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segunda-feira, 2 de maio de 2011

12 estados receberam MALETA DA SAUDE E A REDE MANDACARU RN FEZ PARCERIA COM CANAL FUTURA E FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO NO RN

Pensando na saúde coletiva e na da família, a nova edição da Maleta Futura reúne uma coleção variada de programas do Futura, além de um material complementar muito especial. No kit, produzido pelo Canal, estão o Jogo Vital, os livros “Onde não há médico” e “Comunicação Saúde”, além do caderno de textos educativos elaborados por consultores. Tudo isso abordando o assunto de maneira simples e divertida, sem deixar de lembrar que saúde é coisa séria

PNUD, projeto quer melhorar desempenho de programas de prevenção a HIV/Aids e mais doenças sexualmente transmissíveis Ministério da Saúde/Divulgação

Brasil foca 'grupos vulneráveis' contra DST
Apoiado pelo PNUD, projeto quer melhorar desempenho de programas de prevenção a HIV/Aids e mais doenças sexualmente transmissíveis
Ministério da Saúde/Divulgação
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Após consolidar o programa de prevenção ao HIV, à Aids e outras DST (doenças sexualmente transmissíveis), ampliar a cobertura dos serviços oferecidos e promover a descentralização do projeto, o governo federal se prepara para reforçar seu suporte à chamada "população vulnerável", composta por profissionais do sexo, homossexuais e usuários de drogas injetáveis, segundo o diretor substituto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ruy Burgos.

Esses esforços estão previstos no Projeto de Estruturação da Governança na Resposta Nacional ao HIV, à Aids e a outras DST, resultado do quarto empréstimo do governo feito com o Banco Mundial. O valor global do acordo é de US$ 200 milhões. Do total, US$ 67 milhões serão fornecidos pelo organismo multilateral internacional, e os outros US$ 133 milhões virão sob forma de contrapartida federal.

A necessidade de direcionar o programa a profissionais do sexo e usuários de drogas injetáveis, entre outros grupos, deve-se ao fato de, no Brasil, a epidemia ser majoritária entre essa população, explica Burgos.

"Nós também queremos melhorar o desempenho dos programas de prevenção e diagnóstico nos três níveis – federal, estadual e municipal", afirma. Para isso, serão estabelecidas premiações por desempenho, as quais serão destinadas às secretarias e aos órgãos que alcançarem ou superarem índices previamente pactuados.

"Esse acordo é um avanço significativo no fortalecimento ao combate ao HIV, à Aids e a DST, porque vai proporcionar um nível de ação mais qualificado que o atual", ressalta. Haverá ainda penalidades aos que não atingirem as metas.

Palestras e pesquisas

A ideia é melhorar a governança dos projetos, apostando na horizontalidade e na regionalização – em especial nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O acordo entrou em vigor em dezembro de 2010, e vale até 2014. O valor, que não inclui compra de medicamentos e camisinhas, será aplicado em palestras a públicos considerados alvo e pesquisas de avaliação do impacto do projeto sobre a população.

Esse é o quarto empréstimo feito junto ao Banco Mundial com o fim de apoiar programas de prevenção ao HIV, à Aids e a outras DST. O primeiro, de 1994 a 1998, foi firmado com o objetivo de consolidar o programa, enquanto o segundo (1999-2003) buscou ampliar a cobertura e a qualificação dos serviços de combate a esses problemas. O terceiro (2004-2007), por sua vez, visou a sustentabilidade e descentralização do projeto.

II Seminário Enlaçando Sexualidades na Bahia

Apresentação:
04 – 06/09/2011
II Seminário Enlaçando Sexualidades na Bahia

A segunda edição do Enlaçando Sexualidades tem como objetivo reunir, difundir e construir conhecimento interdisciplinar sobre as sexualidades, tendo como principais objetos de enlaces as temáticas de Direito, Relações Etnorraciais, Educação, Trabalho, Reprodução, Diversidade Sexual, Comunicação e Cultura.

