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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

MESMO NÃO DISTANTE E EXCOMUNGADO PELA INSTITUIÇÃO E PELOS HOMENS, REAFIRMANDO ONDE ESSA IMAGEM PARA NEHUMA DESGRAÇA ACONTECERA HOJE ME ORGULHO DE SER UM DOS FUNDADORES DO BAIRRO NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO NOSSA MAIOR HOMENAGEM SIMPLESMENTE MARIA , MARIA E A TODOS AS MARIAS....




Ns. da Apresentação, Natal - RN, República Federativa do Brasil

CARGOS CANDOMBLÉ KETU/NAGÔ


Cargos no Candomblé Ketu/Nagô.

  • Olóyès , Ogás e Àjòiès
  • Iyalorixá/Babalorixá: Mãe ou Pai em Orixá, é o posto mais elevado do ILê; tem a função de iniciar e completar o ato de iniciação dos olorixás.
  • Iyaegbé/Babaegbé: É a conselheira ou conselheiro responsável pela manutenção da Ordem, Tradição e Hierarquia. Posto somente dado a egbomis muito antigas.
  • Iyalaxé: Mãe do axé, a que distribui o axé. É quem escolhe os Oloyes de acordo com as determinações superiores.
  • Iya kekere ou baba kekere: Mãe pequena e Pai pequeno do axé ou da comunidade. Sempre pronta a ajudar e ensinar a todos no Ilê, substituto evenual da Iyá ou Babalorixá.
  • jibonan: o cargo de jibonã (ji- dar/bí-nascer/onã-caminho — “dá caminho ao nascimento”,é a mãe ou pai /que cria e são responsáveis pela reclusão do iyawo.
  • Iyamoro: Responsável pelo Ipadê de Exú. Junto com a Agimuda, Agba e Igèna.
  • Iyaefun/Babaefun: Responsável pela pintura dos Iyawos.
  • Iyadagan: Auxilia a Iyamoro e vice-versa. Também possui sub-postos Otun-Dagan e Osi-dagan.
  • Iyabassé: Responsável no preparo dos alimentos sagrados. Todos Olorixás podem auxiliá-la, sendo ela a única responsável por qualquer falha eventual.
  • Iyarubá: Carrega a esteira para o iniciando. E usa toalha de Orixá no ombro.
  • Aiyaba Ewe: Responsável em determinados atos em obrigações de “cantar folhas”.
  • Aiybá: Bate o ejé em grandes obrigações. Tem sub-posto Otun e Osi.
  • Ològun: Cargo masculino, despacha aos Ebós das grandes obrigações, a preferência é para os filhos de Ogun, depois Odé e Oluwaiyê.
  • Oloya: Cargo feminino, despacha os Ebós das grandes obrigações, na falta de Ològun. São filhas de Oya.
  • Mayê: Mexe com as coisas mais secretas do Axé, ligadas a iniciação do Adoxú.
  • Agbeni Oyê: Posto paralelo a Mayê, divide a mesma causa.
  • Olopondá: Grande responsabilidade na inicição, no âmbito altamente secreto ligado a Oxun.
  • Kólàbá: Responsável pelo Làbá, simbolo de Xângo.
  • Ajimuda: Ajuda a Yamoro com o Ipadê de Exú. Titulo usado no culto de Oya e Geledé, também é um cargo que cuida da casa de Omolú.
  • Iyatojuomó: Responsável pelas crianças do Axé.
  • Iyasíhà Aiyabá: é quem segura o estandarte de Oxalá.
  • Sarapegbé: Mensageiro de coisas civis e de awo.
  • Akòwe: É a Secretária da casa da administração e compras.
  • Babalossayn: Responsável pela colheita das folhas. Cargo de extrema importância.
  • Axogun: Responsável pelos sacrifícios, Ogan de Ogun. Não pode errar. Responsável direto pelos sacrifícios do ínicio ao fim do ato. Soberano nestas obrigações, é quem se comunica com o Orixá para quem se destina a obrigação, transmitindo à Iyalaxé as respostas e mandamentos. Deve ser chamado de Pai. E também possui sub-posto Otun e Osi.
  • Ogalá Tebessê: Dono dos toques, cânticos e danças. Trabalha em conjunto com o Alagbê, possui sub-posto Otun e Osi.
  • Iyá Tebexê: responsavel e porta voz do Orixá patrono da casa.
  • Alagbê: Responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos Ilùs, os instrumentos musicais sagrados. Se um autoridade de outro Axé chegar ao Ilê, o Alagbê, tem de lhe prestar as devidas homenagens “dobrar o Ilù”. Também possui sub-posto Otun e Osi.
  • Alagbá: Ambito civil do Axé.
  • Àjòiè: Camareira do Orixá. O mesmo que Ekédi.
  • Ojuoba: Posto de honra no Ilê Xangô e possui sub-posto Otun e Osi.
  • Mawo: Grande confiança.
  • Balógun: Título ligado ao Ilê Ogun.
  • Alagada: Ogan que cuida das ferramentas de Ogun.
  • Balóde: Ogan de Odé.
  • Aficodé: Chefe do Aramefá (6 corpos) ligado ao Ilê Odé.
  • Ypery: Ogan ou Àjòiè de Odé
  • Irànsé- iyá responsável pelo ronkó e o iyawo.
  • Alajopa: Pessoa de Odé, que leva a caça para ele.
  • Alugbin: Ogan de Oxalufan e Oxaguian que toca o Il¦ù dedicado a Oxalá.
  • Assogbá: Ogan ligado ao Ilê Omolú e cultos de Obaluaiye, Nanã, Egun e Exú.
  • Alabawy: Pessoa que trabalha na área jurídica e que cuida dos interesses civis do Axé.
  • Alagbede: Pessoa que trabalha no ramo de ferro e metais e forja as ferramentas do Axé.
  • Elémòsó: Ogan ou Àjòiè de Oxaguian, ligados ao Ilê Oxalá etoda sua edumentária.
  • Oba Odofin: Ligado ao Ilê Oxalá.
  • Iwin Dunse: Ligado ao Ilê Oxalá.
  • Apokan: Ligado ao Ilê Omolú.
  • Abogun: Ogan que cultua Ogun.
  • Iyá Otun / Babá Otun: braço direito do zelador, pessoa de confiança do zelador.
    Iyá Osí / Babá Osí: braço esquerdo zelador, pessoa de confinça mdo zelador.
    Asògbá- Homem responsável pelo quarto de Omolú.
    Axopí- cargo do Ogan da casa
    Obs: Todos os cargos são intransferíveis, uma vez dado através da confirmação no jogo de Orunmilá e o Orixá da casa, não podem mais serem retirados, os cargos são vitalícios e confirmados em orô interno, só podem serem substituídos na morte da pessoa.Existem cargos transitórios dados pelos zeladores e não estão aqui descritos.

