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sábado, 16 de março de 2013

Diversidade Religiosa CDDH


awo, recebida a pedrada na Escola – Parte 3

Hoje, às 09h00min da manhã, estivemos no Conselho Tutelar para definir as posições a serem tomadas no caso da Yawo, pois na semana passada alunos retiraram seu torso e a puseram em roda chamando-a de macumbeira. Como sempre, fomos bem recebidos pela Kátia Mendes que também é uma filha de Oxum e é importante salientar para nosso Povo de Terreiro que esses cargos públicos devem ser ocupados por nossas comunidades também, pois sem sensibilidade e eficiencia  da Kátia Mendes não seriamos entendidos com clareza. Como não era sua região da cidade, fomos indicados a Sra. Gislaine que entrará com um oficio junto a Escola Estadual Reverendo Elizeu Narciso, questionando o que foi realizado em termos da Lei para amparar a vitima de 11  anos, tendo que detalhar os procedimentos utilizados. Será dado um prazo para que a Escola expresse em documento oficial, o relatório sobre esse caso.
Muito me sensibilizou a Dofona de Oxossi, mãe biológica da vítima, que esteve sempre atenta a sua vida familiar e religiosa, deixando explícito que irá lutar nos âmbitos legais pela sua fé, sua família, sendo amparado pelo seu Sacerdote Itamar Tiayrá.
Este tipo de intolerância que em muitos casos chegam até a agressão, faz parte da história desse país, desde a chegada da frota portuguesa, e é importante nos dias de hoje salientar que há vários meios legais para que o povo de santo não seja massacrado nas ruas, e aproveito para agradecer ao médico de família Pedro Tourinho (PT), a Renato Simões (PT), Presidente do CDDH Campinas e Paulo Mariante (PT), Presidente do Conselho Municipal de Direitos Humanos de Campinas pela assessoria nos dada até o momento.
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou por sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender; E se podem aprender a odiar, pode ser ensinado a amar.”
Por Oluandeji

Yawo, recebida a pedrada na Escola – Parte 2

PARTE 2
Já relatamos no Blog a triste violação dos Direitos Humanos que foram quebrados a pedradas em uma menina de 11 anos, na época a Escola Estadual Eliseu Narciso, no bairro Dic III, foi procurada e através da Diretora Jandira ficou afirmado que estaríamos fazendo um Projeto de Socialização e uma Palestra sobre Diversidade Religiosa. Como não houve identificação dos agressores por parte da Yawo e sim de uma colega, ficou sob a responsabilidade da Diretora de identificar os agressores, mas até o momento não o fizeram.
Sendo assim essa semana iremos ao Conselho Tutelar e consequentemente aos Direitos Humanos para instalação de inquérito.
Agradecemos a Liliane Kribely, representante do CDDH Campinas, Fátima Barreto militante afro-religiosa e Kátia Mendes do Conselho Tutelar, que estão atentas e ativas para que essa situação se resolva de forma que esta criança ou outras não sejam vitimas das intolerâncias.
Este é um artigo que devemos incansavelmente divulgar, pois fere princípios básicos da sociedade como um todo, pois além de inibir as agressões, irá inibir problemas psicológicos, como também multiplicar a idéia de respeito à diversidade. Neste caso específico é ajudar essa menina de apenas 11 anos a fazer coisas simples do seu cotidiano, como ir à escola e projetar o seu futuro.
Já que até o momento nenhuma atitude foi tomada pela direção da Escola, quero pedir a todos que são de Axé que acessem o Blog (http://www.escolaeliseunarciso.blogspot.com/) e façam desse veículo um protesto, de modo pacifico, com a educação que tivemos nas casas de Candomblé e Umbanda deste país. E estarei aqui passando cada detalhe desse processo para nossos leitores, pois é de fundamental importância essa luta e representa o futuro das religiões e da sociedade como um todo.
A violência não é o caminho!
A intolerância é um câncer a ser combatido!
A discriminação é crime e deve ser denunciada!
“Se Palmares não vive mais, faremos Palmares de novo!”
Por Oluandeji

