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segunda-feira, 30 de abril de 2012

orixas e sua magia

"Indígenas no RN: contemportaneidade, avanços e perspectivas".


Caros colegas,
O Museu Câmara Cascudo/UFRN e o Grupo Paraupaba-MCC/UFRN convidam Vossa Senhoria para comparecer no dia 17 de maio à mesa-redonda: "Indígenas no RN: contemportaneidade, avanços e perspectivas".
 Vejam detalhes da programação nos anexos.
Um grande abraço,
Jussara Galhardo
Coord.do GP/MCC-UFRN
9600-4399
__._,_.___

DOM HEDER PERSEGUIDO A TER A MORTE...

Trailer Dom Helder Camara - O Santo Rebelde - QUANDO DEI COMIDA OS POBRES ME CHAMARAM DE SANTO MAIS QUANDO PERGUNTEI POR QUE PASSAM FOME ME CHAMARAM COMUNISTA...

As Plenárias de Conselhos de Saúde - ACONTECE NO RN 04 DE MAIO DE 2012 NO AUDITORIO A SESAP...


As Plenárias de Conselhos de Saúde foram criadas por deliberação do 1º Congresso Nacional de Conselhos de Saúde, que aconteceu em abril de 1995, em Salvador - BA. Seu objetivo principal é promover a relação dos Conselhos de Saúde com a esfera nacional na perspectiva de fortalecer a participação popular no Sistema Único de Saúde (SUS).

     Na IV Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, em 1997, foi constituída uma Coordenação de Plenária Nacional de Conselhos de Saúde com a finalidade de fazer um intercâmbio entre os Conselhos Municipais, Estaduais e o Nacional, bem como contribuir no encaminhamento das lutas pelo fortalecimento do SUS e do controle social.

     Em 2004, a Coordenação Nacional da Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, passou a ser  composta por dois representantes por Estado (um titular e um suplente), com o objetivo de garantir a participação integral de todos os Estados. Essa mudança modificou o texto da Recomendação nº 005/2004/CNS, mas manteve  os demais Itens da Deliberação 004/2001/CNS.

     Durante todos esses anos as Plenárias de Conselho foram construídas e fortalecidas por conselheiros de saúde de todo o País. Em vários momentos, questões conjunturais e estruturais do setor saúde foram articuladas e discutidas nessa instância. Cabe destaque as lutas que ocorreram contra cortes de verbas e por mais recursos para a saúde, pela vinculação orçamentária, por realização de Conferências de Saúde e, acima de tudo, pelo fortalecimento do controle social.

Assessoria: Francisca Auri Paiva
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Composição
 Membros da Plenária Nacional
  
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XVI Plenária Nacional de Conselhos de Saúde
 Saiba mais
 Moções aprovadas
 Moção de apoio ao Francisco Batista Júnior
  
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Publicações
Plenária Nacional de Conselhos de Saúde
Capa / Miolo
 
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Plenária Nacional de Conselhos de Saúde Relatórios finais - XIII e XIV
  XV Plenária Nacional de Conselhos de Saúde Relatório final
  
XVI Plenária Nacional de Conselhos de Saúde Relatório final

Cofin apresenta análise sobre a nova Lei Complementar nº 141/2012


Cofin apresenta análise sobre a nova Lei Complementar nº 141/2012

         No último ponto de pauta da manhã desta quarta-feira, 15, a Comissão Permanente de Orçamento e Financiamento do Conselho Nacional de Saúde (Cofin/CNS), apresentou ao Pleno do CNS sua reflexão inicial, que tem por objetivo facilitar a leitura e compreensão dos dispositivos constitucionais e legais da Lei Complementar nº 141, que regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três (três) esferas de governo.

         “A análise da Cofin foi centrada sobre dois aspectos: a participação da comunidade e o processo de financiamento segundo a Lei Complementar nº 141/2012”, explicou Francisco Funcia, consultor da comissão. Segundo Funcia, a comissão procurou contribuir com os conselheiros de saúde para o debate em torno dessa lei, na perspectiva de que a mobilização nacional em torno da obtenção de mais recursos para o processo de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) continue ainda mais forte.

