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sábado, 9 de maio de 2015

Heróis de Todo Mundo - A Cor da Cultura

Valores civilizatórios afro-brasileiros e Educação Infantil: uma contribuição afro-brasileira Azoilda Loretto da Trindade







Valores civilizatórios afro-brasileiros e Educação Infantil: uma contribuição afro-brasileira Azoilda Loretto da Trindade Ao começar a pensar em escrever este texto, algumas frases e imagens se fizeram presentes em minha memória. A mais marcante, inicialmente, foi a do cenário de reunião pedagógica, e a lembrança de vozes de colegas docentes, em diversos momentos: “Eles não têm valores!”. (referindo-se aos estudantes), “Eles não têm hábitos, nem atitudes!”. Parece que, quando a gente pega o fio da memória, uma imagem puxa a outra. Comecei a me lembrar de outras cenas que me marcaram como docente, num movimento pendular entre as positivas e as negativas, entre o ontem e o hoje, num tensionado movimento dicotômico. Lembrei-me: - de um cenário no qual meninas negras se desenhavam louras de olhos claros, verdes ou azuis. - da pesquisa dos psicólogos Kenneth e Mamie Clark1 , de 1947, realizada nos Estados Unidos, com o intuito de investigar como as crianças negras se percebiam. - do recente “documentário”, possivelmente inspirado na pesquisa dos Clark, que circula na internet, sobre crianças que atribuíam qualidades negativas às bonecas negras e positivas às brancas2 . - das meninas e meninos não negros, e às vezes até negros, que se recusam a dar a mão aos/às coleguinhas de pele escura, ou se recusam a formar pares nas danças e festinhas. - do garotinho mestre-sala de uma escola de samba mirim que caiu na passarela, durante uma evolução, mas fez da queda um passo e seguiu glamouroso, sob os aplausos das pessoas que assistiam ao desfile. 1 Ver em: http://www.flickr.com/photos/22067139@N05/2405124754/, acessado em 11/11/2010. All rights reserved by Omega418 2 Pesquisa disponível na internet: http://www.youtube.com/watch?v=DDO3RrxmCeQ, em 11/11/2010. 11 - de uma diretora-adjunta, mulher negra e jovem que, para castigar uma menina que foi enviada à direção porque chamou a professora de nojenta, determinou que ela escrevesse 50 vezes, “devo sempre chamar minha querida professora de linda”. - de um grupo de crianças de idade entre três a quatro anos e, especificamente, de três crianças que faziam parte dele. Uma delas se machucou, chorou, mas não havia nenhum adulto por perto para consolá-la. Imediatamente, duas menininhas foram em seu auxílio, acalentando-a com carinho e palavras: “Não chore! Não chore!”. - uma profusão de situações, de imagens de crianças que nos assombram, como a clássica fotografia de Kevin Carter que mostra uma criança e um abutre à sua espreita3 ; e que nos acalmam, como durante uma eleição para escolha do nome de uma turma de alfabetização, com 17 meninos e nove meninas. Em votação, os nomes Castelinho dos Terrores e Turma do Amor. Vendo meu dilema, e quase desespero, uma criança de seis/sete anos me disse: “Tia4, o Amor sempre vence no final”. Em meio a este turbilhão de imagens, uma sensação me toma: a consciência do imenso amor que me nutre, o amor por todas as crianças, futuro da humanidade, e em especial por aquelas que têm — por motivos perversamente humanos como o racismo, o machismo, a ambição, a ganância, o egoísmo, a insensibilidade — seu direito à infância roubado, sua imagem de criança invisibilizada, a história do seu povo, dos seus ancestrais submergida, negada ou subalternizada. Neste movimento pendular, na linha tênue que separa a vida da morte, a alegria da tristeza, faço minha opção pelos vivos, sem deixar de memorar os mortos. VIDA, VIDA, VIDA... Como promover a Educação pela VIDA e para a VIDA, na qual a exclusão, a subalternização e a desumanização do Outro não sejam possíveis? Fazendo a ligação entre o ouvido, sentido, visto e vivido, entre “eles não têm valores”, a potência de vida de um povo marcado pelo racismo, e a frase da criança, “o amor sempre vence no final”, resolvemos revolver memórias, refazer leituras e “ouviduras” de palavras, de histórias, de 3 Foto disponível na internet: http://pt.wikipedia.org/wiki/Kevin_Carter 4 Sim, embora esta situação tenha ocorrido há mais de 15 anos, as crianças ainda chamam as professoras de tia em muitos lugares deste país. 12 sons e de silêncios, juntar fragmentos e nos reencontrar com as palavras polissêmicas e polifônicas: valores, talvez, fundamentos morais, éticos e comportamentais que nos são significativos e importantes; civilização, talvez, conjunto de produções materiais e imateriais de uma sociedade. No nosso