Brasil registra 1 caso de transmissão de Aids de mãe para filho por dia


Brasil registra 1 caso de transmissão de Aids de mãe para filho por dia

O Brasil registrou um caso novo por dia de transmissão de aids da mãe para o bebê em 2011. Apesar de ser possível reduzir para zero esse contágio, foram 469 confirmações em crianças de várias faixas etárias - algumas convivendo por anos com a doença, sem diagnóstico nem tratamento.


O Brasil ainda contabiliza 5,4 novas infecções entre menores de cinco anos a cada 100 mil habitantes - proporção idêntica à registrada em 2006. Os dados constam do Boletim Epidemiológico de DST-Aids, divulgado ontem.

"Essas infecções são inaceitáveis, vamos melhorar", disse o secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. A transmissão da mãe para o bebê - chamada de vertical - pode ser evitada quando a mulher passa a usar remédios antiaids na gravidez ou, quando isso não é possível, durante o parto.

O pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Alexandre Grangeiro avalia que os altos indicadores refletem falhas graves nas estratégias de prevenção e de atendimento. "No Brasil, 90% dos partos são hospitalares, as mulheres fazem pelo menos uma consulta de pré-natal. Esse número já deveria ter sido zerado", afirma.

Barbosa disse acreditar que as taxas de infecção vertical devam cair com Rede Cegonha e com a ampliação do teste rápido para HIV. "O uso desse exame ainda é limitado, há muita resistência nas cidades, muita pressão corporativa para que mantenhamos os exames tradicionais", disse.

Falta de diagnóstico
O teste rápido também é considerado ferramenta essencial para reduzir o alto número de pessoas que desconhecem ser portadoras do vírus. Estima-se que existam no País 530 mil pessoas com HIV - 130 mil, ou o equivalente a 24%, não sabem que estão infectadas. Ontem, o Ministério da Saúde iniciou uma mobilização para testagem de HIV em todo o País.

"Por preconceito, pessoas ainda resistem em fazer o teste", disse Barbosa. Uma das ações que serão realizadas para romper essa barreira serão unidades móveis com kits de diagnóstico que devem circular em áreas frequentadas por grupos considerados mais vulneráveis: homens que fazem sexo com homens, travestis e profissionais do sexo.

