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sábado, 22 de janeiro de 2011

CONSELHO DE POLITICAS DA IGUALDADE RACIAL DO RN

Trata-se de um órgão colegiado, de composição paritária, de
caráter permanente, consultivo e propositivo tendo comofinalidade propor, em
âmbito estadual, políticas de promoção da Igualdade Racial com ênfase na
população negra, quilombola, cigana, indígena, religiosos de matriz africana,
judeus, árabes e palestinos, segmentos estes, étnicos raciais da sociedade
brasileira.
Além de combater o racismo, preconceito o CONSEPIR tem por missão propor
alternativas para superar as desigualdades raciais, tanto do ponto de vista
econômico quanto social, político e cultural, ampliando, assim, os processos de
controle social sobre as referidas políticas.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe
confere o art.64, V e VII, da Constituição Estadual, e



Considerando o que prevê a Lei Complementar nº 407, de 24 de dezembro de 2009,







R E S O L V E constituir o Conselho Estadual de Políticas de Promoção da
Igualdade Racial - CONSEPPIR junto à Secretaria de Estado da Justiça e da
Cidadania - SEJUC, para o biênio 2010/2012, que será composto pelas seguintes
Entidades e respectivos Membros:



Representando a Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania - SEJUC

Titular: ELIZABETH LIMA DA SILVA

Suplente: TÂNIA LIMA DOS SANTOS



Representando a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência
Social - SETHAS

Titular: MARIA UBETÂNIA A. MONTEIRO

Suplente: NERIALBA RODRIGUES DELGADO DE FREITAS



Representando a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC

Titular: ZACARIAS ANSELMO DA SILVA

Suplente: MAGDA BENFICA



Representando a Fundação José Augusto - FJA

Titular: RICARDO FRANÇA DA SILVA

Suplente: JOSÉ MESSIAS DOMINGOS



Representando a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca -
SAPE

Titular: MARIA DA CONCEIÇÃO FERNANDES MEDEIROS

Suplente: JOSÉ ANSELMO ROMEIRO



Representando a Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças - SEPLAN

Titular: JOSÉ IVAN PINHEIRO

Suplente: CARLOS ALBERTO MEDEIROS GALVÃO









Representando a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos -
SEMARH

Titular: GENART DE MEDEIROS BRITO JÚNIOR

Suplente: SUELI PAULO TEIXEIRA



Representando os Gestores de Promoção da Igualdade Racial/RN -FIPIR/RN

Titular: MARIA DE LOURDES SANTOS

Suplente: RITA DO CARMO ASSUNÇÃO



Representando o Fórum da Diversidade Étnico Racial

Titular: MOISÉS TATA KASSULOPONGO

Suplente: MARIA DO CARMO DA SILVA



Representando a Coordenação Estadual de Quilombos do RN – COEQ/RN

Titular: MANOEL BATISTA DOS SANTOS

Suplente: SANDRA DA SILVA



Representando o Fórum da Juventude Negra do RN

Titular: GISELMA MARIA DO SACRAMENTO

Suplente: JOSUÉ MOURA DOS SANTOS



Representando o Fórum das Mulheres Negras do RN

Titular: MARIA DO SOCORRO MOURA SANTOS

Suplente: ANDRÉIA NAZARENO DOS SANTOS



Representando o kilombo - Organização Negra do RN

Titular: MOEMA BRITO BARBOSA

Suplente: IVANEIDE PAULINA DO NASCIMENTO



Representando a Rede da Juventude Religiosa de Matriz Africana

Titular: ALEXSANDRO CHAGAS DE ANDRADE

Suplente: FLAVIANA MAIA DA ROCHA



Representando o Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro
Brasileira/Fórum RN

Titular: BABALORIXÁ ROGÉRIO DE OGUM

Suplente: FERNANDES JOSÉ OLUFAN



Representando a Coordenação Nacional de Entidades Negras/Fórum RN

Titular: YALORIXÁ LUCIENE DE OYA

Suplente: MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA



Representando a Coordenação Indígena do Rio Grande do Norte

Titular: JOSÉ LUIS SOARES

Suplente: TAYSE CAMPOS











Representando a Coordenação Cigana do Rio Grande do Norte

Titular: GILBERTO GARCIA DANTAS

Suplente: FERNANDO KALON



Representando o Fórum Regional dos Religiosos de Matriz Africana

Titular: MELQUESEDEK DE XANGÔ

Suplente: PAI JAIR CAMPOS – UMBANDA



Representando a Coordenação do Movimento Cultura Negra

Titular: LENILDA – GRUPO ESCARCÉU

Suplente: ANA CLEIDE – PAU FURADO



Representando os Conselheiros Convidados Especiais (Notório Saber) para
participarem do CONSEPIR

Assistente Social – ELIZABETH LIMA DA SILVA

Professor LUIS ASSUNÇÃO – UFRN

Representante do Ministério Público Estadual –

Representante do Incra – PAULO SIDNEY





Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 29 de dezembro de 2010, 189º da
Independência e 122º da República.



IBERÊ PAIVA FERREIRA DE SOUZA

Leonardo Arruda Câmara

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

outros paises vistam REDE MANDACARU RN

FELIZES PELA VISITA FOMOS VISITADOS CONFORME NOTIFICAÇÃO DO BLOGGER PELOS SEGUINTES PAISES O QUE NOS HONRA MUITO NOSSA MISSAO ALEM BRASIS REDE MANDACARU RN 20 DE LUTA E PERSERVERANÇA NA DEFESA DA VIDA DE TODAS AS MANEIRAS E FORMAS...

Estados Unidos

14
Ucrânia

2
Portugal

2

Canho uma arvore uma teologia

Canho uma arvore uma ciencia uma Teologia... escrito em quarta 24 novembro 2010 11:54

Os frutos do canhoeiro em Moçambique caem somente de Janeiro a Março. Nas suas multiplas

utilidades no fabrico de jam de fruta, doces variados, vinagre e xarope anti-tússico,tem um teor alto

em vitamina C. Entretanto, as comunidades do centro e sul de Mocambique usam mais para o

sumo,depois de fermentada,torna-se una bebida alcoolica com baixo teor de alcool,com o nome de

Ucanhu !!! uma bebida bastante apreciada, sobretudo, pelo seu valor social...nao e' vendida ao

Publico !!! e' uma bebida Sagrada que faz parte das Acitividades Culturais !!! a reuniao de Familia !!!

confraternizar com amigos !!! A semente do Canho depois de seca e' dura como uma pedra !!!! para

se extrair a amendoa que e' comestivel em dialecto wronga (thimongo)
As comunidades da nossa Africa,usam a casca interna para o tratamento da malaria, tosse, aftas,

hemorroides, bem como no alivio as picadas de escorpioes e cobras. A raiz e' usada como

antidiarreico. As folhas sao fervidas, produzindo-se um cha', usado no tratamento de ma'-digestao e

na cura de dores de ouvido.
A arvore do canho poder crescer a uma altura de 18 metros ou mais !!! existe um pouco por toda

Africa.
Um dos misterios a desvendar os Curandeiros da Medicina Tradicional e a sua Cultura,usam a

semente para adivinhas em dialecto (Thinlolo).As mulheres gravidas que desejam ter um rapaz !!!

sao preparados certos ingredientes da planta de sexo Masculino,para uma rapariga sao utilizam

certos ingredientes desta planta de sexo Feminino !!! era de costume certas arvores de canhoeiro

onde a arvore apresentava-se com certos cortes na parte da casca do tronco para fins medicionais !!!!

os Curandeiros utilizam e acreditam os beneficios desta Arvore !!! Ale'm do seu precioso suco !!! os

seus ensinamentos sao transmitidos a geracao vindouras !!! e' utilizado em instrumentos de musica e

os seus tambores Magicos !!! eram cobertos de peles de certos animais para Cerimonias dos seus usos

e costumes.Rituais para evocar os Espiritos dos seus antepassados para ale'm de outras festividades de

valores sociais e as suas tradicoes !!! onde a matanca do Boi e' o ponto alto da

Celebracao.Comer,beber,dancar,faz parte da Cultura.Mais uma vez quero agradecer a vossa

amabilidade presenca.

JUREMA ARTE E CIENCIA SAGRADA

JURREMA ARTE E A GUERRA CIENCIA SAGRADA... escrito em quarta 24 novembro 2010 12:02


Etnobotanica da Jurema : Mimosa tenuiflora (Will.) Poiret (=M.
hostilis Benth.) e outras espécies de Mimosáceas no Nordeste-Brasil



O nome dado à planta "Brasil" (2) (Caesalpinia echinata Lam.,
Caesalpinianceae) serviu em seguida para batizar terras ocupadas pelos
portugueses em 1500. Uma outra planta, a "Jurema", representa até
hoje, na polissemia deste termo, um ponto de vista e uma resistência
étnica dos nordestinos autóctones.

A dimensão histórica de nossa pesquisa revela a Jurema como um fio
condutor de um traço cultural, distintivo do componente indígena da
cultura popular, regional e nacional.

Numa primeira fase da colonização, a resistência dos povos indígenas
no Nordeste, não permitiu que a Jurema, enquanto árvore sagrada, fosse
conhecida, em seus usos e signicados, não sendo assim documentada
pelos colonizadores e estrangeiros.

Numa segunda fase histórica a Jurema representa um elemento ritual
ligado à própria resistência armada dos povos indígenas ou à guerra
empreendida contra inimigos inclusive em suas alianças.

Ainda nesta fase na qual a Jurema começa a ser documentada, seu
significado ainda não é entendido mas seu uso já é motivo de
repressão, prisão e morte de índios, como veremos a seguir. Na medida
em que avança o rolo compressor da colonização, processo de genocídio
ou tentativa de dominação, não só política e econômica como também
cultural, aparece uma nova forma de resistência: a Jurema assume um
lugar central na religiosidade popular, não só indígena regional -
Catimbó.

Diante do componente negro a Jurema garante seu reconhecimento, como
entidade (espírito, divindade, cabocla) autóctone, "dona da terra". A
Jurema é absorvida pelos cultos afro-brasileiros, tendo surgido
inclusive os "Candomblés de Caboclos".

Nas últimas décadas é no contexto da Umbanda, religião nascente e em
pleno processo de sistematização e de expansão nacional, que a Jurema
é integrada na cosmologia sagrada, no panteão da religão nacional.
Constatamos em vários estados nordestinos as "Linhas da Jurema",
dentre as linhagens e filiações religiosas da Umbanda.

Nestas últimas décadas, e paralelo ao movimento religioso,
propriamente brasileiro, a Jurema continua como "núcleo duro",
segredo, bandeira ou símbolo, para os remanescentes indígenas, em
pleno "movimento étnico", num contexto de defesa de seus direitos
humanos, de suas áreas de reservas e de sua autonomia e reconhecimento
no pluralismo da sociedade e das culturas brasileiras.

O termo Jurema designa, na sinonímia popular e sobretudo na
fitoterapia tradicional brasileira, diferentes espécies e/ou
variedades de Leguminosas, Mimosáceas, ganhando diferentes sobrenomes
de adjetivações, tais como : J. mirim ; J. preta ; J. de caboclo ; J.
branca ; J. roxa...

Distinguem-se, entretanto, no campo semântica do termo Jurema
denotações múltiplas, que são associadas ou interrelacionadas, num
emaranhado semiótico complexo. Além do contexto eminentemente
botânico, a palavra Jurema designa ainda pelos menos três outros
significados :

a) preparados líquidos à base de elementos do vegetal, de uso
medicinal ou místico, externo e interno, como a bebida sagrada, "vinho
da Jurema" ;

b) a cerimônia mágico-religiosa, liderada por pajés, xamãs,
curandeiros, rezadeiras, pais de santo, mestras ou mestres juremeiros
que preparam e bebem este "vinho" e/ou dão a beber a iniciados ou a
clientes ; e

c) Jurema sendo igualmente uma entidade espiritual, uma "cabocla", ou
divindade evocada tanto por indígenas, como remanescentes, herdeiros
diretos em cerimônias do Catimbó, de cultos afro-brasileiros e mais
recentemente na Umbanda.



