Cancro mole (cancroide)
Última modificação:
16/03/2017 - 10:36
O que é
É causado pela bactéria Haemophilus ducreyi, sendo mais frequente nas regiões tropicais.
Formas de contágio
Transmite-se pela relação sexual com uma pessoa infectada sem o uso da camisinha masculina ou feminina.
Sinais e sintomas
Ao se observar qualquer sinal e sintoma de cancro mole, a recomendação é procurar um serviço de saúde. O tratamento deverá ser prescrito pelo profissional de saúde.
É causado pela bactéria Haemophilus ducreyi, sendo mais frequente nas regiões tropicais.
Formas de contágio
Transmite-se pela relação sexual com uma pessoa infectada sem o uso da camisinha masculina ou feminina.
Sinais e sintomas
- Feridas múltiplas e dolorosas de tamanho pequeno com presença de pus, que aparecem com frequência nos órgãos genitais (ex.: pênis, ânus e vulva).
- Podem aparecer nódulos (caroços ou ínguas) na virilha.
Ao se observar qualquer sinal e sintoma de cancro mole, a recomendação é procurar um serviço de saúde. O tratamento deverá ser prescrito pelo profissional de saúde.
Condiloma acuminado (Papilomavírus Humano - HPV)
Última modificação:
16/03/2017 - 11:21
O que é
O condiloma acuminado, causado pelo HPV (Papilomavírus Humano), é também conhecido por verruga anogenital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista. Atualmente, existem mais de 200 tipos de HPV; alguns deles podem causar câncer, principalmente no colo do útero e no ânus.
Formas de contágio
A principal forma de transmissão do HPV é por via sexual, que inclui contato oral-genital e genital-genital. Embora de forma mais rara, o HPV pode ser transmitido durante o parto ou, ainda, por determinados objetos.
Sinais e sintomas
Na presença de qualquer sinal ou sintoma da infecção pelo HPV, recomenda-se procurar um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
A realização periódica do exame preventivo de câncer de colo uterino é uma medida de prevenção.
Importante
[alert type="info"]
O exame preventivo (de Papanicolaou ou citopatológico) pode detectar as lesões precursoras. Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas, é possível prevenir a doença em 100% dos casos.
O exame deve ser realizado preferencialmente pelas mulheres entre 25 e 64 anos, que têm ou já tiveram atividade sexual. Os dois primeiros exames devem ser feitos com intervalo de um ano e, se os resultados forem normais, o exame passará a ser realizado a cada três anos. Para mais informações, acesse o link:http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2687 (link is external)
[/alert]
Vacina contra o HPV
O Ministério da Saúde adotou a vacina quadrivalente, que protege contra o HPV de baixo risco (tipos 6 e 11, que causam verrugas anogenitais) e de alto risco (tipos 16 e 18, que causam câncer de colo uterino).
A vacina funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pela pessoa vacinada, a presença desses anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo. Essa vacina é destinada exclusivamente à utilização preventiva e não tem ainda efeito demonstrado nas infeções pré-existentes ou na doença clínica estabelecida.
A população-alvo prioritária da vacina HPV é a de meninas na faixa etária de 9 a 13 anos, que receberão duas doses (0 e 6 meses) com intervalo de seis meses, e mulheres vivendo com HIV na faixa etária de 9 a 26 anos, que receberão três doses (0, 2 e 6 meses).
Outro aspecto relevante é que a vacina HPV quadrivalente é segura e os eventos adversos pós-vacinação, quando presentes, são leves e autolimitados. Eventos adversos graves são muito raros; entretanto, quando acontecem, necessitam de avaliação e assistência imediata e adequada de profissionais devidamente qualificados na rede de serviço do SUS.
O condiloma acuminado, causado pelo HPV (Papilomavírus Humano), é também conhecido por verruga anogenital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista. Atualmente, existem mais de 200 tipos de HPV; alguns deles podem causar câncer, principalmente no colo do útero e no ânus.
Formas de contágio
A principal forma de transmissão do HPV é por via sexual, que inclui contato oral-genital e genital-genital. Embora de forma mais rara, o HPV pode ser transmitido durante o parto ou, ainda, por determinados objetos.
Sinais e sintomas
- Verrugas não dolorosas, isoladas ou agrupadas, que aparecem nos órgãos genitais.
- Irritação ou coceira no local.
- O risco de transmissão é muito maior quando as verrugas são visíveis.
