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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

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Os jovens negros são as principais vítimas de violência no Brasil



Os jovens negros são as principais vítimas de violência no Brasil



Os jovens negros são as principais vítimas de violência no Brasil. A cada 23 minutos, um jovem negro é assassinado. A chance de um homem negro ser vítima de homicídio é 12 vezes maior que a de um homem branco. Por trás desses números, está o racismo. Não podemos continuar de olhos fechados para esta realidade. Junte-se à ONU na campanha #VidasNegras e compartilhe essa ideia.





Você quer mesmo acabar com o racismo? Reconheça a importância de outras culturas, religiões e raças diferentes das suas. O respeito à diversidade contribui para respeito à vida! A juventude negra precisa ser respeitada e se integrar à sociedade sem discriminação. Faça sua parte. Junte-se à ONU na campanha #VidasNegras e compartilhe essa ideia.


divulgação




Mesmo garantida na Constituição, a igualdade está longe do nosso dia a dia





Você sabia que o desenvolvimento humano da população negra no Brasil tem dez anos de atraso em relação ao da população branca? Apenas em 2010, mulheres e homens negros conseguiram atingir índices de expectativa de vida ao nascer, escolaridade e renda semelhantes aos que mulheres e homens brancos já tinham em 2000. Mesmo garantida na Constituição, a igualdade está longe do nosso dia a dia. O racismo impede o desenvolvimento da sociedade e fere o direito das pessoas. Diga não à discriminação. Junte-se à ONU na campanha #VidasNegras e compartilhe essa ideia.

No Brasil, 63 pessoas negras são assassinadas todos os dias


A ONU quer falar com você. É sobre Vidas Negras. No Brasil, 63 pessoas negras são assassinadas todos os dias. Jovens do sexo masculino são as maiores vítimas dessa violência. É hora de encarar os fatos: o racismo está na raiz desse problema. Você também é responsável por essa mudança. Junte-se à ONU na campanha #VidasNegras e compartilhe essa ideia.







Cartaz da campanha Vidas Negras para impressão

#VIDASNEGRAS...




Jovens negros são vistos como “suspeitos” simplesmente pela cor da pele


Não importa como você se veste, anda ou a cor da sua pele: essas características, por si só, não são suficientes para tornar você um suspeito de nada. A realidade, porém, é outra: a chamada filtragem racial, aplicada pelos próprios agentes do Estado, demonstra um racismo velado e institucional.
Jovens negros são vistos como “suspeitos” simplesmente pela cor da pele. É preciso acabar com isso. Vamos dar um basta à discriminação. Junte-se à ONU Brasil na campanha #VidasNegras e compartilhe essa ideia.



Não importa como você se veste, anda ou a cor da sua pele: essas características, por si só, não são suficientes para tornar você um suspeito de nada. A realidade, porém, é outra: a chamada filtragem racial, aplicada pelos próprios agentes do Estado, demonstra um racismo velado e institucional.  Jovens negros são vistos como “suspeitos” simplesmente pela cor da pele. É preciso acabar com isso. Vamos dar um basta à discriminação. Junte-se à ONU Brasil na campanha #VidasNegras e compartilhe essa ideia.

Está na hora de a juventude negra ser prioridade nas políticas públicas e sociais



Negras e negros têm direito a uma vida digna, com emprego, educação, saúde, moradia, segurança e acesso à justiça. Infelizmente, ainda temos práticas discriminatórias enraizadas em nossos comportamentos, negando o respeito a esses direitos e tornando a população negra vítima da violência. Os jovens negros são as principais vítimas dessa realidade perversa. Está na hora de a juventude negra ser prioridade nas políticas públicas e sociais. Apoie essa ideia. Junte-se à ONU na campanha #VidasNegras e compartilhe essa ideia.



Negras e negros têm direito à vida digna, com emprego, educação, saúde, moradia, segurança e acesso à justiça. Infelizmente, ainda temos práticas discriminatórias enraizadas em nossos comportamentos, negando o respeito a esses direitos e tornando a população negra vítima da violência.
Os jovens negros são as principais vítimas dessa realidade perversa. Está na hora de a juventude negra ser prioridade nas políticas públicas e sociais. Apoie essa ideia. Junte-se à ONU na campanha #VidasNegras e compartilhe essa ideia.

