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terça-feira, 7 de julho de 2015

HPV aumenta casos de câncer de boca e garganta entre jovens

HPV aumenta casos de câncer de boca e garganta entre jovens

EXAME.COM - 06/07/2015 

São Paulo - Se há vinte anos os registros de câncer de boca e garganta eram quase que exclusivamente entre pessoas acima dos 50 anos, atualmente, um dado chama a atenção dos oncologistas: cada vez mais jovens - adultos até 40 anos - têm apresentados tumores malignos nessas partes do corpo. "A média etária de pessoas com câncer nessas áreas tem caído. Hoje em dia, atinge cerca de 30 a 40% de pessoas que não são tabagistas nem etilistas, e são mais jovens", afirma o oncologista Luiz Paulo Kowalski, Diretor do Núcleo de Cabeça e Pescoço do Hospital A. C. Camargo.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os cânceres de cavidade oral e orofaríngeo estão entre os dez tipos de maior incidência em homens brasileiros.
E, mesmo que o cigarro e o álcool ainda sejam suas principais causas, eles costumam exigir uma exposição prolongada para o desenvolvimento de um tumor - entre 15 e 30 anos de consumo.
Por isso, um outro fator de risco tem sido considerado pelos pesquisadores: o papiloma vírus, popularmente conhecido como HPV, que tem a capacidade de desenvolver um câncer em menos tempo.

"Com a queda do consumo do tabaco, esperávamos diminuir a incidência e a mortalidade do câncer, mas houve uma mudança de perfil. Está caindo o número de cânceres relacionados ao tabaco, devido às campanhas de controle, mas estão aumentando os casos relacionados ao HPV." Pesquisadores apontam que, até 2030, o número de casos relacionados ao vírus deve superar os casos ligados ao tabaco nos Estados Unidos.

Um estudo atual, feito com orientação da bióloga e geneticista do A.C. Camargo e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Sílvia Regina Rogatto, aponta que em casos de câncer de amídala a incidência do HPV cresceu de 25%, registrados há 20 anos, para 80%.

Em uma outra pesquisa, comandada por Kowalski, os médicos detectaram que 32% dos casos de câncer de boca em jovens adultos eram em portadores do vírus. Em pacientes acima de 50 anos, a presença do vírus foi detectada em apenas 8%.

Contaminação pelo HPV

O estudo feito por Silvia e sua equipe em pacientes do A. C. Camargo, na capital paulista, e no Hospital do Câncer de Barretos, no interior do Estado, descobriu que 80% dos pacientes da capital são positivos para a presença do vírus enquanto os voluntários de Barretos correspondem a 15%.

"A presença em grandes capitais é mais evidente, pois os hábitos costumam ser um pouco diferentes", analisa o Kowalski. Mas não se deve relacionar a transmissão exclusivamente à atividade sexual. "O vírus pode ser transmitido por saliva, com um beijo, por exemplo. Antigamente não era educado beber no copo de ninguém, hoje já é uma coisa normal."

Estima-se que entre 25% e 50% das mulheres e 50% dos homens estejam infectados pelo HPV em todo mundo. Mas a maioria das infecções é transitória, sendo combatida espontaneamente pelo sistema imune.
De acordo com pesquisas feitas entre homens norte-americanos, mexicanos e brasileiros, ao menos 2% da população adulta tem o vírus HPV e não apresenta nenhum sintoma.

Sintomas

Existem papilomas que são como verrugas que podem aparecer na garganta ou na boca. Quem apresenta alguma ferida deve observar se ela está demorando a cicatrizar. Porém, mesmo quando o tumor maligno já se desenvolveu, pode não haver lesão visível. Em outros casos, pessoas que tiveram infecção podem não ter anticorpos elevados também. "A infecção pode ser silenciosa", conta médico.

No geral, cânceres de boca e garganta podem apresentar os seguintes sintomas: dor constante, nódulo, dificuldade para mastigar, rouquidão, dor na língua e mau hálito persistente. "Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor, pois o tratamento não é tão agressivo e as chances de recuperação são maiores. Uma lesão que durar mais de 15 dias é porque tem algo errado."