         Devido à complexidade do tema em discussão, o Pleno do CNS deliberou que todos tivessem acesso ao texto consolidado pela Comissão, para maturação do assunto. Foi acordado que o tema retorna à pauta do CNS, em sua próxima Reunião Ordinária, agendada para 14 e 15 de março.

         Fernando Eliotério, coordenador da Cofin, informou ao Pleno resultado da audiência solicitada pela Mesa Diretora do CNS, realizada no último dia 10, sexta-feira, com Ophir Cavalcante, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

         O coordenador relatou que representantes da Mesa Diretora, e de outras entidades, reuniram-se em audiência com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com o objetivo de articular a participação do CNS, e suas entidades, na campanha nacional que propõe um projeto de lei de iniciativa popular, para que o investimento de 10% da receita bruta corrente da União seja destinado à saúde pública.

         Para que a mobilização tenha êxito, de acordo com Fernando Eliotério, é necessário coletar 1,5 milhão de assinaturas, 1% do eleitorado nacional distribuídos em pelo menos cinco Estados (0,3% dos eleitores de cada um). Posteriormente, este material será apresentado à Câmara dos Deputados e seguirá a tramitação normal no Congresso.

         Eliotério informou ainda, que na audiência foi proposta, para deliberação no Pleno, a criação de um Comitê Unificado com a participação do CNS, da OAB, da AMB, do Conasss e do Conasems e, além disso, o lançamento da campanha pelos 10% da receita bruta corrente da União para saúde, durante a realização da 231º Reunião Ordinária, que acontece no mês de março.

Jurista defende capital privado para a Saúde

O jurista Alexandre Moraes, doutor e livre docente em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo (USP), defendeu ontem que uma saída para os problemas de financiamento da Saúde no Brasil poderia ser a criação de um mecanismo para desconto no Imposto de Renda dos investimentos realizados na área. Ele citou como exemplo a Lei Rouanet, que faz o mesmo com os investimentos de pessoas físicas e empresas na área cultural. Alexandre Moraes é considerado o grande nome do Direito Constitucional do país e foi convidado pela Ordem dos Advogados do Brasil no RN (OAB/RN) para ser o palestrante do Fórum Liberdade e Saúde Pública, ocorrido neste sábado (28), na sede da OAB/RN.

O fórum foi promovido também pela Associação Médica, Conselho Nacional das Igrejas Cristãs e Arquidiocese de Natal e tem o objetivo de abordar aspectos jurídicos, médicos e religiosos da área, bem como debater a saúde pública do Estado do Rio Grande do Norte. Alexandre de Moraes foi o conferencista da palestra Promoção da Saúde e Qualidade de Vida. Participaram do evento, o presidente da OAB/RN, Paulo Teixeira, o médico Álvaro Barros, padre Luís Carlos Dias, o secretário de saúde do Estado, Domício Arruda e a promotora de Saúde, Iara Pinheiro.

"Vamos discutir propostas e apresentar possíveis soluções", destacou o presidente da OAB. A promotora Iara Pinheiro vê com bons olhos as sugestões apresentadas pelo jurista Alexandre Moraes no que concerne a utilização de capital privado para financiamento na área da saúde. Ela disse que embora não conheça a Lei Rouanet de maneira aprofundada, entende que  a forma de investimento em uma área tão nefrálgica como a Saúde, através de desconto no Imposto de Renda, pode ser uma solução interessante.

Iara Pinheiro participou de uma das mesas temáticas ocorridas durante o evento promovido pela OAB/RN e parceiros. Ela expôs na ocasião a experiência do Rio Grande do Norte aos olhos do  Ministério Público. "É necessário chamar a atenção para características, ausência de prioridades e o grande problema de má gestão", destacou a promotora. Ela observou que as entidades que têm a função de fiscalizar o Poder Executivo, como os conselhos de saúde, por exemplo, não conseguem desempenhar o papel e acaba o próprio Governo não sendo compelido a realizar ações efetivas. "Esse caminho [similar à lei Rouanet] me parece interessante à saúde porque vem a somar", finalizou.