caso, não significa a higienização do humano, nem seu apartamento da natureza, nem uma evolução; afro-brasilidade, talvez, maneiras, possibilidades de matrizes africanas ressignificadas pelo modo de ser dos brasileiros/as. Aproximamo-nos, assim, de imagens d’África de ontem e de hoje, de imagens de suas filhas e seus filhos, de sua descendência, espalhadas pelo planeta Terra; da compreensão de que é impossível negar a riqueza do Patrimônio Africano, afrodiaspórico e afro-brasileiro: ARTE, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, FILOSOFIA, PSICOLOGIA, MATEMÁTICA, LINGUAGENS, ESCRITA, ARQUITETURA... O patrimônio africano está visceralmente imbricado no DNA da humanidade. Numa leitura feita do ponto de vista da “casa grande”, querem nos confinar nos tumbeiros, na senzala, no pelourinho ou na cozinha. Aqui, contudo, vale a ressalva de que a cozinha é o coração da casa, o local do preparo, conservação e cuidado do alimento; o problema não está na maravilhosa cozinha, mas em nos aprisionarmos a ela. Tentam nos invisibilizar, subalternizar, subtrair ou hierarquizar nossa condição humana, naturalizando as críticas condições de desigualdades sociais e étnicas. Em vez de nos deixar paralisar pelas concepções que nos despotencializam, redescobrimos os Valores Civilizatórios Afro-brasileiros. Temos valores marcados por uma diversidade, somos descendentes de organizações humanas em processo constante de civilização — digo processo, e não evolução. Como afro-brasileiras e afro-brasileiros ciosas/ os e orgulhosas/os desta condição, em diálogo com valores humanos de várias etnias e grupos sociais, imprimimos valores civilizatórios de matriz africana à nossa brasilidade que é plural. Num processo civilizatório que prioriza o lucro, a dominação e a sujeição do outro, a subtração de sua energia vital (mais-valia), a competição, a racionalidade, a apartação ser humano-natureza, a maquinização e a tecnocracia, é preciso enfatizar outros valores e processos civilizatórios afro-brasileiros, e que também se fazem presentes. 13 Reconhecemos a importância do Axé, da ENERGIA VITAL, da potência de vida presente em cada ser vivo, para que, num movimento de CIRCULARIDADE, esta energia circule, se renove, se mova, se expanda, transcenda e não hierarquize as diferenças reconhecidas na CORPOREIDADE do visível e do invisível. A energia vital é circular e se materializa nos corpos, não só nos humanos, mas nos seres vivos em geral, nos reinos animal, vegetal e mineral. “Na Natureza nada se cria, tudo se transforma”, “Tudo muda o tempo todo no mundo”, “... essa metamorfose ambulante”. Se estamos em constante devir, vir a ser, é fundamental a preservação da MEMÓRIA e o respeito a quem veio antes, a quem sobreviveu. É importante o respeito à ANCESTRALIDADE, também presente no mundo de territórios diversos (TERRITORIALIDADE). Territórios sagrados (RELIGIOSIDADE) porque lugares de memória, memória ancestral, memórias a serem preservadas como relíquias, memórias comuns, coletivas, tecidas e compartilhadas por processos de COOPERAÇÃO e COMUNITARISMO, por ORALIDADES, pela palavra, pelos corpos diversos, singulares e plurais (CORPOREIDADES), pela música (MUSICALIDADE) e, sobretudo, por que não, pelo prazer de viver — LUDICIDADE. Ao redescobrirmos os valores civilizatórios afro-brasileiros, podemos compreender que vivemos embates terríveis, sociais e históricos, determinados pelo racismo; perceber que não estamos condenados a um mundo euro-norte-centrado, a um mundo masculino, branco, burguês, monoteísta, heterossexual, hierarquizado... Outros modos de ser, fazer, brincar e interagir existem. A diversidade e a multiplicidade existem em cada um/a de nós e nos grupos que constituem a humanidade. Estes grupos são fundamentais para a construção de uma nova humanidade, que o trabalho com a EDUCAÇÃO INFANTIL, com os recém-chegados seres humanos de zero 14 a seis anos, demanda, exige. Uma humanidade sem racismo, que preza o respeito, a convivência e o diálogo. Em se tratando de uma educação para o amanhã, tecida no hoje, com o legado do ontem, eu diria, UMA HUMANIDADE DO AMOR. REFERÊNCIAS: colegas docentes (palavras e ações), estudantes (palavras e ações), leituras de mundos, reflexões com ativistas sociais, leituras de palavras (Paulo Freire, bell hooks, Regina Leite Garcia, Petronilha Gonçalves, Muniz Sodré, Amauri Mendes, Maria Batista Lima, Nilma Lino Gomes, Nilda Alves, Ines Barbosa, Marcelo Paixão, Leda Martins, entre outros) Azoilda Loretto da Trindade é educadora, doutora em Comunicação e Cultura e consultora pedagógica do Projeto A Cor da Cultura. 15 16 Energia Vital

