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sábado, 28 de setembro de 2013

Desigualdade aumenta no Nordeste

Desigualdade aumenta no Nordeste

Publicação: 28 de Setembro de 2013 às 00:00

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Rio - Se a queda na desigualdade de renda do País desacelerou em 2012, no Nordeste, houve concentração. O Nordeste foi a única região onde o Índice Gini (quanto mais perto de 1, maior a concentração de renda) do rendimento do trabalho piorou, subindo para 0,529 em 2012, ante 0,520 em 2011. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2012, a renda real do trabalho do 1% mais ricos no Nordeste foi 154 vezes superior à dos 10% mais pobres, um salto ante as 130 vezes de 2011. Maranhão e Piauí têm os piores Índices Gini do País, com 0,633 e 0,568, respectivamente.


“O Índice Gini do Nordeste tinha caído muito. Agora, apresentou esse aumento”, diz Maria Lucia Vieira, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, creditando o movimento ao crescimento da renda no topo da pirâmide social.

Na média, o rendimento real mensal do trabalho cresceu mais no Nordeste do que no País como um todo, com alta de 8,1%, para R$ 1.044,00, mas ainda muito abaixo da média nacional. No entanto, a discrepância de ritmos entre base e topo da pirâmide social no avanço dos rendimentos foi ainda maior que no plano nacional: entre os nordestinos, o rendimento médio real dos 10% mais pobres ficou em R$ 107,00, alta de só 1,9%, enquanto para os 1% mais ricos foi de R$ 16.481,00, avanço de 20,7%. Quando se considera o Índice Gini do rendimento de todas as fontes (não só do trabalho), houve piora, além do Nordeste, na Região Sudeste. Norte e Centro-Oeste melhoraram, enquanto no Sul não houve alteração significativa. Por essa ótica do Gini, o indicador nacional caiu muito pouco, de 0,501 para 0,500.

Rio Grande do Norte

A pesquisa mostra que o Rio Grande do Norte perdeu o primeiro lugar no ranking nordestino do rendimento médio mensal real. De acordo com o IBGE, em 2011 esse rendimento médio no RN era de R$ 1.096. Em 2012, o Rio Grande do Norte evoluiu, mas foi ultrapassado por Sergipe, que ocupava o segundo lugar em 2011, e pelo Maranhão, que saiu do penúltimo para o segundo lugar.

No caso da desigualdade entre ricos e pobres, o índice Gini do RN está na faixa intermediária (0,504), o terceiro melhor da região. A pesquisa mostra ainda que a formalização do mercado de trabalho no Estado segue em trajetória ascendente. “Em 2012, aproximadamente 68% dos empregados tinham carteira assinada ou eram servidores estatutários”. O número de trabalhadores em atividades domésticas era de de 12%. No ano passado, 48% das pessoas ocupadas no RN contribuíam para a Previdência Social. “A taxa de contribuição [previdenciária]  vem crescendo ao longo da década, sobretudo desde 2005 e é maior entre as mulheres. Aliás, pela primeira vez na série histórica do Pnad, o porcentual de mulheres ocupadas que contribuem para a Previdência é maior que as que não contribuem.”

De acordo com resumo da pesquisa, elaborado pelo escritório do IBGE em Natal, o analfabetismo no RN acompanhou a disparidade regional, registrando umpercentual de 16% entre as pessoas com 15 anos ou mais. “Em números estimados, a população analfabeta pe de 537 mil pessoas, com predomínio masculino (331 mil), idade de 30 anos ou mais (378 mil) e nas áreas urbanas (344 mil). A pesquisa estimou 76 mil crianças no ensino infantil e 420 mil no ensino fundamental.

Fim da 'década inclusiva'?

