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domingo, 7 de abril de 2013

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Olá amigo/a!

Seja muito bem vindo a este espaço dedicado exclusivamente a você que tem um blog dedicado à divulgação da história e cultura afro-brasileiras, afro-diaspóricas e africanas!

Se você quer somar forças para aumentar o número de leitores/as e compartilhar conhecimentos sobre história e cultura afro-brasileiras, afro-diaspóricas e africanas, está no lugar certo.

Para que a nossa parceria seja bem sucedida, criamos algumas normas para que todas/os possam usufruir das mesmas oportunidades.

Primeiro, vamos dirimir suas principais dúvidas:

Qual o principal objetivo do Blogs  REDE MANDACARU BRASIL?
Reunir e divulgar os blogs ligados diretamente à divulgação da história e cultura afro-brasileiras, afro-diaspóricas e africanas.

A quem se destina o  Blogs  REDE MANDACARU BRASIL?
A todos/as que queiram ampliar e compartilhar seus saberes sobre história e cultura afro-brasileiras, afro-diaspóricas e africanas.

Qual o objetivo de se fazer uma parceria?
Formar público para os blogs que tenham conteúdos relacionados à história e cultura afro-brasileiras, afro-diaspóricas e africanas.

Por que meu blog precisa de parceria?
Para oferecer um painel diversificado de alternativas de leitura/pesquisa às pessoas que se interessam pelos temas.

Quais são as principais vantagens de ser um/a Afro-parceiro/a?
1°) Trocar experiências com outros afro-parceiros/as;
2°) Dar maior visibilidade ao seu blog, com:
- divulgação do banner do seu blog
- um link direcionando para o seu blog
- um local de destaque para os blogs mais visitados
- inserção do selo afro-parceiro no blog

O que é preciso fazer para se tornar um Afro-parceiro/a Blogs  REDE MANDACARU BRASIL?
1°) Ter um blog com tema relacionado à história e cultura afro-brasileiras, afro-diaspóricas e africanas;
2°) Tornar-se seguidor do  Blogs  REDE MANDACARU BRASIL;
3º) Deixar um comentário aqui sobre o desejo de ser um Afro-parceiro/a seguindo as regras abaixo:
- cadastrar seu blog apenas uma vez;
- informar apenas o necessário: intenção de participar, grupo ao qual seu blog se encaixa e endereço do seu blog.


Escolha apenas um grupo
1.  História
2.  Literatura
3.  Línguas
4.  Arte
5.  Música
6.  Ciências exatas
7.   Religiosidade
8.   Filosofia
9.   Política
10. Educação
11. Turismo
12. Meio ambiente
13.Pensamentos e reflexões
14. Comportamento e Geração
15. Gênero
16. Notícias
17. Saúde

4°) Inserir o banner do Blogs  REDE MANDACARU BRASIL em qualquer lugar de sua preferência na página principal do seu blog;

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Que blogs não serão aceitos na nossa rede?

Blogs que estimulem a pornografia, a violência ou o racismo e os que tenham como principal objetivo: programa de afiliados ou downloads de textos, filmes e músicas que não sejam de domínio público ou não tenham permissão dos autores;
Qualquer dúvida nos envie um e-mail através do e-mail
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A ordem de divulgação dos blogs será a de cadastro (inscrição).

Igualdade racial na agenda governamental: trajetória e desafios Tatiana Dias Silva

Igualdade racial na agenda governamental: trajetória e desafios Imprimir
Tatiana Dias Silva
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Marcada pela escravidão e alimentada pela subordinação e invisibilidade dos negros após a Abolição, a desigualdade racial permanece como um dos mais perversos traços da desigualdade social no País.

A questão racial, na primeira metade do século XX, foi objeto de discurso fundado em teorias racistas e no ideal de branqueamento da população, em que se baseavam políticas de incentivo à imigração europeia e de elogio à miscigenação, como perspectiva da dissolução do componente negro na sociedade brasileira. Apenas em 1951 o racismo foi alvo de intervenção governamental, por meio da Lei Afonso Arinos, ainda assim motivada pelo impacto internacional de atos discriminatórios sofridos por estrangeiros no País.