A.Marca já recebeu R$ 8 milhões - ENQUANTO ISSO... secretario de saude vai ao conselho estadual de saude, emergencia e desabastecimento na saude do RN

Margareth Grilo
repórter

O contrato de R$ 15,8 milhões entre a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) e a Associação Marca para gestão do Hospital Parteira Maria Correia - o Hospital da Mulher, de Mossoró, teve 50,82% da sua execução financeira liquidada nos primeiros 32 dias de funcionamento da unidade,  inaugurada dia 8 de março. No dia 22 do mesmo mês, a Sesap pagou R$ 2,59 milhões referentes à primeira parcela do custeio, e no dia 10 de abril foram liberadas mais três ordens bancárias, que somam R$ 5,43 milhões. Uma delas é relativa à segunda parcela de custeio (mês de abril).
carlos costaHospital da Mulher, em Mossoró, abriu em parceria com a SesapHospital da Mulher, em Mossoró, abriu em parceria com a Sesap

Na soma, a Secretaria liberou, nesse curto espaço de tempo, R$ 8,03 milhões do valor contratual global, conforme informações extraídas pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE no Portal da Transparência do Governo do Estado. O contrato da A.Marca, assinado em 29 de fevereiro, tem  180 dias de vigência. Na terça-feira, 24, a direção do HMM havia informado, através da Assessoria de Imprensa, que a OS tinha recebido apenas uma parcela de custeio e o valor relativo à aquisição de equipamentos, o que totalizava R$ 5,22 milhões. 

Os empenhos já pagos foram todos liberados pelo secretário estadual de Saúde, Domício Arruda, no dia 8 de março, dia da inauguração da maternidade. No processo 3972/2012 consta despacho da Subcoordenadoria de Fiscalização Financeira e Análise (SUFIFN), órgão da Auditoria Geral do Estado, com a seguinte posição: "pela liberação das notas de empenho 112/12, 113/12 e 114/12 nos termos da Procuradoria Geral do Estado e do Conselho de Desenvolvimento Econômico - CDE, porém sem o devido exame por parte da Control".

O despacho foi assinado pelo subcoordenador Antônio Osir Costa Filho. Os órgãos de controle social, entre eles o CES e o Ministério Público, estranham a rapidez a estruturação do serviço. Levando em conta a data do dia 6 de fevereiro, quando o secretário Domício Arruda autorizou o envio de convite às OSs, houve pouco mais de trinta dias (até a inauguração da unidade) para apreciação de propostas, definição da OS, aluguel e reforma do prédio; aquisição de equipamentos e contratação de pessoal.

Segundo o controlador-geral do Estado, Francisco Melo, o processo passou em análise na Control, em regime de urgência, "tendo em vista a situação de emergência materno-infantil em Mossoró". O controlador-geral disse que a decisão de liberar o empenho global foi baseada nas informações contidas no processo.

"Como o processo já tinha os pareceres dos órgãos jurídicos da secretaria e do Estado", disse o controlador, "nós autorizamos o empenho para que a Sesap pudesse dar andamento ao processo e  iniciar a implantação da unidade". Melo fez questão de frisar que a execução financeira cabe ao órgão gestor, no caso a Sesap. 

Ao término da execução do contrato - ou se houve algum pedido de ajuste financeiro, para mais ou para menos - o processo tem, segundo ele, que retornar a Control.  Pelo processo, a PGE havia analisado os aspectos legais para a celebração de Termos de Parceria entre organizações sociais e o Governo do RN. No parecer de 17 de fevereiro, o procurador-geral Miguel Josino Neto concluiu pela "viabilidade jurídica" para a celebração do termo, em caráter de emergência, com dispensa de licitação.

Considerando a situação de emergência apontada no processo, o procurador-geral desobrigou a Sesap do compromisso de fazer consulta prévia ao Conselho Estadual de Saúde, instância máxima de deliberação da Saúde, no âmbito do RN. Essa consulta prévia está fixada na Lei 9.790, que regula as Organizações Sociais e na Lei do Sistema Único de Saúde.