A desigualdade parou de diminuir no Brasil. É o que atesta a Pnad. A constatação é preocupante, mas previsível, porque a economia brasileira está praticamente estagnada.
índice Gini em 2012 ficou no mesmo nível do de 2011. Esse indicador mede o nível de concentração de renda.
O comentário é de Raquel Landim e publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, 28-09-2013.
Isso aconteceu porque o rendimento médio dos 10% mais pobres do Brasil subiu 5,1%, enquanto o dos 1% mais ricos teve salto de 12,8%.
Esse resultado pode significar o fim da "década inclusiva", quando 23,4 milhões de pessoas saíram da pobreza graças a um crescimento de 91,2% dos salários dos 10% mais pobres entre 2001 e 2011.
Esse salto foi causado, principalmente, por fortes reajustes do salário mínimo, programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e explosão do crédito. No fim do governo Lula, essa receituário garantiu crescimento de 7,5% ao ano e eleição da sucessora. Desde então o cenário mudou.
Se confirmada a previsão de aumento de 2% a 2,5% do PIB neste ano, o Brasil amargará crescimento médio de 2% nos três anos de Dilma --patamar medíocre para uma economia como a brasileira.
A economia estagnou porque o boom de consumo chegou ao fim. Não existe mais no país um contingente tão grande de pessoas para serem inseridas no mercado de trabalho e no acesso ao crédito.
E vale ressaltar que parcela significativa da nova classe média está fortemente endividada, tentando pagar o carro financiado. A bolha de inadimplência do setor automotivo, inflada pelos incentivos fiscais do próprio governo, ainda pesa na economia.
A única saída para o Brasil voltar a crescer com vigor é investir mais e melhorar a produtividade. Isso já é consenso até entre governo e oposição.
A dificuldade é pôr isso em prática. A atual gestão finalmente reconheceu a dificuldade crônica do setor público de tirar projetos do papel e partiu para um programa de concessões. Os técnicos de Dilma, porém, adotaram uma postura de confronto com o setor privado nas regras dos contratos, o que reduziu o interesse.
Tudo indica que o programa de concessões será menor do que o previsto e que os leilões atrasarão ainda mais. Os efeitos das concessões para os investimentos brasileiros, portanto, só devem começar a serem sentidos no fim de 2014.
Assim, não há sinais de que vamos sair desse "rame rame" de baixo crescimento em breve. É verdade que o país vive uma inédita situação de pleno emprego, mas não deveria se acomodar. Avançamos muito, mas ainda somos um dos países mais desiguais do mundo

Os muitos 'Brasis' da Pnad

Os muitos 'Brasis' da Pnad

O brasileiro está mais conectado, mais escolarizado, com rendimento mensal melhor e com o emprego estável. Esta é a parte boa da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada na sexta-feira 27 pelo IBGE. A parte ruim é que o Brasil possui hoje mais analfabetos do que em 2011. E é ainda um lugar injusto para mulheres e crianças.
A análise é da redação da Carta Capital, 27-09-2013.
No país onde metade da população (83 milhões de pessoas) está ligada à na internet, a grande ferramenta do século XXI (número 6,8% superior ao verificado em 2012), um índice de 8,3% de crianças e adolescentes segue no século XIX. Apesar das campanhas pela erradicação do trabalho infantil no século XX, 3,5 milhões de pessoas entre 5 e 17 anos precisam trabalhar para ajudar a renda familiar. A queda é de apenas 0,3% percentual em relação ao ano passado. Segundo a pesquisa, um em cada quatro brasileiros entre 15 e 17 anos trabalha no país. Enquanto isso, a proporção de jovens conectados à internet chega a 76,7%.
O analfabetismo subiu em comparação a 2011. Passou de 8,6%, (12,9 milhões de pessoas) para 8,7% (13,2 milhões de pessoas). No Nordeste, chega a 16,9% da população. A taxa de escolarização das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade, em compensação, ficou estável: 98,2%. Os anos de estudos aumentaram, passando de 7,3 anos para 7,5 anos, entre pessoas de 10 anos ou mais de idade.
Ainda de acordo com a Pnad, o Brasil registrou taxa de desemprego de 6,1% em 2012, inferior aos 6,7% de 2011. O rendimento médio mensal chegou a 1.507 reais. O ganho real é de 5,8% em relação a 2011 – já descontada a inflação. De acordo com o instituto, as pessoas com rendimento mais baixo tiveram ganhos relativamente superiores aos de renda mais alta. Foram observados ganhos importantes no trabalho doméstico com carteira assinada (10,8%) e sem carteira (8,4%). Apesar disso, ambos continuam recebendo os piores rendimentos: 811 reais (para os com carteira) e 491 reais (para os sem carteira).
Os ganhos, no entanto, beneficiam mais os homens do que as mulheres. Enquanto o rendimento do trabalho feminino aumentou 5,1% no período, o dos homens subiu 6,3%. O rendimento médio do trabalho das mulheres chegou a 1.238 reais em 2012, o que representa 72,9% do obtido pelos homens (1.698 reais). Em 2011, o rendimento das trabalhadoras representava 73,7% do valor recebido pelas pessoas do sexo masculino.
Detalhe: as mulheres são a maioria (51,3%) da população brasileira, que em 2012 chegou a 196,9 milhões de pessoas, um aumento de 0,8% em relação ao ano passado. O maior e o menor crescimento foram registrados no Norte (1,4%) e no Sul (0,6%). Quase a metade da população brasileira está concentrada no Sudeste (82,7 milhões).
A pirâmide etária mostra que a população está envelhecendo. A proporção de idosos, com 60 anos ou mais, passou de 12,1% para 12,6%, chegando a 14,2% na Região Sul e a 8,1% na Região Nordeste. Em 2004, 

