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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Ciência dá Samba? (parte 1)

e-Tec/EAJ/UFRN, abriu inscrições do processo seletivo para ingresso nos cursos técnicos à distância em 11 municípios polos

A Escola Agrícola de Jundiaí, unidade acadêmica de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, por meio da Coordenação do e-Tec/EAJ/UFRN, abriu inscrições do processo seletivo para ingresso nos cursos técnicos à distância em 11 municípios polos. São ofertadas 1.145 vagas para os cursos Técnicos em Cooperativismo, Comércio Exterior, Agroindústria, Agropecuária e Informática. Os interessados devem fazer inscrições a partir do dia 12 de setembro até dia 8 de outubro, no horário de 08h às 12h e das 14 às 16 horas, nos polos de Apodi, Areia Branca, Assu, Caicó, Ceará-Mirim (sede e Assentamento Rosário), Monte Alegre, São Paulo do Potengi, Touros e Vera Cruz, e na sede da EAJ para o polo de Macaíba. Cada candidato terá direito a uma inscrição. As Provas serão aplicadas no dia 19 de outubro, a partir das 8 horas, e serão aplicadas nos municípios polos. O edital está disponível em http://www.eaj.ufrn.br. 
Dona Elita Soares 91 anos de idade, a maior confeccionadora de bonecas de pano do estado, porém o que diferencia suas bonecas das demais, são os chapéus de crochê, que dona Elita põe sobre a cabeça de cada uma delas, parabéns para esta grande artista anônima... MÃE DO NOSSO GRANDE ARTISTA PLASTICO JORGE....










Sessão do CaféNESC – Setembro/2014

by nescsecretaria
Convidamos  a todos para a nossa próxima sessão do CaféNESC que será realizada no Auditório Raimunda Germano (Depto. de Enfermagem), dia 26 de setembro (sexta-feira), das 18 às 20h.
Na oportunidade teremos a Presença dos Professores João Emanoel de Oliveira (PROPLAN/UFRN), José Willington Germano (DCS/UFRN), Maurício Roberto Campelo de Macedo (NESC/UFRN) e Janete Lima de Castro (Observatório RH/NESC), abordando o tema "MODELO POLÍTICO, REFORMA E CONSEQUÊNCIAS SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS".

justiça Federal aceita denúncia contra Micarla

ex-prefeita de Natal Micarla de Sousa, três dos seus ex-secretários, o ex-marido dela e outras 27 pessoas estão sendo processadas na Justiça Federal do Rio Grande do Norte por suposta participação em esquema de corrupção que teria ocorrido na Secretaria Municipal de Saúde, no período de 2010 a 2012. O juiz federal Walter Nunes, titular da 2ª Vara Federal, aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público Federal.
Alberto LeandroMicarla de Sousa deverá apresentar defesa na Justiça FederalMicarla de Sousa deverá apresentar defesa na Justiça Federal

A Operação Assepsia passa a tramitar no Judiciário Federal em quatro processos. A proposta do MPF e aceita pelo magistrado foi dividir a denúncia em dois grandes núcleos: o empresarial e o político. Três processos são referentes ao núcleo empresarial, onde figuram os diretores da organização Marca, que seria contratada pela Prefeitura de Natal. Já no quarto processo estão todos os envolvidos no núcle político, como a ex-prefeita Micarla de Sousa, o ex-secretário de Planejamento, Antonio Luna, o ex procurador geral do Município, Bruno Macedo, o ex-secretário municipal de Saúde Tiago Trindade e o ex-marido de Micarla, Miguel Weber.

O processo da Assepsia havia tramitado na 7ª Vara Criminal de Natal, mas foi remetido, no início deste ano, para Justiça Federal por envolver recursos federais. Sobre a competência do Judiciário Federal, Walter Nunes destacou na decisão: “as condutas delituosas constantes na denúncia, de fato, ainda que os recursos tenham sido incorporados ao patrimônio do Município, a sua origem era federal e, ademais, continuaram sob fiscalização do TCU, de modo a demonstrar, de forma evidente, o interesse da União quanto à utilização das verbas para os fins a que foram destinadas”. 