Cinco unidades estão em funcionamento. A ideia é que em 2013 todas as capitais estejam com veículos nas ruas. "Pretendemos que todas as cidades-sede da Copa das Confederações disponham do serviço."

Aumento
De acordo com o boletim, 38.776 novos casos de aids no Brasil foram registrados no País em 2011. O número é ligeiramente maior do que o de 2010, quando 37.358 pessoas tiveram a infecção confirmada.

A tendência de aumento foi registrada em todas as regiões. No Nordeste, a incidência passou de 13,7 casos a cada 100 mil habitantes para 13,9 entre 2010 e 2011. No Sudeste, a taxa passou de 20,6 para 21; no Sul, de 29,1 para 30,9 e no Centro-Oeste, de 16,4 para 17,5.

Apenas o Norte apresentou variação para menos: de 20,9 para 20,8. Apesar disso, a incidência atual é três vezes maior do que a apresentada em 2000, quando 6,9 casos por 100 mil habitantes eram identificados.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse ser essencial a adoção de medidas para reduzir o avanço da doença entre jovens. "A população jovem de homens que fazem sexo com homens é responsável por mais da metade dos casos novos", disse. Ele avalia ser necessário "despertar novas atitudes" entre esses grupos.

Relatório da agência das Nações Unidas para a aids (Unaids) divulgado ontem afirma que a erradicação da aids está próxima devido ao melhor acesso a drogas para tratar e prevenir o vírus HIV. Segundo o texto, a meta de pôr fim à epidemia não é "meramente visionária", mas "totalmente viável". Até o ano passado, 34 milhões de pessoas tinham o vírus HIV no mundo. A África Subsaariana é a região mais afetada, com quase 1 em cada 20 adultos infectados. "Embora a aids seja um dos mais sérios desafios à saúde, a solidariedade mundial na última década continua a gerar ganhos extraordinários na saúde", diz o relatório.
A reportagem é de Lígia Formenti e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 21-11-2012.