Os tumores ligados ao HPV tem uma taxa de cura maior do que os associados a tabaco e ao álcool. "Eles respondem melhor ao tratamento, tanto com cirurgia, que geralmente é seguido de radioterapia, quanto na associação de radioterapia e quimioterapia."

Prevenção

A vacinação é a melhor forma de se prevenir. "Ela dá imunização fazendo as três doses e é fundamental que se inicie uma campanha para vacinar todo mundo, principalmente meninos e meninas antes de iniciarem a vida sexual. Nós precisamos começar a trabalhar agora para ter efeito daqui a 15 ou 20 anos", coloca o oncologista.

Outras formas de prevenção são: sexo seguro, se alimentar bem, não fumar, não beber, boa higiene oral e evitar traumatismos. "Um terço dos casos de câncer poderiam ser evitados se houvesse alimentação adequada e a prática de atividades físicas", explica o nutricionista Fábio Gomes da Silva, da Unidade Técnica de Alimentação, Nutrição e Câncer do Instituto Nacional do Câncer (Inca) Inca. Verduras e frutas, especialmente as cítricas, são protetoras. "A alimentação corresponde de 20 a 30% na prevenção."

Fazer o autoexame da boca com frequência também é importante. Analise a mucosa na bochecha, abaixo da língua, acima, e observe se há manchas avermelhadas e esbranquiçadas e/ou pequenos nódulos.
 
 
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De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os cânceres de cavidade oral e orofaríngeo estão entre os dez tipos de maior incidência

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Roberto Pereira
Centro de Educação Sexual - CEDUS
SEXUALIDADE – SAÚDE – CIDADANIA

violações de direitos de crianças da comunidade quilombola Kalunga

Secretarias federais e CDHM entregam dossiê sobre violações de direitos de crianças da comunidade quilombola Kalunga à Procuradoria Geral da República

O relatório reúne registros das ações e dos achados pelos quatro órgãos de estado sobre a exploração sexual, trabalho escravo e adoções irregulares no município de Cavalcante (GO) e região, onde se localiza o território quilombola Kalunga.
Secretarias federais e CDHM entregam dossiê sobre violações de direitos de crianças da comunidade quilombola Kalunga à Procuradoria Geral da República

Membros das entidades debatem ações em defesa dos direitos de crianças e adolescentes Kalunga
Integrantes da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM) entregaram, num encontro realizado nesta segunda-feira (6 de julho), o Dossiê Violações de Direitos Humanos na Comunidade Quilombola Kalunga, à coordenadora da Sexta Câmara da Procuradoria Geral da República, Subprocuradora geral Deborah Duprat, e à deputada estadual de Goiás Delegada Adriana Accorsi (PT), vice-presidente da CPI da Violação dos Direitos da Criança, instalada na Assembleia Legislativa de Goiás.
O relatório reúne registros de ações e dos achados pelos quatro órgãos de estado sobre a exploração sexual, trabalho escravo e adoções irregulares no município de Cavalcante (GO) e região, onde se localiza o território quilombola Kalunga. As referidas entidades do Executivo e do Legislativo realizaram audiências e visitas à comunidade, além de interceder junto a autoridades municipais e estaduais em busca de providências efetivas.
Cavalcante tem o pior IDH do estado de Goiás e sofre com recorrentes episódios de abusos contra crianças e adolescentes. Embora tais violações sejam venham ocorrendo há décadas, não há registro de responsabilização dos violadores. No começo de 2015, uma série de reportagens do jornal O Popular, de Goiânia, entre outros órgãos de imprensa, trouxe a atenção para os casos.
O dossiê será analisado pelas entidades e novos passos serão dados no sentido de buscar a responsabilização pelas violações praticadas. No encontro também foram avaliadas as razões da falta de políticas públicas para a comunidade quilombola, já que a implantação delas contribuiria para reduzir a vulnerabilidade de suas crianças e adolescentes. “As conclusões dessas avaliações vão orientar nossas próximas ações”, informou na ocasião o presidente da CDHM, deputado Paulo Pimenta (PT-RS).  
Assessoria CDHM.

