME foram procurados para comentar o motivo do abandono da obra, mas não foram localizados. Recentemente, a mesma empresa venceu outra licitação aberta pela SIN, para a reforma das unidades prisionais, também não concluída. Somente este ano, o governador Robinson Faria visitou o CER em duas ocasiões. Em uma delas, anunciou a retomada das obras brevemente, o que não ocorreu.

BOI SETE ESTRELAS-SÃO JOSÉ DO CAMPESTRE-RN. DESTAQUE GRUPO FOLCLORICO DO RN REPRESENTA O RN EM ENCONTRO NACIONAL DE CULTURAS POPULARES MINISTERIO DA CULTURA


*******O Grupo Para Folclórico Boi de Reis Sete Estrelas... SÃO JOSÉ DE CAMPESTRE - RN*******




 DESTACA-SE NO ENCONTRO NACIONAL DE CULTURAS POPULARES DO MINISTÉRIO DA CULTURA EM SERRA TALHADA - PERNAMBUCO TORNA-SE CAPITAL DA CULTURA BRASILEIRA E RECEBE GRUPOS E DELEGAÇÕES DO BRASIL INTEIRO TAMBÉM MARCOU ENCONTRO NACIONAL DO FÓRUM SETORIAL DO CONSELHO NACIONAL DE CULTURA TODOS OS ESTADOS DO BRASIL PRESENTE E MAIS TRES REPRESENTAÇÕES DE TRÊS PAÍSES PRESENTES...ALEMANHA, SUÍÇA E BELGICA...DESTACAMOS TAMBEM VELHA GUARDA DA MANGUEIRA  INTROSADA AO GRUPO DO RN... PARCERIA QUE RENDERA FRUTOS AO RN E AO BOI SETE ESTRELAS ....











O Grupo Parafolclórico Boi de Reis Sete Estrelas, tem apenas sete meses de existencia, mas já é um pioneiro neste tipo de apresentaçã, o grupo surgiu da parceria da Casa de Cultura Popular Palácio Borborema Potiguar o Ponto de Cultura FOLKAÇÃO e a  Escola Estadual Belmira Lara. Vendo a necessida de manter acesa essa cultura Campestrense, o coordenador Carlos Alexandre tomou a iniciativa de crir o projeto de um boi de reis parafolclórico que envolvesse a juventude da cidade mantendo assim viva essa tradição.

Com base em pesquisa feita pelo jovem Luanderson Cardoso e Carlos Alelexandre o Boi de Reis Sete Estrelas tem caracteristicas de vários estados brasileiro, as vestimentas são baseadas nas vestes do Boi Folclórico Calemba do Mestre Cicero Batata e Mestre Zé Vaqueiro a produção do figurino, estandarte e adereços ficou por conta de Ked Mendes, Aldanir Martins e Jefferson Freitas.

O Auto do Boi de Reis

Boi, Boi Calemba, Bumba, Boi-de-Reis, Boi Bumbá ou Reis do Boi. Estas e outras denominações são reconhecidas em todo o país para representar o mais legítimo auto popular ligado à forma de teatro hierático, apresentado especialmente no ciclo natalino e transformado no mais puro espetáculo popular nordestino.

A origem do boi perde-se no tempo, trata-se de uma aglutinação de reisados em torno do reisado maior que teria um motivo: a morte e a ressurreição do boi.

Os mais renomados estudiosos da cultura popular brasileira apresentam suas versões. No entanto, concluímos que o boi nordestino nasceu de uma dança rural dramática, moldada ao próprio ambiente. Simples e rústico, evoluiu com todos os seus figurantes para um auto completo, ligado à vida dos engenhos na região dos massapés e dos romances do ciclo do gado, em todo Nordeste do Brasil, sem perder a sua essência e temática universal.

A cada espaço de tempo modifica-se, mas permanece teimoso e fiel ao compromisso de perpetuar uma sátira, cujo alvo perde-se nos tempos imemoriais.

No Rio Grande do Norte os primeiros registros que se tem dessa manifestação, enquanto representação dramática, data da primeira metade do século XIX, publicado no Jornal “Carapuceiro”, escrito pelo Padre Lopes Gama.

O Boi-de-Reis Potiguar diferencia-se dos demais no restante do país pelas cantigas que rememoram velhos romances remanescentes do ciclo da pecuária nordestina.

Esse espetáculo não tem tempo definido. Pode começar à “boca da noite” e estender-se até as primeiras horas da manhã. Por trás de uma empanada, com duas estacas simulando os mourões da porteira do curral estão boi e todo o restante da bicharada e à sua volta os brincantes que entram em cena saudando e cantando para todos os convidados.

A bicharada começa a entrar em cena: bode, burrinha, gigante e Jaraguá. À espera, o mestre, os oito galantes, as duas e os mascarados (Mateus, Birico e Catirina) que exercitam um belíssimo sapateado; declamam loas; cantam benditos e baianos ao som de rabeca, pandeiro, zabumba, violão ou sanfona. O boi assume posição de destaque, sendo o último a entrar no ciclo de dança. Louvado e cantado com aboios, vênias, despedidas e lamentações, principalmente na hora em que é sacrificado.