- As lesões podem aparecer no pênis, ânus, vagina, vulva (genitália feminina), colo do útero, boca e garganta.
- O vírus pode ficar latente no corpo: a lesão muitas vezes aparece alguns dias ou anos após o contato.
- As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e pessoas com imunidade baixa.
Na presença de qualquer sinal ou sintoma da infecção pelo HPV, recomenda-se procurar um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
A realização periódica do exame preventivo de câncer de colo uterino é uma medida de prevenção.
Importante
[alert type="info"]
O exame preventivo (de Papanicolaou ou citopatológico) pode detectar as lesões precursoras. Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas, é possível prevenir a doença em 100% dos casos.
O exame deve ser realizado preferencialmente pelas mulheres entre 25 e 64 anos, que têm ou já tiveram atividade sexual. Os dois primeiros exames devem ser feitos com intervalo de um ano e, se os resultados forem normais, o exame passará a ser realizado a cada três anos. Para mais informações, acesse o link:http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2687 (link is external)
[/alert]
Vacina contra o HPV
O Ministério da Saúde adotou a vacina quadrivalente, que protege contra o HPV de baixo risco (tipos 6 e 11, que causam verrugas anogenitais) e de alto risco (tipos 16 e 18, que causam câncer de colo uterino).
A vacina funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pela pessoa vacinada, a presença desses anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo. Essa vacina é destinada exclusivamente à utilização preventiva e não tem ainda efeito demonstrado nas infeções pré-existentes ou na doença clínica estabelecida.
A população-alvo prioritária da vacina HPV é a de meninas na faixa etária de 9 a 13 anos, que receberão duas doses (0 e 6 meses) com intervalo de seis meses, e mulheres vivendo com HIV na faixa etária de 9 a 26 anos, que receberão três doses (0, 2 e 6 meses).
Outro aspecto relevante é que a vacina HPV quadrivalente é segura e os eventos adversos pós-vacinação, quando presentes, são leves e autolimitados. Eventos adversos graves são muito raros; entretanto, quando acontecem, necessitam de avaliação e assistência imediata e adequada de profissionais devidamente qualificados na rede de serviço do SUS.
- A vacina HPV faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e, portanto, deverá estar disponível nas ações de rotina das Unidades Básicas de Saúde para as adolescentes e mulheres vivendo com HIV incluídas na faixa etária preconizada.
- Não substitui o exame preventivo de câncer de colo uterino.
- Não está indicada para gestantes.
Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
Última modificação:
16/03/2017 - 10:42
O que é
É uma síndrome clínica, que ocorre quando a gonorreia e a infecção por clamídia não são tratadas, atingindo os órgãos sexuais internos da mulher, como útero, trompas e ovários, e causando inflamações.
Formas de contágio
Essa infecção pode ocorrer por meio de contato com as bactérias após a relação sexual desprotegida. A maioria dos casos ocorre em mulheres que têm outra IST, principalmente gonorreia e infecção por clamídia não tratadas.
Entretanto, também pode ocorrer após algum procedimento médico local - como inserção de Dispositivo Intra-Uterino (DIU), biópsia na parte interna do útero, curetagem.
O uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção.
Sinais e sintomas
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de DIP, recomenda-se procurar imediatamente um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
Em casos mais graves, é necessária internação hospitalar para uso de antibiótico por via venosa.
É uma síndrome clínica, que ocorre quando a gonorreia e a infecção por clamídia não são tratadas, atingindo os órgãos sexuais internos da mulher, como útero, trompas e ovários, e causando inflamações.
Formas de contágio
Essa infecção pode ocorrer por meio de contato com as bactérias após a relação sexual desprotegida. A maioria dos casos ocorre em mulheres que têm outra IST, principalmente gonorreia e infecção por clamídia não tratadas.
Entretanto, também pode ocorrer após algum procedimento médico local - como inserção de Dispositivo Intra-Uterino (DIU), biópsia na parte interna do útero, curetagem.
O uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção.
Sinais e sintomas
- Dor na parte baixa do abdômen (no “pé da barriga” ou baixo ventre) e durante a relação sexual.
- Dor abdominal e nas costas.
- Febre, fadiga e vômitos.
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de DIP, recomenda-se procurar imediatamente um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
Em casos mais graves, é necessária internação hospitalar para uso de antibiótico por via venosa.