Yawo recebido a pedradas na escola parte I

Campinas/SP – No dia 29/02 a Yawo de OgunTe voltou para a escola depois de sua obrigação levando consigo seus fios e sua roupa como definem a nossa tradição. Já próxima a escola foi alvejada por pedras, que felizmente não acertaram seu corpo, mas feriram sua alma. Hoje, dia 02/03, estive na casa a qual foi iniciada pelas mãos do sacerdote Itamar Ti Ayrá. Conversando com Yawo logo percebi o seu olhar triste, porque aos 11 anos de idade sentiu na pele a ignorância e a crueldade dos seus amigos da escola, e mesmo assim essa menina valente nos conduziu até a sua escola para que pudéssemos conversar com a Direção.
Chegando ao estabelecimento de ensino notei que os olhares das outras crianças eram de espanto ao ver sua amiga toda de branco, causando assim, uma situação desconfortável, mas felizmente a Diretora da escola que não aprovou o ato de intolerância religiosa se prontificou em ajudar a encontrar os agressores para que então pudéssemos convocar seus responsáveis. Apresentei um projeto de direitos humanos e diversidade religiosa, para que possamos plantar uma sementinha do bem nos corações dos alunos de toda a escola e este foi aceito dependendo apenas do voto do Conselho Escolar. 
Para mim tudo isso já foi um ponto positivo, mas iremos concretizar em alguns dias o processo junto ao Conselho Tutelar, onde tivemos total apoio de Kátia Mendes, como também tivemos o apoio de Paulo Tavares Mariante, Presidente Municipal dos Direitos Humanos de Campinas.
O processo não acaba aqui, estaremos informando mais detalhes dessa luta pela dignidade religiosa.
Por Oluandeji

O Diretor Executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Yury Fedotov, afirmou na segunda-feira (11) que “as drogas ilícitas matam mais de 500 homens, mulheres e até crianças todos os dias”.

O Diretor Executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Yury Fedotov, afirmou na segunda-feira (11) que “as drogas ilícitas matam mais de 500 homens, mulheres e até crianças todos os dias”.Fotografia: Enrico Fabian, no trabalho ‘Morte por 50 rúpias’, sobre o uso de drogas em Jahangirpuri, um assentamento em Nova Déli, na Índia.
Fedotov aponta as drogas ilícitas e o crime como obstáculos para o Estado de Direito e para a democracia e pediu aos países que colaborarem para enfrentar essa ameaça contra a estabilidade e desenvolvimento.
Na abertura da 56a Sessão da Comissão de Narcóticos, em Viena, na Áustria, o Diretor Executivo observou que, nas últimas décadas, a produção e o consumo de cocaína têm diminuído e que a maior parte da produção de ópio está no Afeganistão. No entanto, ele acrescentou que essas tendências foram compensadas pelo aumento das drogas sintéticas, bem como pelas novas substâncias psicoativas.
O Chefe do UNODC lembrou que a Agência está trabalhando intensamente para responder a essas questões por meio de programas regionais e internacionais, parcerias sólidas e políticas de compromisso a nível internacional.
Segundo Fedotov, oferecer alternativas a fornecedores também é crucial porque não haverá erradicação das drogas sem projetos complementares de desenvolvimento alternativo para os agricultores. A resposta também deve estar focada na demanda, disse, ao pedir uma abordagem equilibrada de soluções para reduzir as consequências sociais e de saúde provocadas pelo abuso dessas substâncias.
(Fotografia: Enrico Fabian, no trabalho ‘Morte por 50 rúpias’, sobre o uso de drogas em Jahangirpuri, um assentamento em Nova Déli, na Índia.)

Pai Fernandes José Josimar Rocha, no Encontro Nordeste da Maleta Saúde, do Futura, em Fortaleza, falando sobre a participação da Rede Mandaracu no projeto.

