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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Número de diabéticos e hipertensos beneficiados pelo programa no estado passou de 17.429, em janeiro, para 54.633, em setembro


Acesso a medicamentos é ampliado em 213% no Rio Grande do Norte
Número de diabéticos e hipertensos beneficiados pelo programa no estado passou de 17.429, em janeiro, para 54.633, em setembro

O “Saúde Não Tem Preço” continua a beneficiar cada vez mais brasileiros. No Rio Grande do Norte, a iniciativa do Ministério da Saúde, que oferece gratuitamente 11 medicamentos para hipertensão e diabetes, ampliou em 213% o acesso ao tratamento dessas doenças, nas 232 drogarias credenciadas ao programa no estado. O número de pacientes atendidos saltou de 17.429, em janeiro, para 54.633, em setembro. Em todo o país, a quantidade de beneficiados aumentou 239% no mesmo período – o total mensal de brasileiros assistidos pelo Saúde Não Tem Preço passou de 853.181, em janeiro, para 2,9 milhões em setembro. Em todo o período, 5,9 milhões de pessoas foram beneficiadas. Destes, 95.855 em Rondônia.

Antes da criação do Saúde Não Tem Preço, os produtos eram oferecidos com até 90% de desconto nas farmácias e drogarias credenciadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular. Atualmente, os medicamentos são retirados gratuitamente – para isso, é exigido apenas a apresentação de receita médica válida, CPF e documento com foto.
No Rio Grande do Norte, a quantidade mensal de diabéticos beneficiados pelo programa cresceu 180% – pulou de 6.072, em janeiro, para 17.020, em setembro. No caso da hipertensão, o número aumentou 223%, no mesmo período – passou de 14.631 para 47.222 beneficiados. “Essas doenças, por terem prevalência alta e estarem intimamente ligadas aos novos hábitos dos brasileiros, merecem atenção redobrada. A ampliação contínua do acesso aos medicamentos, comprovada pelos números do programa, representa uma melhora significativa na vida dos brasileiros”, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A hipertensão arterial acomete 23,3% da população adulta brasileira maior de 18 anos, segundo dados do estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2010. Em Natal, o percentual de hipertensos é de 22,1% da população adulta, abrangendo 18,6% dos homens e 25% das mulheres. De acordo com a mesma pesquisa, o diabetes atinge 6,3% da população adulta brasileira. Especificamente em Natal, 5,8% da população apresentam a doença, 4,9% dos homens e 6,6% das mulheres.

ORIENTAÇÕES AOS USUÁRIOS – A receita médica é obrigatória para a retirada de medicamentos nas farmácias credenciadas, e tem como objetivo evitar a automedicação, incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde. Deve-se apresentar também CPF e documento com foto.
Eventuais dúvidas podem ser comunicadas ao Ministério da Saúde – pelos estabelecimentos credenciados ou pelos usuários do programa – por meio do Disque-Saúde (0800-61-1997) como também pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br.

Os medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes são identificados pelo princípio ativo. Os itens disponíveis são informados pelas unidades do programa, onde os usuários podem ser orientados pelo profissional farmacêutico. É ele que deverá informar, ao usuário, o princípio ativo que identifica o nome comercial do medicamento (de marca, genérico ou similar) prescrito pelo médico.

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