Nos termos da parceria, de acordo com a cláusula segunda, os repasses à A.Marca "serão realizados bimestralmente, a iniciar até o 5º dia útil após o primeiro mês de atividade". A unidade completou um mês de atividade em 8 de abril. Segundo essa mesma cláusula, o recurso a ser repassado foi dividido em duas partes, uma fixa, de 90% do valor firmado e uma variável, de 10%, que somente será efetivada caso sejam atingidas as metas propostas, considerando a avaliação bimestral dos relatórios de atividades, de acordo com a Planilha de Metas de Indicadores de Desempenho. 

A cláusula segunda estabelece que, no primeiro pagamento, a Sesap repasse somente a parte fixa, relativa aos dois primeiros meses de atividade. Para a presidente do CES, Francinete Melo é lamentável que "o secretário não cumpra o que mesmo assina".

Parcerias estão na mira do CNS



Integrante da mesa-diretora do Conselho Nacional de Saúde, o 
farmacêutico potiguar, Francisco Batista Júnior, está elaborando 
resolução para coibir parcerias público-privadas sem aval dos Conselhos 
de Saúde, em nível municipal e estadual. A proposição é de uma resolução
que determine o bloqueio por parte do Ministério da Saúde da produção 
médica paga pelo Sistema Único de Saúde, em casos de parcerias, que 
utilizem recurso financeiro do Fundo de Saúde e tenham sido 
implementadas sem prévia análise e aprovação dos Conselhos de Saúde.
assessoria do governoHospital da Mulher começou a funcionar no dia 8 de março. A Marca comprou todos os equipamentosHospital da Mulher começou a funcionar no dia 8 de março. A Marca comprou todos os equipamentos


Esse foi o caso da parceria entre Sesap e A.Marca para gestão do 
Hospital da Mulher de Mossoró. A resolução será apresentada em plenária 
do CNS no dia 8 de maio e, segundo Júnior, a medida já é consenso entre 
os conselheiros nacionais de Saúde. "Se aprovada a resolução", explicou 
Júnior, "o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, terá duas alternativas:
ou apresenta  uma outra proposta e tenta convencer os conselheiros a 
aceitá-la, ou cumpre a resolução que determina o bloqueio de repasses. 


A produção é depositada em conta específica dos Fundos Estaduais e 
Municipais de Saúde. Júnior classificou como sendo "um descalabre" a 
rapidez do pagamento do contrato com a A.Marca e disse que vai levar o 
caso ao conhecimento do Conselho Nacional. "Em todo o país", afirmou o 
conselheiro nacional de Saúde, "está provado que a maior fonte de 
corrupção do SUS, os grandes escândalos, envolvem exatamente as 
Organizações Sociais e temos pesquisas que mostram que os serviços 
terceirizados tornam-se mais caros e menos eficientes". O CNS também 
estuda medidas de enquadrar os gestores na Lei de de Improbidade 
administrativa. 


Crise de desabastecimento não atinge a unidade



No período em que a Sesap garantiu R$ 8 milhões para a A.Marca, oriundos
do Fundo Estadual de Saúde (Recursos Ordinários), os hospitais 
regionais vivenciavam uma das maiores crises de desabastecimento - maior
inclusive que a de 2008, segundo a presidente do Sindicato dos 
Servidores da Saúde, Sônia Godeiro. Na época, em entrevistas à TN o 
titular da Saúde alegava "indisponibilidade de recursos". Os repasses de
custeio (recursos ordinários) começaram a ser feitos entre a última 
semana de março e início de abril. 


No entanto, os dois principais hospitais gerais de Natal,  o Hospital 
Monsenhor Walfredo Gurgel e o Hospital José Pedro Bezerra, o Santa 
Catarina, receberam juntos pouco mais de R$ 2,8 milhões. Em muitos dos 
23 hospitais da rede, principalmente no interior, segundo Sônia Godeiro,
a falta de medicamentos e materiais continua. Já o abastecimento da 
Unicat, central de distribuição para a rede estadual, está sendo 
resolvido mediante ordem judicial. 