MPF acusa pastor de intolerância por ter quebrado santos de terreiro...



MPF acusa pastor de intolerância por ter quebrado santos de terreiro...


Profanação de Terreiro na Paraíba por Pastor Evangélico




Pastor postou fotos nas quais
 aparece quebrando imagens
 de religiões afro-brasileiras 
O MPF (Ministério Público Federal) na Paraíba denunciou 
(acusação formal à Justiça) o pastor Clóvis Bernardo de Lima 
(nas fotos) por intolerância religiosa.

Ele publicou em 2012 no Orkut fotos nas quais aparece quebrando 
imagens de entidades sagradas de religiões de matrizes africanas.

Lima reconheceu que tinha quebrado as imagens, mas foi, segundo ele, 
com o propósito de "acomodá-las melhor" em seu F-4000. 
As imagens tinham sido de um terreiro de umbanda.

Disse que sua intenção era mostrar as fotos somente aos membros 
de sua igreja, a Assembléia de Deus Pentecostal da Fé, por intermédio 
de seu perfil no Orkut, mas elas acabaram vazando para outras redes 
sociais.

Lima faz posse
com martelo na mão
Para o Ministério Público, houve violação da
 garantia dada pelo artigo 5º e inciso VI da
 Constituição à liberdade de consciência e de
 crença.

O MPF pediu à Justiça que condene o pastor à 
reclusão de 1 a 3 anos, além de multa. de acordo 
com artigo 20 da lei 7.716/89.

Esse artigo prevê punição para quem praticar, induzir ou incitar 
a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou 
procedência nacional.

Com informações do Ministério Público Federal e outras fontes e 

Clovis Bernardo de Lima, esse ex-travesti, atual pastor evangélico neopentecostal, mostra
 porque no Brasil há tantos processos de intolerância religiosa. Não sei por que eles acham
 que é poder quebrar estatuas ou imagens. Na verdade só demonstra ignorância, desrespeito
 e uma infelicidade de caráter. São pessoas assim que tentam movimentar o ódio no coração de 
seus seguidores, transformando-os em pessoas agressivas.
Tenho orgulho de dizer que nossa religião não invade a casa de ninguém, não profana o espaço
 religioso de ninguém e mesmo que nos persigam, que nos desrespeitem e que violem nossos
 direitos somos exemplos de paz, equilíbrio e resistência, porque a marreta do opressor não pode
 violar a energia pura que cultuamos.
Tenho certeza que muitos cristãos não compartilham com este crime, então peça a todos que
 denunciem esses casos de vandalismo ao Ministério Público ou a qualquer delegacia.
Eu sou Oluandeji, não compactuo com agressões e o desrespeito ao ser humano. Mesmo que
 autorizado pela dona da casa, exibir em fotos e divulgá-las na internet é crime.
Por Oluandeji

Filme Menina Mulher da Pele Preta - Ep. 02/05 - Jennifer


 
maio 7, 2015 - 23:52

Novos Protocolos

Conitec coloca em consulta pública novo protocolo de hepatite C

O mais recente protocolo de profilaxia pós-exposição (PEP) também é liberado para consulta pública e o PCDT de Infecções Sexualmente Transmissíveis é aprovado
Conteúdo extra: Galeria de fotos
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) aprovou nesta quinta-feira (7 de maio) a colocação em consulta pública do novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Hepatite C, elaborado pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
Após o período da consulta, que deve ser aberto em breve, o protocolo será submetido à avaliação final do órgão, o que deverá ocorrer na próxima reunião da Conitec, nos dias 10 e 11 de junho.
O protocolo clínico é um documento de orientação para profissionais de saúde, com estatísticas e dados científicos, que indicam qual a terapia correta para um determinado agravo ou conjunto de agravos.
O protocolo clínico proposto pelo DDAHV prevê a utilização de uma combinação de antivirais de última geração (sofosbuvir, daclatasvir e simeprevir) para o tratamento da hepatite C crônica, priorizado para pacientes em fases mais avançadas da doença (METAVIR F3, F4) ou condição que demande assistência imediata (coinfecção HCV/HIV, manifestações extra-hepáticas, insuficiência hepática, pré e pós-transplante de fígado).
O tratamento também é pan-genotípico, ou seja, serve à grande maioria dos genótipos do vírus HCV, que causa a doença. Com isso, alguns segmentos que não eram beneficiados poderão ser tratados, como é o caso das pessoas com HIV também infectadas pela hepatite C.
Se aprovado o PCDT, o SUS estará autorizado a adquirir os medicamentos e o Brasil será o primeiro país do mundo em desenvolvimento a oferecer modalidades de tratamento livres de interferon para a hepatite C (#interferonfree), de forma universal, pelo sistema público de saúde, a toda população que necessitar do tratamento.
A taxa de cura do novo tratamento, segundo recentes estudos apresentados no 50º Congresso Internacional do Fígado, realizado em Viena, em abril passado, pela EASL (sigla em inglês para Associação Europeia de Estudos do Fígado), é de 90%, taxa muito maior do que a terapia dupla com interferon peguilado e ribavirina, ou a terapia tripla, quando há associação desses medicamentos com inibidores de protease. As terapias atualmente dispensadas concorrem com taxas de cura menores, posologia desfavorável – com muitos comprimidos por dia –, necessidade de medicamento injetável e frequentes efeitos adversos.
“A decisão da Conitec, após intensa discussão técnica, é mais um passo rumo à introdução dos novos medicamentos. A aprovação do protocolo será uma verdadeira revolução no campo das hepatites virais”, afirmou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, ao comentar a decisão da Conitec.
IST e PEP – Na mesma reunião, a 35ª realizada pela Conitec, foi aprovado o novo PCDT de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Dessa forma, o protocolo está liberado para publicação e ainda este mês estará disponível para os profissionais de saúde, apresentando toda uma nova gama de procedimentos para esses agravos.
A Conitec também aprovou a submissão à consulta pública do novo protocolo da Profilaxia Pós-Exposição Sexual, a PEP, que consiste num tratamento com antirretrovirais por um mês para evitar a contaminação pelo HIV, a ser iniciado em até 72h após a relação sexual em que ocorra falha ou não utilização da camisinha.
"A palavra-chave do novo protocolo de PEP (profilaxia pós-exposição) é simplificação. E simplificação vai significar expandir a rede", afirmou Marcelo Freitas, coordenador de Assistência e Tratamento do DDAHV, sobre as modificações previstas no novo protocolo de PEP.
“Esses três grandes avanços demonstram cabalmente o trabalho ativo do departamento nos três conjuntos de agravos pelos quais é responsável”, concluiu Mesquita.