Em primeiro lugar, desejamos reunir pesquisador@s, ativistas e educador@s que têm contribuído para descortinar as principais temáticas que norteiam o dispositivo da sexualidade. Em segundo lugar, criar possibilidades de difundir estes conhecimentos para além d@s pesquisador@s – que muito embora atuem de forma interdisciplinar no interior das Ciências, conservam suas posições na linguagem científica – atingindo ativistas, educador@s, estudantes universitári@s, gestor@s de órgãos públicos ou privados e demais interessad@s pela temática. Por fim, tem-se a ação mais ambiciosa de construir novas epistemologias que possam efetivamente desnaturalizar as sexualidades.

Com efeito, esta construção desembocaria em uma linguagem positiva da sexualidade, pela qual existiria efetivamente a possibilidade de sair do crivo da linguagem religiosa, da linguagem ordinária e da linguagem científica mais punitiva e pecaminosa.

Com a finalidade de alcançar estes objetivos, o II Seminário Enlaçando Sexualidades se organiza em torno dos seguintes Enlaces Temáticos:

Enlace 1: Comunicação e artes

Enlace 2: Migração e Poder

Enlace 3: Educação

Enlace 4: Homoculturas, Releituras do Cânone Literário e Mediações Críticas

Enlace 5: Movimentos Sociais e Políticas Públicas

Enlace 6: A produção artística de autoria feminina: escrita de mulher em foco

Enlace 7: Homossexualidade – cultura, política e violência

Enlace 8: Relações Etnorraciais e Religiosidade

Enlace 9: Cidades, Espaço, Sociabilidades e Territorialidades

Enlace 10: Saúde, Reprodução e Direitos Sexuais

Enlace 11: Pessoas com Deficiência, Direitos e Invisibilidades

Enlace 12: Corpos, Identidades, Feminilidades e Masculinidades

Enlace 13: A Heteronormativade e o Racismo na Produção da Violência de Gênero contra a Mulher

Enlace 14: Direitos e Diversidade Sexual

RELATORIO DE 4º ENCONTRO NACIONAL DOS MEMBROS DOS FORUNS PERMANENTES DE EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE ETINICO RACIAL DO MEC/SECADI



RELATORIO DE 4º ENCONTRO NACIONAL DOS MEMBROS DOS FORUNS PERMANENTES DE EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE ETINICO RACIAL DO MEC/SECADI
4 REUNIAO DO ERER

15 04 11 09 AS 20:00 AUDITORIO DO MEC BRASILIA

0800 CREDECIAMENTO
09:00 ABERTURA OFICIAL
ANHAMONA BRITO – SEPIR, VIVIANE FERNANDES - DIRETORIA EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE,
09:40 APRESENTAÇÃO DAS DIRETRIZES DE TRABALHO DA COORDENAÇÃO DE POLITICAS DE EDUCAÇÃO PARA RELAÇÕES ETINICOS RACIAIS
ANTONIO FERREIRA – COORDENADOR DA DIVERSIDADE
1020H – APRESENTAÇÃO DA PESQUISA PELO PROF RODRIGO UFMG PRATICAS PEDAGOGICAS DE TRABALHO RER NA ESCOLA PERSPECTIVA DA LEI 10639/03
1140H DEBATE
1240H ALMOÇO
SERVIDO NO REFEITORIO DO MEC
13:15 CHECK IN E PRESTAÇÕES DE CONTAS SALA 403 MEC
14:30 RELATO DOS FORUNS PRESENTES
15:30 CHEGADA DA CLAUDIA DUTRA SECRETARIA DA DIVERSIDADE DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
18:00 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ENCAMINHAMENTOS E PROPOSIÇÕES CARTA FORUNS BRASIL ESCRITA E ASSINADA POR TODOS OS PRESENTES SECRETARIADO PELO FORUM MARANHÃO...
20:55 TERMINO DO ENCONTRO NACIONAL E RETORNO AOS ESTADOS