Na semana passada, a Juíza de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública da 
Comarca de Natal, Patrícia Gondim Moreira Pereira, determinou ao Governo
do Estado, através da Sesap, a vinculação da quantia de R$ 2,3 milhões 
para aquisição dos 24 principais medicamentos ausentes na Assistência 
Farmacêutica da Unicat.  A quantia vinculada é o restante do total dos 
R$ 13,8 milhões que haviam sido bloqueados pela Justiça para a compra de
medicamentos. 


Este ano, por causa da inadimplência da Sesap, houve uma recusa de 
grande parte de fornecedores, mesmo tendo participado do pregão e 
recebido o empenho. A preços do início de abril, a pasta soma uma dívida
de R$ 74 milhões junto às empresas farmacêuticas e de materiais 
médico-hospitalares, segundo disse o secretário Domício Arruda em 
entrevista à TN, no domingo, 1º de abril. O valor corresponde a restos a
pagar dos anos de 2010 (R$ 52 milhões) e 2011 (R$ 22 milhões).



Plenária do CES-RN cobra explicações 




O Conselho Estadual de Saúde convocou a Associação Marca e o secretário 
estadual de Saúde, Domício Arruda, membro do CES-RN, para prestar 
esclarecimentos na plenária que acontece no próximo dia 9 de maio, no 
12º andar do prédio da Sesap. O CES é composto por 20 conselheiros 
estaduais (titulares) e número igual de suplentes. Os conselheiros 
querem acesso a informações sobre modalidade de compras; e de 
contratações de pessoal; e acesso às planilhas de custos das obras de  
readequação do prédio. A pauta do CES-RN será a seguinte:



Serviço


8h30 - Apresentação da Execução Financeira do Termo de Parceria entre 
Sesap e A Marca para o Hospital da Mulher (Responsável pela entidade)


10h30 - Apresentação do Plano de Gestão da Sesap para o Hospital da Mulher (Domício Arruda)


13h30 - Apresentação da Prestação de Contas da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa do SUS


14h30 - Apresentação e encaminhamentos do Grupo de Trabalho sobre o processo encaminhado ao MPE do Contrato de Hemodiálise



Bate-papo


Domício Arruda » Secretário estadual de Saúde



O senhor vai participar da plenária do CES no dia 9 de maio?



Sim.



A instalação do Hospital da Mulher em Mossoró era uma promessa de 
campanha da governadora. Porque somente em janeiro de 2012, a Sesap se 
mobilizou, de fato, para tirar o projeto do papel?



Porque Mossoró ficou alguns dias sem um só serviço de obstetrícia e a 
região sem referência para partos  de alto risco. Isso ocorreu no dia 
primeiro dia [sic]  de Janeiro deste ano. O Governo do Estado esteve, 
representado pelo Secretario [sic] da Saúde, em reunião com prefeitos  e
secretários das cidades da região em 29 de dezembro, garantindo o 
pagamento dos honorários complementares ao serviço de obstetrícia mas 
mesmo assim anestesiologistas (são apenas 10 em Mossoró) e obstetras 
suspenderam completamente os atendimentos. A unidade materno-infantil 
prometida pela senhora Governadora faz parte de projeto junto ao Banco 
Mundial. Uma maternidade-escola com 120 leitos.



Porque a "situação de emergência" foi justificada apenas com notícias 
publicadas no Jornal de Fato, sem dados estatísticos da evolução do 
número de partos  e a demanda reprimida?



Todos os jornais de Mossoró noticiaram o fato. Em Natal, o fato foi  
também noticiado pelo jornal  Tribuna do Norte. De fato, houve colapso 
total dos serviços de obstetrícia por pelo menos quatro dias e uma 
situação de instabilidade imprevisível. A Casa de Saúde DixSept [sic] 
Rosado, única maternidade que atende SUS na cidade pode comprovar 
quantos partos foram realizados na primeira semana deste ano.