Assessoria de Comunicação
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

Jovem negro no Brasil corre risco 2,5 vezes maior de ser morto

Jovem negro no Brasil corre risco 2,5 vezes maior de ser morto

Um jovem negro na Paraíba corre risco 13 vezes maior de ser vítima de um homicídio do que um jovem branco.
Em Pernambuco, o risco é 11,5 maior. Os números ilustram a principal conclusão do relatório Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial, lançado nesta quinta-feira, 7, no Brasil. O trabalho mostra que jovens negros são os mais afetados e mais vulneráveis à violência, de forma geral. A desigualdade de risco ocorre em todo o País, com exceção do Paraná. Ainda de acordo com o estudo, o risco de um jovem negro com idade entre 12 a 29 anos ser assassinado no Brasil é 2,5 maior do que um jovem branco.
A reportagem é de Lígia Formenti, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 08-05-2015.
O índice calculado pelo relatório (IVJ- Violência e Desigualdade Social) leva em consideração mortalidade por homicídios, mortalidade por acidentes de trânsito, frequência à escola e situação de emprego, pobreza no município e desigualdade. Na edição lançada nesta quinta, foram usados dados de 2012. A escala vai de 0 a 1. Quanto maior o valor, maior a desigualdade.
O trabalho mostra que jovens negros são os mais afetados e mais vulneráveis à violência, de forma geral
O estudo revela que Alagoas é o Estado com maior IVJ - Violência e Desigualdade Racial do País, com 0,608. São Paulo, com menor índice entre as 27 unidades da federação, tem indicador 0,2.
Quatro Estados (AlagoasParaíbaPernambuco e Ceará) foram classificados como de vulnerabilidade muito alta. Foram considerados de baixa vulnerabilidade São PauloRio Grande do Sul, Santa CatarinaMinas Gerais e Distrito Federal.
O estudo avaliou também a desigualdade entre 2007 e 2012. Por essa comparação, o Piauí foi o Estado em que o índice mais cresceu. Nesse período, a desigualdade entre os indicadores de jovens brancos e negros registrou um aumento de 25,9%.O Rio apresentou movimento contrário. Foi a unidade da federação com a maior redução da desigualdade: 43,3% (de 0,545, em 2007, para 0,309, em 2012).
O relatório fez também um recorte municipal para analisar a vulnerabilidade dos jovens à violência. Para isso, foram analisados dados referentes a  288 municípios com mais de 100 mil habitantes. Neste indicador são avaliadas todas as dimensões analisadas no IVJ - Violência e Desigualdade Racial, exceto a  raça/cor das vítimas de homicídios.
No levantamento, 37 municípios foram classificados na categoria de muito alta vulnerabilidade. Cabo de Santo Agostinho (PE), a primeira colocada nas cidades, apresentou índice de  0,651, na escala até 1. O município em melhor situação era São Caetano do Sul (SP), com índice 0,174, o mais baixo verificado nas 288 cidades analisadas.
O relatório foi preparado em uma parceria entre a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) da Presidência da República, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Ministério da Justiça e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil.
 
Iniciativas repressivas
O secretário nacional de Juventude, Gabriel Medina, afirmou na manhã desta quinta-feira que o País enfrenta o que ele classificou como iniciativas repressivas de direitos humanos, ligados sobretudo às discussões sobre maioridade penal e Estatuto do Desarmamento.
"Precisamos pensar em medidas efetivas de prevenção. O jovem nas últimas discussões vem sendo tratado como autor, mas na verdade é a principal vítima da violência", disse Medina, ao  apresentar os resultados do relatório Índice de Vulnerabilidade Juvenil a Violência e Desigualdade Racial 2014.
As alternativas, completou o secretário nacional de Juventude, não podem ser pautadas com uma ideia de guerra.Medina ressaltou o fato de jovens negros terem um risco mais elevado de ser mortos por homicídio, em comparação ao jovens brancos.
"Esse é um quadro nacional, e a herança histórica que o País ainda não foi capaz de encerrar." 
O trabalho mostra que a taxa de  mortalidade por homicídios de jovens negros é 145% superior à taxa de homicídio nacional. A cada 100 mil jovens negros, 71 são assassinados. Entre a população branca, são 27,7 por 100 mil.
A representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, na sigla em inglês), Marlova Noleto, fez avaliação semelhante à do secretário.
"Precisamos ser vigilantes para não retroceder nos avanços. O encarceramento precoce não significará redução da violência. Há um mito de que o Estatuto da Criança e Adolescente não garante punição. A diferença é que eles não vão para o sistema prisional, mas para um sistema próprio", considerou Marlova.
Durante a apresentação, a representante da Unesco ressaltou que o País agora precisa fazer escolhas.  "O Brasil precisa se perguntar qual projeto de nação ele quer. Quer flertar com a barbárie ou quer ser uma sociedade que defende os direitos humanos?"

http://www.ihu.unisinos.br/noticias/542412-jovem-negro-no-brasil-corre-risco-25-vezes-maior-de-ser-morto

SECRETARIA OPERATIVA NACIONAL - CONEN COORDENAÇÃO NACIONAL DE ENTIDADES NEGRAS NO BRASIL SOCIALIZA DECLARACÃO INTERNACIONAL DE JUVENTUDE...