Donovanose
Última modificação:
16/03/2017 - 10:58
O que é
É uma IST crônica progressiva, causada pela bactéria Klebsiella granulomatis. Acomete preferencialmente a pele e mucosas das regiões da genitália, da virilha e do ânus. Causa úlceras e destrói a pele infectada. É pouco frequente, ocorrendo na maioria das vezes em climas tropicais e subtropicais.
Formas de contágio
A transmissão ocorre pelo sexo desprotegido com uma pessoa infectada. Por isso, recomenda-se sempre o uso da camisinha masculina ou feminina.
Sinais e sintomas
Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas IST, recomenda-se procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com antibiótico adequado.
Ao término do tratamento, é necessário retorno à consulta, para avaliação de cura da infecção.
Deve-se evitar contato sexual até que os sinais e sintomas tenham desaparecido e o tratamento seja finalizado.
O que são?
São IST causadas por bactérias (Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis, respectivamente). Na maioria das vezes estão associadas, causando a infecção que atinge os órgãos genitais, a garganta e os olhos.
Essas infecções, quando não tratadas, podem causar infertilidade (dificuldade para ter filhos), dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas, entre outros danos à saúde.
Formas de contágio
A transmissão é sexual e o uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção.
Sinais e sintomas
Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas IST, recomenda-se procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com antibiótico adequado.
As parcerias sexuais devem ser tratadas, ainda que não apresentem sinais e sintomas.
Conjuntivite neonatal
Há possibilidade de transmissão dessas infecções no parto vaginal e a criança pode nascer com conjuntivite, que pode levar à cegueira se não for prevenida ou tratada adequadamente.
Deve-se aplicar colírio nos olhos do recém-nascido na primeira hora após o nascimento (ainda na maternidade) para prevenir a conjuntivite (oftalmia) neonatal.
É uma IST crônica progressiva, causada pela bactéria Klebsiella granulomatis. Acomete preferencialmente a pele e mucosas das regiões da genitália, da virilha e do ânus. Causa úlceras e destrói a pele infectada. É pouco frequente, ocorrendo na maioria das vezes em climas tropicais e subtropicais.
Formas de contágio
A transmissão ocorre pelo sexo desprotegido com uma pessoa infectada. Por isso, recomenda-se sempre o uso da camisinha masculina ou feminina.
Sinais e sintomas
- Após o contágio, aparece uma lesão que se transforma em ferida ou caroço vermelho.
- Não dói e não tem íngua.
- A ferida vermelha sangra fácil, pode atingir grandes áreas e comprometer a pele ao redor, facilitando a infecção por outras bactérias.
Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas IST, recomenda-se procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com antibiótico adequado.
Ao término do tratamento, é necessário retorno à consulta, para avaliação de cura da infecção.
Deve-se evitar contato sexual até que os sinais e sintomas tenham desaparecido e o tratamento seja finalizado.
Gonorreia e infecção por clamídia
Última modificação:
16/03/2017 - 11:11
São IST causadas por bactérias (Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis, respectivamente). Na maioria das vezes estão associadas, causando a infecção que atinge os órgãos genitais, a garganta e os olhos.
Essas infecções, quando não tratadas, podem causar infertilidade (dificuldade para ter filhos), dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas, entre outros danos à saúde.
Formas de contágio
A transmissão é sexual e o uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção.
Sinais e sintomas
- Dor ao urinar ou no baixo ventre (pé da barriga), corrimento amarelado ou claro, fora da época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual.
- A maioria das mulheres infectadas não apresentam sinais e sintomas.
- Os homens podem apresentar ardor e esquentamento ao urinar, podendo haver corrimento ou pus, além de dor nos testículos.
Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas IST, recomenda-se procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com antibiótico adequado.
As parcerias sexuais devem ser tratadas, ainda que não apresentem sinais e sintomas.
Conjuntivite neonatal
Há possibilidade de transmissão dessas infecções no parto vaginal e a criança pode nascer com conjuntivite, que pode levar à cegueira se não for prevenida ou tratada adequadamente.
Deve-se aplicar colírio nos olhos do recém-nascido na primeira hora após o nascimento (ainda na maternidade) para prevenir a conjuntivite (oftalmia) neonatal.
Linfogranuloma venéreo (LGV)
Última modificação:
16/03/2017 - 11:22
O que é
O linfogranuloma venéreo (LGV) é uma infecção crônica causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que atinge os órgãos genitais e os gânglios da virilha. É popularmente conhecida como “mula”.