O CES denunciou que a emergência foi "fabricada" como estratégia para 
inaugurar o HMM no dia 8 de março. No processo 3972/2011 ao qual a TN 
teve acesso percebe-se que algumas ações da AMarca se anteciparam aos 
pareceres dos órgãos de controle interno (Assejur e TCE). Por exemplo: a
proposta da entidade foi enviada no dia 2 de fevereiro, quando seu 
despacho autorizando a Cohur enviar o convite a três empresas saiu 
apenas dia 6/02 e o parecer da PGE apenas dia 17/02. O senhor pode 
explicar porque houve essa antecipação?



Com a abertura do processo de forma emergencial, foi realizada uma 
dispensa de licitação com contratação direta da entidade, ouvida a 
Procuradoria Geral do Estado que emitiu parecer. Quanto as  explicações 
das datas, somente a  seqüência cronológica pode esclarecer:  neste ano 
de 2012 o dia 02 de fevereiro de 2012  ocorreu  antes do dia 06 que 
aconteceu  antes do dia 17 de fevereiro. Com a dispensa de licitação, 
foi realizado convite direto à única entidade com atuação neste estado, 
dispensando- se obviamente o convite a outras empresas e a referida 
solicitação à COHUR tornou-se desnecessária.



Houve convite a outras empresas? Quais? E porque esses convites e respostas das empresas não constam no processo?


Não. Dispensas de licitações dispensam convites. Há uma única entidade 
em atuação no estado, prestando serviços à Prefeitura de Natal que 
poderia atender à necessidade emergencial  que aconteceu de fato na 
região Oeste.



A Comissão de Gestão e Avaliação do termo já foi composta e está funcionando?



Foi enviado ofício solicitando   a indicação dos representantes do 
Conselho Estadual de Saúde e da Secretaria de Administração e Recursos 
Humanos para publicação no Diário Oficial do Estado.



Quando exatamente o CES foi oficiado a participar?


No dia 12 de abril.



Porque o custeio aprovado no Termo de Parceria é superior em R$ 1,6 
milhão ao que está previsto no pré-projeto? E por é bem maior que o 
custeio do HWG, que é de apenas R$ 1,5 milhão?



Porque foram acrescentados mais sete leitos de UTI Neonatal e seis de Unidade De Cuidados Intermediários ao projeto inicial.



A Sesap pagou já pagou a A.Marca R$ 8.033.835,30, dos R$ 15.806.057,91 
totais do contrato, de acordo com informações do Portal da 
Transparência. Isso é mais de 50% do valor total do contrato. O Estado 
pagou inclusive a segunda parcela do custeio de um serviço que sequer 
foi prestado (8 de abril a 8 de maio). Há privilégio à Amarca?



A   cláusula segunda do Termo de Parceria estabelece que no primeiro 
pagamento seria repassado o valor correspondente aos dois primeiros 
meses de atividade. As parcelas subseqüentes serão executadas 
bimestralmente. 



Pelo termo o primeiro pagamento só deveria sair após   30 dias de 
funcionamento efetivo (Cláusula Segunda).  Num estado de crise 
financeira, como alega o Estado, não foi um pagamento muito rápido?



Esta informação não procede. O inicio dos pagamentos foi estabelecido 
para  a data  da assinatura  do contrato que ocorreu em 29 de fevereiro.



Quanto em equipamentos a própria Sesap adquiriu para o Hospital da 
Mulher, além dos que foram adquiridos pela A.Marca e quais foram esses 
equipamentos?



Nenhum equipamento foi adquirido diretamente pela SESAP.



*O secretário Domício Arruda respondeu às perguntas por e-mail e 
autorizou a publicação apenas se suas repostas fossem colocadas sem 
nenhuma mudança ou correção. A TN respeitou sua condição. 