Da pré-história à história

O enraizamento lingüístico do termo Yu'rema na língua tupi é um forte
indício de que o uso primordial, inclusive cerimonial do vinho da
Jurema, além de ser herança da cultura indígena, regional, certamente
já existia antes da presença dos colonizadores.

Se bem que dispomos de fontes documentais sobre esta planta, já do
século XVI (3), Câmara Cascudo(4) refere-se a um primeiro registro
oficial - registro de óbito do índio Antônio, da cidade de Natal
(RGN), de 2/6/1758 : "Sabia-se que este estava preso por razões do
sumário que se fez contra os índios de Mopibu, os quais fizeram
adjunto de jurema, que se diz supersticioso".

Ainda do século XVII e XVIII, registros disponíveis dão conta que a
Jurema, enquanto vinho alucinógeno, foi também usada na região
amazônica. Além de movimentos migratórios, como o movimento messiânico
de época cabralina dos guaranis em busca da terra sem mal - Lima(5)
apela também para o envio de índios juremeiros do Nordeste para
combaterem os invasores franceses no Maranhão, como hipótese
explicativa da expansão deste uso sagrado da Jurema, para além do
Nordeste.

Constatamos por um lado que o uso primordial e cerimonial da Jurema
sagrada passou desapercebido ou não pode ser observado e descrito por
colonialistas viajantes, naturalistas e outros estudiosos nestas
terras, numa primeira fase considerada diabólica, "mágica" ou bruxaria
pelos colonizadores católicos ou mesmo pelos inquisidores, tudo o que
fizesse parte do sistema médico-religioso autóctone, parece entretanto
que a Jurema foi tolerada e aceita, quando canalizada pela lógica da
guerra de portugueses contra franceses, no Brasil colonial.

Alimentado esta hipótese da tolerância e cooptação dos
guerreiros-juremeiros, pelas forças colonizadoras acrescentamos que as
fontes levantadas por Lima, são assinadas pelas próprias autoridades
religiosas ou militares, mesmo que se exiga mais dados etnográficos
confiáveis.

É do Padre Doutor J.M. Noronha, em seus escritos da Vila de Barcellos,
Pará, 1768, que "nas festividades maiores usam os que são mais hábeis
para a guerra da bebida que fazem da raiz de certo pau chamado Jurema
cuja virtude é nimiamente narcótica" (apud Lima Op. Cit. p. 60).

Quanto ao uso do vinho da Jurema, entre indígenas no Nordeste, não
apenas pelos chefes religiosos, ou velhas cantadeiras, como também
pelos guerreiros, Pereira de Alencastre em suas Memórias de 1857,
confirma que isto era feito "especially before going to war" (apud
Lewie, R.).(6)



Jurema na atual resistência indígena

"... cantos e danças em trajes especificados como indígenas (pena,
arco e flexa, colares, máscaras), e acompanhados do uso de grande
quantidade de tabaco e da ingestão de Jurema, bebida alucinógena
preparada com entrecasca da Juremeira" (Oliveira, 1937, Hohental Jr.,
1954, Pinto, 1956, Martins, 1985). "Estes rituais chamados "ouricuri",
"praiá", "toré" ou "particular", comportam diversas variações de
etnias, mantendo o essencial das características gerais descritas.
Aliás, o uso ritual da Jurema é certamente um elemento privilegiado na
definição étnica destes grupos em seu conjunto, já que só eles, e
todos eles, o praticam".



(Sampaio, J.A.L. De caboclo a índio, p.19-28)

Até final dos anos sessenta, quando tivemos oportunidade de visitar
algumas das áreas indígenas - sobretudo do estado de Pernambuco e
limites dos Estados de Sergipe, Alagoas e Bahia, em pesquisa sobre a
Música Popular Religiosa - a situação dos índios parecia de franca
decadência, com situações deploráveis e estado de miséria,
mendicância, abandono e progressiva situação de violência, cada vez
mais isolados ou dispersos no histórico contexto de exploração e
invasões da economia e sociedade nacional.

Sampaio retomando os recentes e raros estudos sobre os índios no
Nordeste brasileiro e estudando em pesquisa de campo seus atuais
"movimentos étnicos"(8) toma o ano 1975 como a época da transparência
desses movimentos. Este autor levando em consideração esta "presença
ativa de movimentos étnicos" e "o reconhecimento oficial ou não,
anteriormente a 1975", caracteriza o panorama indígena regional,
classificando-o em quatro situações básicas :



1) Povos "tradicionalmente reconhecidos" com mobilização étnica e
reivindicatória intensa : Kariri, Potiguara, Pankararú, Xukuru-Kariri

2) Povos "tradicionalmente reconhecidos" com presença pouco
significativa de mobilização étnica de caráter política organizacional
ou reivindicatória : Kukuru, Kambiwá

3) Povos não "reconhecidos" - pelos menos até bem recentemente - pelo
Estado brasileiro e com presença marcante de mobilização do tipo
referido : todos "emergentes", Xokó, Pankararé, Tingui-Botó, Wasu,
Kapinawá, e mais recentemente, Tapaba, Karapató.

4) Povos não "reconhecidos" e que afirmam muito tenuemente uma
etnicidade, não a mobilizando como expressão política : os Trenembé do
litoral Norte do Ceara (Seraine, 1956, Novo, 1967), os Akroá no Piauí,
os Arikobé no Oeste da Bahia, os Payaku de Caraúbas no Rio Grande do
Norte (Carvalho, 1984), e certamente muitos outros "



Indios da Jurema e Jurema dos índios

Em 1993, tentamos através da Fundação Nacional do Índio, em Alagoas,
coletar dados, junto às lideranças e a membros de diferentes grupos
indígenas, quanto ao uso e significados atuais da Jurema. Partimos do
presuposto que nem podíamos e nem devíamos insistir em atuais usos
cerimoniais da Jurema, pelo que ela representa como reduto de
resistência, como segredo e símbolo de etnicidade, além dos esquemas
de segurança indígenas, pelo fato de tratar-se de uma bebida
alucinógena, com riscos portanto também de repressão legal.

O líder indígena - e indigenista, técnico da FUNAI, Sr. José Heleno,
filho do pagé da aldeia Kariri-Xoko, teve que consultar primeiro seu
pai quanto às informações que nos poderiam ser transmitidas.

Para ele a aldeia dos Kariri-Xoko é a única que guardou o segredo do
preparo e uso cerimonial da Jurema, havendo também este uso entre os
Xoko, na Ilha de S. Pedro.

As raras e recentes referências escritas quanto ao uso cerimonial da
jurema - Cf. por exemplo Torres(9) - não são aceitas como válidas pelo
Heleno. Ele que teve freqüentes oportunidades de discutir a este
respeito com Torres, explica que pelo fato daquele autor não acreditar
na religião indígena, e nunca ter tido acesso aos segredos do uso da
Jurema e da comunicação com os mortos, seu diálogo ficou impossível,
ficando, segundo ele, o "dito pelo não dito...(os índios) a gente sabe
como um morto está no outro mundo!"

O índio Moacir Pires, outro informante autorizado pelo pagé, filho de
um curandeiro Kariri-Xoko, herdou de seu pai muitas receitas da
medicina do índio. Em sua área "tem Jurema de três qualidades : da
roxa, da preta e da branca". A J. preta e a J. roxa têm flores e só a
preta tem espinho. A J. roxa é usada pelos Kariri-Xoko para "limpar o
corpo", ou seja para "limpeza da matéria", fazendo-se para isto
defumadores para se "livrar dos espíritos". Segundo ele usa-se "para o
branco, para expulsar espíritos malignos".

O índio Domingos Estevão Lima da área Geripancó, mora em um sítio
afastado da aldeia, que fica a seis quilômetros da sede no novo
município de Pariconha (desmembrado do Município de Água Branca - AL),
em terras que estão ainda sendo demarcadas há anos.

"Os Geripancó têm os papéis, mas eles eram mais bobos, quer dizer eles
tinham medo de morrer", diante das constantes investidas e avanços dos
brancos que iam invadindo aos poucos as terras indígenas.

Quanto à Jurema para os Geripancó, explica o Sr. Domingos que há dois
tipos : J. preta, também chamada J. de caboclo, a que tem espinho ; e
a J. branca, que também tendo espinho tem sua flor branca. A diferença
é visível e mesmo em seu roçado há das duas, encontrando-se "matas
delas". A J. preta pela flor se conhece, é a que tem uma "palma", um
"pendão".

Continua nosso informante : " O pagé tira a casca da J. branca, que eu
já vi ela descascada. Mais nunca vi ele tirando a Jurema. Ele é que
tem a ciência dele para isto. Ele vai (coletar) com mais um", (outro
índio, seu auxiliar). No trabalho (cerimônia) se toma um golinho.
Todos ficam calados, sem poder fazer anarquia e cada um recebe o copo,
para beber um pouco. O pajé sabe fazer o remédio. "Tem gente que usa
adoidado e bebe dizendo que serve para dor de cabeça".

Submetidas estas informações, do Geripancó Domingos, ao José Heleno,
este justifica a existência da cerimônia tradicional, não obstante
todas as mudanças ocorridas na cultura dos Geripancó, por serem estes
descendentes dos Pankararú.

Saraiva, há quarenta anos casou-se com uma neta do pagé e juntamente
com o índio José Ferreira - mais conhecido como José Botó-, estão na
origem da nova reserva Tingui-Botó de Olho d'água, município de Feira
Grande, no agreste alagoano. Pela importância de sua liderança, tendo
sido um elemento importante da ligação da população indígena local com
a FUNAI e com o movimento indígena, tornou-se há anos o cacique dos
Tingui-Botó.

Segundo Saraiva, dentre as aldeias do Nordeste apenas três conhecem
efetivamente o uso cerimonial da Jurema : Os Tingui-Botó, sua aldeia;
os Kariri-Xoko e os Funiô.

Heleno, nosso primeiro informante, complementa dizendo que os Funiô,
mesmo não sendo descendentes dos Kariri-Xoko, os que guardam a
tradição cerimonial da Jurema, aprenderam ou reaprenderam em sua
aldeia, Porto Real de Colégio. Segundo sua versão, foram dois irmãos
Funiô, Luiz Cruz e José Alvares da Cruz, que inclusive já morreram, os
responsáveis pelo uso cerimonial da Jurema em Águas Belas (Funiô, de
língua Iatê). Retomaremos esta questão a seguir.

Saraiva, o cacique Tingui-Botó, distingue em sua área dois tipos de
Jurema: a branca, "sem espinho, como se fosse a fêmea ; e vermelha, de
espinho e que apresenta casca e entre-casca de cor avermelhada,
identificando-a ainda como sendo a mesma chamada J. preta, em outras
regiões, pois a "pelizinha" mais externa do caule desta planta é
preta, nem por isto sendo lá chamada de preta. Quanto à característica
da J. preta como planta tóxica, lembra que apenas "basta que o espinho
atinja um vivente", para haver um grande efeito nocivo. Mas que não
existe deste tipo em sua área. Finalmente esclarece o informante que
"todas (as variedades da Jurema) têm prestígio", havendo ainda o que
também se chama de Jurema de caboclo - cuja folha parece com a do
Mussambé - ou ainda é chamada de Jurema de Nagô, que é cheirosa, sendo
cultivada e com uso cerimonial na Umbanda, o que ele faz questão de
dizer que não quer saber.

