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sábado, 25 de maio de 2019

Projeto de Resposta Rápida à Sífilis fortalece debate no RN...



REDE MANDACARU E COMISSÃO DE TETREIROS SÃO CITADOS EM PARTICIPAÇÃO FORMAÇÃO DO SÍFILIS NÃO MINISTÉRIO DE SAÚDE NO RN...


http://portalms.saude.gov.br/noticias/svs/44434-projeto-de-resposta-rapida-a-sifilis-fortalece-debate-no-forum-comunitario-de-enfrentamento-a-doenca-no-rn


As discussões do “Fórum Comunitário para enfrentamento à Sífilis” aconteceu no auditório do Centro Universitário do Rio Grande do Norte (Uni-RN) e faz parte do calendário do Programa Estadual de IST/AIDS e Hepatites Virais
As discussões do “Fórum Comunitário para enfrentamento à Sífilis”, realizado na última segunda-feira (24), em Natal, ganharam fortalecimento com a participação do Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção, do Ministério da Saúde. O encontro aconteceu durante toda a manhã, no auditório do Centro Universitário do Rio Grande do Norte (Uni-RN), e faz parte do calendário do Programa Estadual de IST/AIDS e Hepatites Virais, da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).
Cerca de cinquenta pessoas estiveram presentes, entre representantes de movimentos sociais como o "Mulheres de Axé Yamoro Lucia d' Exu", Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), Associação Vidas Positivas (AVIP), Povos de Matrizes Africanas "#Comissão de Povos de terreiro do RN" e  Rede Mandacaru (Omo Orixa Fernandes José Olufã),
Movimento dos Pescadores, Selo Unicef Municipal e Fórum LGBT Potiguar, além do Conselho Estadual de Saúde, conselhos municipais de Saúde (CMS) de Natal e Parnamirim, Secretaria Estadual de Saúde Pública do RN, secretarias municipais de Saúde (SMS) de Natal e Parnamirim, o Núcleo de Estudo em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Rede Nacional de Pesquisa e Ensino (RNP) e Pastoral da AIDS da Arquidiocese de Natal.
Apoiadora do Projeto de Resposta Rápida à Sífilis, Chrly Moura enfatizou em sua palestra, a necessidade de inserir ações e dar maior visibilidade à doença. “As pessoas conhecem o HIV porque foi feito um trabalho muito grande de divulgação, o mesmo não acontece com a sífilis”, compara. Ela ressalta, ainda, o compromisso de divulgar mais e de conscientização. “Precisamos fazer chegar essa mensagem às pessoas, saímos daqui com esse objetivo”, disse. Nesse contexto, lembra que outra ação promovida pelo Ministério da Saúde é a inclusão do Dia Nacional de Combate à Sífilis no calendário, que ocorrerá em cada terceiro sábado de outubro.
O Rio Grande do Norte apresenta uma taxa de diagnóstico da Sífilis maior do que a média nacional. Embora o número de homens diagnosticados com a doença tenha aumentado, o número de mulheres diagnosticadas continua maior e esse dado é justificado pela procura elevada do público feminino aos serviços de saúde. De acordo com a pesquisa apresentada pela representante da Sesap, no evento, Amanda Almeida, a maioria das mulheres é diagnosticada durante a gestação e 30 municípios potiguares foram elencados como prioritários nas ações de combate à infecção. “O estado deve apoiar as ações de saúde, mas quem precisa realiza-las são os próprios municípios”, afirmou. 
O médico ginecologista e obstetra Clemente Neto iniciou sua palestra expondo o panorama histórico da infecção, desde os primeiros relatos médicos até os dias atuais. “Durante a Idade Média, a sífilis devastou civilizações, além disso é um vírus que não sofreu mutação num período de cerca de 4 mil anos, então por que não conseguimos erradica-la?”, questiona.  Ele ressaltou a necessidade de atingir um número maior de homens no tratamento. “A sífilis é uma doença eminentemente masculina, homens são vetores transmissores, se não atacarmos o público masculino não vamos conseguir controlá-la”, provocou.
O preservativo é comprovadamente o melhor método de evitar as infecções sexualmente transmissíveis (IST’s), mas o contágio da sífilis não está restrito apenas a penetração, visto que as lesões chamadas ‘úlceras sifilíticas’ não se apresentam apenas nas genitais. Quanto a isso Clemente adverte: “só a camisinha não basta, as pessoas precisam olhar o corpo do outro”.
O representante do Fórum LGBT Potiguar, Heridelson Medeiros, evidencia a falta de campanhas do combate à sífilis para conscientizar a população. “Acho que precisamos de campanhas da mesma forma que temos outubro rosa, novembro azul, deveríamos ter um empenho maior dos gestores, ouvindo os estados e principalmente os municípios, essas ações precisam chegar ao interior”. Heridelson também representa uma ONG de proteção à IST/AIDS e Hepatites Virais da cidade de Campo Redondo, na região Trairi do estado.
Para Gisele Dantas, que faz parte da Articulação Nacional de Direitos Humanos em HIV/AIDS, entre as causas do alto índice de transmissão de todas as patologias sexualmente transmissíveis está a desinformação. “Até os profissionais de saúde estão deixando a desejar, precisamos fazer capacitações maiores, com certeza o cenário seria diferente se o houvesse mais subsídios para a população”, conclui. 