Contrato já gerou três investigações

O Termo de Parceria já originou três procedimentos investigatórios e é assunto de pauta da próxima plenária do Conselho Estadual de Saúde (CES). A 1ª Promotoria de Justiça, do Ministério Público Estadual, em Mossoró, abriu inquérito para apurar as denúncias levantadas pelo Conselho Estadual de Saúde (CES). O inquérito foi aberto no dia 1º de março. Para o promotor Flávio Corte a falta de consulta prévia ao CES, a contratação sem licitação e a rapidez na formalização do contrato e inauguração da unidade levantam suspeitas.

Em outras duas frentes, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas do Estado colhem indícios que provem as irregularidades na relação entre a Sesap e a A.Marca nesse contrato. O procurador-geral do MP de Contas, Thiago Martins, já recebeu a direção executiva do Conselho Estadual de Saúde. "Estamos analisando e já solicitamos ao Ministério Público [promotor Flávio Corte] documentos que possam aprofundar nossa análise", adiantou o procurador.

Thiago Martins acrescentou que ainda não sabe em que tipo de medida vai resultar a análise. "Essa questão da saúde não é um caso simples", disse o procurador-geral, "e, por isso mesmo, faremos uma apuração muito detalhada e cuidadosa". No MPT, a procuradora Federal do Trabalho, em Mossoró, Marcela Asfóra, explicou que vai investigar a formalização e as condições em que o termo foi estabelecido. Um dos alvos é a relação de trabalho entre a A.Marca e os contratados. 

Dos 368 funcionários previstos para o HMM, a A.Marca informou, através da Assessoria de Imprensa do Hospital da Mulher, que contratou 330. Destes, segundo consulta feita pela TN, apenas 182 estão cadastrados no Portal do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, com contratos por tempo determinado.  O MPT vai verificar se a formalização dos contratos terceirizados possui irregularidades, em especial, quanto à terceirização de atividade-fim. 

De acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) em seu artigo 581 do segundo parágrafo, é ilegal a terceirização ligada diretamente ao produto final. Em outras palavras: a oferta de atendimento médico à população com qualidade e de forma gratuita é, por lei, responsabilidade do governo. Na atividade-meio, apesar de ser legal e comumente utilizada nos dias atuais, a terceirização só é permitida quando não há subordinação hierárquica.

Bate-papo
Elisângela Fernandes da Silva, presidente da Comissão de Direitos da Saúde da OAB/RN

A OAB fez várias visitas aos hospitais da rede estadual. O que a senhora pode dizer da gestão de saúde nessas unidades?
Visitamos o Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, e o Hospital Walfredo Gurgel, que são os dois maiores hospitais gerais do Estado. O que se percebe é que há um empenho muito grande dos profissionais de saúde, mas que a medicina esta sendo feita com as próprias mãos e não há de se admitir que, no século em que a gente vive, a medicina seja feita como no passado, quando não existiam equipamentos modernos e nem mesmo básicos. O que a gente viu nessas unidades é que até os equipamentos mais básicos como estetoscópio e tensiômetro, inexistem. É como se existisse um verdadeiro desfalque.

A que a senhora atribui isso?

Agora, a OAB e a Associação Médica Brasileira estão lançando uma campanha para aumentar a verba que a União repassa para a Saúde. Mas ainda acho que o foco não está ai. Se tivermos mais recursos, mas a gestão não estiver envolvida na resolução dos problemas da saúde pública a gente não vai sair do lugar. Falta vontade dos gestores de aplicar com controle e eficácia essa verba que chega. A falta de recursos é só uma desculpa para o problema que está presente em todas as unidades. Acho que esses recursos estão sendo mal gerenciados. 

Como a OAB vê essa questão da terceirização de atividade-fim na saúde?

Vê com muita cautela, principalmente como aconteceu no Hospital da Mulher. Cada caso é um caso. Sabe-se que o Estado tem muitos profissionais, aprovados em concurso,  aguardando convocação, e não foram utilizados nessa unidade de Mossoró. A terceirização não se justificava. Além disso, o Conselho Estadual de Saúde que o órgão máximo de controle, em nível estadual, sequer foi consultado. Percebe-se que não houve transparência no processo e que realmente é um caso que deve ser analisado, para que se for possível a decisão de terceirização seja revista.

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