1º MOMENTO:
APRESENTAÇÃO DA NOVA GESTAO DO MEC/SECADI
PONTOS ENALTECIDOS PELA APRESENTAÇÃO:
- INSTIGAR REFLEXÕES E INTEGRAÇÕES COM FORUNS E SECADI/SEPIR
- BARREIRAS EDUCACIONAIS EXISTENTES EM TODO O BRASIL
- COMPROMISSO SECADI/SEPIR INTEGRAÇÃO SETORIAL
- PNE E EDUCAÇÃO
- ORÇAMENTOS ACOMPANHAR DE PERTO PPA NOS ESTADOS (CONSELHOS E FORUNS)
- O DESAFIO DE ESTAR NAS PEÇAS ORÇAMENTARIAS DOS ESTADOS COMO VIEIS DOS FORUNS
- ENFATIZAR A FORMAÇÃO CONTINUADA DE EDUCADORES (AS) NA OTICA ETINICO RACIAL
- GRADUAÇÃO COM ENFASE EM DIVERSIDADE ETINICA RACIAL
- 08 ANOS DA LEI E 05 ANOS DA IMPLEMENTAÇÃO

2º MOMENTO:
- FORMAÇÃO KILOMBOLAS COM POLITICAS ESPECIFICAS (QUESTIONAMENTO SOBRE FORMAÇÃO PARA EDUCADORES DE OUTRAS DIVERSIDADES E COMO IMPLEMENTAR POLITICAS AFIRMATIVAS ESPECIFICAS)
- KIT FORMAÇÃO COR DA CULTURA 2 (DESAFIOS EM VARIOS ESTADOS DE RECEBIMENTO INCLUSIVE NO RN DO KIT COR DA CULTURA 1)
- COLEÇÃO AFRICA (LIVRO DO EDUCANDO E EDUCADOR A SER ENVIADO PELO MEC)
- REIMPRESSÃO DE LIVROS PELO SECAD APOIO PLANO NACIONAL PNL
- CONEXÃO DE SABERES (SECADI/POLITICA DA SEJU)
- PNE POLITICA KILOMBOLA MODALIDADE DE ENSINO
- CERTIFICAÇÃO DE TERRAS KILOMBOLAS E INDIGENAS E DESAFIO AS OUTRAS ETINIAS
- OS TERRITORIOS DA CIDADANIA NÃO PRESIÇÃO FAZER CONVENIO E SIM PACTUAR DIRETO COM FNE (TRANSFERENCIAS DE RECURSOS)
- FNDE – COM 04 MODELOS PARA ADERI O PROJETO DIRETO ESCOLAS KILOMBOLAS
- CANAIS DIRETO DE INTERLOCUÇÃO FORUNS MUNICIPAIS (REGIONALIZAR OS FORUNS JÁ UM DESAFIO PARA O BRASIL) E ESTADUAIS
3º MOMENTO:
- COLETA DE DADOS E SISTEMATIZAÇÃO DAS AÇÕES EM TODOS OS FORUNS
- APOIO PARA FUNCIONAMENTO DOS FORUNS (INDICADO SOLICITAR VIA PAR, EMENDAS, PPA ESTADO E MUNICIPIOS VIA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO OU CONVENIOS, PACTUAÇÕES, TCT...)
- SOLCITADO AO SECADI PELOS FORUNS 01 CONFERENCIA ESTADUAL APOIO DO SECADI
- INSTRUMENTALIZAR OS MINISTERIOS PUBLICOS DE INFORMAÇÕES FAZER INTEGRAÇÃO EXEMPLO ESTADO DE PERNANBUCO COM GT RACISMO
- ACOMPANHAMENTO DO SECADI/MEC A NÃO IMPLEMENTAÇÃO DE FORUNS MUNICIPAIS E DAS LEIS EM VOGA
- FORMAÇÃO NACIONAL 02 FORMAÇÕES NACIONAIS POR ANO PARA MEMBROS DOS FORUNS VIA SECADI/MEC
- DISVINCULAR AS EQUIPES DE DIVERSIDADE EM VARIAS EQUIPES NAS TRES ESFERAS DO PODER