Pai Fernandes José Josimar Rocha, no Encontro Nordeste da Maleta Saúde, do Futura, em Fortaleza, falando sobre a participação da Rede Mandaracu no projeto.
Pai @[100000117687310:2048:Fernandes José Josimar Rocha], no Encontro Nordeste da Maleta Saúde, do Futura, em Fortaleza, falando sobre a participação da Rede Mandaracu no projeto.
· 23 de abril de 2012 às 16:03

CONVITE MOBILIZAÇÃO RN ----Começa a mobilização para a III Conapir em todo o Brasil INCLUSIVE NO RN....




Cumprimentado a todos e todas e repassando informe recebido, convidamos vossa senhoria a participar da reunião preparatória da III CONAPPIR.

Local: Auditório da SESEC/SEJUC, 2º andar.
Data: segunda 18/Março
Horário: de 9:00 ás 11:00hs.
Pauta: preparação da III CONAPPIR

 


 
COEPPIR/ SEJUC
BR 101 – Centro Administrativo – Lagoa Nova – Natal/RN – CEP 59064-901
Fone: (84) 8137-2201
Histórico - Em 2007, o Governo do Estado lançou o Plano Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, documento produzido para orientar a formulação de políticas públicas estaduais e municipais destinadas às comunidades negras, quilombolas, de terreiros, indígenas e ciganas, possibilitando, ao mesmo tempo, que estas comunidades pudessem expressar suas demandas.
O plano foi elaborado com base na I Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial, realizada em maio de 2005, e no diagnóstico sócio-econômico, cultural e político das diversas comunidades étnicas do Estado. Antecipando-se às ações do plano, o Governo do Estado concedeu, em agosto de 2007, títulos de propriedade de terra para famílias que vivem em áreas remanescentes de quilombos.
De acordo com dados do IBGE, cerca de 57% da população do Rio Grande do Norte é constituída de negros, pardos e indígenas. Documento elaborado pela Organização Negra, pioneira no Estado na mobilização e conscientização da identidade negra, registra cerca de 44 comunidades negras rurais existentes no Rio Grande do Norte. Em relação às comunidades indígenas, há registro da presença delas nos municípios de João Câmara, Assu, Goianinha e Canguaretama.
Também há registro da presença de grupos de ciganos em Florânia, Cruzeta e João Câmara, além de em alguns bairros da periferia da cidade de Natal, como Nova Natal, Golandim, Novo Horizonte e Parque Industrial.
A Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, órgão ligado à Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc), foi criada no início da segunda gestão da governadora Wilma de Faria.



Marco Institucional

A SEPPIR/PR tem por marco regulatório:


ü  Decreto 4886/03 - Institui a Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PNPIR),

ü  Decreto 4885/03 -Dispõe sobre a composição, estruturação, competências e funcionamento do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial

ü  Decreto 4.887/03 - Define procedimentos para a regularização fundiária (reconhecimento, demarcação e titulação) das áreas quilombolas; e o
ü  Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Planapir) – (em fase final de elaboração) – Resultado da realização da I Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, organizada pela SEPPIR/PR e conjuntamente com o CNPIR, sendo o momento em que Governo Federal, pela primeira vez na história do país, o convocou a sociedade civil para discutir e sugerir políticas relacionadas às desigualdades étnico-raciais que envolvem negros, indígenas, ciganos, árabes, árabe-palestinos e judeus. Com o tema “Estado e Sociedade Promovendo a Igualdade Racial”, a I Conapir envolveu mais de 90.000 pessoas, governos estaduais e municipais; poderes legislativo e judiciário; instituições públicas e privadas e mobilizou 1.332 municípios, cerca de 25% da totalidade municípios brasileiros. Reuniram-se, em Brasília, de 30 de junho a 2 de julho, 1.019 delegados dos 26 estados da federação e do Distrito Federal e aprovaram 1.008 propostas que foram a base para a elaboração deste Plano. São diretrizes do Plano Nacional : Promoção da Igualdade Racial, da Democracia e da Cidadania; Promover o respeito à diversidade cultural, religiosa e étnico-racial; Incorporar a Segurança Pública no conjunto de instrumentos de promoção da Igualdade Racial – adoção de medidas e políticas públicas específicas e articuladas em distintas áreas temáticas; Fortalecer as relações internacionais para promoção da Igualdade Racial, da Democracia e da Cidadania.