O tema passaria boa parte da segunda metade do século constrangido pelo discurso da democracia racial, que não apenas afirmava a inexistência da discriminação como fenômeno ativo na sociedade brasileira, como ainda exaltava sua dinâmica, que permitia convivência harmônica entre os grupos raciais.

Diante desse contexto, a atuação de organizações do movimento negro foi intensa, denunciando as desigualdades raciais e o racismo, preservando a cultura afrodescendente e oferecendo alternativas para o projeto nacional de desenvolvimento.

Na década de 1960, embora tenham sido ratificados importantes tratados internacionais (por exemplo, a Convenção 111, concernente à discriminação em matéria de emprego e profissão, em 1968, e a Convenção Internacional sobre a eliminação de todas as formas de discriminação, em 1969), negava-se a desigualdade e a discriminação racial a ponto de se eliminar a pergunta sobre cor no Censo de 1970.

Com a redemocratização e a Constituinte de 1988, ampliou-se a mobilização em torno do combate ao racismo e às desigualdades raciais. Nesse ano, assistiu-se a mobilizações críticas acerca dos 100 anos da Abolição e à criação da Fundação Cultural Palmares, primeiro órgão federal dedicado à questão racial.

Por sua vez, a Constituição de 1988 promoveu significativos avanços: o racismo foi disciplinado como crime inafiançável e imprescritível (Art. 5); e foi reconhecida a propriedade definitiva das terras quilombolas (Art. 68 ADCT) e a diversidade cultural, como patrimônio a ser preservado e valorizado (Art. 215 e 216).

Em seguida, destacam-se as leis 7.716/1989 e 9.459/2007, respectivamente conhecidas como Lei Caó e Lei Paim, dedicadas ao combate à discriminação racial. Com a Marcha Zumbi dos Palmares contra o Racismo, pela Cidadania e a Vida, em 1995, o tema ganha novo impulso e mais espaço na agenda governamental. Em resposta, é instituído o Grupo de Trabalho Interministerial de Valorização da População Negra, no âmbito do Ministério da Justiça.

Outro marco na trajetória pela igualdade racial no país foi a III Conferência Mundial contra Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata (Durban, África do Sul, 2001), que promoveu uma evolução nas respostas governamentais ao tema. Desde então, o governo tem avançado na consolidação do combate às desigualdades raciais, à discriminação e ao racismo como área de intervenção estatal, apresentando, como alternativa de enfrentamento, uma série de ações que têm como ponto central a criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, em 2003. Todavia, permanece o desafio de compreender o racismo como estruturante das relações sociais, o que se reflete no ainda insuficiente tratamento do tema pelas políticas públicas.

Desse modo, apesar de inegáveis conquistas, a política de promoção da igualdade racial ainda precisa alcançar centralidade nas estratégias de desenvolvimento nacional. Os negros permanecem como os menos beneficiados pelos progressos usufruídos pelo conjunto da população: são as principais vítimas de violência e estão sobrerrepresentados entre os analfabetos, entre os desempregados, entre os trabalhadores com ocupações precárias e entre os mais pobres – em que pese a redução desses indicadores no período em voga.

Aliado à urgência para reposicionamento estratégico do tema, outro importante desafio refere-se à condução setorial e operacional da política. Para tanto, é preciso avançar no desenvolvimento de uma gestão transversal que, nesse caso, deve envolver um modelo que incorpore, aos diversos campos da política pública, o combate ao racismo e a promoção da igualdade racial, por meio de abordagem multidimensional e integrada, atravessando vários campos de atuação e “ressignificando” suas respectivas atividades.

Desse modo, avançar na promoção da igualdade racial implica tanto redirecionamento do tema em nível estratégico, como o aperfeiçoamento do entendimento sobre a gestão da transversalidade e seus requisitos operacionais, seus instrumentos de ação e sua inter-relação com o ciclo das políticas públicas, desafios inadiáveis para uma gestão pública que tenha como meta o fortalecimento da democracia e da justiça social.
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Tatiana Dias Silva é coordenadora de Igualdade Racial do Ipea e da Coordenação de Igualdade Racial da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais.

Avanços e desafios da igualdade racial é tema do NBR Entrevista


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