MAIS UMA CONFERENCIA NO RN E MAIS UM DESCASO POLITICO PARA O ESTADO INCOMPETÊNCIA CONFIRMADA E REGISTRADA A TODOS OS PRESENTES ....

Conferência do barulho

Publicação: 28 de Setembro de 2013 às 00:00
Yuno Silva - repórter

E Natal ficou na suplência. Nenhum delegado da capital potiguar irá à Conferência Nacional de Cultura que acontece em Brasília no final do mês de novembro, resultado explicado pela ausência generalizada de artistas, produtores e agentes culturais natalenses e a atuação em bloco das caravanas que vieram de municípios da região metropolitana e do interior. Ânimos exaltados, muita reclamação e um auditório superlotado marcaram os trabalhos da Conferência Estadual de Cultura, realizada esta sexta-feira no Teatro de Cultura Popular (TCP). A situação estava tão caótica no início da manhã de ontem que, antes mesmo da leitura do regimento interno do evento, houve votação para decidir se a Conferência seria ou não esvaziada – a ampla maioria decidiu pela continuidade.
Alex RégisÀ tarde, o Teatro de Cultura Popular teve um público irregular devido às atividades dos grupos de trabalho. No turno da manhã, foram mais de 250 pessoas espremidas no pequeno auditórioÀ tarde, o Teatro de Cultura Popular teve um público irregular devido às atividades dos grupos de trabalho. No turno da manhã, foram mais de 250 pessoas espremidas no pequeno auditório

Para se ter uma ideia do aperto literal e do desconforto a que os presentes foram submetidos, a plateia do TCP, que possui 162 poltronas e recebeu 30 cadeiras extras, teve de ‘acomodar’ 250 participantes vindos dos mais de 80 municípios do Rio Grande do Norte que realizaram suas etapas locais.

Segundo a equipe da FJA/SecultRN responsável pela coordenação da Conferência, o Teatro Alberto Maranhão, local onde aconteceu a abertura oficial na noite de quinta (26), “não tem estrutura adequada” para acolher os grupos de trabalho que debateram propostas nos quatro eixos temáticos: Implementação do Sistema Nacional de Cultura; Produção Simbólica e Diversidade Cultura; Cidadania e Direitos Culturais; e Cultura e Desenvolvimento. De cada eixo sairá quatro propostas para a etapa nacional.

Problemas como a falta de credenciais e fichas de inscrição, de acordo com Cléa Bacurau, integrante da comissão organizadora, foi ocasionado pelo “não envio de informações por parte dos municípios”: “Algumas cidades mandaram as proposições e a lista de participantes por e-mail direto para a organização das conferências regional e nacional, por isso ficamos sem o controle de todos os delegados presentes. Contei 82 cidades, mas temos mais algumas participando”, informou. A Conferência estava marcada para os dias 17 e 18 de setembro e acabou sendo adiada para esta semana – o MinC deu como prazo limite para as conferências de todo o país serem realizadas até o dia 29 de setembro.