--
Ms. Ir. Marcello J.Rocha Fernandes, Mabosj - T*Olufon
kiumba  Esu Akirijèbó...
" centro de resistencia cultura e educação: Ti Oluwa Ni Ile" Ilê Ilê Axé àrà-àiyé Omim ofa Orum fum fum Bara Lona...


BARA KETU E KETU, BARA EXU OMO...

MENBRO DA EXECUTIVA RN COORDENAÇÃO POTIGUAR DAS ENTIDADES DO MOVIMENTO NEGRO RN 

MENBRO DA EXECUTIVA DO CENTRO NACIONAL DE ENTIDADES AFRO E AFROBRASILEIRAS

COORDENAÇÃO COLEGIADA DO FORUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE ETINICO RACIAL MEC/SECADI

MENBRO DA EXECUTIVA DA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE TEOLOGOS AFROINDIGENAS DA AMERICA LATINA

MENBRO DA MOBILIZAÇÃO HEPAIDS DO MUNICIPIO DE NATAL E DA PROGRAMA ESTADUAL DO RN E MINISTERIO DA SAUDE

MENBRO DA EXECUTIVA DA  COMISSÃO DE TERREIROS E RELIGIOSOS DE AFRO E DE TERREIROS DO RN

MENBRO DA FRENTE PRO OPERACIONALIZAÇÃO DE ATENÇÃO A POPULAÇÃO CARCERARIA E SEMIRECLUSA DO RN

MENBRO DA FRENTE FEDERAL DE MOBILIZAÇÃO NACIONAL - COEP NACIONAL

PARCEIRO DA MOBILZAÇÃO AMAZONIA NEGRA E DISCRIMINAÇÃO RACIAL DO SUL

MENBRO DA FRENTE NACIONAL AFRO LGBTT

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REDE MANDACARU BRASIL
RESISTÊNCIA EM TERRAS POTIGUARES NO NORDESTE E NO BRASIL A 23 ANOS:

"Ti Oluwa Ni Ile" Ilê Ilê Axé àrà-àiyé Omim ofa Orum fum fum Bara Lona...





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REDUZIR A TRANSMISSÃO SEXUALACABAR COM A TRANSMISSÃO VERTICALPREVENIR O HIV ENTRE UDIACESSO A TRATAMENTOEVITAR MORTES POR TBPROTEGER OS VULNERÁVEISACABAR COM LEIS PUNITIVASACABAR COM RESTRIÇÕES PARA VIAGENSAPOIAR MULHERES E MENINASACABAR COM A VIOLÊNCIA

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A FLOR DO SERTAO E CANGAÇO - Organização que atua na defesa social na promoção da vida ambiente da diversidade etinico racial, defesa da vida de todas as formas e maneiras, amor perpetuo a missão de servir ao outro com toda a nossas forças e sinergia "Ti Oluwa Ni Ile" Ab initio: desde o começo. Ab aeterno: desde a eternidade. In perpetuum: para sempre. Domine, quo vadis? Senhor, aonde ides? PARTICIPE DE NOSSAS AÇÕES DOANDO NA: 9314 AGÊNCIA ITAU NATAL-RN-BRASIL 08341 2 NUMERO DA CONTA CORRENTE
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Governo suspende kit educativo sobre aids