Jovens negros têm suas vidas precocemente interrompidas a todo momento devido à violência





Jovens negros têm suas vidas precocemente interrompidas a todo momento devido à violência. São mortes que entram em frias estatísticas dos índices de homicídio. Para amigos e familiares desses jovens, fica o sofrimento do luto, da perda e do estresse emocional. O racismo mata! Não podemos perder mais tempo! É hora de agir e impedir que o próximo assassinato aconteça. Junte-se à ONU na campanha #VidasNegras e compartilhe essa ideia.

Jovens negros têm suas vidas precocemente interrompidas a todo momento devido à violência. São mortes que entram em frias estatísticas dos índices de homicídio. Para amigos e familiares desses jovens, fica o sofrimento do luto, da perda e do estresse emocional. O racismo mata! Não podemos perder mais tempo! É hora de agir e impedir que o próximo assassinato aconteça. Junte-se à ONU na campanha #VidasNegras e compartilhe essa ideia. https://bitly.com/vnegras

A violência letal atinge quase três vezes mais a juventude negra


A violência letal atinge quase três vezes mais a juventude negra. Este é um dos impactos diretos do racismo na restrição dos direitos de milhares de brasileiros e brasileiras entre os 15 e os 29 anos. Junte-se à ONU na campanha #VidasNegras pelo fim da violência contra a juventude negra e pobre de nossa Pais "brasil".....



A violência letal atinge quase três vezes mais a juventude negra. Este é um dos impactos diretos do racismo na restrição dos direitos de milhares de brasileiros e brasileiras entre os 15 e os 29 anos. Junte-se à ONU na campanha #VidasNegras pelo fim da violência contra a juventude negra. Participe!

#VidasNegras: ‘Não deixar ninguém para trás significa considerar toda a população na sua diversidade’



#VidasNegras: ‘Não deixar ninguém para trás significa considerar toda a população na sua diversidade’

“Não deixar ninguém para trás significa considerar toda a população na sua diversidade – e entre ela, sem dúvida, a população negra, no Brasil, na América Latina e no mundo”, é o que diz Laís Abramo, diretora da Divisão de Desenvolvimento Social da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), uma das 26 agências da ONU que promovem a campanha #VidasNegras, pelo fim da violência contra a juventude negra.

#VidasNegras: Só encarando os fatos e discutindo o racismo é que podemos...







Só encarando os fatos e discutindo o racismo é que podemos enfrentá-lo. Para Raull Santiago, do Coletivo Papo Reto, do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, falar abertamente da questão racial é fortalecer a juventude das periferias brasileiras. Vem com a ONU pelo fim da violência contra a juventude negra #VidasNegras bit.ly/vnegras

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#VidasNegras: ‘Não deixar ninguém para 

trás significa considerar toda a 

população na sua diversidade’

“Não deixar ninguém para trás significa considerar toda a população na sua diversidade – e entre ela, sem dúvida, a população negra, no Brasil, na América Latina e no mundo”, é o que diz Laís Abramo, diretora da Divisão de Desenvolvimento Social da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), uma das 26 agências da ONU que promovem a campanha #VidasNegras, pelo fim da violência contra a juventude negra.

#VidasNegras: Políticas para reduzir vulnerabilidades em saúde precisam de dados de melhor qualidade...