Os estudos de Pinto (10) , realizados no início dos anos cinqüenta,
entre os Funiô de Águas Belas (PE) - que contou com a participação
importante do lingüista Geraldo Lapenda - dão conta da existência da
Jurema, naquela região dentre as "plantas típicas dos terrenos
silicosos". Ele cita M.H. Boudin para afirmar que os índios de Porto
Real de Colégio tomam parte do ritual ouricuriano, incorporando-se à
sipe dos Peixes. Ainda segundo Pinto :

"As festas ouricurianas de cararáter secreto, com máscaras, só existem
em Aguas Belas, em Porto Real de Colégio e Olho d'Agua do Meio
(município de Arapiraca, AL.). Os Pancararu mantém uma festa
secreta... Na Serra de Umã, o toré começa debaixo de certos
"mistérios", tornando-se logo depois, público e acessível a todos. O
"ouricuri" de Rodelas já não tem segredos, e entre os Shucuru, não se
pratica mais esse cerimonial, pelo menos com as características do dos
índios da Serra do Comunati. O segredo em torno do ritual ouricuriano
garante, como observa Dias de Silva, a "continuidade da tribo" e
constitui um dos elementos mais fortes de sua coesão social. Sabe-se
que os infratores dessa interdição correm riscos pessoais e, quando se
trata de algum Funiô o resultado é sua morte prematura ou misteriosa".

Quanto às semelhanças culturais, inclusive no uso da Jurema, entre os
Funiô e outros índios do Nordeste, Pinto (Op. Cit. p.245) refere-se
aos Cariri da reserva de Paraguaçu, estudados por Métraux (11) , como
também aos de Porto Real de Colégio, Shocó, Natu e Cariri, além dos
caboclos de Olho d'Agua do Meio.

Finalmente, quanto ao uso cerimonial da Jurema, entre os Funiô de
Aguas Belas, único grupo no Nordeste a preservar sua língua, diz Pinto
(Op. Cit. p. 165):

"Cabe à gente dos grupos do Porco e do Pato a tarefa que se encarregam
do preparo da Jurema, que, posta nas coités, é dada a beber aos novos
oficiantes. Após a bebida, os mascarados fumam (antigamente a maconha)
em cachimbo de pinhão-bravo. Terminados, desse modo, as cenas
privadas, repete-se as cerimônias da noite anterior ..."



Observações finais

Nosso objetivo nesse trabalho não é de tomar a jurema como uma
explicação da situação dos índios, ao contrário entender a jurema, sua
origem e sua importância, fazendo apelo para o contexto primordial de
onde nasceu o 'culto da jurema'. Mostramos como os índios utilisam a
jurema na afirmação e reivindicações étnicas. Mesmo havendo uma certa
concorrência entre os índios, o importante é que há relações entre os
grupos indígenas, que se ajudam em sua identificação cultural; os que
perderam a tradição da jurema vão se refontizar para continuar a se
identificarem como índios.

Informações complementares poderão ser encontradas em dois outros
textos de Andrade, J.M.T. de : Para uma Antropologia da Jurema e Para
um handbook da Jurema: do Índio à Umbanda, proposta para um trabalho
coletivo, interdisciplinar e sistemático sobre o mundo da Jurema.

Contatos:





1) Doutor em Antropologia, GERSULP, Strasbourg. Ming Anthony, CNRS
URA 882, Muséum National d'Histoire Naturelle, Paris.

2) Cf. Bernardino J. de S. : O Pau-Brasil na História Nacional, Ed.
Nacional, São Paulo, 1939.

3) "Geremari é a mesma coisa que Jurema e Jeremari e Record nos dá
como tais nomes Pithecolobium tortum Mart. (...) Na Fl. Br.
encontramos registrado Jurema como aplicado a Mimosa verruca Benth.",
Cf. Huehve F.C. : Botânica e Agricultura no Brasil, Ed. Nacional, São
Paulo, 1932.

4) Cascudo L. da C. : Dicionário do Folclore Brasileiro. MEC, Rio de
Janeiro, 1954. Meleagro, Agir, Rio de Janeiro, 1951.

5) Lima O.G. de : Observações sobre o "vinho da Jurema" utilizado
pelos índios Pancararú de Tacaratú (Pe) - Investigações complementares
entre os Fulniô de Aguas Belas (Pe) e os remanescentes Tupi da Bahia
da Traição (Pb). Nigerina : um alcalóide isolado da Mimosa hostilis
Benth. In Arquiv. Inst. Pesq. Agron. SAIC/PE, Vol. 4, Recife, 1946, p.
45-80.

Acêrca dos movimentos messiânicos entre os índios de Pernambuco,
Bahia, Maranhão, cf. Nimuendaju K. (1914), apud Queiroz M.I.P. de :
Réforme e Révolution dans les sociétés traditionnelles, Anthropos,
Paris, 1968, p. 192-206.

6) Lewie R. : In Handbook of South American Indians. Ed. Steward J.H.,
Vol.I, p. 561.

7) Andrade J.M.T. : Approche Anthropologique de la Religiosité
Populaire au Brésil ; CIDOC, Cuernavaca, 1973, p.3/59

8 )Sampaio J.A.L. : De caboclo a índio - Etnicidade e organização
social e política entre povos indígenas comtemporâneos no Nordeste do
Brasil, o caso Kapinawá, IFCH/UNICAMP, Campinas, 1986, p. 19-20
(projeto-inédito).

9) Torres L.B. : Os Indios Xukuru e Kariri em Palmeira dos Indios,
IGASA, Maceio, 1984, p. 54-60.

10) Pinto E. : Etnologia Brasileira (Funiô - os últimos Tapuías). Ed.
Nacional, São Paulo, 1956, pp.9 e 146.

11) Métraux A. : Une nouvelle langue tapuya de la région de Bahia
(Brésil), in Journal de la Société des Américanistes n.s. XLI, Paris,
1961, p.51.
--
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DONA CLINARIA MULHER NEGRA SIMBOLO DA CULTURA E RESISTENCIA DA MULHER NORDESTINA PRODUTOR: JEAN CUSTO

DONA CLINARIA MULHER NEGRA SIMBOLO DA CULTURA E RESISTENCIA DA MULHER NORDESTINA escrito em sexta 26 novembro 2010 22:37
Para quem não conhece, Dona Clinária Joana Sofia é uma senhora simpática que já tem 94 anos. E não se importem com o “já, pois ela tem orgulho do tanto que viveu. Dona Clinária nasceu como a própria diz, “de lado de Natal”, no sítio Bananeiras, e, “moça feita”, veio para Mossoró e daqui não saiu mais. Dona Clinária é uma legítima representante da cultura popular nordestina, em que, desde muito criança, aprendeu com o pai que, por sua vez, aprendeu também com o pai, a dançar o Bumba-Meu-Boi, Boi Bumbá, Boi Calemba ou Boi de Reis como é chamado por vários estados brasileiros. Este folguedo teve origem no ciclo econômico do gado, sendo produto de tríplice miscigenação, com influência indígena, do negro escravo e do português. São personagens do Bumba-Meu-Boi: Capataz, Pai Francisco, Caterina ou Catirina (companheira de Pai Francisco), Caboclo, vaqueiros (2), Pai João, Mãe Maria (companheira de Pai João), Rapazes (2) (pajens do Capataz). É isso aí! Excepcionalmente, onde a dança era realizada somente por homens, desde então, Dona Clinária deu seqüência à tradição familiar trazendo o pioneirismo desse ritmo folclórico para o bairro Papôco (Alto de São Manoel) na cidade de Mossoró. Por isso, podemos dizer que Dona Clinária é uma manifestação cultural viva. FONTE: FESTUERN 2010 E O PRODUTOR CINEMATOGRAFICO: JEAN CUSTO O BOI NO EM TERRAS POTIGUARES Boi de Reis - É o tradicional Bumba Boi. Joaquim Augusto da Silva, conhecido como Joaquim Basileu, é o Mestre, Amo do Boi de Reis de Natal. Natural de Monte Alegre, descendente de uma família que sempre brincou "Os Reis". Aos quatorze anos era galante e aos vinte, "Mestre de Reis". A primeira apresentação do ano é realizada diante de uma igreja para que todos os brincantes sejam abençoados por Deus. A seguir, apresentam-se em palanques ou residências, quando são chamados. Boi Calemba - Pertence ao ciclo natalino. Folguedo de praia e sertão, com auditórios certos, entusiásticos e fiéis. Não há modelo fixo para o Auto.
PRODUÇÃO JEAN CUSTO publicado pela REDE MANDACARU RN

dia nacional combate a intolerancia religiosa...

No dia 21 de janeiro é comemorado o Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa. A data foi oficializada pela Lei nº 11.635, sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 27 de dezembro de 2007.

A data marca, ainda, a morte de Gildásia dos Santos e Santos, a Mãe Gilda, ialorixá do terreiro Axé Abassá de Ogum. A líder religiosa morreu, em 21 de janeiro de 2000, numa situação de combate contra a intolerância religiosa, praticada por evangélicos em seu templo, localizado no Abaeté, em Itapuã, na Bahia.

Para promover a reflexão sobre o tema estão programados um Seminário Contra a Intolerância Religiosa e a 4ª Caminhada em protesto pela morte de Mãe Gilda

FIPIR 2010 FALTA SEU MUNICIPIO...

RN Rio Grande do Norte(13 municípios)
RN Bodó
RN Canguaretama
RN Ceará Mirim
RN Cerro Corá
RN Currais Novos
RN Florânia
RN Ielmo Marinho
RN Lucrécia
RN Macaíba
RN Parelhas
RN Parnamirim
RN Poço Branco
RN São Tomé
O desafio da SEPPIR é fazer com que todos os agentes sociais incorporem a Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial, seja por meio da ação direta, direcionando os programas do Governo Federal ou estimulando os estados e municípios, empresas e organizações não-governamentais, por meio de incentivos, convênios e parcerias, a adotarem programas de promoção da igualdade racial. No entanto, há poucos organismos similares à SEPPIR no Brasil, em âmbito estadual ou municipal. Não existe marco legal ou jurídico que envolva os órgãos públicos em geral para a tratarem de políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades raciais. Para alterar esse quadro é necessário que os gestores locais assumam a responsabilidade institucional na implementação das políticas de promoção de Igualdade Racial.

Neste sentido, fortalecendo o diálogo com estados e municípios, a SEPPIR constituiu o Fórum Intergovernamental de Promoção da Igualdade Racial (FIPIR), que promove uma ação continuada entre as três esferas de governo (federal, estaduais e municipais) com a finalidade de articular, capacitar, planejar, executar e monitorar ações de promoção da Igualdade Racial. Os estados e municípios participantes do FIPIR têm prioridade na alocação dos recursos oriundos dos programas desenvolvidos pela SEPPIR e os ministérios parceiros em suas iniciativas.

utilidade publica Já...

Informações úteis não divulgadas! Principalmente a QUARTA INFORMAÇÃO

IMPORTANTE :


1. Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar! www.cartorio24horas.com.br


Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.
Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.

Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.




2. DIVULGUE. É IMPORTANTE: AUXÍLIO À LISTA
Telefone 102... não!
Agora é: 08002800102
Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são
importantes...
NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.
SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO
VERDADEIRAMENTE GRATUITO.

Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.






3. Importante: Documentos roubados - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???

Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:
Habilitação (R$ 42,97);
Identidade (R$ 32,65);
Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11).

Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..






4) MULTA DE TRANSITO : essa você não sabia


No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.

Código de Trânsito Brasileiro
Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.


DIVULGUEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL. VAMOS ACABAR COM A INDÚSTRIA DA MULTA!!!!


gostaria, se possível, que cada um não guardasse a informação só para si

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Curso prepara sacerdotes e sacerdotisas da religião de matriz africana e afroindígena para serem reconhecidos comoteólogos e teólogas

Por Jayro Pereira de Jesus

Curso prepara sacerdotes e sacerdotisas da religião de matriz africana e afroindígena para serem reconhecidos comoteólogos e teólogas

Considerados como analfabetos, charlatães e curandeiros, estas duas práticas tipificadas como crimes no antigo código penal, criminalização que pode recrudescer caso seja aprovado o teor como se encontra no Senado o projeto de Lei nº 268, de 2002 que dispõe sobre o exercício da medicina, os sacerdotes e sacerdotisas da religião de matriz africana e afro-indígena podem não ser beneficiados pelo projeto de Lei que tramita no Congresso Nacional que dispõe sobre o exercício e regulamentação da profissão de teólogo no Brasil.

