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sábado, 3 de novembro de 2012

Como diagnosticar e tratar o transtorno Transtorno exige atenção especial da família, da escola e dos médicos


Como diagnosticar e tratar o transtorno

Transtorno exige atenção especial da família, da escola e dos médicos

Como diagnosticar e tratar o transtorno
Diagnóstico e tratamento demandam parecer de pediatra, psicólogo, fonoaudiólogo e psiquiatra

or Marianna Perri, filha de Rita e José
Uma criança é agitada demais, sobe nos móveis e faz com que os pais evitem sair com ela. Já outra é quieta, ansiosa e sofre com baixa autoestima. Ambas têm desempenho ruim na escola e, por mais que não pareça, sofrem com o mesmo problema. É o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Ele tem origem genética e pode ser agravado por fatores como o parto prematuro, baixo peso do recém-nascido, consumo de álcool durante a gestação e a exposição a toxinas como o chumbo e corantes artificiais.
Embora a dislexia e o TDHA tenham origem parecida – são desfechos diferentes da mesma falta de controle das emoções, que depende da maturidade de uma área específica do cérebro, o córtex, que regula as emoções - o TDAH traz prejuízos intelectuais para as crianças, ao contrário da dislexia. Na média, o QI de quem sofre com o problema é nove pontos menor, se comparado com o de uma criança na mesma faixa etária.
Diferentes perfis do problema
Toda criança com TDAH tem dificuldades comuns, como respostas impulsivas e dificuldade de se planejar, problemas comportamentais e de memória operacional. A depressão também está frequentemente associada ao transtorno, pois a criança sofre para se relacionar com a família e amigos, além da pressão na escola.
Contudo, apesar desses sintomas gerais, existem dois perfis bem definidos de pacientes com TDHA. Um deles é hiperativo, agitado, impulsivo e birrento. Já outro, é inquieto, sem amigos, ansioso, preocupado e sofre mais com os problemas de aprendizado e de baixa autoestima. Os meninos, que se encaixam mais no primeiro perfil, são os que mais sofrem com a condição. Acredita-se que o problema esteja relacionado aos hormônios sexuais masculinos, mas ainda não há nenhuma comprovação científica.
Como os pais devem se comportar
É possível descobrir o TDAH antes da idade escolar. A criança apresenta os primeiros sintomas por volta dos quatro anos: ela não consegue brincar com a mesma coisa por muito tempo, troca de brinquedos frequentemente e não se detém em nenhuma atividade.
Esta situação é agravada a partir dos seis anos, quando começa a alfabetização. Nesta idade, os principais sintomas são a falta de atenção e de organização, impulsividade e dificuldade de controlar a atividade motora.
A Associação Americana de Psicologia (APA) aconselha os pais a buscarem ajuda médica quando os filhos apresentam os sinais regularmente e em várias situações. Mas atenção, uma criança que só fica desatenta durante as aulas, mas consegue focar-se em uma brincadeira, provavelmente não tem o problema.
Os pais devem entender a doença e lidar com as características específicas dos filhos. A primeira dica é não se preocupar e cobrar demais a criança, com exigências na escola ou imposição de um desempenho igual ao dos colegas – esta é a principal causa de depressão entre aqueles que têm o transtorno.
A criança com TDAH precisa de técnica para se desenvolver. Por isso, os pais e professores devem falar com ela de forma clara e direta, utilizando palavras simples. O tom deve ser de aceitação e incentivo, jamais de crítica.
É necessária uma escola que se adapte a criança e busque soluções individualizadas para ela. Aqueles que são diagnosticados com TDAH são considerados de inclusão e devem ter um tratamento diferente dentro da sala de aula, sem a necessidade de procurar um ensino voltado apenas para eles.
Algumas medidas podem ajudar a criança com TDAH na escola: mais trabalhos em grupo, aulas particulares, recompensa pelo esforço, mais chances de sair da sala (para beber água, levar algum recado), fazer um planejamento para estudar em casa e dar mais tempo para que a matéria seja copiada.
Os pais, a escola, os professores e médicos devem estar em harmonia para que a criança entenda que tem um problema, e para que todos descubram a melhor maneira de incentivá-la a se desenvolver.
Tratamento em equipe
O diagnóstico definitivo exige uma vasta equipe de profissionais, já que ele é unicamente clínico. Uma vez determinado, os médicos passam a investigar a história e o desenvolvimento do transtorno. Alguns exames, como o eletroencefalograma, também contribuem para o diagnóstico, uma vez que descartam outras doenças cerebrais ou neurológicas.
O profissional mais bem preparado para identificar e tratar o problema é o psiquiatra da infância e adolescência, mas geralmente são os neurologistas infantis que cuidam destas crianças.O caminho até chegar nestes médicos geralmente passa pela escola, pelo pediatra, psicólogos, fonoaudiólogos e só daí pelos psiquiatras – mas todos estes profissionais devem ser envolvidos no tratamento da criança.
Em alguns casos, é recomendado o uso de medicamentos. Uma pesquisa recente da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo divulgou que o Brasil é segundo maior consumidor da Ritalina no mundo. Entre 2000 e 2008, as vendas do remédio aumentaram 1,65% em todo o país.
A Ritalina é receitada para crianças e adolescentes que tenham baixo desempenho na escola ou que não consigam se comportar. Alguns estudos mostram que, quando utilizado por um longo período, o medicamento pode causar dependência química.
O superdiagnóstico do problema pode ter levado a este aumento nas vendas. A recomendação da APA é que todos os profissionais que lidam com a educação e comportamento da criança se envolvam no tratamento, e não busquem apenas uma saída para cuidar desta criança.
Consultoria: Guilherme Polanczyk, pai de Manuela e Clara, professor de psiquiatria da infância e adolescência da USP. Maria Edna Escórcia de Souza, mãe de Rafael e Thiago, diretora pedagógica do Joana D’arc. Eliana de Barros Santos, mãe de Mariana, Rebeca e Laerte, é psicóloga, psicopedagoga e diretora geral do Colégio Global.