- DESAFIO DA FORMAÇÃO CONTINUADA NAS IE PUBLICAS E PRIVADAS
4º MOMENTO
05 E 06 DE MAIO A CADARA SE REUNIRA EM BRASILIA QUEM SÃO OS REPRESENTANTES DA CADARA NOS ESTADOS (SUGESTAO SOLICITAR RELATORIOS E ACOMPANHAMENTO)
- FORMAÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO BRASIL KILOMBOLA/SEPIR/SECADI-
- CNPIR TERA SEGMENTO DE JUVENTUDE PRESENTE
- 03 DIAS DE FORMAÇÃO NACIONAL COM 05 REPRESENTANTES DOS ESTADOS (MANTER FORUN EM DIA COM SUAS OBRIGAÇÕES COM SECADI/MEC)
5º MOMENTO:
- REPLICAR FORMAÇÕES URGENTES NOS FORUNS BEM COMO ENCAMINHAR A REGIONALIZAÇÃO DOS FORUNS MUNICIPAIS
- ADENSAR OUTRAS ENTIDADES AO FORUM
- POSSIBILIDADE DE FORUM NACIONAL NO FINAL DO ANO 2011
- EM AGOSTO POSSIVEL FORMAÇÃO REGIONAL
- ENVIO DA COLEÇÃO GERAL DA AFRICA 01 INSTITUIÇÃO SER RESPONSAVEL PELA ORGANIZAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DA MESMA
- 01 CD A SER ENVIADO COM HG AFRICA EM PDF A SER SOCIALIZADO COM TODOS OS QUE DESEJAREM
- PROCEDER TERMO DE ENTREGA DA HG AFRICA E PROMOVER APRESENTAÇÃO ESTADUAL DA COLEÇÃO AFRICA UNESCO
- DIVULGAR BASTANTE EVENTO EM TODAS AS MIDIAS POSSIVEIS
6º MOMENTO:
PROFESSOR RODRIGO UFMG APRESENTA PRATICAS PEDAGOGICAS NOS ESTADOS
(PROCURAR UNDIME, CONSED E AFINS PARA ARTICULAÇÃO)
PROMOVER PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS
ACOMPANHAR PAR (SIMEC.MEC.GOV.BR)
REALIZAR PESQUISA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS LEIS NO ESTADO
- QUEM FOI NO ESTADO DO CURSO DE ELABORAÇÃO DE MATERIAL PEDAGOGICO E PROJETOS EM SÃO PAULO SE HOUVE O REPASSE NO ESTADO (NO RN NÃO ACONTECEU)
-OUTROS PONTOS:
ANEMIA FACILFORME COMO PONTO FOCAL DE DISCUSSÃO
10 ANOS DE DURBAM
AS LEIS 10639 E 11645
FORMAÇÃO DO KIT KILOMBOLA (QUEM RECEBEU, SE ESTA SENDO USADO FOI SOCIALIZADO NO FORUM)
VALORIZAR O SELO LOCAL ETINICO RACIAL REGIONAL
VIOLENCIA RACIAL NAS ESCOLAS
RACISMO INSTITUCIONAL
PROCURAR INSTRUÇÃO NORMATIVA DE IMPLEMENTAÇÃO NO ESTADO
PUBLICIZAR DOCUMENTOS DO FORUM ATAS, REGIMENTOS, PORTARIAS
“PEGAR NO PASSADO AVALIAR O PRESENTE E PROJETAR NO FUTURO”.... MAXIMA DITA

o pan-africanismo

Por Jose Raimundo dos S. Silva. Pan-africanista
Pseudônimo: Thembi Sekou Okwui.
Estudante de Direito e membro do CNNC – SP