Governo suspende kit educativo sobre aids

AE - Agência Estado
Um material educativo para prevenção de aids dirigido a adolescentes teve sua distribuição suspensa por determinação do governo federal. O kit, formado por seis revistas de histórias em quadrinhos, aborda temas como gravidez na adolescência, uso de camisinha e homossexualidade. A suspensão ocorre quase dois anos depois da polêmica interrupção da distribuição do kit anti-homofobia, por pressão de grupos religiosos. As revistas em quadrinhos foram produzidas em 2010, numa parceria entre os Ministérios da Saúde, da Educação e organismos internacionais. O material seria usado como apoio do programa Saúde e Prevenção nas Escolas. Em seu primeiro fascículo, procura abordar o preconceito enfrentado por jovens gays.
Embora tenha sido lançado com entusiasmo pelo então ministro da Saúde, José Gomes Temporão, sua distribuição foi abortada pela proximidade com as eleições presidenciais. A ordem era evitar qualquer tipo de conflito ou descontentamento com grupos religiosos. Neste ano, o material foi resgatado. Cerca de 15 mil exemplares foram distribuídos para os serviços de DST/Aids de 12 Estados.
A operação foi interrompida no fim de fevereiro, por determinação do Planalto, segundo informações obtidas pela reportagem. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no entanto, chama a responsabilidade para ele. "Eu vetei o material", disse. Segundo ele, a distribuição foi feita sem a sua autorização e sem o seu conhecimento. Ontem, ele enviou um ofício para as secretarias, desautorizando a circulação das revistinhas. O ministro afirma que a distribuição foi feita a partir do Departamento de DST-Aids. Ele admitiu não saber se o material teve uma nova impressão ou se os kits agora enviados teriam sido produzidos em 2010.
Padilha afirmou que a suspensão da distribuição ocorreu apenas esta semana, depois de sua assessoria ter sido procurada pela reportagem do Estado. O Planalto foi procurado, mas não se manifestou.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Governo suspende kit educativo sobre aids - bancada religiosa interfere de novo....

Lígia Formenti - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Um material educativo para prevenção de aids dirigido a adolescentes teve sua distribuição suspensa por determinação do governo federal. O kit, formado por seis revistas de histórias em quadrinhos, aborda temas como gravidez na adolescência, uso de camisinha e homossexualidade. A suspensão ocorre quase dois anos depois da polêmica interrupção da distribuição do kit anti-homofobia, por pressão de grupos religiosos.
Quadrinhos foram criadas para alertar sobre gravidez na adolescência e prevenir sobre risco de aids - Reprodução
Reprodução
Quadrinhos foram criadas para alertar sobre gravidez na adolescência e prevenir sobre risco de aids
As revistas em quadrinhos foram produzidas em 2010, numa parceria entre os Ministérios da Saúde, da Educação e organismos internacionais. O material seria usado como apoio do programa Saúde e Prevenção nas Escolas. Em seu primeiro fascículo, procura abordar o preconceito enfrentado por jovens gays.
Embora tenha sido lançado com entusiasmo pelo então ministro da Saúde, José Gomes Temporão, sua distribuição foi abortada pela proximidade com as eleições presidenciais. A ordem era evitar qualquer tipo de conflito ou descontentamento com grupos religiosos.
Neste ano, o material foi resgatado. Cerca de 15 mil exemplares foram distribuídos para os serviços de DST/Aids de 12 Estados.
A operação foi interrompida no fim de fevereiro, por determinação do Planalto, segundo informações obtidas pelo Estado.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no entanto, chama a responsabilidade para ele. "Eu vetei o material", disse. Segundo ele, a distribuição foi feita sem a sua autorização e sem o seu conhecimento. Ontem, ele enviou um ofício para as secretarias, desautorizando a circulação das revistinhas.
O ministro afirma que a distribuição foi feita a partir do Departamento de DST-Aids. Ele admitiu não saber se o material teve uma nova impressão ou se os kits agora enviados teriam sido produzidos em 2010. Padilha afirmou que a suspensão da distribuição ocorreu apenas esta semana, depois de sua assessoria ter sido procurada pela reportagem do Estado.
Defensores das revistas, no entanto, garantem que a ordem partiu no fim de fevereiro. O Planalto foi procurado, mas não se manifestou.
Investigação
Padilha disse desconhecer como a distribuição ocorreu e afirmou ter encomendado uma investigação. O ministro contou, no entanto, que a ideia de retomar a distribuição dos fascículos foi discutida no início deste ano por um grupo de trabalho formado por integrantes de sua pasta e do Ministério da Educação, mas foi logo descartada. A proposta era usar o material como apoio para o Programa Saúde nas Escola, que, pelo terceiro ano consecutivo elegeu como tema principal o combate à obesidade.
"Nenhum material pode ser usado sem a análise do conselho editorial do ministério", disse Padilha, acrescentando que os itens distribuídos para escolas têm de passar também pela avaliação do MEC.
Para Padilha, mesmo tendo sido aprovado e lançado no governo passado, o material teria de ser revisto. Além de questões formais, ele diz que as histórias em quadrinhos não trazem as mensagens que sua pasta quer reforçar: que aids não tem cura e que a prevenção é indispensável. O fato de o material já enfatizar a necessidade do uso da camisinha, para Padilha, não é suficiente.
Além de a abordagem não estar de acordo com os padrões atuais determinados pelo ministério, Padilha aponta outros problemas, como a falta de logotipo do governo.
Para defensores das revistas, porém, a suspensão, como em 2010, teria motivação política: evitar ao máximo qualquer tipo de confronto com grupos religiosos e conservadores. Algo essencial, sobretudo quando o nome de Padilha é cogitado para a disputa do governo de São Paulo.
Para lembrar: Dilma vetou kit anti-homofobia
A suspensão da distribuição do material criado para a prevenção de aids entre adolescentes não é a primeira do governo da presidente Dilma Rousseff.
Em maio de 2011, Dilma determinou o cancelamento da entrega de um kit de combate à homofobia, que seria composto por três vídeos e um guia de orientação aos professores, produzido pelos Ministérios da Saúde e da Educação.
Com duração de cinco minutos, os vídeos enfocariam transexualidade, bissexualidade e a relação entre duas meninas homossexuais.
A decisão do governo foi tomada após pressão da bancada evangélica no Congresso, que defendia que o material incentiva a homossexualidade em vez de prevenir a aids.
A polêmica repercutiu na campanha eleitoral para a Prefeitura de São Paulo, realizada no fim do ano passado, que teve o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, como candidato.