As mulheres seropositivas podem transmitir o virus durante a gravidez, parto ou amamentação.  
O HIV também pode ser transmitido quando o sangue materno entra na circulação do feto, ou devido à exposiçao à mucosa e ao sangue materno durante o trabalho de parto e parto.  
O HIV pode ser igualmente transmitido por uma mãe lactante ao seu filho. Nos países em desenvimento, como Moçambique, onde tradicionalmente as mulheres amamentam até os 18 ou 24 meses, estima-se que o risco de transmissão do HIV seja de 15 por cento através da amamentação.  
Este risco pode ser reduzido a pequenas percentagens se a amamentação for feita exclusivamente quando o sistema imunológico da mãe for forte, quando ela não tem problemas da mama e quando ela amamenta apenas durante 6 meses.  
Nas sessões de aconselhamento às mães seropositivas, estas são aconselhadas a amamentar exclusivamente os filhos, ou a dar exclusivamente substitutos do leite materno, desde que o possam fazer de uma forma aceitável, viável,acessível, segura e sustentável.  
Mortes que podem ser evitadas
Quase metade das crianças que contraem o HIV das suas mães morrem antes do seu 2º aniversário. Porém, estas mortes podem ser evitadas. A profilaxia anti-retroviral administrada à mulher durante a gravidez e parto - e ao bebé imediatamente após o nascimento – provou reduzir drasticamente a probabilidade de uma mãe transmitir o HIV ao seu bebé, sendo igualmente um tratamento para a mãe.  
Em 2002, o Ministério da Saúde lançou um Programa Nacional de Prevenção da Transmissão Vertical.  
Para assegurar que o programa abranja o maior número possível de mulheres grávidas, ele foi integrado nas unidades sanitárias existentes para mulheres e crianças e ligado a outros serviços, tais como serviços de nutrição, tratamento pediátrico e controlo da malária.  
As mães e crianças de todo o país estão agora a receber um pacote holístico de cuidados de saúde cruciais, incluindo a prevenção e tratamento do HIV, e todos os serviços de PTV prestados são gratuitos.
© UNICEF Moçambique/Emidio Machiana
O que está sendo feito
O programa nacional de prevenção da transmissão vertical cresceu rapidamente desde a sua introdução. O número de centros de PTV em todo o país cresceu rapidamente para 744 e Outubro de 2009, de 500 em 2008. Em 2007 havia 386 PTVs, em 2006 cerca de 222 e apenas 8 em 2002.  
Como resultado, o número de mulheres recebendo aconselhamento e teste através dos serviços de prevenção vertical aumentou de 4.641 em 2002 para 194.117 em 2006 e 366.281 em 2007 – de um total médio de 800.000 mulheres grávidas por ano.  
Mais de 300.000 mulheres grávidas foram aconselhadas e testadas nos primeiros 8 meses  de 2008 – um aumento significativo em relação ao ano anterior.  
O Ministério da Saude pretende expandir os serviços de prevenção da transmissão vertical a todas as unidades sanitárias do país com cuidados pré-natais e maternidades. A meta é de abranger 861 unidades sanitárias – quase 90 por cento de todas as unidades sanitárias do país – até 2011.  
Passos a seguir
Entre 2010 e 2011, o UNICEF continuará dando apoio ao MISAU e outros parceiros para expandir o programa de PTV e melhorar a qualidade dos serviços prestados às mulheres grávidas.  
O Ministério da Saúde iniciou uma nova abordagem “opt out” para o teste do HIV, isto é, o teste do HIV é feito de forma rotineira à todas as mulheres grávidas, em vez da abordagem “opt in” em que as mulheres têm que dizer especificamente que querem fazer o teste do HIV. Estudos demonstraram que a abordagem ‘opt-out’ aumenta as taxas de testagem.
A mulher que participa nos programas de prevenção vertical tipicamente beneficia-se dos seguintes serviços:
  • Aconselhamento e teste do HIV. No âmbito da abordagem “opt-out,” o teste de HIV é feito de forma rotineira a todas as mulheres grávidas.
  • Referência das mulheres grávidas cujo resultado ao teste é positivo à um centro para o teste de contagem de CD4 e início da terapia antiretroviral, se ela for elegível.
  • Cuidados pré-natais e aconselhamento contínuos.
  • Distribuição de ARVs de acordo com as normas nacionais actualizadas.
  • Promoção de parto numa maternidade, para que se prestem cuidados e tratamento profiláctico óptimos às mães e aos bebés recém nascidos.
  • Aconselhamento pós-parto, incluindo o aconselhamento sobre as opções de  alimentação do bebé. As directivas recomendam que as mães HIV-positivas optem pela alimentação exclusiva com substitutos do leite materno se o puderem fazer de uma maneira aceitável, viável, sustentável e segura. Caso não satisfaçam estes critérios, recomenda-se a amamentação exclusiva até seis meses, com um desmame precoce e rápido nessa idade.
  • Referência e ligação a um Grupo de Mães Positivas, que é um grupo de apoio e partilha de informação dentro dos centros de PTV. O grupo está aberto à todas as mães grávidas e mulheres com filhos abaixo de 18 anos que vivem com HIV.
  • Referência da criança à consultas regulares de acompanhamento para crianças de alto risco. Este programa inclui serviços de saúde de rotina tais como vacinação e controlo do crescimento, bem como cuidados específicos para crianças de alto risco, incluindo a administração de clotrimaxozole tratamento de infecções oportunistas.
  • Diagnóstico Precoce da Criança, dos 4 aos 6 meses de vida, através do teste polymerase-chain-reaction (PCR) que é extremamente importante para cuidados imediatos para crianças expostas ao HIV. Actualmente, o teste PCR está apenas disponível em  pequena escala mas o  Ministério da Saúde pretende expandí-lo. Caso não seja possível fazer o teste precoce às crianças, então elas são testadas através do teste de anticorpos  aos 18 meses de idade.

A construção de equidade racial em saúde para a população negra é um compromisso firmado pelo Ministério da Saúde na portaria 992/2009, que instituiu a Política Nacional de Saúde Integral para a População Negra,

Saúde da População Negra

popnegraA construção de equidade racial em saúde para a população negra é um compromisso firmado pelo Ministério da Saúde na portaria 992/2009, que instituiu a Política Nacional de Saúde Integral para a População Negra, cuja marca é: “reconhecimento do racismo, das desigualdades étnico-raciais e do racismo institucional como determinantes sociais e condições de saúde, com vistas à promoção da equidade em saúde”.