Formação promovida pela Abong busca capacitar gestores/as de OSCs para a aplicação da gestão democrática em suas entidades

Organizações da Sociedade Civil no caminho da gestão democrática e transparente



Formação promovida pela Abong busca capacitar gestores/as de OSCs para a aplicação da gestão democrática em suas entidades



“A importância da gestão democrática nas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) está no compartilhamento das decisões tomadas pelas instâncias decisórias. A questão central é que todos compreendam a deliberação: isso é fundamental para a saúde, coerência e construção coletiva da organização.”


A síntese de Adriana Ramos, membro da Direção Executiva da Abong e secretária executiva adjunta do Instituto Socioambiental (ISA), resume a linha orientadora do curso do Projeto Compartilhar Conhecimentos, da Abong, cujo tema é “Gestão Democrática e Transparência”.

Estruturado com o objetivo de fortalecer institucionalmente as Organizações da Sociedade Civil a partir do desenvolvimento de práticas de gestão democrática, o curso contribui para que os/as gestores/as das OSCs entendam as práticas de gestão democrática, tracem uma visão sistêmica da temática, se apropriem das ferramentas de gestão para aplicá-las em suas organizações com maior eficácia e desenvolvam práticas de colaboração.

A primeira formação aconteceu na modalidade EaD (Educação à Distância), de abril a junho. Uma segunda turma receberá a formação também nesta modalidade entre julho e setembro. Durante esse mesmo período, serão realizados quatro cursos presencias, com turmas distintas, nas diferentes regiões do Brasil.
A questão central, para Ramos, é prioridade nessa formação: democracia. Segundo ela, a gestão nesse formato promove qualificação das ações das OSCs, capacidade de ação coletiva e diálogo direto com a sociedade.

Para Renato Bock, do Centro de Trabalho Indigenista - um dos/as participantes do curso na modalidade EaD -, esse tipo de formação é essencial para os/as gestores/as de OSCs porque “há muita prática, mas são poucos os momentos de reflexão sobre as ações e o tipo de gestão. Uma organização que se propõe a ofertar e prover serviço à sociedade civil tem que ter envolvimento com a democracia, isso é essencial.”

A formação na modalidade EaD é realizada efetivamente em grupo, no momento em que acontece. A interação e produção conjunta de conhecimentos são essenciais para alcançar os objetivos propostos. “A formação foi muito importante para o dia a dia na organização. Conhecer diversas entidades e participar do curso com elas foi fundamental para a troca de experiências em gestão, colaboração e aprendizado”, conta Neziane Folle, da Assesoar - Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural - também participante da formação EaD.


O Projeto Compartilhar Conhecimentos também tem como intuito auxiliar as OSCs para além do avanço político-institucional, contribuindo para a sustentabilidade, defesa de direitos e desenvolvimento socioambiental. A articulação das organizações em rede fortalece as ações coletivas, a promoção de direitos humanos e as práticas envolvendo novos modelos de desenvolvimento. “A construção de uma comunidade foi essencial para a formação: os cursos EaD necessitam mais da troca de experiências e conhecimentos, promovendo maior autonomia para lidar com o conteúdo apresentado”, conta Alexandre Randi, formador responsável pela temática no Projeto.

Para Ramos, cada organização deve encontrar a sua dinâmica de gestão de acordo com sua proposta. E completa dizendo que “a gestão institucional, além de agregar as instâncias estatutárias e de coordenação, deve ter a participação de todos/as para que haja um equilíbrio dos diversos setores e modalidades.”

“O termo ‘gestão’ tem várias concepções, mas, no geral, gestão significa organizar sua prática ou seu trabalho de uma forma bem estabelecida. Já ‘gestão democrática e transparente’ é um termo bem específico: a polarização entre organização e participação com transparência é o que torna a gestão voltada para as demandas sociais e para o exercício da defesa de direitos”, aponta Randi.



Assessoria de Comunicação

Amanda Proetti

comunicacao abong

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