Escolhemos como referência o boi de Manoel Marinheiro e o de São Gonçalo do Amarante, do saudoso Pedro Guagiru, atualmente sob o comando do mestre Dedé Veríssimo, considerados os mais requisitados para fins de estudos e apresentações, com seus figurantes e repertórios, classificados em cinco categorias.

A morte, repartição e queima do boi constitui-se num espetáculo de muita beleza e emoção devido aos vários artifícios usados pelos vaqueiros. Cena como esta acontecia todos os anos em vários bois do Rio Grande do Norte, infelizmente se tornou muito rara, em função das condições financeiras dos grupos para repor todo o material queimado.

O auto do boi compõe-se de enfeitados (Mestre, oito Galantes e duas Damas); os mascarados (Mateus, Birico e Catirina); figuras (Boi, Bode, Gigante, Burrinha e Jaraguá).

A indumentária dos enfeitados chama atenção pela riqueza visual, decorada com fitas de várias cores e enfeitada com espelhos. Os mascarados porta velhas roupas surradas com rosto melado de tisna, simbolizando a condição de vaqueiros-escravos na saga da pecuária nordestina.                                                                                                                                                                                                          

                                                                                                             

Se você quer fazer parte do Grupo ou contatar para apresentação em sua cidade entre em contato com a Equipe





 









































































































 

 



 










segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015


CAMPESTRE: BOI 7 ESTRELAS DE CAMPESTRE FICA EM 4º COLOCADO NA 20ª FERIA FIART


A apresentação de São José do Campestre ficou com a 4º colocação na 20º feira FIART, dentre 46 apresentação o BOI 7 ESTRELAS encantou o publico e os jurados, e saiu muito aplaudido pelos presentes que acharam até que a apresentação poderia ter ficado com o título. 


As apresentações ocorreram no Centro de Convenções de Natal.



São José do Campestre, município no estado do Rio Grande do Norte (Brasil), localizado na microrregião da Borborema Potiguar, distante 97Km da Capital Natal.

Geografia
De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2010, sua população é de 12.355 habitantes. Área territorial de 345 km². O ponto mais alto da cidade encontra-se na Serra da Regalia no Sítio Urubu. Outras serras existentes na cidade são  Serra do Roncador no Sítio Favela, Monte Frei Damião onde está localizado o cruzeiro da cidade, Serra do Pica-Pau no Sítio Sagu, Serra Vermelha no Sítio Marcação e Pedra do Vaqueiro na Serra de São Pedro e São Paulo no Sítio Cruz de São Pedro.

História
São José de Campestre desmembrou-se de Nova Cruz em 23 de dezembro de 1948, pela Lei número 146, criado por um projeto de lei de autoria do Major Theodorico Bezerra.

Economia
É voltada para as atividades da agricultura, da pecuária e a avicultura, contando ainda com a forte produção leiteira e o artersanato que se encontra em forte expansão. O setor terciário atua de uma maneira muito forte na vida comercial da cidade, sendo também o município forte na agricultura, e possuindo uma das feiras mais movimentadas do interior do estado do Rio Grande do Norte.

Festas Populares
A Festa de Santos Reis que é realiza entre 05 e 6 de janeiro, torna-se uma da maiores festas de Reis do Rio Grande do Norte, com shows de artistas populares no Pátio do Terminal Rodoviário, onde conta com presença de pessoas de todas as cidades e estados vizinhos, bem como daqueles que moram na regiões: Sul, Suldeste e Centro-Oeste, que deixam a data da referida festa para retornar a terra natal e visitar seus familiares.
E do padroeiro São José, que ocorre no dia 19 de março com muitas atividades religiosas e grandes manifestações populares, que conta com a presença de fiéis de todas as cidades vizinhas.

Calendário Turístico
Festa de Reis - 05 e 06 de Janeiro; Festa do Padroeiro São José - 19 de Março, Paixão de Cristo em Abril, Novenário de Maria em Maio, Festejos Juninos de 24 a 28 de junho, Desfiles Cívicos das Escolas em 07 de Setembro, Festa de São Judas Tadeu dia 28 de Outubro, Circuito Cultural dia 05 Novembro e dia 23 Dezembro Aniversário da Cidade.

Artesanato
Apresenta trabalhos feitos a partir da palha de carnaúba, fabricação de bolsas, cestos, baús, chapéus, peças e ultilitários diversos.

A Comarca
A Comarca de São José do Campestre abrange três municípios: São José do Campestre, Serra de São Bento e Monte das Gameleiras. Sendo de vara única, possui apenas um Juiz. É uma comarca de 1ª instrância. O município também é servido com serviços notoriais e registros.



MIDIAS SOCIAIS COMPARTILHA...

Gostou? Compartilhe !!!

Postagens populares

visitantes diariamente na REDE MANDACARURN