ATE QUANDO VAMOS SUPORTAR MORTES POR MOTIVO DE DESCASO COM SUS PELOS ORDENADORES DE DESPESAS PUBLICAS SAUDE E NECESSIDADE REAL - VAMOS TIRAR MORDOMIAS E ENVIAR MAIS RECURSOS PARA SAUDE E CUMPRIR O SUS E SO O QUE QUEREMOS... PARA ONDE VAI ESSE PIB - EQUIDADE DE RECURSOS E DIVIDENDOS VERGONHA PARA PSEUDOS REPRESENTANTES DO POVO... VEREADORES (AS), DEPUTADOS (AS), SENADORES (AS) , GOVERNADORES (AS), PRESIDENTES (A) ATE QUANDO O CORONELISMO E OS FEUDOS POLITICOS VAO RESISTIR VERGONHA PAR NOS ELEITORES QUE SO RECLAMAMOS EM MUITOS NAS FILAS VAMSO JUNTO ACIONAR TCU, TCE, MINISTERIOS PUBLICOS SO ASSIM O GOVERNO DIZ PARA QUE VEIO E CUMPRIR SUAS PROPRIAS LEIS...
A morte durante o trabalho de parto da dona de casa Rosicleide Ribeiro Souza dos Santos, 29 anos, chocou a vizinhança da casa de número 473 da Travessa Santo Antônio, nas Rocas, onde ela morava com o marido Paulo Ricardo França de Souza, 26 anos, e dois filhos, um menino de dois anos e uma menina de nove anos. A família e vizinhos dela denunciam que houve negligência no atendimento nas duas maternidades para onde ela foi socorrida, na tarde da última quinta-feira.
Djane Amorim de Souza era vizinha da família e disse que acompanhou tudo, desde a quarta-feira, quando Rosicleide dos Santos chegou às 9 horas, na Maternidade Escola Januário Cicco, e só foi ser atendida por volta das 15 horas. Lá, segundo ela, a parturiente foi informada que voltasse no sábado, que então seria marcada a cirurgia cesariana para retirada do bebê, que já estaria com nove meses e dez dias de gestação.
Segundo Djane Amorim, na madrugada do dia 31 ela começou a sentir dores e voltou para a Maternidade Januário Cicco, de onde foi encaminhada para a Unidade Mista de Saúde do bairro de Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal, onde Rosicleide dos Santos veio a falecer.
Vendedor de peixe na avenida Tavares de Lira, na Ribeira, o marido Paulo Ricardo de Souza disse que sua mulher tinha plena saúde "e teve três filhos de parto normal", inclusive uma adolescente de 14 anos fruto do primeiro casamento dela.
Ele disse que estava casado há 12 anos com Rosicleide dos Santos e que ela não tinha doença nenhuma, inclusive "a pressão [arterial] era normal". Ele cogita de constituir advogado para acionar judicialmente o serviço público de saúde: "Foi um erro grave, o pré-natal dela foi todo normal e organizado".
Djane Amorim também confirmou que todo o pré-natal de Rosicleide, cujo bebê também morreu durante o trabalho de parto, "foi realizado dentro da normalidade no posto de saúde da rua Areia Branca, nas Rocas, e na AME de Brasília Teimosa".
Além disso, Djane Amorim disse que, na Maternidade Januário Cicco, fizeram o exame de toque na gestante e mandaram para Felipe Camarão, porque na maternidade vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) só se fazia parto de alto risco para a parturiente e para o bebê, inclusive cirurgia cesárea. "Ela já estava com uma dilatação de oito centímetros", disse a vizinha, que depois de Rosicleide ter sido encaminhada para Felipe Camarão, teria testemunhado a tentativa de se puxar o bebê a fórceps.
Outro detalhe que Paulo Ricardo de Souza tinha em mãos, era o atestado de óbito da mulher, fornecido pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO) que funciona anexo ao Hospital Giselda Trigueiro, nas Quintas, no qual estava escrito à mão que a causa da morte estava a esclarecer.
A TRIBUNA DO NORTE ouviu a diretora da Unidade Mista de Saúde de Felipe Camarão, Anailde da Silva Neto, que afirmou que em cinco anos como diretora daquela unidade "não tem conhecimento de que tenha morrido alguma mulher em trabalho de parto".