Primeiro, devemos entender o pan-africanismo em sua forma literal: pan vem do grego, que denota “todo”, “tudo”; africanismo significa: 1 – Estudo das coisas da África; 2 – Influência da África; 3 – Costumes ou modos próprios da África; 4 – Palavra ou expressão oriunda das línguas africanas; 5 – Sentimento de amor ou fidelidade às tradições, interesses ou idéias africanas. Em suma, pan-africanismo é o “tudo” ou “todo” relativo à África. Isso, quando analisamos a palavra pan-africanismo no seu sentido literal.
Historicamente, o pan-africanismo consiste na proclamação da organização, unidade e solidariedade entre negros do mundo todo, tantos os que vivem na África como os de sua Diáspora, na luta contra o racismo e supremacia racial dos brancos. Entenda a palavra Diáspora como todas as regiões fora do continente africano que abrigou, em seus territórios, os descendentes de africanos, tenham sido eles escravizados ou não.
No começo, o pan-africanismo era uma simples manifestação de solidariedade fraterna entre os negros de ascendência africana das Antilhas Britânicas e dos E.UA. Teve, como um dos seus precursores, o advogado negro da Ilha de Trinidad, Sylvester Williams, que foi o primeiro a usar o termo pan-africanismo, no final do século XIX. Muitos outros “apóstolos” caíram no esquecimento. E a lista deles seria não somente comprida e difícil de estabelecer, mas também pouco instrutiva. No entanto, dá para destacar os precursores das suas principais correntes.
· W.E. Burghardt Du Bois, considerado “pai do pan-africanismo político”. Ele tem um famoso livro intitulado “Almas da Gente Negra” que foi traduzido para o português. Neste livro ele responde com um categórico “não” à seguinte pergunta: “Será possível, será provável que possam milhões de homens realizar, no plano econômico, verdadeiros progressos, quando privados de direitos políticos, quando reduzidos apenas a uma casta servil, e quando não se lhes concede a mais mínima oportunidade de desenvolver os seus jovens intelectualmente bem dotados?
. Marcus Garvey foi o precursor do pan-africanismo messiânico. Fez um grande movimento popular em torno da repatriação dos negros à África, tendo criado uma linha de navegação, a Black Star Line, com essa finalidade. Seus discursos foram tão fortes que chegaram a influenciar o processo de libertação das nações africanas. Também, foi produto das manifestações lideradas por Marcus Garvey a “Declaração dos Direitos dos Povos Negros do Mundo”. Como esta é a corrente que nos importa para abordagem do tema, veremos mais sobre ele no próximo tópico.
. Jean Price-Mars foi o precursor do pan-africanismo cultural. Ele era grande humanista em toda extensão do termo. A sua obra mais importante, observada pelo ângulo pan-africano, foi “Assim Falou o Tio...”. Esta obra era um grande ensaio etnográfico publicado na França em 1928, cujas idéias revolucionárias eram bastante compreensivas. Assim, trago à luz um dos seus pensamentos mais importantes: “Houve, em dado momento, no continente africano, centro de civilização negra dos quais não somente se encontram vestígios, mas cujo brilho se irradiou além da estepe e do deserto”
Vários foram os acontecimentos na história mundial que representaram a concepção ideológica pan-africana. No Brasil, por exemplo, podemos destacar a resistência cultural das religiões de matriz africana, a capoeira, as fugas, as revoltas, as rebeliões, a musicalidade negra e tantas outras, como a formação dos Quilombos. Estes últimos, por exemplo, representam os verdadeiros princípios pan-africanos de solidariedade, unidade e autodeterminação (a liberdade propriamente dita). Os Quilombos não eram somente comunidades de negros fugidos, mas sim um lugar onde os negros procuraram resgatar os valores, concepções e modo de vida africanos.

convocatoria da III ENUNE


O Brasil após expansão das políticas de ações afirmativas: Desafios e novas perspectivas

A União Nacional dos Estudantes em sua 4ª reunião da diretoria plena da gestão 2009-2011 convoca todas e todos os estudantes negros e negras a participarem do III Encontro de Negros,Negras e Cotistas da UNE (ENUNE) a ser realizado nos dias 20,21 e 22 de maio de 2011 na cidade de Salvador, Bahia.