SECRETARIA OPERATIVA NACIONAL - CONEN  COORDENAÇÃO NACIONAL DE ENTIDADES NEGRAS NO BRASIL SOCIALIZA  DECLARACÃO INTERNACIONAL DE JUVENTUDE...








DECLARACIÓN POLÍTICA
            Somos expresión de la juventud de la clase trabajadora, la parte más atacada en el mundo, quienes en varios de los países somos numéricamente la mayoría poblacional que integramos cada una de nuestras naciones. Somos las y los jóvenes del mundo, queremos vivir dignamente, luchar y ser felices. Somos quienes asumimos el compromiso de una completa transformación social, que como parte de la historia presente ha logrado rescatar la memoria de las luchas anteriores y que buscamos ser consecuentes para poder dejar futuro donde puedan vivir las generaciones que están por venir.
En este sentido, nos reunimos 36 movimientos populares de juventud, de 24 países, de 4 continentes (África, América, Asia y Europa) para encontramos el 3, 4 y 5 de mayo de 2015 en la Escuela Nacional Florestan Fernandes (ENFF) en Sao Paulo, Brasil; con la finalidad de hacer un esfuerzo por reconocernos como la parte mayormente golpeada, al tiempo de ubicar cuáles son nuestros enemigos y banderas de lucha comunes, además de plantear un piso de partida para continuar con este esfuerzo de construcción hacia una articulación internacionalista, antiimperialista, anti-colonialista, anti-neoliberal y anti-patriarcal.

Nuestros enemigos y nuestras luchas
Reafirmamos que el Imperialismo es el principal enemigo de la humanidad y de la vida en la tierra, porque sólo proporciona explotación, opresión, subordinación, dominación y devastación de la vida humana, de la naturaleza y del medio ambiente. Por eso, somos juventud anti-imperialista.
Entendemos que el Imperialismo es la expresión de la expansión del capitalismo y de su proyecto de guerras y muerte en el mundo, donde la ganancia económica siempre se pone por encima de la vida. Por eso, somos juventud anti-capitalista.
El Imperialismo no es un enemigo “fantasma”, se expresa concreta y cotidianamente en la vida de la juventud a través de la acción de los Estados, de los Gobiernos, de los Organismos Internacionales –como el Banco Mundial (BM) y el Fondo Monetario Internacional (FMI), de los Bancos y Sistemas Financieros, de las empresas y corporaciones transnacionales - que saquean los recursos geoestratégicos y son responsables por el desplazamiento de comunidades, por la explotación de los trabajadores y de la crisis ambiental -; de sus representantes en la política institucional-electoral y en los medios de comunicación, que además de manipular la información sobre la realidad, nos imponen todos los días la ideología y valores de una vida egoísta, individualista y consumista.
El capitalismo vive una crisis estructural y profunda, donde sus representantes se articulan para imponer medidas de austeridad que retiran derechos de los trabajadores y trabajadoras. No aceptaremos que los trabajadores y trabajadoras paguen por la crisis! Por eso somos juventud anti-neoliberal!
Peleamos contra la injerencia, ocupación, neocolonialismo y militarización que sustentan el proyecto imperialista actual; contra el sistema patriarcal y hetero-normado que subordina a las mujeres y personas por su identidad y preferencia sexual; contra los modelos educativos impulsores del modelo neoliberal; contra grupos criminales, narcotráfico, paramilitares y otros que nos están exterminando; es decir, contra todas las formas de violencia del Estado, injusticia e impunidad. Por eso somos juventud anti-colonialista y anti-patriarcal.

Nuestro horizonte
Iniciamos por redefinir el concepto de juventud, pues no lo vemos como un simple rango etario como usualmente lo definen las leyes y organismos internacionales. Para nosotras y nosotros la juventud  es parte del espectro político, económico, cultural, social, ambiental y sexual de nuestros pueblos; negamos ser objetos si no sujetos de derecho en resistencia, con propuesta, acción consiente y fuerza creadora, con potencial y capacidad de transformar nuestra actual realidad mundial para construir otro mundo, otra historia internacionalista de libertad, soberanía, amor, paz, justicia, dignidad y felicidad.
Estamos planteando la construcción de un proceso inacabado, de discusión constante, incluyente, organizado y en lucha por la vida de los pueblos y de la naturalezapor libertad y soberanía popular; por la paz en nuestras tierras y territorios; por tener una vida libre de violencias; por nuevos valores para la liberación humana que sean reflejo y construcción colectiva; por la construcción de un nuevo paradigma de sociedad humana.