Anailde Silva Neto afirmou que a causa da morte só será esclarecida, realmente, quando for expedido o laudo do SVO. Segundo ela, a parturiente chegou na maternidade com a pressão normal: "Foi tudo muito rápido".
A diretora da maternidade de Felipe Camarão confirmou que o atendimento a Rosicleide de Souza foi realizado por sua própria diretora clínica, a obstetra Dalva Costa. "Aqui nós prezamos muito pelas nossas pacientes e não houve erro médico", afirmou a diretora da unidade de saúde, que não faz cirurgias cesarianas e realiza apenas parto normal. "Tudo que tinha de se fazer de urgência aqui, foi feito", finalizou a diretora, para esclarecer que não se encontrava na maternidade por ocasião do fato.
Maternidade informa que parturiente estava bem
A diretora clínica da Maternidade Januário Cicco, Maria da Guia de Medeiros Garcia, informou que a paciente, de 29 anos, chegou bem àquela unidade de saúde na quarta-feira, dia 30. "Todas as informações sobre ela, estão contidas no boletim de emergência", afirmou ela.
Maria da Guia Garcia disse que nesse mesmo dia, inclusive, foi realizado um exame de cardiotocografia, que mostrou que o bebê estava bem, enquanto a paciente estava com a pressão arterial dentro da normalidade "e nem estava em trabalho de parto".
"A médica que estava de plantão fez todas as recomendações", afirmou a diretora clínica da maternidade, com relação ao fato de que se perdesse líquido ou sentisse alguma contratação também voltasse àquela unidade de saúde.
Segundo a diretora, a previsão do parto de Rosicleide de Souza era 27 de maio e na quinta-feira (31) à tarde, quando ela voltou para a Januário Cicco, realmente se encontrava em trabalho de parto normal, e não se tratava, então, de um caso para a maternidade, que "trata, prioritariamente, de mulheres com gestação de alto risco".
Ela explicou, ainda, que uma técnica de enfermagem da Januário Cicco acompanhou a parturiente até a maternidade de Felipe Camarão, onde existia leito à disposição, enquanto na Januário Cicco todos os 90 leitos estavam ocupados e havia 104 mulheres internadas, das quais 14 "deitadas em macas ou sentadas em cadeiras por falta absoluta de vagas".
7° PIB, Brasil é 72° no ranking da OMS de gasto per capita em saúde
Invstimento público em saúde é de US$ 317 por brasileiro, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Líderes do ranking de 193 países, Noruega e Mônaco gastam 20 vezes mais. Na América do Sul, Brasil perde para Argentina, Uruguai e Chile. No G-20, é o 15°. Segundo ex-ministro Temporão, dado é 'dramático'. Para Dilma Rousseff, baixa despesa per capita justifica mais verba à saúde.
A morte durante o trabalho de parto da dona de casa Rosicleide Ribeiro Souza dos Santos, 29 anos, chocou a vizinhança da casa de número 473 da Travessa Santo Antônio, nas Rocas, onde ela morava com o marido Paulo Ricardo França de Souza, 26 anos, e dois filhos, um menino de dois anos e uma menina de nove anos. A família e vizinhos dela denunciam que houve negligência no atendimento nas duas maternidades para onde ela foi socorrida, na tarde da última quinta-feira.
Aldair DantasPaulo Ricardo França, marido da vítima, diz que laudo não indica causa das mortes de mãe e filho.
Djane Amorim de Souza era vizinha da família e disse que acompanhou tudo, desde a quarta-feira, quando Rosicleide dos Santos chegou às 9 horas, na Maternidade Escola Januário Cicco, e só foi ser atendida por volta das 15 horas. Lá, segundo ela, a parturiente foi informada que voltasse no sábado, que então seria marcada a cirurgia cesariana para retirada do bebê, que já estaria com nove meses e dez dias de gestação.
Segundo Djane Amorim, na madrugada do dia 31 ela começou a sentir dores e voltou para a Maternidade Januário Cicco, de onde foi encaminhada para a Unidade Mista de Saúde do bairro de Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal, onde Rosicleide dos Santos veio a falecer.