Não permita que o racismo deixe a juventude negra para trás






ortalidade de recém-nascidos antes dos 6 dias de vida, infecções sexualmente transmissíveis, mortes maternas, incluindo óbitos por abortos sépticos – quando o feto não é eliminado completamente causando infecção –, hanseníase e tuberculose.
Estes são alguns dos problemas de saúde evitáveis e mais frequentes na população negra, tanto em comparação ao contingente branco quanto em relação às médias nacionais, em certos casos.
Além de estarem mais expostos ao risco de morte violenta intencional – como tem alertado a campanha Vidas Negras–, os negros e negras também integram o grupo de brasileiros que têm, em geral, piores indicadores de saúde, expressos na maior incidência de doenças e agravos com ou sem conexão direta entre si. É o que revelam as estatísticas oficiais.
Imagem: Vidas Negras/ONU
Imagem: Vidas Negras/ONU
Os dados mais recentes sobre HIV/Aids desagregados por raça/cor mostram que os negros foram 55% dos casos registrados em 2016, enquanto os brancos 43,9%. Os óbitos pela doença também afetam mais negros (58,7%) que brancos (40,9%). De todas as mortes maternas de jovens, as negras são 55,3% enquanto as brancas 47,5%.
Ainda em 2016, 38,5% das notificações de sífilis adquirida ocorreram entre pessoas brancas e 42,4% em negras. Entre as mulheres gestantes diagnosticadas com sífilis 59,8% eram negras e, 30,6% brancas. Em relação à raça/cor das mães das crianças com sífilis congênita, as negras são mais que o dobro (65,1%) que as brancas (25,0%).
A hanseníase, doença infecciosa causada por bactéria cuja transmissão está relacionada a condições precárias de moradia e higiene, teve 31.064 casos, 21.554 deles na população negra, em 2014. Nos registros de tuberculose, no mesmo ano, 59% das pessoas que apresentaram a doença eram negras.
Imagem: Vidas Negras/ONU
Imagem: Vidas Negras/ONU
“A população negra não é uma população doente”, explica Lúcia Xavier, coordenadora da organização de mulheres negras Criola. “O que acontece é que ela vive com menos qualidade. O grupo é mais vulnerável às doenças porque estão sob maior influência dos determinantes sociais de saúde, ou seja, as condições em que uma pessoa vive e trabalha, a insalubridade, as baixas condições sanitárias às quais estão submetidos, por exemplo. E a soma desses diversos indicadores de vulnerabilidade aumenta também o risco de perder a vida”, afirma.
Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, 80% da população cujo plano de saúde é exclusivamente o SUS é negra. De outro lado, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (2015), das pessoas que já se sentiram discriminadas nos serviços, por médicos ou outros profissionais de saúde, 13,6% destacam o viés racial da discriminação.
A coordenadora de Criola chama atenção para o fato de que o desempenho desigual em saúde tem causas que estão para além das possíveis restrições ou dificuldades no acesso aos serviços públicos.
“Estudos mostram que o racismo não é uma questão vinculada especificamente ao SUS. Na rede privada o racismo também está presente e a diferença nas taxas de mortalidade existe”, observa.
Imagem: Vidas Negras/ONU
Imagem: Vidas Negras/ONU
Para Lúcia, o enfrentamento ao racismo institucional deve se dar junto com outras medidas de redução das desigualdades raciais em saúde.
“O combate ao racismo institucional é fundamental para a equidade. Mas a falta de saúde resulta de uma série de outros fatores ligados às práticas racistas. Como um povo que está sujeito a discriminação pode ter melhor qualidade de vida?”, questiona.