Internacionalismo y Solidaridad entre los Pueblos
Nos pronunciamos en solidaridad con las luchas propias de nuestra clase trabajadora en el mundo:
1.           Cuba: Por el Fin del bloqueo económico- financiero por parte del gobierno de Estados Unidos de América (EUA), y el cierre de la ilegal base naval en Guantánamo ocupada por EUA.
2.           Venezuela: Abajo el decreto del gobierno de EUA que les califica como una amenaza extrema y abre paso a una mayor agresión e intentos de golpe de Estado financiados por el imperialismo.
3.           Palestina: “Palestina Libre!”. Repudiamos los masacres en la Faja de Gaza y exigimos Reconocimiento y Libertad al Pueblo Palestino
4.           EUA: Solidaridad con la Lucha Anti-racista en EUA y por Justicia a los jóvenes negros asesinados por la Policía.
5.           Sudáfrica: Justicia para los trabajadores mineros muertos del Masacre de Maricana, el 16 de agosto de 2012.
6.           Haití.- “FUERA MINUSTAH”: No a la dictadura ni fuerzas militares.
7.           México.- “Somos todos Ayotzinapa!”. Por la aparición con vida de los 43 estudiantes que desapareció el Estado criminal en 2013 y confiamos que México pueda construir su proceso de nueva constituyente ciudadana y popular.
8.           Puerto Rico.- Exigimos la excarcelación de Oscar López Rivera y del resto de presos políticos por parte de la colonización estadounidense.
9.           Curdistan: Toda nuestra solidaridad con la Resistencia del pueblo y de las mujeres Curdas.
10.        Colombia. Exigimos continuidad de los diálogos de Paz con la guerrilla de las FARC-EP bajo condiciones de un cese bilateral del fuego; así mismo, la apertura del diálogo con las guerrillas del ELN y EPL.
11.        Turquía: Por la memoria y el repudio a 100 años del genocidio armenio.
12.        Bolivia: “Mar para Bolivia!” porque es parte de la paz regional, pero sobretodo es parte de la unidad de los pueblos.
13.        Chile: Solidaridad con las comunidades mapuche en lucha por sus derechos políticos y territoriales.
14.        Honduras: Libertad para 5000 campesinas y campesinos presos por la lucha agraria y Justicia por las y los 143 campesinos asesinados en los últimos 6 años.
15.        Cataluña: Les apoyamos en su proceso de lucha por la autodeterminación.
16.        India: No al desplazamiento de las comunidades pastoras, granjeras, campesinas e indígenas que luchan por sus tierras y están en oposición a proyectos mineros, presas y agro-empresas.
17.        Guatemala: Solidaridad a la lucha indígena y campesina contra el desplazamiento y la violencia de los proyectos extractivos
18.        Noruega.- Apoyamos a los sindicatos que luchan contra la política del neoliberalismo que busca afectar los derechos a la pensión de la clase trabajadora y poner en riesgo su futuro.
19.        Nicaragua.- Por la continua lucha de Nicaragua contra las políticas imperialistas.

Nuestra organización y Articulación
Estamos seguros que una verdadera y profunda transformación de la sociedad solamente será posible con luchas de masas que enfrenten los grandes enemigos de la humanidad y de la juventud. Por lo tanto los retos y desafíos que tenemos como juventud son enormes, el desafío actual es continuar con la discusión de los puntos comunes que detectamos e ir vislumbrando los ejes específicos de lucha común y el rumbo que iremos construyendo.
Este es un espacio que apenas iniciamos, es una base de articulación que dé continuidad al trabajo de la juventud que se integró en este primer encuentro, pero buscando integrar a otras juventudes que aún no estuvieron presentes. De inicio, tendremos un equipo de Secretaría Provisional que tendrá la tarea de presentar una propuesta de plataforma de comunicación al interior y exterior de nuestros movimientos.
El reto también, es hacer de este espacio de articulación, un espacio horizontal donde no se centralice la toma de decisiones y se repartan las tareas, con el afán de generar una participación entre iguales y para lograr esto, partimos de conocer y respetar nuestras propias formas de lucha, al tiempo que no buscamos poner una lucha por encima de otra ni utilizar el espacio internacional para promocionar intereses que no sean reflejo de la discusión colectiva.
Las primeras acciones que construiremos serán bajo los principios del internacionalismo, de la solidaridad y de la unidad y con el objetivo de movilizar amplios sectores juveniles junto a otros sectores y organizaciones en dos fechas importantes:
1. Del 8-10 de julio, realizaremos una “Protesta y resistencia Internacional” en las diferentes regiones y países en contra del Foro Internacional de las Americas (The International Economic Forum of the Americas), que se realizará en Toronto, Canadá.
2. El 8 de octubre, convocaremos a una “Jornada Internacional de Lucha de la Juventud Popular y Anti-imperialista contra la violencia del capital”, en el marco de la Caída de Ernesto “Che” Guevara, luchador internacionalista que inspira nuestra generación a seguir movilizada.
Con la esperanza, el coraje y la osadía de cambiar el mundo, convocamos a todos los jóvenes y las jóvenes, de todos los rincones del planeta, a sumarse a ese proceso de construcción amplio, colectivo y participativo. Y recordamos que solo empezamos pero que pretendemos avanzar a cada día en la organización y articulación de la juventud en luchas de masas que enfrenten nuestros enemigos y fortalezcan la unidad de los pueblos del mundo.