O projeto nº 114, de 2005 de autoria do Bispo Marcelo Crivella da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e Senador da República reeleito, passou pela última tramitação em 06/05/2010 encontrando-se atualmente na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal com a relatora da matéria Senadora Marisa Serrano.

O projeto que volta à pauta do Senado nessa legislatura de 2011, sobretudo, mediante a força dos evangélicos pentecostais e, especialmente, neopentecostais nas eleições gerais de 2010 em que quase triplicou a bancada no Congresso, visa beneficiar indiretamente pastores e bispos da IURD.

Vale ressaltar que os dirigentes nacionais e internacionais da IURD foram ordenados a conclamarem os fiéis como uma determinação divina a votarem na então candidata Dilma Rousseff, sendo, portanto, decisivos os votos desses crentes nas eleições do segundo turno que sufragou nas urnas a atual presidenta do Brasil.

Como de práxis em todo e qualquer projeto que visa regulamentar uma nova profissão, este tem que reconhecer os/as que à época da aprovação da Lei já vinha exercendo a ocupação durante certo tempo. Assim, portanto, projeto do Bispo Crivella, no art. 1º, inciso III preceitua que o exercício da profissão de teólogos é assegurado “aos que, à data da publicação desta Lei, embora não diplomados nos termos dos incisos anteriores, venham exercendo efetivamente, há mais de cinco anos, a atividade de Teólogo, na forma e condições que dispuser o regulamento da presente lei”.

A ATRAI (Associação Nacional de Teólogos e Teólogas da Religião de Matriz Africana e Indígena) e a EGBÉ ÒRUN ÁIYÉ (Associação Afro-Brasileira de Estudos Teológicos e Filosóficos das Culturas Negras) conscientes de que a profissão ou o reconhecimento como teólogo e teólogo não será concedida a analfabetos ou a quem não possua o mínimo de formação epistemológica acerca da teologia da tradição religiosa que pratica, está oferecendo em todo o país, curso de aperfeiçoamento que visa preparar dirigentes de Terrer@s de Matriz Africana e Afro-Brasileira para fazer jus ao título de teólogos e teólogas afros.

Assim, portanto, o curso de Capacitação Afrodescendente de Visão de Mundo, Teológica e Filosófica da Religião de Matriz Africana e Afro-Indígena, que será ofertado em todo o Brasil na modalidade semipresencial, terá uma carga horária de 300 horas de estudos, destinado adeptos/as que possuam pelo menos o segundo grau completo ou equivalente.

O curso será coordenado e ministrado pelo Prof. Jayro Pereira – Teólogo da Religião de Matriz Africana e Afro-Brasileira (Mestre e Bacharel em Teologia, Licenciado em Ciências Religiosas, etc.), cabendo a certificação do curso às Faculdades Integradas Espírita, Curitiba, PE e/ou FACINTE – Faculdade Internacional de Curitiba, em fase das tratativas. Os cursos para as suas realizações estão sujeitos à formação de turmas.

Informações e inscrições: http://atraibr.org/ e-mail: teologiafro@yahoo.com.br
Fones Recife/ PE - (81) 9133-4473 / 8107-4811 / 9967-1418 e 8609-3796 – Porto Alegre / RS - (51) 33333-9736 / 3333-9224 / 9986-9719,PUBLICADO PELA REDE MANDACARU RN

domingo, 16 de janeiro de 2011

POLITICA DE SAUDE LGBTT

Repasso para conhecimento e ampla divulgação texto da Política Nacional de Saúde LGBT, construída no âmbito do Sistema Único de Saúde sob coordenação do Departamento de Apoio à Gestão Participativa - DAGEP, com ampla participação do movimento social. Esta Política foi aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde e aguarda pactuação com os gestores estaduais e municipais, de forma que suas ações se efetivem em todas as esferas do SUS.

Abraços

Simione Silva

Coordenadora

Coordenação de Educação Popular e Mobilização Social/DAGEP/SGEP/MS

(61) 33067455/93388202

.

domingo, 9 de janeiro de 2011

fe x capitalização x comercio abra sua igreja

E assim caminha a humanidade....

Mais fácil abrir uma igreja do que um boteco....


O primeiro milagre do heliocentrismo - Jornal "Folha de São Paulo".
Eu, Claudio Angelo, editor de Ciência da Folha, e Rafael Garcia, repórter do jornal, decidimos abrir uma igreja.
Com o auxílio técnico do departamento Jurídico da Folha e do escritório Rodrigues Barbosa, Mac Dowell de Figueiredo Gasparian Advogados, fizemo-lo.
Precisamos apenas de R$ 418,42 em taxas e emolumentos e de cinco dias úteis (não consecutivos) . É tudo muito simples.
Não existem requisitos teológicos ou doutrinários para criar um culto religioso. Tampouco se exige número mínimo de fiéis.

Com o registro da Igreja Heliocêntrica do Sagrado Evangélio e seu CNPJ, pudemos abrir uma conta bancária na qual realizamos aplicações financeiras isentas de IR e IOF. Mas esses não são os únicos benefícios fiscais da empreitada. Nos termos do artigo 150 da Constituição, templos de qualquer culto são imunes a todos os impostos que incidam sobre o patrimônio, a renda ou os serviços relacionados com suas finalidades essenciais, as quais são definidas pelos próprios criadores. Ou seja, se levássemos a coisa adiante, poderíamos nos livrar de IPVA, IPTU, ISS, ITR e vários outros "Is" de bens colocados em nome da igreja.

Há também vantagens extratributárias. Os templos são livres para se organizarem como bem entenderem, o que inclui escolher seus sacerdotes. Uma vez ungidos, eles adquirem privilégios como a isenção do serviço militar obrigatório (já sagrei meus filhos Ian e David ministros religiosos) e direito a prisão especial.


LISTA DE IGREJAS ABERTAS NO BRASIL EM 2010 (até setembro)
- Igreja da Água Abençoada
- Igreja Adventista da Sétima Reforma Divina
- Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder
- Congregação Anti-Blasfêmias
- Igreja Chave do Éden
- Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta (QUE COSA É ESSA?)
- Igreja Batista Incêndio de Bênçãos
- Igreja Batista Ô Glória!
- Congregação Passo para o Futuro
- Igreja Explosão da Fé
- Igreja Pedra Viva
- Comunidade do Coração Reciclado
- Igreja Evangélica Missão Celestial Pentecostal
- Cruzada de Emoções
- Igreja C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos) ????
- Congregação Plena Paz Amando a Todos
- Igreja A Fé de Gideão
- Igreja Aceita a Jesus
- Igreja Pentecostal Jesus Nasceu em Belém (do Pará?)
- Igreja Evangélica Pentecostal Labareda de Fogo
- Congregação J. A. T. (Jesus Ama a Todos)
- Igreja Evangélica Pentecostal a Última Embarcação Para Cristo (quem perder vai ficar!!!)
- Igreja Pentecostal Uma Porta para a Salvação
- Comunidade Arqueiros de Cristo
- Igreja Automotiva do Fogo Sagrado (ESSE DEVIA TER ABERTO UMA CONCESSIONÁRIA)
- Igreja Batista A Paz do Senhor e Anti-Globo
- Assembléia de Deus do Pai, do Filho e do Espírito Santo
- Igreja Palma da Mão de Cristo
- Igreja Menina dos Olhos de Deus
- Igreja Pentecostal Vale de Bênçãos
- Associação Evangélica Fiel Até Debaixo DÁgua
- Igreja Batista Ponte para o Céu
- Igreja Pentecostal do Fogo Azul
- Comunidade Evangélica Shalom Adonai, Cristo!
- Igreja da Cruz Erguida para o Bem das Almas
- Cruzada Evangélica do Pastor Waldevino Coelho, a Sumidade
- Igreja Filho do Varão
- Igreja da Oração Eficiente
- Igreja da Pomba Branca
- Igreja Socorista Evangélica
- Igreja A de Amor
- Cruzada do Poder Pleno e Misteri oso
- Igreja do Amor Maior que Outra Força
- Igreja Dekanthalabassi
- Igreja dos Bons Artifícios
- Igreja Cristo é Show
- Igreja dos Habitantes de Dabir
- Igreja Eu Sou a Porta
- Cruzada Evangélica do Ministério de Jeová, Deus do Fogo
- Igreja da Bênção Mundial
- Igreja das Sete Trombetas do Apocalipse
- Igreja Barco da Salvação
- Igreja Pentecostal do Pastor Sassá
- Igreja Sinais e Prodígios
- Igreja de Deus da Profecia no Brasil e América do Sul
- Igreja do Manto Branco
- Igreja Caverna de Adulão
- Igreja Este Brasil é Adventista
- Igreja E..T.Q.B (Eu Também Quero a Bênção) (????)
- Igreja Evangélica Florzinha de Jesus
- Igreja Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando
- Ministério Eis-me Aqui
- Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia
- Igreja Evangélica A Última Trombeta Soará
- Igreja de Deus Assembléia dos Anciãos
- Igreja Evangélica Facho de Luz
- Igreja Batista Renovada Lugar Forte
- Igreja Atual dos Últimos Dias
- Igreja Jesus Está Voltando, Prepara-te
- Ministério Apascenta as Minhas Ovelhas
- Igreja Evangélica Bola de Neve
- Igreja Evangélica Adão é o Homem (ALGUÉM TINHA ALGUMA DÚVIDA QUANTO A ISSO?)
- Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado
- Ministério Maravilhas de Deus
- Igreja Evangélica Fonte de Milagres
- Comunidade Porta das O velhas
- Igreja Pentecostal Jesus Vem, Você Fica (QUE EGOÍSTA)
- Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo
- Igreja Evangélica Luz no Escuro
- Igreja Evangélica O Senhor Vem no Fim (NÃO DÁ PRA CHEGAR UM POUCO MAIS CEDO)
- Igreja Pentecostal Planeta Cristo
- Igreja Evangélica dos Hinos Maravilhosos (????)
- Igreja Evangélica Pentecostal da Bênção Ininterrupta
- Assembléia de Deus Batista A Cobrinha de Moisés
- Assembléia de Deus Fonte Santa em Biscoitão (SENHOR ISSO É HERESIA)
- Igreija Evangélica Muçulmana Javé é Pai (PÔ, ESSE AQUI NÃO TEM NEM NOÇÃO DE RELIGIÃO....)
- Igreja Abre-te-Sésamo
- Igreja Assembléia de Deus Adventista Romaria do Povo de Deus
- Igreja Bailarinas da Valsa Divina
- Igreja Batista Floresta Encantada
- Igreja da Bênção Mundial Pegando Fogo do Poder
- Igreja do Louvre
- Igreja ETQB, Eu Também Quero a Bênção
- Igreja Evangélica Batalha dos Deuses (PENSEI QUE EVANGÉLICOS FOSSEM MONOTEÍSTAS)
- Igreja Evangélica do Pastor Paulo Andrade, O Homem que Vive sem Pecados (é o Cristo em pessoa!!)
- Igreja Evangélica Idolatria ao Deus Maior
- Igreja MTV, Manto da Ternura em Vida
- Igreja Pentecostal Marilyn Monroe (?) (ESSE DEVE TER PREMONIÇÕES HOLLYWOODIANAS)
- Igreja Quadrangular O Mundo É Redondo
- Igreja Pentecostal Trombeta de Deus (Samambaia -DF)
- Igreja Pentecostal Alarido de Deus (Anápolis -GO)
- Igreja pentecostal Esconderijo do Altíssimo (Anápolis -GO) COITADO DO ALTÍSSIMO,VIROU FUGITIVO
- Igreja Batista Coluna de Fogo (Belo Horizonte -MG)
- Igreja de Deus que se Reúne nas Casas (Itaúna -MG)
- Igreja Evangélica Pentecostal a Volta do Grande Rei(Poços de Caldas-MG)
- Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia (Uberlândia -MG)
- Igreja Evangélica a Última Trombeta Soará (Contagem -MG)
- Igreja Evangélica Pentecostal Sinal da Volta de Cristo (Três Lagoas -MS)
- Igreja Evangélica Assembléia dos Primogênitos (João Pessoa -PB)
- Ministério Favos de Mel (Rio de Janeiro -RJ)
- Assembléia de Deus com Doutrinas e sem Costumes (Rio de Janeiro -RJ)

uma metropole inteira encarcerada...