O ENUNE foi realizado pela primeira vez em 2007 por iniciativa da diretoria de combate ao racismo da UNE e hoje é um fórum permanente da entidade, que tem por finalidade aprofundar as discussões acerca das políticas de ações afirmativas, com perspectivas a garantir o acesso da população afrodescendente ao ensino superior.

A busca por uma sociedade altamente desenvolvida e plenamente democrática passa pela compreensão de que nos dias atuais ainda estão latentes as desigualdades medidas por indicadores étnico-raciais e de gênero, principalmente, no que tange ao acesso às melhores posições no mercado de trabalho e ao ensino superior brasileiro.

Percebemos que a universidade brasileira, mesmo tendo como princípio ser um espaço de disseminação do saber e de comprometimento com os valores democráticos, guarda em si uma grande contradição quando a analisamos e observamos seu caráter elitista e reprodutora da hierarquia sócio-econômica. Trata-se de um processo de reprodução das desigualdades, que estão intrinsecamente ligado à ausência de negros e negras no corpo docente e discente.

No Brasil, a situação de exclusão e discriminação sofrida pela população negra é resultado de um passado escravagista e da consequente não incorporação do negro aos espaços de poder da sociedade brasileira. A UNE encontra nas politicas de ações afirmativas, dentre elas as cotas raciais, um importante instrumento de reparação das desvantagens historicamente sofridas pelo(a)s negros e negras.

Muitas são as experiencias de implementação de ações afirmativas em universidade brasileiras, visando incluir estudantes negros e negras e promover a igualdade de oportunidades e tratamento, assim como compensar perdas provocadas pelo racismo. O III ENUNE tem como objetivo avaliar e compreender os desafios ainda existentes no que se refere à implementação de politicas afirmativas e apontar perspectivas para o seu aprofundamento. Construiremos juntamente com os diferentes atores sociais que discutem a questão racial,o poder público e o(a)s estudantes, uma agenda que aprofunde as politicas públicas com perspectivas de combater o racismo e promover a igualdade no acesso e permanência no ensino superior brasileiro.

A União Nacional dos Estudantes é parceira de primeiro momento dos setores da sociedade brasileira que lutam para corrigir e eliminar as desvantagens e injustiças sofridas pela população negra e a busca por seus direitos. Portanto, convocamos toda a rede do movimento estudantil brasileiro a realizar atividades preparatórias e construir este que é um dos mais importantes fóruns de nossa entidade e um dos mais amplos espaços de organização da juventude negra brasileira.