SOBRE A SÍFILIS

A sífilis é uma doença infecciosa de contato e também pode ser transmitida a partir de relações sexuais, de maneira vertical (de mãe para o feto) e por transfusão de sangue. O Ministério da Saúde fragmenta infecção em: sífilis adquirida, que abrange toda a população, sífilis congênita que é o contágio vertical, transmitido de mãe para feto durante a gestação e sífilis gestacional, que trata e evita o contágio vertical (mãe para filho). O tratamento é feito a partir da aplicação de penicilina benzatina, oferecida gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
O Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção é promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com a Organização Mundial de Saúde e Organização Panamericana de Saúde. A iniciativa é dividida em quatro eixos, sendo eles: Gestão e Governança, que prevê a inclusão de ações nos planos de gestão dos municípios; o Cuidado Integral que propõe garantir a prevenção e tratamento desde a atenção básica até os níveis especializados; a EDUcomunicação que reforça a divulgação da doença, afim de aumentar o conhecimento da população sobre o tema e, por último, a Vigilância que tem o objetivo de condicionar as ações anteriores, evitando o retrocesso.
No Rio Grande do Norte os municípios escolhidos para a execução intensa do projeto foram Natal e Parnamirim. A escolha foi feita a partir dos critérios de prioridade e também por serem capital e município presentes na Região Metropolitana, respectivamente.
Por Renata Duarte e João Bosco de Araújo, do Ministério da Saúde no RN
Atendimento à imprensa: (61) 3315.3580


PRESIDENTE Bolsonaro acaba com departamento de AIDS e revolta organizações e ex-ministro





Brasil é reconhecido mundialmente por políticas de combate ao vírus HIV, mas o governo rebaixou o departamento e o inseriu em outro setor

















O rebaixamento do Departamento de IST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde para parte de um setor mais amplo chamado Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, feito pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), revoltou ativistas, pessoas que convivem a doença e o ex-ministro da Saúde e atual deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP). O parlamentar avalia que essa mudança é muito grave, pois o setor perde em autonomia para a execução de políticas. E a retirada do termo AIDS do nome é uma forma de “tentar colocar no esquecimento algo grave, que é a epidemia do vírus, existente no Brasil e no mundo”.
Padilha ressaltou que o governo está acabando com uma política que é referência internacional em saúde pública, construída ao longo dos últimos 20 anos e fortalecida pelos governos petistas. “O trabalho de prevenção ao vírus ultrapassou vários governos e foi fortemente aprimorada por Lula e Dilma. Em 2013, por exemplo, o Brasil voltou à vanguarda mundial na resposta à AIDS ao adotar a estratégia de ampliar o acesso ao tratamento da forma mais rápida possível. Isso fez com que pudéssemos reduzir o número de mortes causadas pelo vírus”, relembra. Dados do Ministério da Saúde mostram a taxa de mortalidade pela infecção teve queda de 16,5% entre 2014 e 2017.
O Movimento Nacional de Luta Contra a AIDS destacou que o governo agiu de forma “perversa,” não tendo informado qualquer proposta de alteração nas reuniões da Comissão Nacional de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais (CNAIDS) e da Comissão Nacional de Articulação com Movimentos Sociais (CAMS), ocorridas há um mês. “Não se trata apenas de uma questão de nomenclatura: é o fim do Programa Brasileiro de AIDS. O governo, na prática, extingue de maneira inaceitável e irresponsável um dos programas de AIDS mais importantes do mundo, que foi, durante décadas referência internacional na luta contra a Aids”, diz o movimento.
Bolsonaro nunca escondeu uma visão preconceituosa sobre pessoas que têm HIV. Em entrevista ao programa Custe o Que Custar (CQC), em 2010, Bolsonaro declarou que a infecção é problema de quem tem a doença. “A pessoa não pode ficar aí na vida mundana e depois querer cobrar do poder público um tratamento que é caro nessa área aí. Se não se cuidou, o problema é dele”, afirmou. Na prática, as políticas de enfrentamento da doença passam a ser elaboradas conjuntamente e dividindo recursos com ações contra a Tuberculose e a Hanseníase. A medida foi oficializada pelo Decreto 9.795, de 17 de Maio de 2019.
As organizações ressaltam que a AIDS ainda “mata cerca de 12 mil pessoas por ano e que, longe de estar controlada, continua crescendo, especialmente entre populações pobres e estigmatizadas, já tradicionalmente excluídas e que com este ato se tornam mais invisíveis e desrespeitadas”.
Vanessa Campos, integrante do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas avaliou que o objetivo do governo é tornar a invisível tanto a AIDS quanto suas demandas específicas. “Isso já vem sendo feito na prática com a campanha de prevenção no Carnaval que focou em homens cis héteros. Além disso, com a incorporação da hanseníase na pasta, também divide-se a atenção com esta outra especificidade que já não recebe o enfoque necessário há anos. Resta a pergunta: e a implementação de recursos financeiros para tudo isso, como fica? A AIDS não é prioridade para este governo”, afirmou, à Agência de Notícias da AIDS.












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