Brasil Encarcerado

Com quase 500 mil presos, o país tem a terceira população carcerária do
mundo, sendo que
um terço está em situação provisória – sem julgamento.

Por Bárbara Mengardo


No Brasil, poucos temas impressionam tanto quanto a situação do sistema
penitenciário. Sua face mais exposta são os presídios sujos,
superlotados e controlados pelo crime organizado que se alastram por
todo o país, mas o que está por trás deles também é igualmente
repugnante: uma justiça lenta, que mantêm muitos na condição de
provisórios e uma sociedade que foi ideologicamente treinada a associar
crime à pobreza, clamando pelo aprisionamento em massa.

Os dados e estatísticas são igualmente impressionantes. O Brasil tem a
terceira maior população carcerária do mundo, quase 500 mil pessoas
segundo o Infopem (Sistema Integrado de Informações Penitenciárias),
perdendo apenas para Estados Unidos e China. Dentro das prisões, ainda
segundo o Sistema, um em cada três presos são provisórios, ou seja,
ainda não tiveram julgamento.


Absurdos já denunciados pela sociedade, como o caso dos contêineres que
serviam como prisões no Espírito Santo, continuam acontecendo em vários
estados do país, sempre fortalecidos pelo discurso de que os que fugiram
ao que é considerado correto não têm direito a cobrar melhores condições
de sobrevivência.

Tal argumento, somado à utilização das cadeias como uma extensão da
política de criminalização da pobreza, cria uma situação que não será
resolvida com a construção de novos presídios, como repetem
insistentemente muitos políticos, mas com uma mudança drástica na
maneira como a sociedade pensa e lida com a questão.

Inimigos do neoliberalismo

Antes de analisar a situação atual, é necessário entender o papel que as
prisões cumprem no
Brasil, partindo primeiramente do objetivo sobre o qual o modelo
utilizado hoje foi criado, no período da Revolução Francesa.

O sociólogo Thiago Rodrigues, professor da Universidade Federal
Fluminense e integrante do Núcleo Sociabilidade Libertária (Nu-Sol) da
PUCSP conta um pouco sobre essa relação: “Esse sistema penitenciário foi
criado por reformistas europeus no início do século XIX como uma
tentativa de humanizar o tratamento ao criminoso. A ideia era tida como
progressista na época, tirar as pessoas que estavam em confronto com a
lei de um tratamento desumano, com maus-tratos, torturas, calabouços, e
transformar a prisão em uma experiência de ressocialização. Antes os
crimes eram punidos desta maneira porque eram crimes contra o monarca.
Se você roubava uma galinha, era a galinha do rei, não da pessoa que
tinha uma galinha no quintal. A ideia de que tudo pertencia ao monarca é
transformada na Revolução Francesa, na qual a ordem pública torna-se um
bem coletivo, que deve ser protegido pelo Estado”.

Neste contexto, fica claro o porquê de a punição escolhida ser a
privação da liberdade: “Em outras sociedades o pior castigo era o
banimento, porque o valor de pertencimento à sociedade era o maior
valor. O escolhido para punir é o avesso do que é mais valorizado. A
sociedade contemporânea, que é de princípio liberal, valoriza a
liberdade do indivíduo como princípio máximo, por isso que a privação da
liberdade seria o castigo máximo, e não pode mais outros castigos”
afirma Thiago.

É desta época que surge a idéia de criar penas proporcionais aos crimes
cometidos, e é forjado o sistema prisional como o conhecemos hoje,
sempre baseado na idéia de que o cárcere é um local voltado para a
ressocialização do criminoso.

Atualmente, entretanto, é impossível dizer que o sistema carcerário
utilizado no Brasil consegue ressocializar quem nele ingressa. Thiago
explica como o modelo por nós utilizado tem servido como uma ferramenta
altamente ideológica: “Há uma série de estudos críticos, pelo menos
desde os anos 60, apontando que a prisão tem sido utilizada como
instrumento de controle social, voltada à captura e separação de uma
parte da sociedade que é considerada perigosa pelos seus hábitos ou do
ponto de vista econômico. A prisão tem sido na prática um instrumento de
repressão”.

No Brasil, é possível perceber claramente o recorte de classe e cor
dentro dos presídios, reflexo claro do processo descrito acima, e há
ainda um segundo marco que podemos traçar na maneira como o Estado lida
com a questão do preso, com a introdução do neoliberalismo, em meados
dos anos 80 e 90.

A advogada Alessandra Teixeira, do Instituto Brasileiro de Ciências
Criminais (IBCCRIM) descreve as mudanças que o neoliberalismo promoveu
no sistema prisional brasileiro: “Nos anos 90, há um endurecimento
penal. É feita uma reforma do código penal, criada a Lei dos Crimes
Hediondos, que é uma lei profundamente inconstitucional, que fere uma
série de direitos, então a gente vive um movimento de supressão de
garantias, também com episódios de violência institucional graves, como
o massacre do Carandiru”.

A lei dos crimes hediondos, criada em 1990 e alterada em 2007, não
permite que uma série de delitos sejam punidos com progressão de regime,
ou seja, o infrator não tem a possibilidade de ingressar no regime
fechado e passar para o semiaberto e aberto, o que é um dos fatores para
o aumento no número de presos nesta época.

Ms. Fr. Marcello J.Rocha Fernandes, Mobosj - Olufam
kiumba Exu Akirijèbó

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Epie Baba...

A COR DA CULTURA SEPIR/FUTURA/ROBERTO MARINHO E A REDE MANDACARU RN

ESPERAMOS COM MUITO ORGULHO A VINDA DO PROJETO A COR DA CULTURA PARA NOSSA REDE E NOSSOS PARCEIROS AVANTE REDE MANDACARU RN CONTAMOS COM TODOS PARCERIA CANAL FUTURA E FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO SEPIR/MEC E NO RN A REDE MANDACARU RN E TODOS OS SEUS PARCEIROS....
A Cor da Cultura é um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira por meio de programas audiovisuais, fruto de uma parceria entre o MEC, Fundação Cultural Palmares, Canal Futura, Petrobras e Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (CIDAN). Iniciado em 2004, o projeto está apoiado na Lei 10.639/03, que estabelece o ensino da história da África e dos negros nas escolas brasileiras.

Está em sua segunda fase.

O projeto é composto pelos seguintes programas:
HERÓIS DE TODO MUNDO – DVD’s que têm o papel de difundir a história de heróis negros que não constam nos livros de história e que consagram a presença do negro no Brasil, para além do período escravocrata. Cada vídeo tem duração de um minuto e trinta segundos.

MOJUBÁ – DVD’s que mostram a riqueza do patrimônio dos afrodescendentes e sua relação com os movimentos de resgate da cultura local e hábitos atuais do povo brasileiro. São manifestações populares que fazem parte da herança cultural africana que moldou a identidade brasileira por meio de ritos, festas, tradições. São abordadas especialmente a culinária, a literatura e a história.

LIVROS ANIMADOS – Incentivar a leitura e difundir entre crianças e educadores de todo o país lendas e contos africanos e afro-brasileiros, bem como a produção dos principais autores e ilustradores nacionais, por meio de animação da história original e ilustrações dos respectivos livros produzidos recentemente.

NOTA 10 – Consiste em programas de televisão, veiculados pelo Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho, voltados a educadores e pais, que apresentam diferentes metodologias de ensino em que são registrados o trabalho de educadores e escolas que participaram do projeto na Fase 1.

Meta
O projeto tem como meta a formação de 3000 multiplicadores das redes de ensino, ONGs e Pontos de Cultura, com repasse de metodologia para seis estados distintos com a reprodução dos kits educativos Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco.

Resultados da Fase 1
- Implementação em 31 secretarias municipais de educação para o atendimento do ensino fundamental;
- Distribuição de kits para 2 mil instituições participantes;
- Formação de 3 mil educadores nas capacitações;
- 90 mil alunos beneficiados;
- 23 milhões de espectadores por meio do Canal Futura;
- Milhões de espectadores acessaram os conteúdos pela exibição dos programas na TVE, TV Escola, Canal Brasil e TV Salvador.

Resultados originários para além das metas estabelecidas
- Distribuição pelo MEC/ TV Escola de 75 mil caixas de DVDs para escolas públicas com programas A Cor da Cultura;
- Distribuição pelo MEC/Secad de mil kits A Cor da Cultura para escolas-pólo;
- Capacitação customizada para educadores de Educação Infantil (segmento não-previsto no projeto) nas prefeituras de São Luís, Campinas, Santo André e Porto Alegre;
- Capacitação de 80 educadores do Movimento dos Sem Terra (MST) para atender 2.300 escolas públicas;
- Inclusão de educadores de cursos de extensão e de formação de professores na Universidade de São Paulo (USP), na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e na Universidade Federal de Sergipe (UFS);
- Capacitação específica para a Rede Educafro, que gera 80 cursos pré-vestibulares comunitários na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ);
- Distribuição pela TV Globo de 2 mil kits para escolas do projeto Amigos da Escola;
- Capacitação de educadores de todas as 40 escolas da Fundação Bradesco e de 16 escolas Sesi e Senai no Rio de Janeiro.

FIPIR 2010

ESTADOS E MUNICÍPIOS QUE ADERIRAM
AO FÓRUM INTERGOVERNAMENTAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL - FIPIR 2010
RN Rio Grande do Norte(13 municípios)
RN Bodó
RN Canguaretama
RN Ceará Mirim
RN Cerro Corá
RN Currais Novos
RN Florânia
RN Ielmo Marinho
RN Lucrécia
RN Macaíba
RN Parelhas
RN Parnamirim
RN Poço Branco
RN São Tomé
fonte: http://www.portaldaigualdade.gov.br/.arquivos/Adesoes%20FIPIR%202010.pdf "publicado pela rede mandacaru rn"

sábado, 8 de janeiro de 2011

disque defesa homosexual

O DDH - Disque Defesa Homossexual recebe denúncias por telefone de quaiquer violências cometidas o público LGBT. É também um espaço para a escuta, orientação e encaminhamento de gays, lésbicas, travestis e transexuais para os serviços que necessitem. A ligação é gratuita e a pessoa não precisa se identificar. Atende todo o Rio Grande do Norte. O DDH funciona na Av. Hermes da Fonseca, 1174, Tirol, no prédio da Coordenadoria da Defesa dos Direitos da Mulher e das Minorias na Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social.


O DDH é um mecanismo de segurança através do qual a população homossexual pode mobilizar o sistema de segurança em seu favor. É um espaço de diálogo entre a Secretaria de Segurança pública com a comunidade LGBT. Ele tem como suporte um serviço social que auxilia as vítimas de violência no seu contato com os serviços policiais, garantindo o o seu atendimento humanizado, eficiente e eficaz na estrutura da segurança. Principalmente as travestis e transexuais temem ser vítimas de violência institucional, e acabam não denunciando os crimes dos quais são vítimas. Para ajudá-las na busca por seus direitos o serviço social do DDH acompanha essas vítimas äs Delegacias de Polícia, ITEP, ou onde seja necessário para garantir seu bom atendimento.


O Disque Defesa Homossexual foi criado pelo Decreto Estadual n.º 8.225 de 12 de agosto de 2002. Pretende promover a cidadania homossexual através da disponibilização de um número gratuito, onde a população homossexual possa fazer suas denúncias, sem ônus, e sem o risco de se sentir discriminada. Pretende também oferecer um espaço de referência para que a população homossexual possa ser ouvida e orientada acerca de seus direitos, por profissionais capacitados para esse fim.