União Nacional dos Estudantes

carta de um portador de alzheimer ao seu cuidador

ALZHEIMER-O QUE OS CUIDADORES DIRIAM-EM VOZ

Alzheimer-O Que Os Cuidadores Diriam

Autoria e Fomatação: Marília Bahr 2009

Alzheimer-O Que Os Cuidadores Diriam

Aprendemos e nos ensinaram da aceitação, nos ensinam sempre da resignação, da fé e tantos outros sentimentos nobres.
Acatamos!
Não somos robôs.
Não chegamos à este mundo programados com toques digitais.
Somos humanos e como tais
pedimos compreensão, afeto...
paz, colaboração, respeito, amor,
proximidade, diálogos inteiros e
não meio diálogos.
Nossas vidas neste cuidar é constante
flutuação de sentimentos e práticas
exercidas por observação apurada.
Conhecimentos-dicas adquiridos através
de muita leitura, conhecimento
dos grupos de profissionais
mais comprometidos
e ressaltando: "outros cuidadores."
Muitas e milhares de vezes deixamos
nossos cuidados pessoais em prol do
familiar com Alzheimer.
Vivemos, em determinados momentos,
aflitos com os altos e baixos do doente.
Quando conseguimos uns minutos,
horas de relaxamento o corpo e
a mente(em grande parte)não
acompanham o nosso querer.
Se conseguimos relaxar (um respirar) verdadeiramente o estresse retorna
em rápidas semanas.
"Quando de fases mais avançadas
as dores emocionais e
consequentemente corporais
ficam mais acentuadas."
Sensação real experimentada por muitos.
Várias pessoas responsáveis por um
ente querido abandonam seus sonhos...
seus projetos ou são abandonadas e
excluídas juntamente com o portador.
Com o passar dos anos decidem por nós!
Nos rotulam como "o herói, o forte,
o guerreiro!"
Aquele que aguenta tudo!
Quantas noites mal dormidas enfrentamos.
Quantas hospitalizações.
Quantos dribles no setor financeiro.
Muitos não conseguem nem sair de suas
casas por serem sozinhos nesta lida.
E ainda sorrimos, procuramos os momentos
bons para prosseguirmos.
Encontramos apoios nesta estrada com
pessoas que vivem a mesma situação.
Não há facilidades para ninguém!
Em domicílio ou clínicas a preocupação
é a mesma!
É necessária a mudança de olhar neste
item anterior!
"Venho trabalhando esta questão há anos, felizmente alguns já deixaram os radicalismos de lado!"
Não se trata de impormos ao outro em qual
lugar será responsável por seu portador e
sim compreendermos seus motivos.
E, por mais amor que se tenha, a tarefa é incessante, árdua.
Nos ensinaram dos deveres que cumprimos
e isto não nos garante sossego porque por ignorância alguém de fora...
nos aponta dedos, julgando nossos
procedimentos inadequadamente ou
interferindo com cobranças nas
horas mais delicadas.
Foi e é como se nos colocássemos numa prisão mental idêntica ao do paciente.
Só quem está dentro e vivenciando isto sabe
dos percalços.
Do que é assistir alguém partindo diariamente, aos poucos, lentamente.
Procuramos viver o hoje e se este hoje está um pouco melhor já nos satisfaz.
Porém, o hoje tem 24 horas e o amanhecer
inicia de um jeito e pode terminar de outro.
A nossa vida, admitamos ou não, é deixada em segundo plano.
"Uma realidade sem confetes ou serpentinas!"
-Como nos sentimos?
-Quase sempre em sobressaltos!
-Quase sempre cansados!
-Quase sempre pedindo energias extras!
-Quase sempre sombras do que fomos um dia!
-Quase sempre adoecidos internamente!
-Quase sempre descompensados!
Precisamos de dignidade e respeito(principalmente).
Precisamos de carinho.
Precisamos de um simples ou no mínimo...
"Obrigado", eu te apoio nas decisões,
não posso estar aí, mas entendo.
Precisamos de familiares nas divisões de tarefa.
Precisamos produzir participando do mundo lá fora!
Precisamos desabafar.
Precisamos de respaldo dos hospitais e suas equipes contratadas!
Precisamos de segurança e não descasos, ameaças!
Precisamos de ambientes alegres!
Precisamos de vozes solidárias!
Precisamos de apoio psicológico!
Precisamos de apoio espiritual!
Precisamos de gentes comprometidas
com a causa!
Precisamos de uma sociedade integrada!
E...ainda...nos sobra a dor real da partida...
O Adeus definitivo.

Precisamos de você e de muitos "vocês!"

-Negativismo?
-Não...
...Realidades!

ALZHEIMER-O QUE OS CUIDADORES DIRIAM-EM VOZ

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