nota de repudio conjunto das pessoas vivendo com HIV AIDS NO BRASIL CONTRA CDH CAMARA DOS DEPUTADOS

NOTA DE REPÚDIO CONJUNTA DAS REDES DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS NO BRASIL À COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Nós, pessoas vivendo com HIV e AIDS no Brasil, neste instrumento representadas pela Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+ Brasil), pelo Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas (MNCP), e pela Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS (RNAJVHA), que juntas formam o Movimento Brasileiro de Pessoas Vivendo com HIV e AIDS,

CONSIDERANDO as declarações de rancor, ódio e falta de conhecimento relacionados às pessoas negras, à comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), às pessoas vivendo com HIV e AIDS (PVHA) no Brasil, bem como às pessoas indígenas brasileiras e a religiões de origem afro-brasileiras, proferidas pelo pastor-deputado Marcos Feliciano, do Partido Social Cristão (PSC-SP), indicado para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias desta Casa Legislativa;

CONSIDERANDO que o Estado Democrático é laico e as ações dos poderes constituídos devem ser embasadas no Direito;

CONSIDERANDO a luta histórica da sociedade brasileira pelos Direitos Humanos das minorias e das populações marginalizadas;

CONSIDERANDO que não há privilégios da população LGBT brasileira; e

CONSIDERANDO que a Síndrome de Imunodeficiência Humana (Sida/AIDS) não é uma doença que afeta exclusivamente à população homossexual masculina, mas também outras populações marginalizadas em seus direitos humanos e civis, afetando crescentemente a população heterossexual,

Vimos pela presente manifestação, REPUDIAR veementemente a indicação, pelo PSC, e a aceitação, tanto pela referida CDHM, quanto pela mesa diretora desta casa legislativa que seja entregue ao pastor deputado Marcos Feliciano tão importante e cara à população brasileira esta Comissão.

Sem mais,

Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+ Brasil)
Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas (MNCP)
Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS (RNAJVHA)

À
Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Câmara dos Deputados
Brasília – DF

c/c Frente Parlamentar de HIV/AIDS da Câmara dos Deputados
c/c Mesa diretora da Câmara dos Deputados

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