Todo o seu trabalho é norteado pelas diretrizes do Plano Nacional de Segurança Pública, do Programa Nacional de Direitos Humanos e do Programa Brasil sem Homofobia. Segundo o Plano Nacional de Segurança Pública “É fundamental traçar políticas de segurança para minorias porque a valorização da diferença dentro de uma sociedade e o combate à intolerância são um sinal evidente de civilização” (pg. 65, PNSP).



DOS CRIMES CONTRA OS HOMOSSEXUAIS


Apesar do destaque que os assassinatos ganham na mídia eles representam apenas uma pequena parcela dos crimes homofóbicos. “A grande maioria dos crimes homofóbicos são as agressões morais e psicológicas, seguidas das extorsões e violência física” explica a delegada Rossana Pinheiro, que responde pela CODIMM (Coordenadoria das Mulheres e Minorias), órgão estadual que trata dos crimes homofóbicos.

De acordo com a delegada Rossana, o maior desafio em lidar com crimes homofóbicos e que “eles são invisíveis nas estatísticas”. Ela afirma, ainda, que a determinação dos homossexuais em esconder da sociedade e das autoridades a sua orientação sexual é um complicador. “Isso atrapalha as investigações, incentiva o crime e contribui pra impunidade. Sei que é difícil mas seria muito melhor que eles assumissem publicamente sua sexualidade. Assim eles estariam menos vulneráveis” alerta a coordenadora, que através da CODIMM, mantêm um serviço de denuncia de crimes homofóbicos, o Disque- Defesa Homossexual. O serviço pode ser acessado e a ligação é gratuita pelo número:

0800-281-1314

FONTES:
Pinheiro, Rossana. Relatório DDH

SAUDE JA....

Natal está sob alto risco de dengue
Publicação: 08 de Janeiro de 2011 às 00:00


O município de Natal apresenta risco “muito alto” de apresentar surto de dengue em 2011. O alerta está no mapa de vulnerabilidade elaborado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesap). O documento só será divulgado após reunião com o novo secretário de Saúde, Domício Arruda, o que deve ocorrer na próxima semana. No Levantamento Rápido de Índices de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), estudo apresentado pela Sesap no início de dezembro do ano passado, um terço dos municípios Estado tem risco de apresentar surto de dengue em 2011. À época, a capital estava em “situação de alerta”.

aldair dantasLúcia de Fátima afirma que secretário receberá informaçõesLúcia de Fátima afirma que secretário receberá informações
Apesar disso, o Rio Grande do Norte não foi incluído na lista da Caravana da Dengue – espécie de mutirão que será realizado em janeiro e fevereiro pelo Ministério da Saúde. De acordo com a assessoria do órgão, a lista não é definitiva e pode ser alterada até o fim da próxima semana.

O LIRAa detectou infestação superior a 4% nas amostras coletadas em 51 municípios do estado, o que indica risco iminente de surto. Em 58 municípios, 1% a 3,9% das amostras estavam infectadas, caracterizando situação de alerta.

O mapa de vulnerabilidade é mais fidedigno que o LIRAa porque a densidade demográfica, o histórico de infestação entre 2000 e 2010 e a infestação entre outubro e novembro foram incluídos na análise. Ele classifica os municípios em risco baixo, moderado, alto e muito alto de surto de dengue.

“Não posso mostrar o mapa agora porque seria antiético, já que o novo secretário ainda não o viu”, desculpou-se Lúcia de Fátima, que integra a equipe de técnica responsável pela dengue da Sesap.

É sabido, no entanto, que a situação do Rio Grande do Norte piorou muito no último ano. Em 2010 foram notificados 8.344 casos, dos quais 1.505 seriam confirmados ao longo do ano. As três últimas semanas ainda não estão incluídas. Em 2009, eram 3.817 notificados e 389 confirmados. Os casos suspeitos de dengue hemorrágica aumentou de 76 para 424 nos dois últimos anos. Felizmente, o número de mortes confirmadas caiu de cinco para três.

O plano estadual de prevenção e combate à dengue de 2011 – instrumento que orienta as ações da Sesap, será elaborado a partir do mapa de vulnerabilidade com a equipe que assume a Sesap. A nova coordenadora da equipe de combate à dengue ainda não foi definida, e a antiga, Kristiane Fialho, está em recesso.

SMS atende recomendação do MP e altera horário dos agentes

A prefeitura de Natal acatou a orientação do Ministério Público e os Agentes Comunitários de Saúde deverão passar a trabalhar oito horas ainda em janeiro. Eles cumpriam expediente corrido de seis horas.

Para o secretário de Saúde, Thiago Trindade, a medida não implicará em melhoria no serviço dos agentes. “Sou muito simpático ao horário corrido, porque não acredito que o tipo de trabalho deles – expostos ao sol, aplicando larvicida, e passando por todo tipo de situação inusitada – será mais produtivo se aumentar a carga horária”, disse, por telefone.

A Prefeitura decidiu pelo horário corrido depois de um aumento no salário dos agentes, em julho de 2009. De acordo com a Secretaria de Saúde, um agente de saúde ganha em média R$ 1.235 por mês, contados salário-base, adicional de insalubridade e produtividade. O objetivo era economizar nos vales-transporte e vales-alimentação. A secretaria está fazendo um levantamento do impacto financeiro da mudança e deverá apresentá-lo ao Ministério Público no início da próxima semana. “Essa será uma fase de testes. Se for comprovado que o horário maior não aumenta a produtividade, nós voltamos ao horário corrido”, avaliou o secretário.

Os agentes comunitários de saúde são uns dos atores mais importantes no combate à disseminação da dengue. De acordo com Thiago Trindade, “cerca de 600” agentes trabalham aplicando larvicidas nas casas. A região Oeste apresenta a situação mais crítica.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

REDE MANDACARU RN EM AÇÃOPARTICIPA DE CURSO NACIONAL DE FORMAÇÃO EM PROJETOS CULTURAIS DO MINC/DF -FGV

DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM PROJETOS CULTURAIS
CAPÍTULO I
DO PLANEJAMENTO
Art. 4. O Programa de Capacitação em Projetos Culturais é uma iniciativa da Secretaria
de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (MinC), em parceria
com a Secretaria de Políticas Culturais do MinC, o Serviço Social da Indústria
(SESI) e o Itaú Cultural (IC). O Programa é gratuito e seu objetivo é capacitar, de
forma continuada, agentes culturais dos setores público e privado, no intuito de
qualificar a demanda no setor cultural. Além disso, ele visa contribuir para a
melhoria dos resultados dos projetos culturais, por meio da formação de uma nova
cultura gerencial comprometida com a transformação dos setores público e
privado, responsáveis pela administração da área cultural. O Programa de
Capacitação em Projetos Culturais é dividido em quatro etapas:
Regulamento – última atualização em 06/12/2010.
4
I. A primeira etapa é composta por um curso de nivelamento de conteúdo
de 15 (quinze) horas, on-line, onde serão apresentados os conceitos
básicos que envolvem os temas tratados. Este curso é de livre acesso a
todos os interessados e obrigatório para aqueles que desejarem realizar o
curso presencial e as demais etapas do Programa.
II. A segunda etapa é uma oficina presencial com vagas limitadas, que
acontecerá em diversas cidades das regiões Norte, Nordeste e Centro-
Oeste, além de Santa Catarina e Espírito Santo. A oficina desta etapa terá
duração de 3 (três) dias e abordará, de forma prática, os conteúdos
necessários para a estruturação de um projeto cultural e sua gestão.
III. A terceira etapa, denominada parte avançada do Programa e objeto
desse regulamento é composta por 7 (sete) disciplinas on-line de 15
(quinze) horas, de conteúdos avançados dos temas anteriormente
trabalhados, que serão realizados somente por aqueles que passarem
pelas etapas anteriores.
IV. A quarta etapa é novamente uma oficina presencial com vagas limitadas,
que acontecerá provavelmente em Brasília e tem como objetivo formar
multiplicadores do conteúdo abordado no Programa.
Art. 5. Com duração prevista de 7 (sete) meses, aproximadamente, o Programa de
Capacitação em Projetos Culturais – parte avançada – é todo realizado a
distância.
§ 1º. A parte avançada do Programa é composta por 7 (sete) disciplinas on-line
de 15 (quinze) horas cada, totalizando 105 (cento e cinco) horas,
ministradas a distância.
§ 2º. A parte avançada do Programa é composta pelas seguintes disciplinas
on-line:
On-line 2 – 30 horas
Disciplina Política e Gestão Cultural – parte 1 (15 horas)
Disciplina Política e Gestão Cultural – parte 2 (15 horas)
On-line 1 – 30 horas
Disciplina Projetos culturais – parte 1 (15 horas)
Disciplina Projetos culturais – parte 2 (15 horas)
On-line 3 – 15 horas
Disciplina Marketing, negociação e apresentação de projetos (15 horas)
Regulamento
5
On-line 4 – 15 horas
Disciplina Direitos Autorais (15 horas)
On-line 5 – 15 horas
Disciplina Economia da cultura (15 horas)

"Lista suja"do trabalho escravo inclui 88 novos empregadores; confira os nomes

"Lista suja"do trabalho escravo inclui 88 novos empregadores; confira os nomes

Empresas do setor sucroalcooleiro como a Elcana Goiás Usina de Álcool e a Usina
Fortaleza de Açúcar entraram na "lista suja" do trabalho escravo pela primeira
vez. A Energética do Cerrado Açúcar e Álcool retorna após a queda de uma liminar
judicial que a mantinha fora da lista. As três são de Goiás, pólo de expansão da
cana no país. Fiscais do grupo móvel do governo federal encontraram, no final de
agosto de 2009, trabalhadores em condições análogas à de escravidão no desmate
de áreas para a construção da Usina Hidrelétrica Salto do Rio Verdinho. A Lima &
Cerávolo era prestadora de serviço terceirizado de supressão vegetal à Rio
Verdinho Energia S/A (administrada pela Votorantim Energia). A obra no Sul de
Goiás, entre os municípios de Caçu e Itarumã, faz parte do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC).
A atualização semestral da "lista suja" do trabalho escravo deste final de ano
incluiu 88 novos empregadores e soma agora 220 infratores. Antes da alteração, o
cadastro oficial mantido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) tinha 147
nomes. Com a mudança promovida no dia 31 de dezembro de 2010, juntamente com as
significativas inserções, foram excluídas 16 pessoas físicas e jurídicas que
cumpriram os dois anos na relação - e mais uma única empresa (Energética do
Cerrado Açúcar e Álcool Ltda.) foi adicionada por conta de queda de liminar
judicial que a mantinha fora da lista.
Além da quantidade de novos empregadores incluídos (88), chama a atenção a
diversidade - tanto em termos dos estados pelos quais estão espalhados, como no
que diz respeito aos diferentes setores econömicos em que atuam.
Entraram para a "lista suja" desde tradicionais pecuaristas, carvoeiros,
canavieiros e sojicultores até produtores de milho, cebola, tomate, café,
erva-mate, algodão e pinhão-manso. Empresas de extrativismo vegetal (corte de
eucalipto e pinus, bem como coletores de látex) e mineral. Também estão
presentes agentes da área da construção civil e da siderurgia.

*Divisão por UF dos 88 infratores incluídos na "lista suja"*
1. Pará (PA) - 24
2. Mato Grosso (MT) - 10
3. Mato Grosso do Sul (MS) - 9
4. Santa Catarina (SC) - 7
5. Piauí (PI) - 6
6. Goiás (GO) - 5
7. Maranhão (MA) - 5
8. Rio Grande do Sul - 4
9. Paraná (PR) - 4
10. Tocantins (TO) - 3
11. Ceará (CE) - 3
12. Espírito Santo (ES) - 3
13. Bahia (BA) - 2
14. Minas Gerais (MG) - 2
15. Rondônia (RO) - 1

O Pará aparece em destaque, com 24 inclusões. O segundo lugar é do Mato Grosso,
com 10; seguido pelo Mato Grosso do Sul, com 9. Na sequência, aparece Santa
Catarina (com 7 casos), Piauí (6), e Goiás com Maranhão (ambos com 5). Rio
Grande do Sul e Paraná apresentam 4 registros cada. Tocantins, Ceará e Espírito
Santo (todos os três com 3 casos); Bahia e Minas Gerais (dois registros cada) e
Rondônia (com um caso) completam a divisão dos novos nomes que constam da "lista
suja" de acordo com a divisão pelos estados da nação.
Marcadas pela expansão da fronteira agropecuária, Norte e Centro-Oeste aparecem
com destaque na comparação entre regiões. Do total, 28 dos novos integrantes da
lista foram flagrados no Norte (Pará, Tocantins e Rondônia). Outros 24 mantinham
trabalho escravo no Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás). O
Nordeste somou 16 nomes (em decorrência de ocorrências na Bahia, no Ceará, no
Maranhão e no Piauí), acompanhado pelo
Sul (15) e pelo Sudeste (5).

