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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Sim às cotas raciais

Vimos ressaltar a importância do momento que vivenciamos! Somos jovens integrantes do Programa Ações Afirmativas na UFMG, Observatório da Juventude da UFMG, Conexões de Saberes e Conexões de Saberes + Escola Aberta bem como, de cursos pré-vestibulares comunitários, como Educafro e formamos o MOVIMENTO AFIRMANDO DIREITOS. Ressaltamos que se trata de um espaço aberto àqueles/as que desejam refletir e defender coletivamente as Políticas de Ações Afirmativas para estudantes negros/as.
É necessário romper com o silêncio, conformado com o discurso meritocrático, reafirmado por diversas instituições de Ensino Superior em nosso país.
Neste momento, nossa pauta é o acesso de negros/as ao ensino superior PÚBLICO! Reconhecemos que ações afirmativas são mais amplas que as políticas de acesso, mas não se pode negar a demanda pela entrada de jovens negros e pobres na universidade.
Estamos aqui para falar de DIREITOS. Direitos do povo negro de nossa sociedade, que historicamente sofre a segregação e é privado, na estrutura social, de ter seus DIREITOS garantidos, consolidada em um contexto de desigualdades e de reprodução histórica das desigualdades, fundadas em questões étnico-raciais, que vão além das questões sócio-econômicas.
Estamos aqui para dizer NÃO ao debate limitado sobre acesso. Setores da UFMG até o momento mantiveram-se afastados das discussões sobre acesso dos/as jovens negros/as à universidade. Restringiram-se a pensar possibilidades subalternas para estes sujeitos, tais como a inclusão restrita dos jovens pobres em cursos noturnos, limitando as escolhas e as possibilidades de vivenciarem a universidade em sua multiplicidade. Ou buscando confundir o debate, ao sugerir que o problema do acesso seria apenas de ordem classista, não reconhecendo a realidade étnico-racial excludente.
Estamos aqui para dizer SIM ÀS COTAS RACIAIS, porque não acreditamos no mito da democracia racial. “Sem dúvida, que a discriminação racial ou étnica, ocorre em conjunção com a discriminação de classe, mas não pode ser reduzida a esta, e de ser objeto de medidas especificas”. (SANTOS, p.50, 2004). Tendo em vista vários dados estatísticos que comprovam que a população negra brasileira ocupa um espaço subalterno em relação à população branca de nossa sociedade, como nos mostra os dados do IBGE, 2006; Henriques, 2001. Queremos um lugar que é de direito: a UNIVERSIDADE! Queremos que as crianças brasileiras tenham, nos próximos anos, referência em profissionais que se assemelham a elas. Queremos que os/as jovens negros/as que sonham em ser médicos/as, artistas, professores/as, cientistas, engenheiros/as, cientistas sociais, matemáticos, dentre outras possibilidades que a UFMG oferece tenham direito de serem. Queremos a entrada dos jovens negros e pobres na universidade, agora. Queremos alterar o ciclo de construção de saberes hegemônicos, que nega a diversidade dos saberes populares, negando a realidade complexa, plural e diversa da população brasileira. Não dá para segregar mais uma geração.

MOVIMENTO AFIRMANDO DIREITOS
Estudantes Granduandos da UFMG e bolsistas vinculados ao Programa Ações Afirmativas na UFMG, Observatório da Juventude da UFMG, Conexões de Saberes e Conexões de Saberes+Escola Aberta.
Movimento Afirmando Direitos
Contatos: 31 3499-6188

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