Detalhe e ausência

O descontentamento dos participantes só não foi maior que o interesse em ser eleito como representante do Estado na etapa nacional marcada para o final de novembro: a possibilidade de viajar para Brasília pareceu ser mais importante que debater propostas de políticas públicas para o segmento. As 25 vagas garantidas pelo RN para a Conferência Nacional, ou 10% dos inscritos na Estadual, terá dois terços de representantes da sociedade civil e um terço do poder público – as passagens aéreas serão custeadas pelo Governo do RN, enquanto hospedagem e alimentação ficam por conta do MinC.

Um detalhe curioso ainda pontuou o início da Conferência, propagada pela Fundação José Augusto/SecultRN como a quarta edição. Ivani Machado, delegada selecionada na etapa municipal em São Gonçalo do Amarante, pediu questão de ordem e explicou que a terceira, realizada em 2011, “não deveria ser contabilizada por ter sido restrita, não deliberativa nem propositiva. Fere as regras determinadas pelo MinC”, sentenciou. Depois do brevíssimo silêncio, suficiente para processar a informação, a mesa diretora que coordenava os trabalhos rebatizou o evento como sendo a “terceira” Conferência.

A ausência da secretária Extraordinária de Cultura do Estado, Isaura Rosado, na Conferência também foi bastante criticada – Isaura está em Natal desde a noite de quinta, após retornar de uma viagem a Brasília onde participou de articulações no Ministério da Cultura.

Vale ressaltar que esta não foi a maior Conferência já realizada pelo Governo do RN em números absolutos, em 2009 o encontro reuniu mais de 350 participantes de 42 cidades no auditório do IFRN-Natal, mas sem dúvidas foi a mais representativa por juntar artistas, produtores e agentes culturais de 82 municípios. A realização da Conferência faz parte do conjunto de critérios básicos exigido pelo Ministério da Cultura para que o RN faça parte do Sistema Nacional de Cultura, mecanismo que irá nortear a implementação de políticas públicas voltada para o segmento cultural com validade de 10 anos.

Descaso

O consultor da Unesco, Renato Remigio, contratado pelo Ministério da Cultura para acompanhar a implementação do Sistema Nacional de Cultura nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba, acompanhou a Conferência e não se mostrou surpresa com a desorganização: “Há um descaso do Governo, e não é só aqui que isso ocorre. Quem faz o Estado é o conjunto de municípios e falta de formação na área cultural para entender como funcionam esses mecanismos, está tudo muito concentrado nas capitais”, verificou o consultor. “Participei de muitas Conferências que também não contaram com a presença do secretário de Cultura, do prefeito ou do governador”.

Odinélha Targino, membro do Conselho Municipal de Cultura de Natal e representante da capital durante a Conferência reforça: “Muitos que estão aqui hoje (ontem) nem sabem quais são os eixos temáticos”. Comentários que atestam a necessidade de se investir em formação para que o público esteja capacitado para construir Planos Estadual e municipais de Cultura.

Delegados

Submetida à consulta e votação no plenário, ficou redefinida a forma de distribuição das vagas destinadas à sociedade civil para a Conferência Nacional: em vez das quatro mesorregiões elencadas pelo IBGE (Litoral, Agreste, Central e Oeste), as vagas foram preenchidas a partir de nove regiões representadas pelos municípios de Assu, Caicó, Ceará-Mirim, Currais Novos, Goianinha, Macau, Mossoró, Pau dos Ferros e Natal. Até o fechamento desta edição a lista dos delegados eleitos ainda não tinha sido definida.

FONTE TRIBUNA DO NORTE


GRIFO NOSSO -  NOTA DE PESAR - NOSSO ÚNICO DELEGADO ELEITO PELA REGIONAL SÃO GONÇALO DO AMARANTE - RN O BABALORIXÁ ADELINO DE XANGÓ ADOECEU PELA INGESTÃO DE ALIMENTOS NO PRIMEIRO DIA DA CONFERENCIA E FICOU DE FORA DA VOTAÇÃO.

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