*Inclusões e Exclusões da "Lista Suja" do Trabalho Escravo*
*Entraram em 31/12/2010*
Adão de Góes - 592.275.599-49
Ademar Teixeira de Barros - 193.494.086-00
AG Construtora Ltda. ME - 08.715.574/0001-58
Agostinho Zarpellon e Filhos S.A. Ind. E Comércio - 78.141.843/0001-03
Agroflorestal Tozzo S.A. - 02.298.006/0002-01
Agropecuária Corumbiara S/A - 04.418.398/0001-31
Agropecuária São José Ltda. - 03.141.488/0001-65
Agrovale Cia. Industrial Vale do Curu - 07.798.994/0001-82
Airton Fontenelle Rocha - 026.711.583-00
Airton Rost de Borba - 336.451.750-91
Aloísio Miranda Medeiros - 871.560.406-34
Antônio Assunção Tavares - 049.302.073-04
Antônio Carlos Martin - 339.534.147-04
Antônio Feitosa Trigueiro - 028.607.833-34
Ari Luiz Langer - 300.237.779-15
Bioauto MT Agroindustrial Ltda. - 08.645.222/0002-54
Brochmann Polis - Industrial e Florestal S.A. - 83.750.604/0001-82
Carla Ezequiela Tiunilia Tavares Diniz Lemos Melo - 571.146.411-68
Carlos Fernando Moura & Cia. Ltda. - 00.110.581/0001-14
Carvoaria Santa Lúcia Ltda. ME - 09.606.470/0001-78
Cleber Vieira da Rosa & Cia. Ltda. - 09.025.835/0001-70
Construtora Lima e Cerávolo Ltda. - 02.683.698/0001-12
Darci Antônio Marques - 542.626.408-25
Dario Sczimanski - 026.596.899-20
De Bona e Marghetti Ltda. - 06.027.636/0001-03
Délio Fernandes Rodrigues - 288.135.531-53
Derimácio Maciel Soares - 385.433.971-20
Dissenha S/A Indústria e Comércio - 81.638.264/0007-62
Edésio Antônio dos Santos - 130.382.903-78
Edil Antônio de Souza - 368.373.851-00
Edson Gomes Pereira - 523.172.503-04
Edson Rosa de Oliveira - 158.863.938-03
Elcana Goiás Usina de Álcool e Açúcar Ltda. - 08.646.584/0001-89
Ervateira Regina Ltda - 84.585.470/0001-54
Espedito Bertoldo de Galiza - 066.925.083-04
Eujácio Ferreira de Almeida - 479.534.627-53
Fabiano Queiroz - 876.184.946-49
F. L. da Silva Carvoaria - 04.888.353/0001-20
Gilmar Gomes - 10.250.105/0001-52
Gilmar Toniolli - 475.888.700-44
Ind., Com. e Representações Família Betel Ltda. - 12.317.202/0001-40
Imfisa - Infinity Itaúnas Agrícolas S/A. - 39.403.274/0001-67
Isaías Alves Araújo - 257.529.951-91
Jaime Argollo Ferrão - 139.730.618-15
João de Araújo Carneiro - 001.284.653-87
João Dilmar Meller Domenighi - 262.332.070-53
João Ribeiro Guimarães Neto - 127.367.591-68
Joel Pereira Corrêa - 022.756.941-53
José Carlos Castro dos Santos - 345.160.185-00
José Carlos Pereira da Silva - 858.232.449-91
José Celso do Nascimento Oliveira - 256.803.665-68
José de Oliveira Lima - 110.902.001-53
José Egídio Quintal - 011.739.109-30
José Silva - 008.067.734.-72
JR2 Construtora Ltda. - 04.247.681/0001-48
Landualdo Silva Santos - 375.838.832-53
Libra Ligas do Brasil S.A. - 10.500.221/0001-82
Madecal Agro Industrial Ltda. - 83.053.777/0002-22
Magno Rodrigues de Souza - 873.741.022-91
Manoel Luiz de Lima - 117.134.109-15
Nelcimar Borges do Prado - 039.738.081-04
Nelson Donadel - 008.042.230-68
Nutrivale Madeiras e Erva-Mate Ltda. - 75.144.139/0001-08
Onofre Marques de Melo - 050.043.141-87
Osmar Alves dos Santos - 031.447.631-87
Pedro Ilgenfritz - 007.355.541-02
Peris Vieira de Gouvêa - 214.527.257-72
Ramilton Luis Duarte Costa - 745.079.823-91
Realsul Reflorestamento Américas do Sul Ltda. - 77.585.701/0001-64
Repinho Reflorestadora Madeiras e Compensados Ltda. - 82.196.510/0001-40
Ricardo Peralta Pelegrine - 06.916.320/0001-72
Roberto Sebastião Pimenta - 223.128.116-34
Ronaldo Garcia Pereira - 427.359.632-68
Rotavi Industrial Ltda. - 59.591.974/0014-54
Samarone de Freitas - 827.977.571-49
Sebastião Levi de Carvalho - 011.690.681-20
Sebastião Marques da Silva - 097.955.612-00
Sinomar Pereira de Freitas - 061.306.901-34
Transcarmo Transporte de Combustíveis Ltda. - 24.884.516/0001-80
Usina Fortaleza de Açúcar e Álcool - 05.935.048/0001-05
Valdemar Rodrigues do Vale - 092.315.011-00
Valdivino Barbosa da Silva - 268.106.702-20
Valnei José Queiroz - 664.920.410-20
Valtenir João Rigon - 680.445.349-20
Vanil Martins Sampaio - 068.305.606-91
Von Rommel Hofmann Peixoto - 001.693.997-29
Wanderley Rabelo de Andrade - 376.882.436-53
Welson Moreira da Luz - 680.881.082-68*

*Saíram em 31/12/2010*
013.202.708-91 - Adolfo Rodrigues Borges
035.406.423-15 - Antônio José Assis Braide
427.352.541-00 - Benedito Neto de Faria
452.361.006-15 - Daniel de Paiva Abreu
07.617.675/0002-04 - Ecofértil Agropecuária Ltda.
402.456.832-91 - Fábio Oliveira Ribeiro
26.830.240/0001-07 - Fatisul Indústria e Comércio de Óleos Vegetais Ltda.
061.664.905-34 - Flávio Orlando Carvalho Mattos
021.651.635-87 - José Rodrigues dos Santos
181.929.206-15 - Marco Antônio Andrade Barbosa
087.860.918-08 - Paulo Rogério Sumaia
131.447.406-59 - Raimundo Nonato de Pinho Filho
07.674.312/0001-20 - Reflorestar Com. Atacadista de Produtos Florestais Ltda.
215.712.607-49 - Romildo Contarini
072.967.381-20 - Sebastião Cabral Moreira Guimarães
000.285.769-34 - Valdir Bueno de Faria

A atualização desta sexta (31) consiste na última realizada no governo Lula e a
maior em número de entradas. Esse grande volume de inclusões está diretamente
vinculado ao grande número de estabelecimentos inspecionados entre 2007 a 2009
(206, em 2007; 301, em 2008; e 350, em 2009).
O período existente entre as libertações e a entrada efetiva do empregador na
"lista suja" é marcado pelo processo administrativo dentro do MTE, que inclui o
direito de defesa por parte do fiscalizado. Nesse intervalo, o número de pessoas
libertadas, de acordo com a pasta responsável dentro do governo federal, foi de
3.769 em 2009; 5.016 em 2008; e 5.999 em 2007.
A "lista suja" é reconhecida internacionalmente como um dos principais
instrumentos no combate ao crime de trabalho escravo no Brasil. A pressão
decorrente da inclusão no cadastro se dá por parte da opinião pública e da
repressão econômica.
Após a inclusão do nome do infrator na "lista suja", instituições federais, como
o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco da Amazônia (Basa), o
Banco do Nordeste (BNB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) suspendem a contratação de financiamentos e o acesso ao crédito. Bancos
privados também estão proibidos de conceder crédito aos relacionados na lista.
Quem é nela inserido também é submetido a restrições comerciais e outros tipo de
bloqueio de negócios por parte das empresas signatárias do Pacto Nacional pela
Erradicação do Trabalho Escravo.
O nome da pessoa física ou jurídica incluída permanece na relação por pelo menos
dois anos. Durante esse período, o empregador deve garantir que regularizou os
problemas e quitou suas pendências com o governo e os trabalhadores. Caso
contrário, permanece na lista.

Fonte:
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/lista-suja-inclui-88-novos-empregadores-confira-nomes






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Ms. Fr. Marcello J.Rocha Fernandes, Mobosj - Olufam
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agosto de 2009, trabalhadores em condições análogas à de escravidão no desmate
de áreas para a construção da Usina Hidrelétrica Salto do Rio Verdinho. A Lima &
Cerávolo era prestadora de serviço terceirizado de supressão vegetal à Rio
Verdinho Energia S/A (administrada pela Votorantim Energia). A obra no Sul de
Goiás, entre os municípios de Caçu e Itarumã, faz parte do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC).
A atualização semestral da "lista suja" do trabalho escravo deste final de ano
incluiu 88 novos empregadores e soma agora 220 infratores. Antes da alteração, o
cadastro oficial mantido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) tinha 147
nomes. Com a mudança promovida no dia 31 de dezembro de 2010, juntamente com as
significativas inserções, foram excluídas 16 pessoas físicas e jurídicas que
cumpriram os dois anos na relação - e mais uma única empresa (Energética do
Cerrado Açúcar e Álcool Ltda.) foi adicionada por conta de queda de liminar
judicial que a mantinha fora da lista.
Além da quantidade de novos empregadores incluídos (88), chama a atenção a
diversidade - tanto em termos dos estados pelos quais estão espalhados, como no
que diz respeito aos diferentes setores econömicos em que atuam.
Entraram para a "lista suja" desde tradicionais pecuaristas, carvoeiros,
canavieiros e sojicultores até produtores de milho, cebola, tomate, café,
erva-mate, algodão e pinhão-manso. Empresas de extrativismo vegetal (corte de
eucalipto e pinus, bem como coletores de látex) e mineral. Também estão
presentes agentes da área da construção civil e da siderurgia.

*Divisão por UF dos 88 infratores incluídos na "lista suja"*
1. Pará (PA) - 24
2. Mato Grosso (MT) - 10
3. Mato Grosso do Sul (MS) - 9
4. Santa Catarina (SC) - 7
5. Piauí (PI) - 6
6. Goiás (GO) - 5
7. Maranhão (MA) - 5
8. Rio Grande do Sul - 4
9. Paraná (PR) - 4
10. Tocantins (TO) - 3
11. Ceará (CE) - 3
12. Espírito Santo (ES) - 3
13. Bahia (BA) - 2
14. Minas Gerais (MG) - 2
15. Rondônia (RO) - 1

O Pará aparece em destaque, com 24 inclusões. O segundo lugar é do Mato Grosso,
com 10; seguido pelo Mato Grosso do Sul, com 9. Na sequência, aparece Santa
Catarina (com 7 casos), Piauí (6), e Goiás com Maranhão (ambos com 5). Rio
Grande do Sul e Paraná apresentam 4 registros cada. Tocantins, Ceará e Espírito
Santo (todos os três com 3 casos); Bahia e Minas Gerais (dois registros cada) e
Rondônia (com um caso) completam a divisão dos novos nomes que constam da "lista
suja" de acordo com a divisão pelos estados da nação.
Marcadas pela expansão da fronteira agropecuária, Norte e Centro-Oeste aparecem
com destaque na comparação entre regiões. Do total, 28 dos novos integrantes da
lista foram flagrados no Norte (Pará, Tocantins e Rondônia). Outros 24 mantinham
trabalho escravo no Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás). O
Nordeste somou 16 nomes (em decorrência de ocorrências na Bahia, no Ceará, no
Maranhão e no Piauí), acompanhado pelo
Sul (15) e pelo Sudeste (5).