A Justiça Federal informou ontem que desde o dia 5 de fevereiro deste ano o processo foi encaminhado ao Ministério Público Federal para análise e parecer. Os autos foram novamente entregues à Justiça no dia 30 de maio e o magistrado Walter Nunes, três dias depois de receber a denúncia apresentada pelo MPF já emitiu decisão recebendo os quatro processos. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, no período de outubro de 2010 a junho de 2012 ocorreram ilícitos na Secretaria Municipal de Saúde de Natal, referentes à contratação de suposta organização social denominada Associação Marca para Promoção de Serviços, no valor global de R$ 24,4 milhões. A reportagem da TN tentou contatar a ex-prefeita para ouvir sobre as denuncias apresentadas, mas não conseguiu localizá-la.

Provas
Na decisão em que recebeu as quatro denúncias do Ministério Público Federal, o juiz federal também “ratificou os atos introdutórios, todas as provas até agora produzidas e igualmente os atos decisórios praticados pela Justiça Estadual na presente ação penal e nos processos acessórios”.

Com essa determinação, o magistrado recebeu todas as provas colhidas nos processos de busca e apreensão, quebra de sigilo telefônico, de dados, bancários e fiscais contra Micarla de Sousa, Miguel Weber, o ex-secretário de Saúde Thiago Trindade, o procurador do Município Alexandre Magno, o ex-procurador geral do Município Bruno Macedo, o ex-secretário de Planejamento Antonio Luna e outras cinco pessoas.

Memória 
A Operação Assepsia, que motivou a denúncia que foi acatada ontem na Justiça Federal, foi deflagrada em junho de 2012. Na ocasião, o Ministério Público Estadual prendeu seis pessoas no Rio Grande do Norte e no Rio de Janeiro, além de apreender documentos e computadores em prédios públicos e sedes de empresas nos dois Estados. O MPE suspeitada da existência de uma quadrilha que supostamente fraudou licitações, contratos e desviou dinheiro publico. As possíveis fraudes envolveram, segundo a investigação do MPE, uma possível fraude na contratação das seguintes organizações sociais: Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde, Associação Marca e o Instituto de Tecnologia, Capacitação e Integração Social (ITCI). 

Os denunciados e os núcleos

1ª Denúncia 
Núcleo de TUFI MERES 
E AGREGADOS OSCIP MARCA
Denunciados:
TUFI SOARES MERES, 
VIANA MARIA VIEIRA,
GUSTAVO DE CARVALHO MERES, 
MONIQUE MONTEIRO MARTINS 
SADY PAULO SOARES KAPPS.

2ª Denúncia 
Núcleo TUFI MERES 
E AGREGADOS OSCIP MARCA 
Denunciados: 
OTTO DE ARAÚJO SCHIMIDT,
VICVENTE SEMI ASSAN SALEK, 
PAULO FERNANDO VILLELA FERREIRA, 
SIDNEY AUGUSTO PITANGA DE FREITAS LOPES,
JANE ANDREA FERNANDES PEREIRA,
GUSTAVO GONZALEZ CARNEIRO, 
HÉLIO BUSTAMENTE DA CRUZ SECCO 
CARLOS ALBERTO PAES SARDINHA.

3ª denúncia 
Núcleo ROSIMAR BRAVO 
E AGREGADOS OSCIP MARCA
Denunciados:
ROSIMAR GOMES BRAVO DE OLIVEIRA, 
ANTÔNIO CARLOS DE OLIVEIRA JÚNIOR,
LEONARDO JUSTIN CARAP,
BRUNO TOURINHO GUIMARÃES CORREIA, 
MONICA SIMÕES ARAÚJO 
NARDELLI, ELISA ANDRADE DE ARAÚJO, 
JONEI ANDERSON LUNKES 
RISIELY RENATA DA SILVA LUNKES.