Guararema, São Paulo-Brasil, 05 de Mayo de 2015

Organizaciones Participantes
1.     Sudáfrica - Botshabelo Rural Workers
2.     Sudáfrica - CSAAWU – Farmworkers Union
3.     Sudáfrica – National Union of Metalworkers of South Africa (NUMSA)
4.     Sudáfrica - Rural People’s Movement
5.     Argentina - Pátria Grande
6.     Argentina - Seamos Libres
7.     Bolivia - Columna Sur
8.     Brasil - Levante Popular da Juventude
9.     Brasil – Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
10.  Canadá - Natural Farmers Union
11.  Canadá - No One Is Illegal – Toronto
12.  Chile - Colectivo Andamios
13.  Colombia - Asociación Nacional de Jóvenes y Estudiantes de Colombia
14.  Colombia - Congreso de los Pueblos
15.  Cuba - Unión de Juventud Comunista
16.  Curdistan - Partiya Karkerên Kurdistanê (PKK)
17.  Estado Español - En Lucha
18.  EUA - Dream Defenders
19.  EUA - Farmworkers Association of Florida
20.  EUA - Hands Up United
21.  Grecia - FARMA
22.  Guatemala - Comité de Unidad Campesina (CUC)
23.  Haití – Coordination Régional des Organizations du Sudest (CROSE)
24.  Honduras – La Via Campesina
25.  India - Food Sovereignty Alliance
26.  India - Karnataka State Farmers Association (KRRS)
27.  India - Koradwahu Gat – Dryland Famers Group
28.  México - Movimento de Liberação Nacional (MLN) - Jovenes ante la emergencia nacional
29.  Nicaragua - Asociación de Trabajadores del Campo (ATC)
30.  Noruega - Sind. Industria y Energia
31.  Perú - La Junta
32.  Puerto Rico - Comuna Caribe
33.  Turquía - Our Commons Network
34.  Uruguay - Movimiento de Liberación Nacional Tupamaros
35.  Venezuela - Partido Socialista Unido de Venezuela
36.  Zimbabue – Zimbabwe Samllholder Organic Farmers Forum (ZIMSOFF)
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POLITICAL DECLARATION

We are the expression of youth’s working class who account for the majority population in several nations, but who are attacked all over the world. We the young people of the world, want to live in dignity, fight and lead a happy life. We are who we are committed to a complete social transformation, as part of this history have managed to rescue the memory of past struggles and we seek to sustain the resistance with a vision of our future for the generations to come.
In this spirit, we of 36 popular youth movements from 24 countries, on 4 continents (Africa, America, Asia and Europe) met between 3rd-5thMay 2015 at the National Florestan Fernandes School (ENFF, initials in portuguese) in São Paulo, Brazil, in order to make an effort to recognize that we are primary targets of violence; to identify the enemies and resist through our common flags of struggle, as also forging a platform to continue this effort of building a joint internationalist that is anti-imperialist, anti-capitalist, anticolonialist, anti-neoliberal and anti-patriarchal. 

Our enemies and our struggles
We reassert that imperialism is the main enemy of humanity and life on earth, as it perpetuates exploitation, oppression, subordination, domination and destruction of human life, nature and the environment. In that sense, we are anti-imperialist youth.
We understand that imperialism is the expression of the expansion of capitalism and it is a project of wars and death in the world, where economic gains is at all times placed above life. In that sense, we are the anti-capitalist youth.
Imperialism is not a “ghost” enemy, it is concretely manifested in the daily life of youth through the action of states, governments, international institutions - like the World Bank (WB), the International Monetary Fund (IMF), banks and financial systems, enterprises and transnational corporations that displace whole communities, by seeking geostrategic natural resources, exploit workers and are responsible for the current environmental crisis-; their representatives in electoral institutional politics and the means of communication, which not only manipulate information about reality, but also impose on us, on a daily basis ,the ideology and values of a selfish, individualistic and consumerist life.
Currently, capitalism faces a deep structural crisis, in which their representatives articulate themselves in order to impose austerity policies, that is to say, the withdrawal of workers’ rights. We do not accept workers to pay for this crisis! In that sense, we’re an anti-neoliberal youth.
We fight against the interference, occupation, colonialism and militarization that support the current imperialist project; as also we’re against the patriarchal system and heteronormativity which subordinates women and people who have different sexual identities. We fight against the neoliberal model of education in Universities; against criminal groups, drug trafficking, paramilitary and other forces of extermination; all forms of state violence, injustice and impunity. In that sense, we’re an anti-colonialist and anti-patriarchal youth.

Our horizon
We initiated to redefine the concept of youth beyond the narrow definition of an age range that is usually defined by law and international organizations. For us, our youth is part of the political, economic, cultural, social, environmental and sexual spectrum of our peoples; and we refuse to be objects and assert that we are subjects of law in strength, with proposed actions and creative force, with a potential and ability to transform our current global reality to build another world, another internationalist history of freedom, sovereignty, love, peace, justice, dignity and happiness.
We are proposing the construction of an unfinished process of constant, inclusive, organized discussion and struggle for peoples’ and nature’ lives; for freedom; for sovereignty; for peace in our lands and territories; for a life which is free of violence, holding on to new values for human liberation that reflect our collective construction; for a new paradigm in human society.