Baixa qualidade dos dados

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), após sua recente Conferência Sanitária das Américas, em setembro do ano passado, recomendou aos Estados-membros – inclusive o Brasil – que promovam políticas públicas capazes de abordar “a etnicidade como determinante social da saúde”.
Para isto, entre outras medidas também sugeridas pela OPAS, é fundamental “dispor de dados suficientes e de qualidade, e gerar evidência sobre desigualdades e iniquidades étnicas em saúde para a tomada de decisões políticas”.
Imagem: Vidas Negras/ONU
Imagem: Vidas Negras/ONU
É o que também destacou Fernanda Lopes, representante auxiliar do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil. Para ela o problema é justamente a não adoção dos dados como instrumento de gestão.
“Os dados desagregados evidenciam as iniquidades, se não são utilizados para orientar as políticas, os planos e os programas, as mudanças nas condições de vida e no cuidado não acontecem.”
E complementa: “Não há insuficiência de dados, a qualidade é que precisa ser apurada. Já não se pode aceitar dados com a informação ‘ignorado’ para o quesito raça/cor. Os indicadores precisam ser sensíveis, se não são desagregados não poderão captar as necessidades reais dos grupos. Não haverá investimentos corretos, as desigualdades serão mantidas e/ou agravadas. A inexistência de metas diferenciadas para promover a equidade racial em saúde é uma expressão do racismo institucional”.
Vitória Lourenço, 25, fez um levantamento sobre o perfil por trás dos números da morte materna no Rio de Janeiro, entre 2009 e 2013, com informações do banco do Sistema Único de Saúde (DataSUS) e dados fornecidos por meio da LAI (Lei de Acesso a Informação). Ela descobriu que as mães que morrem por causas relacionadas à gravidez, parto e pós-parto, no estado, são jovens, negras e de baixa escolaridade.
Vitória, que também é mãe, chamou atenção para a questão da qualidade dos dados, que tem dois problemas principais: o modo como as informações são trabalhadas e o preenchimento do quesito cor por profissionais de saúde.
“Existe ainda um tabu em perguntar como a pessoa se identifica. E aí fica muitas vezes a critério do profissional que pode inserir ‘branco’ para classificar alguém que se identifica de outra forma. Eu mesma já fui lida como ‘parda’ várias vezes, preferindo ser identificada como preta. No Rio, não temos uma formação obrigatória para os profissionais sobre a importância do quesito cor”, lembra.
Vitória Lourenço alertou para a baixa presença negra na produção de pesquisas sobre raça, racismo e saúde. Foto: Olabi/Ana Clara Tito
Vitória Lourenço alertou para a baixa presença negra na produção de pesquisas sobre raça, racismo e saúde. Foto: Olabi/Ana Clara Tito
Em relação à forma como os dados são trabalhados, Vitória destaca uma segunda problemática, que é a baixa presença negra na produção de pesquisas sobre raça, racismo e saúde.
“Geralmente, somos só estatísticas. Não estamos nos espaços que analisam os dados produzidos e isso tem um impacto direto no conhecimento que se tem sobre o tema. Somos 53% da população e porque não conhecemos nossa realidade? Como pode ser tabu falar da saúde de tanta gente?”
No caso da juventude negra, a questão da qualidade dos dados se agrava. Embora hoje existam informações desagregadas sobre homicídios e outras causas externas de morte entre pessoas de 15 a 29 anos, a análise dos dados explora, menos do que se deveria, das combinações entre raça, sexo e faixa etária. Identidade de gênero, que é um fator de risco para mortes violentas no Brasil, sequer existe nas estatísticas de saúde.
Para Fernanda Lopes também existe uma dificuldade em falar e trabalhar a saúdeda população jovem especificamente, porque tradicionalmente não se trabalha saúde e sim doenças e agravos.
“Aquele estado de bem-estar físico, mental, espiritual descrito pela OMS como saúde pode não pode ser traduzido apenas como ausência de sinais e sintomas de doenças. Sabemos que saúde e a doença não são obras do acaso ou do destino. A condição de saúde é determinada por fatores econômicos, políticos, sociais, culturais e ambientais. Logo, para se alcançar o estado de bem-estar é preciso investimentos diversos dentro e fora do serviço de saúde. Se o racismo não for reconhecido e enfrentado, a juventude negra não terá saúde e estará sempre vivenciando maiores riscos de adoecimento e morte”, ressalta.
O excesso de importância dado ao ângulo do adoecimento tem levado a um ciclo que engloba produção de dados de um lado e um olhar das políticas de outro, ambos bastante mais concentrados nas causas externas. Isto tem gerado uma zona cinzenta em relação, por exemplo, ao conhecimento das condições mais gerais de saúde da juventude negra.
“Nós não sabemos o que acomete essa população além das causas externas de morte. Sabemos os dados referentes à gravidez, mas não temos algo referente ao câncer; sabemos alguma coisa sobre HIV/AIDS, mas não sabemos como está a prevalência da anemia falciforme. Não sabemos como é feito o cuidado com os jovens”, ressalta Lúcia Xavier.
Entre as recomendações da Conferência Sanitária das Américas da OPAS está justamente a de que dados e informações desagregadas componham o enfoque étnico na aplicação de estratégias e planos de ação de saúde, de acordo com as realidades nacionais. No Brasil, muito sobre as condições de vida e saúde da juventude negra ainda está por ser conhecido. Este é um dos passos fundamentais para que nenhum jovem seja deixado para trás.

#VidasNegras: Políticas para reduzir vulnerabilidades em saúde precisam de dados de melhor qualidade



https://nacoesunidas.org/vidasnegras/vidasnegras-politicas-para-reduzir-vulnerabilidades-em-saude-precisam-de-dados-de-melhor-qualidade/





a campanha nacional "Vidas Negras". 

A iniciativa busca ampliar, junto à sociedade, gestores públicos, sistema de Justiça, setor privado e movimentos sociais, a visibilidade do problema da violência contra a juventude negra no país. O objetivo é chamar atenção e sensibilizar para os impactos do racismo na restrição da cidadania de pessoas negras, influenciando atores estratégicos na produção e apoio de ações de enfrentamento da discriminação e violência.

Não permita que o racismo deixe a juventude negra para trás

No Brasil, sete em cada dez pessoas assassinadas são negras. Na faixa etária de 15 a 29 anos, são cinco vidas perdidas para a violência a cada duas horas. De 2005 a 2015, enquanto a taxa de homicídios por 100 mil habitantes teve queda de 12% para os não-negros, entre os negros houve aumento de 18,2%. A letalidade das pessoas negras vem aumentando e isto exige políticas com foco na superação das desigualdades raciais. 