4ª denuncia 
Núcleo MICARLA DE SOUZA E STAFF ADMINISTRATIVO DA PM NATAL 
OSCIP MARCA,
Denunciados:
MICARLA ARAÚJO DE SOUZA WEBER, 
MIGUEL HENRIQUE OLIVEIRA WEBER, 
ALEXANDRE MAGNO ALVES DE SOUZA,
ANNA KARINA CAVALCANTE DA SILVA,
THIAGO BARBOSA TRINDADE, 
BRUNO MACEDO DANTAS, 
FRANCISCO ASSIS ROCHA VIANA, 
ANTÔNIO CARLOS SOARES LUNA,
CARLOS FERNANDO PIMENTEL BACELAR VIANA,
THOBIAS BRUNO TAVARES GURGEL
ANNIE AZEVEDO DA CUNHA LIMA. 

Professor denuncia tio por homofobia e ameaças

Publicação: 2014-09-16 11:09:00 | Comentários: 0
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Um caso de homofobia dentro de uma família chamou a atenção da população de Natal durante o fim de semana. Um professor universitário de 35 anos relatou agressões verbais e ameaças de um tio e foi à polícia prestar queixa contra o familiar. Na manhã de hoje (16), a Polícia Civil foi em busca do suposto autor das ameaças para intimá-lo a depor sobre o caso, mas não o encontrou. Apesar de temer pela própria vida, o professor garante que vai manter a rotina e que não vai deixar a casa onde mora com outros familiares, em Neópolis, zona Sul de Natal.

No domingo (14), o professor Rodrigo Nascimento postou nas redes sociais um desabafo sobre um problema recorrente com ele, que eram ataques homofóbicos partindo de um tio. No texto, Rodrigo relata casos de humilhação e ameaças desde a infância até a fase adulta, apesar do apoio que tinha por parte de outros familiares que presenciavam as cenas. 
Arquivo Pessoal/FacebookRodrigo Nascimento é professor da UFRN e denunciou um familiar por ameaças e homofobiaRodrigo Nascimento é professor da UFRN e denunciou um familiar por ameaças e homofobia

"Era uma vez... um menino que entre seus seis, sete, oito anos, quando ainda nem entendia o que era possuir orientação sexual diferenciada, sofria humilhações e era exposto por seu tio dentro e fora do ambiente familiar. Nunca tal criança pode compreender o que havia feito de errado ou como aquilo poderia ser justo, tendo em vista que seu comportamento não causava mal a ninguém, nem tinha sido escolha dela", diz a postagem do professor.

Relatando casos que o acompanharam desde a infância, quando ele "percebia que sua diferença não significava um status de inferioridade em relação a quem 'se acha' superior", ele decidiu que não mais aceitaria as humilhações impostas. O estopim foi uma nova discussão onde o tio teria feito ameaças ainda mais contundentes.

"A briga começou comigo. Ele me xingou e, quando tentou me agredir, minha mãe ficou entre nós e impediu. Ele fica descontrolado sempre que ocorrem esses problemas e eu já havia dito que não deixaria passar em branco caso ocorresse novamente. E ocorreu", disse Rodrigo Nascimento.

Anteriormente, Rodrigo já havia feito denúncia contra o mesmo tio, devido a um episódio semelhante que ocorreu anteriormente. Porém, depois de apelos por parte dos familiares, ele teria retirado a queixa, mas advertiu que, caso ocorresse novamente, iria até o fim com o processo. "E é o que vou fazer", garantiu.

Após relatar o caso nas redes sociais, na segunda-feira (15) Rodrigo foi até a 10ª DP, em Pirangi, e prestou queixa contra o tio por injúria e ameaça. Hoje, policiais civis foram até a casa onde mora o tio, que fica no mesmo terreno da residência onde Rodrigo vive. Contudo, o tio do professor não estava em casa no momento da intimação.

"Geralmente, dependendo do caso, buscamos rapidamente uma solução para evitar o pior. Vemos se é possível uma conversa para solucionar, mas se for algo muito grave, abrimos o inquérito imediatamente", explicou o delegado Odilon Teodósio, titular da 10ª DP, mas que ainda não teve acesso ao caso, mas disse que a intimação nesses casos é feita logo após a abertura do procedimento na delegacia.