Internationalism and Solidarity among peoples
            We pronounce ourselves in solidarity with the struggles of our own working class in the world:
1.           Cuba: The end of the economic and financial blockade to Cuba, imposed by the United States’ (US) government, and the closure of the illegal Guantanamo naval base, occupied by the same country.
2.           Venezuela: Stop to the US government decree that qualifies them as an extreme threat and opens the way for further aggression and attempted coup financed by imperialism.
3.           Palestine: “Free Palestine!”. We repudiate the Gaza’s Strip massacres and demand recognition and freedom of the Palestinian.
4.           USA: Solidarity with regard to the anti-racist struggle in the US and justice for the black youth murdered by the police
5.           South Africa: Justice for the mine workers who were killed in the Maricana Massacre, on August 16th, 2012.
6.           Haiti: “Minustah Out! No to dictatorship and no to military forces. No more homophobia against our working class in Dominican Republic. Stop violence against children and women.
7.           Mexico: “We’re all Ayotzinapa!”. For the live appearance of the 43 students who disappeared by the criminal State in 2013 and we hope that Mexico can build its new citizen constituent process.
8.           Puerto Rico: We demand the release of Oscar Lopez Rivera and other political prisoners by the American colonization.
9.           Kurdistan: all our solidarity for the Kurdish women and men’ resistance.
10.        Colombia: We demand continued peace dialogues with the FARC-EP under conditions of a bilateral ceasefire; also, the opening of dialogue with the ELN and EPL.
11.        Turkey: For memory and repudiation of the Armenian genocide and its 100-year anniversary.
12.        Bolivia: “Sea for Bolivia” because it is part of the regional peace, but above all is part of the unity of peoples.
13.        Chile: Solidarity with the mapuche communities with legitimate struggle for the defense of their political and territorial rights.
14.        Honduras: Freedom for 5000 peasants, farmers and prisoners struggle for land and justice by 143 peasants killed in the last six years.
15.        Catalonia: We support Catalonia in the process of struggle for self-determination.
16.        India: No to the displacement of shepherds, farmers, peasants and indigenous people who are fighting for their land and are in opposition to mining projects, dams and agro-business enterprises.
17.        Guatemala: Solidarity to the indigenous and peasant struggle against their violent displacement, which favors the extractive projects
18.        Norway: We support unions fighting neoliberal politics that seeks to affect the pension rights of the working class and threaten its future.
19.        Nicaragua: For Nicaragua's continuing struggle against imperialist policies.

Our organization and articulation
We’re sure that a deep and true transformation of the society will only be possible with masses struggles, which face the enemies of the humanity and youth. Hence, we as youth face huge challenges and it is important to continue the discussion on collective points that indicate and provide a glimpse of the specific paths of common struggle towards a vision that we hope to build.
This space is a first step and is a joint effort to follow up the work of us youth who attended the first meeting, but seeks to integrate more youth. As a first step we’ll have a team of people as an Interim Secretariat, which will be in charge of presenting a proposal for a communication platform inside and outside of our movements.
The challenge also lies in shaping this joint space as a horizontal platform where decision-making is not centralized and tasks are shared, with the aim of generating participation among equals. To achieve this, we begin to understand, know of and respect our own forms of struggle. We do not seek to fight over another or use this international space to promote interests that are not reflective of the collective discussions.
The first actions to be built under internationalism’ principles of solidarity and unity, with the objective of mobilizing wide sectors of the youth - besides other sorts of organizations –, will be in two important dates:
1.       From 8-10 July, we declare an "International Protest and Resistance" in different regions and countries against the International Forum of the Americas (The International Economic Forum of the Americas), to be held in Toronto, Canada.
2.       On October 8th,we call for an "International Day of the Popular and Anti-Imperialist Youth’ Struggle, against capital’s violence",in memory of Ernesto "Che" Guevara’ demise, internationalist fighter who has inspired our generation to remain mobilized.

With the hope, bravery and boldness which are necessary to change the world, we call all youth from every corner of the earth to join us in this wide collective and participative building process. We’re just beginning this process and we intend to advance, day to day, towards the organization and articulation of masses’ struggles that face our enemies and strengthen worldwide people’s unity.
                                                           Guararema, São Paulo-Brazil, May 5th 2015


Participating Organizations
1.               South Africa - Botshabelo Rural Workers
2.               South Africa - CSAAWU – Farmworkers Union
3.               South Africa – National Union of Metalworkers of South Africa (NUMSA)
4.               South Africa - Rural People’s Movement
5.               Argentina - Pátria Grande
6.               Argentina - Seamos Libres
7.               Bolivia - Columna Sur
8.               Brazil - Levante Popular da Juventude
9.               Brazil – Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
10.            Canada - Natural Farmers Union
11.            Canada - No One Is Illegal – Toronto
12.            Chile - Colectivo Andamios
13.            Colombia - Asociación Nacional de Jóvenes y Estudiantes de Colombia
14.            Colombia - Congreso de los Pueblos
15.            Cuba - Unión de Juventud Comunista
16.            Kurdistan - Partiya Karkerên Kurdistanê (PKK)
17.            Spanish State - En Lucha
18.            USA- Dream Defenders
19.            USA - Farmworkers Association of Florida
20.            USA - Hands Up United
21.            Greece - FARMA
22.            Guatemala - Comité de Unidad Campesina (CUC)
23.            Haiti – Coordination Régional des Organizations du Sudest (CROSE)
24.            Honduras – La Via Campesina
25.            India - Food Sovereignty Alliance
26.            India - Karnataka State Farmers Association (KRRS)
27.            India - Koradwahu Gat – Dryland Famers Group
28.            Mexico - Movimento de Liberação Nacional (MLN) - Jovenes ante la emergencia nacional
29.            Nicaragua - Asociación de Trabajadores del Campo (ATC)
30.            Norway - Sind. Industria y Energia
31.            Peru - La Junta
32.            Puerto Rico - Comuna Caribe
33.            Turkey - Our Commons Network
34.            Uruguay - Movimiento de Liberación Nacional Tupamaros
35.            Venezuela - Partido Socialista Unido de Venezuela
36.            Zimbabwe – Zimbabwe Samllholder Organic Farmers Forum (ZIMSOFF)

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