Acesso a medicamentos é ampliado em 213% no Rio Grande do Norte
Número de diabéticos e hipertensos beneficiados pelo programa no estado passou de 17.429, em janeiro, para 54.633, em setembro
O
“Saúde Não Tem Preço” continua a beneficiar cada vez mais brasileiros.
No Rio Grande do Norte, a iniciativa do Ministério da Saúde, que oferece
gratuitamente 11 medicamentos para hipertensão e diabetes, ampliou em
213% o acesso ao tratamento dessas doenças, nas 232 drogarias
credenciadas ao programa no estado. O número de pacientes atendidos
saltou de 17.429, em janeiro, para 54.633, em setembro. Em todo o país, a
quantidade de beneficiados aumentou 239% no mesmo período – o total
mensal de brasileiros assistidos pelo Saúde Não Tem Preço passou de
853.181, em janeiro, para 2,9 milhões em setembro. Em todo o período,
5,9 milhões de pessoas foram beneficiadas. Destes, 95.855 em Rondônia.
Antes
da criação do Saúde Não Tem Preço, os produtos eram oferecidos com até
90% de desconto nas farmácias e drogarias credenciadas ao programa Aqui
Tem Farmácia Popular. Atualmente, os medicamentos são retirados
gratuitamente – para isso, é exigido apenas a apresentação de receita
médica válida, CPF e documento com foto.
No
Rio Grande do Norte, a quantidade mensal de diabéticos beneficiados
pelo programa cresceu 180% – pulou de 6.072, em janeiro, para 17.020, em
setembro. No caso da hipertensão, o número aumentou 223%, no mesmo
período – passou de 14.631 para 47.222 beneficiados. “Essas doenças, por
terem prevalência alta e estarem intimamente ligadas aos novos hábitos
dos brasileiros, merecem atenção redobrada. A ampliação contínua do
acesso aos medicamentos, comprovada pelos números do programa,
representa uma melhora significativa na vida dos brasileiros”, observa o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A
hipertensão arterial acomete 23,3% da população adulta brasileira maior
de 18 anos, segundo dados do estudo Vigilância de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2010. Em Natal,
o percentual de hipertensos é de 22,1% da população adulta, abrangendo
18,6% dos homens e 25% das mulheres. De acordo com a mesma pesquisa, o
diabetes atinge 6,3% da população adulta brasileira. Especificamente em
Natal, 5,8% da população apresentam a doença, 4,9% dos homens e 6,6% das
mulheres.
ORIENTAÇÕES AOS USUÁRIOS –
A receita médica é obrigatória para a retirada de medicamentos nas
farmácias credenciadas, e tem como objetivo evitar a automedicação,
incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde.
Deve-se apresentar também CPF e documento com foto.
Eventuais
dúvidas podem ser comunicadas ao Ministério da Saúde – pelos
estabelecimentos credenciados ou pelos usuários do programa – por meio
do Disque-Saúde (0800-61-1997) como também pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br.
Os
medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes são identificados
pelo princípio ativo. Os itens disponíveis são informados pelas unidades
do programa, onde os usuários podem ser orientados pelo profissional
farmacêutico. É ele que deverá informar, ao usuário, o princípio ativo
que identifica o nome comercial do medicamento (de marca, genérico ou
similar) prescrito pelo médico.
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