Para Rodrigo Nascimento, a exposição do problema que teve dentro da família é uma forma de incentivar outras pessoas que sofrem homofobia a denunciar os agressores. "Fiz a postagem porque queria o apoio de minha família e fazer com que outras pessoas que passam por isso não fiquem tanto tempo caladas como eu fiquei", disse.

Apesar de relatar que o tio tem temperamento agressivo, ele garante que, mesmo temendo pela própria vida, não vai deixar a casa onde reside. 

"Muitos me aconselharam a sair temendo pela minha vida. Dizem que eu preciso estar vivo para lutar contra isso. Mas eu acho que se eu sair de casa, eu estarei aceitando a exclusão, o ser colocado à margem, e isso eu não aceito mais". 

Apoio

Após a postagem no Facebook, centenas de pessoas demonstraram apoio a Rodrigo Nascimento e incentivaram que o professor siga com o processo. Mesmo sendo aconselhado a prevenir possíveis agressões, os amigos do Facebook elogiaram a coragem do professor.

"Um primeiro passo. Espero de verdade que vc consiga enquadrar isso que seja legalmente. Quanto ao homofóbico... enfim, nem sei o que pensar. Apesar de tudo ainda é seu tio e não vou dizer o que penso", postou uma das amigas do professor. "Parabéns pela coragem de tornar essa situação pública, não te conheço muito bem, mas pelo pouco que conheço e vejo minha irmã falando, sei que você é uma pessoa de caráter e esforçada, e isso é o que realmente importa. Forças e discernimento para você nesse momento difícil", postou outra pessoa que leu a postagem.

Confira a íntegra do texto postado:

Uma história de homofobia

Peço a todos que costumam acompanhar minhas postagens aqui no face que não deixem de ler esta:
Geralmente, costumo contar as coisas de forma engraçada, até as situações mais difíceis conto com ironia, sarcasmo e tento rir e, quando posso, poetizar as minhas dores.

Hoje não tenho como contar essa história de modo engraçado, pois não é assim que a enxergo e todo o sofrimento trazido por ela me fazem apenas serrar os dentes num misto de raiva, frustração e sentimento de impotência.

Era uma vez... um menino que entre seus seis, sete, oito anos, quando ainda nem entendia o que era possuir orientação sexual diferenciada, sofria humilhações e era exposto por seu tio dentro e fora do ambiente familiar. Nunca tal criança pode compreender o que havia feito de errado ou como aquilo poderia ser justo, tendo em vista que seu comportamento não causava mal a ninguém, nem tinha sido escolha dela.

A questão é que infância e adolescência para essa pessoa foram recheados de culpa geradas pelas inúmeras agressões verbais sofridas dentro de casa. Avó, mãe e tia não compactuavam com as atitudes geradoras do sofrimento, no entanto, não conseguiam impedir que o tio da criança fizesse da vida dela um inferno.

No decorrer dos anos, quanto mais esse indivíduo se tornava consciente do que lhe fazia diferente, mais ele percebia que sua diferença não significava um status de inferioridade em relação a quem “se acha” superior; mais ele entendia que os preconceitos se estruturam sobre a ignorância; mais se tornava compreensível para ele que, no que diz respeito às relações humanas, é autoritário e arrogante querer determinar quem está certo ou errado; ele decidiu que o certo é aquilo que faz bem e o errado aquilo que faz mal a ele ou aos demais, e sua orientação sexual não causava danos a ninguém.

Aquele menino, agora adulto, consciente de quem era, superou a culpa que lhe foi incultada durante toda uma vida. No entanto, do outro lado sempre esteve o tio, cada vez mais preconceituoso, cada vez mais tirano, cada vez mais homofóbico. A avó do menino sentia dores e o coração acelerar quando o tio falava mais alto, vislumbrando a ocorrência de uma tragédia.