LUTA CONTRA AIDS Ministério da Saúde realiza mobilização para testagem de HIV Cerca de 70% dos pacientes com aids, que recebem medicamentos pelo SUS, apresentam cargas virais indetectáveis, ou seja, estão vivendo cada vez mais

LUTA CONTRA AIDS

Ministério da Saúde realiza mobilização para testagem de HIV

Cerca de 70% dos pacientes com aids, que recebem medicamentos pelo SUS, apresentam cargas virais indetectáveis, ou seja, estão vivendo cada vez mais

O Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios e sociedade civil, irá realizar uma mobilização nacional para testagem de sífilis, HIV e hepatites virais (B e C). Durante 10 dias, todas as pessoas que desejarem saber sua condição podem procurar as unidades da rede pública e os Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA, em todo o país. A estratégia faz parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado em 1º de dezembro, e que foi apresentada nesta terça-feira (20) pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha. 

Entre as ações, está o lançamento do novo boletim epidemiológico, que traz, como novidade, a inclusão de informações sobre monitoramento clínico dos pacientes, carga viral, contagem de CD4 (situação do sistema imunológico) e tratamento. A ampliação da testagem no pré-natal é um dos destaques. Estudo do Ministério da Saúde com parturientes indica que, em 2004, 63% das mulheres gestantes realizaram o teste. Entre 2010 e 2011, esse índice foi de 84%, um aumento de 21 pontos percentuais.  

O boletim mostra ainda queda de 12% no coeficiente de mortalidade padronizado (número de óbitos para cada 100 mil habitantes utilizando-se uma população padrão). A taxa de 6,3 óbitos por 100 mil habitantes em 2000 caiu para 5,6 em 2011.

Cerca de 70% dos pacientes que vivem com aids no Brasil, e que estão em terapia antirretroviral, apresentam cargas virais indetectáveis. Isso significa que as pessoas que têm a infecção e recebem medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estão vivendo cada vez mais. /O Ministério da Saúde considerou como prioridade trabalhar, não apenas o dia de combate à Aids, como também essa ação de mobilização. A campanha serve para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce, com ampliação do acesso da população aos testes rápidos nas unidades básicas de saúde”, frisou o ministro da Saúde Alexandre Padilha.

FIQUE SABENDO -  A partir dessa quinta-feira até 1º de dezembro – as unidades da estratégia de mobilização “Fique Sabendo” estarão em todas os estados do país, oferecendo a testagem para HIV/aids, sífilis e hepatites B e C. Com apenas uma gota de sangue colhida, o resultado do teste rápido sai em 30 minutos. A pessoa recebe aconselhamento antes e depois do exame, e em caso positivo, é encaminhada para o serviço especializado.

 “O diagnóstico precoce produz dois impactos positivos: o individual e o coletivo. Primeiro, é importante que o paciente saiba que está infectado, isso possibilita um tratamento eficaz e mais rápido, reduzindo os riscos e melhorando a qualidade de vida. Segundo, reduz a carga viral negativa. Viver com HIV não é simples, mas saber é muito melhor/, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

TESTE RÁPIDO - Desde a sua implantação em 2005, foi registrado aumento de 340% no número de testes ofertados (de 528 mil, 2005, para 2,3 milhões, em 2011). De janeiro a setembro deste ano, já foram distribuídas 2,1 milhões de unidades do exame. A expectativa é fechar 2012 com a remessa de cerca de 2,9 milhões, apenas para detecção do HIV.

 Para a Mobilização Nacional, o Ministério da Saúde enviou às capitais, 386.890 testes rápidos para HIV, 182.500 para sífilis, 93 mil para hepatite B e 93 mil para a C. No total, foram 755.390 unidades de insumos, conforme a solicitação de cada estado. Os testes rápidos para diagnóstico de HIV/aids, hepatites virais e sífilis estão disponíveis, gratuitamente, em toda a Rede Pública de Saúde.
 
 “A política de acesso aos testes tem mostrado estar no caminho certo. Segundo Pesquisa de Comportamentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP), a realização de testagem de HIV passou de 20%, em 1998, para quase 40% na população adulta brasileira, em 2008”, observa o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco. 
A realização do teste é recomendada para toda a população, especialmente para alguns grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade para a infecção pelo HIV, como homens que fazem sexo com homens (HSH) (54%), mulheres profissionais do sexo (65,1%) e usuários de drogas ilícitas (44,3%). Isso porque a epidemia no Brasil é concentrada e o país focaliza, prioritariamente, as ações de prevenção do governo federal nessas populações.
 