Segundo pesquisa realizada pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e pelo Senado Federal, 56% da população brasileira concorda com a afirmação de que “a morte violenta de um jovem negro choca menos a sociedade do que a morte de um jovem branco”. O dado revela como os brasileiros têm sido indiferentes a um problema que deveria ser de todos. 

A campanha quer chamar atenção para o fato de que cada perda é um prejuízo para o conjunto da sociedade. Segundo dados recentemente divulgados pelo UNICEF, de cada mil adolescentes brasileiros, quatro vão ser assassinados antes de completar 19 anos. Se nada for feito, serão 43 mil brasileiros entre os 12 e os 18 anos mortos de 2015 a 2021, três vezes mais negros do que brancos. Entre os jovens, de 15 a 29, nos próximos 23 minutos, uma vida negra será perdida e um futuro cancelado. 

A campanha defende que esta morte precisa ser evitada e, para isso, é necessário que Estado e sociedade se comprometam com o fim do racismo – elemento chave na definição do perfil das vítimas da violência. 

O Brasil está entre os 193 países que se comprometeram com a agenda 2030 de desenvolvimento sustentável, tomado a decisão de não deixar ninguém para trás. Se o racismo tem deixado os jovens negros para trás, ele precisa ser enfrentado. “Vidas Negras” é um convite aos brasileiros e brasileiras a entrar no debate e promover e apoiar ações contra a violência racial.

As inscrições para o Fórum Social Mundial 2018 (FSM 2018) já estão abertas



As inscrições para o Fórum Social Mundial 2018 (FSM 2018) já estão abertas no site www.fsm2018.org. Os interessados podem se inscrever nas modalidades: Participante, Comitê e Grupo de Trabalho, Entidade, Atividades, Inscrições Solidárias e Casos Especiais. O prazo para as inscrições vai até o dia 20 de fevereiro de 2018, com exceção para as inscrições de participantes e de organizações que podem ser feitas online, até o dia 10 de março, e no local durante o evento.
O FSM 2018 será realizado entre os dias 13 e 17 de março do ano que vem e terá como território principal o Campus de Ondina, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), mas outros espaços de Salvador também abrigarão atividades do evento. Do Parque do Abaeté, em Itapuã, ao Parque São Bartolomeu, no subúrbio, vários locais se tornarão territórios de diálogo e convergência do Fórum.
Apenas coletivos ou organizações podem inscrever Atividades que farão parte da programação do Fórum, e que serão autogestionadas. Ou seja, as organizações devem ficar responsáveis por definir os nomes de palestrantes e suas presenças em Salvador, por meios próprios e seu formato das atividades. Já a organização do FSM 2018 garantirá o espaço para a realização da atividade proposta e divulgação da mesma na programação no site do Fórum.
Resultado de um longo processo de diálogo no Coletivo Brasileiro e consultas nacionais e internacionais, as Atividades poderão ser inscritas a partir de 19 eixos temáticos, que vão da “Comunicação e Mídia Livre”, passando por “Migrações” e “Vidas Negras Importam”.
Para a edição do FSM 2018, a novidade é unir aos eixos, lemas e bandeiras com o intuito de contribuir ao processo de mobilização e articulação das resistências entre si, que são abertos e podem ser propostos por redes, plataformas, organizações e movimentos sociais. Alguns lemas já sugeridos em consultas feitas no site do Fórum são: “A vida não é mercadoria”, “Nada sobre nós, sem nós”, “Cidadania sem Fronteiras”, entre outros.
Os eixos temáticos do FSM 2018 são:
  • Ancestralidade, Terra e Territorialidade;
  • Comunicação, Tecnologias e Mídias livres;
  • Culturas de Resistências;
  • Democracias;
  • Democratização da Economia;
  • Desenvolvimento, Justiça Social e Ambiental;
  • Direito à Cidade;
  • Direitos Humanos;
  • Educação e Ciência, para Emancipação e Soberania dos Povos;
  • Feminismos e Luta das Mulheres;
  • Futuro do FSM;
  • LGBTQI+ e Diversidade de Gênero;
  • Lutas Anticoloniais;
  • Migrações;
  • Mundo do Trabalho;
  • Um Mundo sem Racismo, Intolerância e Xenofobia;
  • Paz e Solidariedade;
  • Povos Indígenas;
  • Vida Negras Importam.
Resistir é criar, resistir é transformar!
INFORMAÇÕES À IMPRENSA
Comunicação compartilhada do Fórum Social Mundial 2018
Ana Paula De la Orden: 71 99277.1624
Glenda Lima: 71 98723.5841

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