Um cachorro da vizinhança e o cachorro da família levaram uma surra do tio por estarem “fazendo amor”. Brincadeiras a parte, foi um momento de revolta grande das pessoas que presenciaram, pois os cachorros estavam apanhando sem defesa até se mijarem sem ter consciência do motivo.

O tirano, homofóbico e covarde foi ficando cada vez mais frustrado porque o rapaz conseguiu concluir uma faculdade, passou em concursos públicos para duas prefeituras, fez mestrado, passou em concurso público de Universidade e nunca foi demitido dos empregos. Enquanto o tirano nunca conseguiu concluir faculdade, nunca passou em concursos, seus empregos sempre foram conseguidos por outras pessoas e nunca por mérito dele e sempre foi demitido por fazer confusões ou por incapacidade.
O rapaz atraía a atenção de amigos e familiares por ter sido durante algum tempo ator e bailarino, era elogiado por sua escrita e sempre tratou com respeito e educação as pessoas com quem se relacionava em seus ambientes de estudo e trabalho. O homofóbico covarde só chamava atenção bebendo e fazendo confusão.

Isso tudo sempre levou o rapaz a pensar: se existe alguém que é mais útil e que se encaixa mais na vida em sociedade sou eu, o gay estudioso, trabalhador e que respeita o próximo, ou o hétero tirano e inútil descrito acima?

Então vieram as constantes agressões verbais, as agressões físicas e as constantes ameaças de morte. Da penúltima vez que ocorreu, o rapaz prestou queixa, fez B.O., fez exame de corpo de delito, mas a família fez de tudo para colocar panos quentes! O rapaz chegou a pensar: família tem disso, para o bem ou para o mal faz pactos que terminam beneficiando sempre os agressores e o tirano mais uma vez foi poupado de responder judicialmente e de sofrer uma vergonha pública pelo que tinha feito.

Mas ontem, dia 13/09/2014, o tirano, cada vez mais homofóbico, se é que isso seja possível, e embriagado, fez uma nova confusão, berrou os xingamentos para toda a vizinhança escutar, ratificou as ameaças de morte e tentou cometer as agressões físicas, que foram impedidas pela intervenção da minha mãe e do meu padrasto. Pois é, como o leitor que chegou até aqui já deveria supor, isso tudo tem acontecido comigo, Rodrigo Nascimento, dentro da minha casa, da minha infância até o dia de ontem.
Essa semana estou fazendo aniversário e decidi me dá esse presente: tornar isso público para que os possíveis comentários ou as manifestações de solidariedade possam envergonhar não só a esse como aos demais agressores que andam por aí vitimando pessoas por suas orientações sexuais; e o segundo passo dado será a tentativa de resolução judicial, mesmo sabendo que as leis brasileiras são demasiado brandas com esse tipo de agressão.

Sei que a família será contrária ao fato de tornar essa situação pública, mas acredito que não se trata de uma questão meramente familiar, trata-se, sim, de uma questão social, de uma luta que deve e precisa ser travada todos os dias dentro e fora de casa. As pessoas não podem ser julgadas, avaliadas e maltratadas por serem gays; os indivíduos são maiores e melhores que isso. Alguns poderão até dizer que estou me fazendo de vítima, mas não estou me fazendo, eu sou uma vítima!

Se algum de vocês conhece alguém que passa por uma situação desse tipo, ajudem! Uma palavra de apoio é suficiente para que a pessoa tenha coragem de seguir adiante no sentido de encerrar as agressões! Minha mãe, minha tia, meu padrasto e um primo foram fantásticos! Minha irmã Beatriz, que apesar do susto e do choro, teve mais uma vez um papel cômico na cena: mandava minha mãe chamar a Ronda Escolar. E meus vizinhos, cuja solidariedade e preocupação se mostraram no dia de hoje, aconselhando para que eu tomasse cuidado com as ameaças de morte.

Se alguém souber como agir para coibir isso dentro da lei agradecerei demais a ajuda. Também preciso de um bom advogado que saiba tratar desse tipo de causa.

Sem mais para o momento!

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