Formas de contágio
A transmissão ocorre pelo sexo desprotegido com uma pessoa infectada. Por isso, recomenda-se sempre o uso da camisinha masculina ou feminina e o cuidado com a higiene íntima após a relação sexual.
Sinais e sintomas
Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa IST, recomenda-se procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com antibiótico adequado.
As parcerias sexuais também precisam ser tratadas.
Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a
hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus ou
pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como
por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas
que nem sempre apresentam sintomas, mas, quando estes aparecem, podem
ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal,
pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.
Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites, observe se você já se expôs a algumas dessas situações:
A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial para formas crônicas). Isso quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas quanto crônicas de infecção - nesse último caso, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.
As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes para as políticas públicas no setor.
- http://www.aids.gov.br/sites/default/files/filefield_paths/_p_folder_hepatites_virais_julho_2015_pdf_p_22146.pdf
Para garantir o tratamento de portadores das hepatites
virais, o Ministério da Saúde centralizou a compra de alguns
medicamentos indicados. São eles:
Fonte: DIAHV/SVS/MS
A aquisição e distribuição dos medicamentos das hepatites virais B e C são definidas pela Portaria 1.554, de 30 de julho de 2013 (link is external) (que revoga a Portaria 2.981/2009 (link is external)).
Esses medicamentos seguem as regras do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (link is external)/DAF/SCTIE/MS, como estratégias de acesso a medicamentos de alto custo pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O Ministério da Saúde distribui esses medicamentos aos Almoxarifados de Medicamentos dos Estados e do Distrito Federal, que tornam-se responsáveis pela dispensação às Redes de Serviço das Hepatites Virais. A distribuição desses produtos é feita de duas formas:
O linfogranuloma venéreo (LGV) é uma infecção crônica causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que atinge os órgãos genitais e os gânglios da virilha. É popularmente conhecida como “mula”.
Formas de contágio
A transmissão ocorre pelo sexo desprotegido com uma pessoa infectada. Por isso, recomenda-se sempre o uso da camisinha masculina ou feminina e o cuidado com a higiene íntima após a relação sexual.
Sinais e sintomas
- Feridas nós órgãos genitais e outros (pênis, vagina, colo do útero, ânus e boca ), as quais, muitas vezes, não são percebidas e desaparecem sem tratamento.
- Entre uma a seis semanas após a ferida inicial, surge um inchaço doloroso (caroço ou íngua) na virilha, que, se não for tratado, rompe-se, com a saída de pus.
- Pode haver sintomas por todo o corpo, como dores nas articulações, febre e mal-estar.
- Quando não tratada adequadamente, a infecção pode agravar-se, causando elefantíase (acúmulo de linfa no pênis, escroto e vulva).
Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa IST, recomenda-se procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com antibiótico adequado.
As parcerias sexuais também precisam ser tratadas.
O que são hepatites virais
Última modificação:
16/03/2017 - 14:50
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.
Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites, observe se você já se expôs a algumas dessas situações:
- Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);
- Transmissão sanguínea: se praticou sexo desprotegido ou compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D);
- Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B, C e D).
A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial para formas crônicas). Isso quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas quanto crônicas de infecção - nesse último caso, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.
As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes para as políticas públicas no setor.
- http://www.aids.gov.br/sites/default/files/filefield_paths/_p_folder_hepatites_virais_julho_2015_pdf_p_22146.pdf
Tratamento para as hepatites virais
Última modificação:
31/08/2017 - 16:09
Item |
Descrição |
Unidade de fornecimento |
1 |
Adefovir (ADV) 10mg |
Comprimido simples |
2 |
Alfainterferona 2b (ITF) 3.000.000 UI |
Frasco-ampola |
3 |
Alfainterferona 2b (ITF) 5.000.000 UI |
Frasco-ampola |
4 |
Alfainterferona 2b (ITF) 10.000.000 UI |
Frasco-ampola |
5 |
Alfapeguinterferona 2a (PEG) 180mcg |
Seringa preenchida |
6 |
Alfapeguinterferona 2b (PEG) 100mcg |
Frasco-ampola |
7 |
Alfapeguinterferona 2b (PEG) 120mcg |
Frasco-ampola |
8 |
Alfapeguinterferona 2b (PEG) 80mcg |
Frasco-ampola |
9 |
Boceprevir (BOC) 200mg |
Cápsula gelatinosa |
10 |
Entecavir (ETV) 0,5mg |
Comprimido revestido |
11 |
Daclatasvir 60mg |
Comprimido revestido |
12 |
Lamivudina (3TC) 150mg |
Comprimido revestido |
13 |
Lamivudina (3TC) solução oral |
Frasco |
14 |
Ribavirina (RBV) 250mg |
Cápsula |
15 |
Simeprevir 150mg |
Cápsula |
16 |
Sofosbuvir 400mg |
Comprimido revestido |
17 |
Telaprevir (TVR) 375mg |
Comprimido revestido |
18 |
Tenofovir (TDF) 300mg |
Comprimido revestido |
Fonte: DIAHV/SVS/MS
A aquisição e distribuição dos medicamentos das hepatites virais B e C são definidas pela Portaria 1.554, de 30 de julho de 2013 (link is external) (que revoga a Portaria 2.981/2009 (link is external)).