Vendedor de peixe na avenida Tavares de Lira, na Ribeira, o marido Paulo Ricardo de Souza disse que sua mulher tinha plena saúde "e teve três filhos de parto normal", inclusive uma adolescente de 14 anos fruto do primeiro casamento dela.
Ele disse que estava casado há 12 anos com Rosicleide dos Santos e que ela não tinha doença nenhuma, inclusive "a pressão [arterial] era normal". Ele cogita de constituir advogado para acionar judicialmente o serviço público de saúde: "Foi um erro grave, o pré-natal dela foi todo normal e organizado".
Djane Amorim também confirmou que todo o pré-natal de Rosicleide, cujo bebê também morreu durante o trabalho de parto, "foi realizado dentro da normalidade no posto de saúde da rua Areia Branca, nas Rocas, e na AME de Brasília Teimosa".
Além disso, Djane Amorim disse que, na Maternidade Januário Cicco, fizeram o exame de toque na gestante e mandaram para Felipe Camarão, porque na maternidade vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) só se fazia parto de alto risco para a parturiente e para o bebê, inclusive cirurgia cesárea. "Ela já estava com uma dilatação de oito centímetros", disse a vizinha, que depois de Rosicleide ter sido encaminhada para Felipe Camarão, teria testemunhado a tentativa de se puxar o bebê a fórceps.
Outro detalhe que Paulo Ricardo de Souza tinha em mãos, era o atestado de óbito da mulher, fornecido pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO) que funciona anexo ao Hospital Giselda Trigueiro, nas Quintas, no qual estava escrito à mão que a causa da morte estava a esclarecer.
A TRIBUNA DO NORTE ouviu a diretora da Unidade Mista de Saúde de Felipe Camarão, Anailde da Silva Neto, que afirmou que em cinco anos como diretora daquela unidade "não tem conhecimento de que tenha morrido alguma mulher em trabalho de parto".
Anailde Silva Neto afirmou que a causa da morte só será esclarecida, realmente, quando for expedido o laudo do SVO. Segundo ela, a parturiente chegou na maternidade com a pressão normal: "Foi tudo muito rápido".
A diretora da maternidade de Felipe Camarão confirmou que o atendimento a Rosicleide de Souza foi realizado por sua própria diretora clínica, a obstetra Dalva Costa. "Aqui nós prezamos muito pelas nossas pacientes e não houve erro médico", afirmou a diretora da unidade de saúde, que não faz cirurgias cesarianas e realiza apenas parto normal. "Tudo que tinha de se fazer de urgência aqui, foi feito", finalizou a diretora, para esclarecer que não se encontrava na maternidade por ocasião do fato.
Maternidade informa que parturiente estava bem
A diretora clínica da Maternidade Januário Cicco, Maria da Guia de Medeiros Garcia, informou que a paciente, de 29 anos, chegou bem àquela unidade de saúde na quarta-feira, dia 30. "Todas as informações sobre ela, estão contidas no boletim de emergência", afirmou ela.
Maria da Guia Garcia disse que nesse mesmo dia, inclusive, foi realizado um exame de cardiotocografia, que mostrou que o bebê estava bem, enquanto a paciente estava com a pressão arterial dentro da normalidade "e nem estava em trabalho de parto".
"A médica que estava de plantão fez todas as recomendações", afirmou a diretora clínica da maternidade, com relação ao fato de que se perdesse líquido ou sentisse alguma contratação também voltasse àquela unidade de saúde.
Segundo a diretora, a previsão do parto de Rosicleide de Souza era 27 de maio e na quinta-feira (31) à tarde, quando ela voltou para a Januário Cicco, realmente se encontrava em trabalho de parto normal, e não se tratava, então, de um caso para a maternidade, que "trata, prioritariamente, de mulheres com gestação de alto risco".
Ela explicou, ainda, que uma técnica de enfermagem da Januário Cicco acompanhou a parturiente até a maternidade de Felipe Camarão, onde existia leito à disposição, enquanto na Januário Cicco todos os 90 leitos estavam ocupados e havia 104 mulheres internadas, das quais 14 "deitadas em macas ou sentadas em cadeiras por falta absoluta de vagas".
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