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS – A taxa de incidência de aids no Brasil tem se mantido nos mesmos patamares, nos anos recentes, embora apresente diferenças regionais. Esses e outros dados epidemiológicos da aids serão destaques do Boletim Epidemiológico que será lançado no dia 1 de dezembro, com números atualizados até junho de 2012. Os dados apontam que a taxa de incidência da aids no Brasil, em 2011, foi de 20,2 por 100.000 habitantes. Nesse ano, foram registrados 38,8 mil casos novos da doença. O maior volume de casos continua concentrado nos grandes centros urbanos.
 
 A região Sudeste apresenta redução nas taxas de incidência de aids de 27,5 casos (para cada 100 mil) - em 2002 - para 21,0 em 2011. Nas regiões Sul, Norte e Nordeste, há leve tendência de aumento. O Centro-Oeste apresenta comportamento similar ao Brasil, ou seja, a epidemia continua no mesmo patamar.
 
 A taxa de prevalência (percentual de pessoas infectadas pelo HIV), em 2010, foi estimada em 0,42%. Em relação à mortalidade por aids, o país apresentou média de 11.300 óbitos por ano na última década. O coeficiente de mortalidade padronizado (número de óbitos para cada 100 mil habitantes utilizando-se uma população padrão) vem apresentando queda. Enquanto em 2000, era de 6,3, em 2011 o número registrado foi 5,6, o que representa redução de 12%. O diagnóstico precoce seguido do acesso, em tempo oportuno, à terapia antirretroviral explica a queda de óbitos em decorrência da aids. 
 
MONITORAMENTO - O aumento do diagnóstico tem se refletido no crescimento da proporção de indivíduos HIV positivos que são identificados precocemente. Em 2006, 32% dos pacientes chegavam ao serviço de saúde com contagem de CD4 superior a 500 células por mm3, o que indica que o sistema imunológico do paciente ainda não está comprometido. Em 2010, esse percentual subiu para 37%.
 
A incorporação de novos medicamentos no tratamento contra a aids também tem contribuído para diminuir as estatísticas de óbitos em consequência da infecção. Em 2010, a etravirina passou a ser oferecida no SUS para pacientes com resistência aos outros antirretrovirais. Já o tipranavir foi incluído no rol de medicamentos disponíveis no país, desde o ano passado. É o primeiro antirretroviral de resgate terapêutico que poderá ser utilizado por crianças de 2 a 6 anos de idade.
 
Em outubro desse ano, o Ministério da Saúde assinou acordo com os laboratórios Farmanguinhos, Fundação Ezequiel Dias e Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco para a fabricação da dose fixa combinada (uma só pílula) dos antirretrovirais tenofovir, lamivudina e efavirenz, o chamado tratamento 2.0. A iniciativa vai facilitar a adesão do paciente ao tratamento da aids, seguindo tendência mundial de simplificar os esquemas de terapia. A expectativa é que o comprimido único já esteja disponível no SUS em 2013.
 
O Ministério também está incorporando, como parte do arsenal terapêutico de medicamentos de terceira linha (esquemas de resgate para pacientes que não responderam satisfatoriamente aos de primeira e de segunda linha), o maraviroque. O antirretroviral pertence a uma nova classe de medicamentos e, inicialmente, irá beneficiar 300 pacientes no país, a partir de próximo ano. Será o quinto antirretroviral de terceira linha disponibilizado pelo governo.
 
CAMPANHA – O tema da campanha pelo Dia Mundial de Luta contra a Aids deste ano irá destacar a importância de se realizar o teste, tendo como porta-vozes pessoas que vivem com HIV/aids. A estratégia prevê veiculação de mensagens de promoção ao diagnóstico de HIV, com base nos direitos humanos e no combate ao estigma e preconceito. A divulgação nacional será feita em TV, rádio, salas de cinema e internet.
 
 As mensagens irão mostrar que o teste é um processo seguro, sigiloso e acessível na rede pública. Os protagonistas da campanha, que vivem com HIV e descobriram sua sorologia por meio do teste, irão incentivar a realização do exame. A campanha terá a seguinte abordagem: “Eu vivo com HIV e sei disso. A diferença entre nós é que você pode ter o vírus e não saber. Vá à unidade de saúde e faça o teste de aids”.
Das 530 mil pessoas que vivem com HIV no Brasil atualmente, 135 mil desconhecem sua situação e cerca de 30% dos pacientes ainda chegam ao serviço de saúde tardiamente.
 
O público alvo é a população em geral, especialmente a que vive em situação de maior vulnerabilidade, como homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e profissionais do sexo. A campanha também incentiva os profissionais de saúde a recomendarem a testagem aos pacientes, independente de gênero, orientação sexual, comportamento ou contextos de maior vulnerabilidade.

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