*Inclusões e Exclusões da "Lista Suja" do Trabalho Escravo*
*Entraram em 31/12/2010*
Adão de Góes - 592.275.599-49
Ademar Teixeira de Barros - 193.494.086-00
AG Construtora Ltda. ME - 08.715.574/0001-58
Agostinho Zarpellon e Filhos S.A. Ind. E Comércio - 78.141.843/0001-03
Agroflorestal Tozzo S.A. - 02.298.006/0002-01
Agropecuária Corumbiara S/A - 04.418.398/0001-31
Agropecuária São José Ltda. - 03.141.488/0001-65
Agrovale Cia. Industrial Vale do Curu - 07.798.994/0001-82
Airton Fontenelle Rocha - 026.711.583-00
Airton Rost de Borba - 336.451.750-91
Aloísio Miranda Medeiros - 871.560.406-34
Antônio Assunção Tavares - 049.302.073-04
Antônio Carlos Martin - 339.534.147-04
Antônio Feitosa Trigueiro - 028.607.833-34
Ari Luiz Langer - 300.237.779-15
Bioauto MT Agroindustrial Ltda. - 08.645.222/0002-54
Brochmann Polis - Industrial e Florestal S.A. - 83.750.604/0001-82
Carla Ezequiela Tiunilia Tavares Diniz Lemos Melo - 571.146.411-68
Carlos Fernando Moura & Cia. Ltda. - 00.110.581/0001-14
Carvoaria Santa Lúcia Ltda. ME - 09.606.470/0001-78
Cleber Vieira da Rosa & Cia. Ltda. - 09.025.835/0001-70
Construtora Lima e Cerávolo Ltda. - 02.683.698/0001-12
Darci Antônio Marques - 542.626.408-25
Dario Sczimanski - 026.596.899-20
De Bona e Marghetti Ltda. - 06.027.636/0001-03
Délio Fernandes Rodrigues - 288.135.531-53
Derimácio Maciel Soares - 385.433.971-20
Dissenha S/A Indústria e Comércio - 81.638.264/0007-62
Edésio Antônio dos Santos - 130.382.903-78
Edil Antônio de Souza - 368.373.851-00
Edson Gomes Pereira - 523.172.503-04
Edson Rosa de Oliveira - 158.863.938-03
Elcana Goiás Usina de Álcool e Açúcar Ltda. - 08.646.584/0001-89
Ervateira Regina Ltda - 84.585.470/0001-54
Espedito Bertoldo de Galiza - 066.925.083-04
Eujácio Ferreira de Almeida - 479.534.627-53
Fabiano Queiroz - 876.184.946-49
F. L. da Silva Carvoaria - 04.888.353/0001-20
Gilmar Gomes - 10.250.105/0001-52
Gilmar Toniolli - 475.888.700-44
Ind., Com. e Representações Família Betel Ltda. - 12.317.202/0001-40
Imfisa - Infinity Itaúnas Agrícolas S/A. - 39.403.274/0001-67
Isaías Alves Araújo - 257.529.951-91
Jaime Argollo Ferrão - 139.730.618-15
João de Araújo Carneiro - 001.284.653-87
João Dilmar Meller Domenighi - 262.332.070-53
João Ribeiro Guimarães Neto - 127.367.591-68
Joel Pereira Corrêa - 022.756.941-53
José Carlos Castro dos Santos - 345.160.185-00
José Carlos Pereira da Silva - 858.232.449-91
José Celso do Nascimento Oliveira - 256.803.665-68
José de Oliveira Lima - 110.902.001-53
José Egídio Quintal - 011.739.109-30
José Silva - 008.067.734.-72
JR2 Construtora Ltda. - 04.247.681/0001-48
Landualdo Silva Santos - 375.838.832-53
Libra Ligas do Brasil S.A. - 10.500.221/0001-82
Madecal Agro Industrial Ltda. - 83.053.777/0002-22
Magno Rodrigues de Souza - 873.741.022-91
Manoel Luiz de Lima - 117.134.109-15
Nelcimar Borges do Prado - 039.738.081-04
Nelson Donadel - 008.042.230-68
Nutrivale Madeiras e Erva-Mate Ltda. - 75.144.139/0001-08
Onofre Marques de Melo - 050.043.141-87
Osmar Alves dos Santos - 031.447.631-87
Pedro Ilgenfritz - 007.355.541-02
Peris Vieira de Gouvêa - 214.527.257-72
Ramilton Luis Duarte Costa - 745.079.823-91
Realsul Reflorestamento Américas do Sul Ltda. - 77.585.701/0001-64
Repinho Reflorestadora Madeiras e Compensados Ltda. - 82.196.510/0001-40
Ricardo Peralta Pelegrine - 06.916.320/0001-72
Roberto Sebastião Pimenta - 223.128.116-34
Ronaldo Garcia Pereira - 427.359.632-68
Rotavi Industrial Ltda. - 59.591.974/0014-54
Samarone de Freitas - 827.977.571-49
Sebastião Levi de Carvalho - 011.690.681-20
Sebastião Marques da Silva - 097.955.612-00
Sinomar Pereira de Freitas - 061.306.901-34
Transcarmo Transporte de Combustíveis Ltda. - 24.884.516/0001-80
Usina Fortaleza de Açúcar e Álcool - 05.935.048/0001-05
Valdemar Rodrigues do Vale - 092.315.011-00
Valdivino Barbosa da Silva - 268.106.702-20
Valnei José Queiroz - 664.920.410-20
Valtenir João Rigon - 680.445.349-20
Vanil Martins Sampaio - 068.305.606-91
Von Rommel Hofmann Peixoto - 001.693.997-29
Wanderley Rabelo de Andrade - 376.882.436-53
Welson Moreira da Luz - 680.881.082-68*

*Saíram em 31/12/2010*
013.202.708-91 - Adolfo Rodrigues Borges
035.406.423-15 - Antônio José Assis Braide
427.352.541-00 - Benedito Neto de Faria
452.361.006-15 - Daniel de Paiva Abreu
07.617.675/0002-04 - Ecofértil Agropecuária Ltda.
402.456.832-91 - Fábio Oliveira Ribeiro
26.830.240/0001-07 - Fatisul Indústria e Comércio de Óleos Vegetais Ltda.
061.664.905-34 - Flávio Orlando Carvalho Mattos
021.651.635-87 - José Rodrigues dos Santos
181.929.206-15 - Marco Antônio Andrade Barbosa
087.860.918-08 - Paulo Rogério Sumaia
131.447.406-59 - Raimundo Nonato de Pinho Filho
07.674.312/0001-20 - Reflorestar Com. Atacadista de Produtos Florestais Ltda.
215.712.607-49 - Romildo Contarini
072.967.381-20 - Sebastião Cabral Moreira Guimarães
000.285.769-34 - Valdir Bueno de Faria

A atualização desta sexta (31) consiste na última realizada no governo Lula e a
maior em número de entradas. Esse grande volume de inclusões está diretamente
vinculado ao grande número de estabelecimentos inspecionados entre 2007 a 2009
(206, em 2007; 301, em 2008; e 350, em 2009).
O período existente entre as libertações e a entrada efetiva do empregador na
"lista suja" é marcado pelo processo administrativo dentro do MTE, que inclui o
direito de defesa por parte do fiscalizado. Nesse intervalo, o número de pessoas
libertadas, de acordo com a pasta responsável dentro do governo federal, foi de
3.769 em 2009; 5.016 em 2008; e 5.999 em 2007.
A "lista suja" é reconhecida internacionalmente como um dos principais
instrumentos no combate ao crime de trabalho escravo no Brasil. A pressão
decorrente da inclusão no cadastro se dá por parte da opinião pública e da
repressão econômica.
Após a inclusão do nome do infrator na "lista suja", instituições federais, como
o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco da Amazônia (Basa), o
Banco do Nordeste (BNB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) suspendem a contratação de financiamentos e o acesso ao crédito. Bancos
privados também estão proibidos de conceder crédito aos relacionados na lista.
Quem é nela inserido também é submetido a restrições comerciais e outros tipo de
bloqueio de negócios por parte das empresas signatárias do Pacto Nacional pela
Erradicação do Trabalho Escravo.
O nome da pessoa física ou jurídica incluída permanece na relação por pelo menos
dois anos. Durante esse período, o empregador deve garantir que regularizou os
problemas e quitou suas pendências com o governo e os trabalhadores. Caso
contrário, permanece na lista.

Fonte:
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/lista-suja-inclui-88-novos-empregadores-confira-nomes






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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

sexo na escola

Educação sexual nas escolas ajuda a diminuir a incidência de doenças e gravidez precoce

Seu filho já chegou do colégio com informações sobre sexo? Ou já fez perguntas sobre o assunto que a deixaram sem resposta? Nessas horas, a escola pode ser uma aliada e tanto. A educação sexual ajuda a diminuir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce e comportamentos abusivos. É o que indica um estudo feito pela Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em inglês), que concluiu que ensinar crianças e adolescentes sobre sexo não estimula a sexualidade precoce. Pelo contrário: ajuda a saciar a curiosidade natural da idade e contribui para que eles tenham informações adequadas para tomar decisões com mais responsabilidade.

No Brasil, o projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, do Ministério da Saúde, existe desde 2003. Dados do próprio ministério indicam que a iniciativa de promover aulas sobre sexo tem dado certo. Segundo a última pesquisa sobre os hábitos sexuais dos brasileiros , divulgada em junho deste ano, os jovens são os que mais conhecem as utilidades do preservativo e os que mais se protegem nas relações sexuais. Em dez anos, o número de jovens que usou a camisinha na primeira relação aumentou 20 pontos percentuais, passando de 48% para 68%.


De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a orientação ou educação sexual faz parte dos chamados temas transversais, incluídos nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Esses temas são conteúdos trabalhados em diversas disciplinas como Ciência e Biologia. Como não há regras, as escolas podem fazê-lo conforme o projeto político-pedagógico de cada uma. Algumas escolas preferem diluí-la entre as disciplinas, enquanto outras fazem do tema uma matéria específica.

No Rio, a Secretaria municipal de Educação prefere dissolver o tema em diversas disciplinas, pois não tem nenhum projeto específico. O Estado de São Paulo também adota medida semelhante e conta com o programa Prevenção Também Se Ensina, criado em 1996, que orienta os professores sobre como lidar com o tema em sala de aula. O programa atende alunos do ensino fundamental até o ensino médio.


- Não estamos procurando estimular a sexualidade. Quando o aluno começar a ter uma vida sexual, já vai estar ciente dos métodos de prevenção e saberá respeitar o seu corpo e o do parceiro. Procuramos orientar os professores de modo que essas questões sejam trabalhadas com naturalidade, fazendo o aluno refletir - diz Edison de Almeida, diretor do departamento de educação preventiva da Fundação para o Desenvolvimento da Educação.


Para a psicoterapeuta Lydia Rey, do colégio Notre Dame de Ipanema, no Rio, o mais importante da aula é informar sem julgar ou banalizar as dúvidas dos alunos.


- As crianças fazem perguntas concretas, objetivas e sem medo. Tanto no ambiente escolar como em casa, os adultos devem tomar o cuidado para responder a dúvida de acordo com a faixa etária, fornecer embasamento teórico e não ir além do que os pequenos devem entender naquela idade. Também é preciso tomar cuidado para não informar de um jeito vulgar - explica.

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