Governo amplia lista de medicamentos
Publicação: 05 de Outubro de 2012 às 00:00
ABRPadilha: monitoramento inédito dos planos de saúde no Brasil
Algumas secretarias estaduais de Saúde, de acordo com a pasta, disponibilizam mais quatro medicamentos para o tratamento tópico da psoríase: dexametasona, ácido salicílico, alcatrão e calcipotriol, que agem na melhora das lesões cutâneas. Para os casos mais graves da doença (artrite psoriásica), o SUS oferta sete opções de tratamento (adalimumabe, etanercepte, infliximabe, ciclosporina, metotrexato, sulfassalazina e leflunomida), em 13 diferentes apresentações.
No caso da biotina, o ministério informou que o remédio é considerado a primeira opção de tratamento para pacientes com deficiência de vitamina H. Os sintomas da doença incluem perda de força muscular, sonolência, convulsões e falta de equilíbrio. A estimativa é que cerca de 3,2 mil pessoas sofram de biotinidase no Brasil.
Além do clobetasol e da biotina, o SUS vai passar a oferecer remédios que ampliam a linha de cuidados a três diferentes patologias: sildenafila, para o tratamento de esclerose sistêmica; tacrolimo, para síndrome nefrótica primária; e naproxeno, para espondilite ancilosante.
Os medicamentos serão estarão disponíveis em hospitais e unidades básicas de saúde em um prazo máximo de 180 dias. As inclusões devem gerar um impacto de R$ 7 milhões no orçamento para assistência farmacêutica básica de 2013.
Ministro da Saúde admite pedir intervenção em planos
Rio (AE) - Ao comentar ontem a suspensão da venda de 301 planos de saúde, anunciada na terça-feira, o ministro Alexandre Padilha afirmou ontem que os planos e as operadoras que continuarem a descumprir os prazos máximos de marcação de consultas e exames poderão sofrer intervenção, por meio da composição de direções técnicas da Agência Nacional de Saúde Suplementar. "A ANS vai nomear técnicos da ANS ou outras pessoas que, junto com essas operadoras, construam um plano de ampliação da sua rede, seja de diagnósticos especializados, seja de consultas especializadas ou de cirurgias", afirmou o ministro. A intervenção é uma das medidas previstas para serem aplicadas quando for completado o primeiro ano do ciclo de monitoramento implementado pelo ministério, em janeiro de 2013.
Na avaliação do ministro, a medida de monitoramento, inédita, tem sido eficaz para que as operadoras cumpram os acordos. "A suspensão do direito de venda é o mecanismo mais rápido de proteção ao usuário. Tem se mostrado também um mecanismo pedagógico, porque mostra que o MS e a ANS serão firmes na condução desse segundo ciclo de monitoramento."
O monitoramento é feito trimestralmente. Em julho deste ano, a ANS proibiu a venda de 268 planos de saúde, administrados por 37 operadoras. Nesta semana, 38 operadoras foram proibidas de comercializar 301 planos de saúde. O último monitoramento mostrou que, apesar do aumento no número de usuários que registraram queixa, foi constatada a melhora no atendimento em 45 planos de oito operadoras.
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