Segundo pesquisas atuais, os dois tipos de hiperatividade mais aceitos são o transtorno por déficit atencional com hiperatividade( TDA+H) e o transtorno por déficit atencional sem hiperatividade(TDA-H). O TDA+H relaciona-se a uma maior agressividade, maior baixa autoestima e pior rendimento em tarefas cognitvas e motoras mais deficitárias. O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade relaciona-se a uma maior ansiedade, preguiça e lentidão nas ações.
A ocorrência do transtorno é maior entre os meninos, com proporções que vão de 2 por 1 até 9 por 1. A Associação Americana de Psiquiatria considera que entre 3 e 7% das crianças em idade escolar apresentam o transtorno, e que cerca de 60 % a 70% das pessoas que tiveram TDAH na infância mantêm o transtorno na vida adulta, interferindo na vida acadêmica, profissional, afetiva e social, de acordo com o DSM-IV (APA, 1994).
As mulheres costumam demonstrar o tipo predominantemente desatento com mais freqüência que os homens
O status socioeconômico também influencia na prevalência do transtorno, onde a carência se apresenta de forma acentuada e limita melhores condições de educação; nesses casos, a presença de hiperatividade pode ser quase o dobro que entre níveis sócio- econômicos mais elevados.
Os fatores de maior predisposição são antecedentes familiares do transtorno, consumo de álcool e tabaco, possíveis problemas na gravidez, exposição a alguns componentes,mães que enfrentam sozinhas a educação de seus filhos, má saúde ou atraso no desenvolvimento da criança, estilo educativo muito crítico e diretivo da mãe na primeira infância.
Segundo Sulivan (1985), na idade pré-escolar a falta de atenção e hiperatividade não são indicativas de hiperatividade, analisando-as isoladamente. Muitas dessas crianças apresentam tais comportamentos, porém são passageiros, em contraposição com a idade escolar,quando o transtorno incide com maior gravidade, coincidindo com as normas, a s regras sociais as quais a criança começa a fazer parte.

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