Esses medicamentos seguem as regras do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (link is external)/DAF/SCTIE/MS, como estratégias de acesso a medicamentos de alto custo pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O Ministério da Saúde distribui esses medicamentos aos Almoxarifados de Medicamentos dos Estados e do Distrito Federal, que tornam-se responsáveis pela dispensação às Redes de Serviço das Hepatites Virais. A distribuição desses produtos é feita de duas formas:
- Por meio da utilização do estoque existente no almoxarifado do Ministério da Saúde. Veja grade de distribuição para cada estado (cobertura trimestral).
- Por meio da entrega direta dos laboratórios fornecedores, conforme estabelecido em convênio. Veja pauta de distribuição para cada estado.
O que é HIV
Última modificação:
29/08/2017 - 15:19
HIV
é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da
aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo
de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é
alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de
se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a
infecção.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Biologia
O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.
Assim pega:
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Biologia
O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.
Assim pega:
- Sexo vaginal sem camisinha;
- Sexo anal sem camisinha;
- Sexo oral sem camisinha;
- Uso de seringa por mais de uma pessoa;
- Transfusão de sangue contaminado;
- Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
- Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Assim não pega:
- Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
- Masturbação a dois;
- Beijo no rosto ou na boca;
- Suor e lágrima;
- Picada de inseto;
- Aperto de mão ou abraço;
- Sabonete/toalha/lençóis;
- Talheres/copos;
- Assento de ônibus;
- Piscina;
- Banheiro;
- Doação de sangue;
- Pelo ar.
Diagnóstico do HIV
Última modificação:
22/03/2017 - 10:29
Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV
aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus.
Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue
as recomendações da equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida.
Além disso, as mães que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Os exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, para facilitar a correta interpretação do resultado pelo(a) usuário(a). Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde (136).
Além da rede de serviços de saúde, é possível fazer os testes por intermédio de uma Organização da Sociedade Civil, no âmbito do Programa Viva Melhor Sabendo.
Em todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse período é chamado de janela imunológica.
O Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,
do HIV/Aids e das Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, desenvolveu
uma iniciativa inédita no Brasil em 2014, a estratégia “Viva Melhor
Sabendo” (VMS), que objetiva a ampliação da testagem do HIV mediante
a tecnologia da testagem rápida por fluido oral para populações-chave,
em parceria com Organizações da Sociedade Civil (OSC).
O Viva Melhor Sabendo é um marco na mudança de rumo da resposta brasileira ao HIV, visto que a testagem é realizada de forma oportuna, voluntária, sigilosa e gratuita nos espaços de sociabilidade das populações-chave, associando prevenção, oferta de testagem e aconselhamento, diagnóstico precoce, vinculação ao serviço e tratamento oportuno. A estratégia está fortemente relacionada ao engajamento comunitário e ao desenvolvimento de ações protagonizadas pelas próprias populações-chave, por meio de ações extramuros. Esse aspecto possibilita o alcance desses segmentos populacionais em locais e horários alternativos e fora das estruturas dos serviços de saúde, considerando que a população alcançada pelo projeto tem seu direito à saúde historicamente violado pelo estigma e preconceito.
Outro ponto importante da estratégia é a metodologia da educação entre pares, em que as pessoas que executam os projetos se capacitam, conduzem as atividades e oferecem informações sobre prevenção, de forma mais adequada e com uma linguagem mais assertiva, considerando os diferentes contextos de vulnerabilidade que são contemplados pelo projeto.
Além disso, as mães que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Os exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, para facilitar a correta interpretação do resultado pelo(a) usuário(a). Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde (136).
Além da rede de serviços de saúde, é possível fazer os testes por intermédio de uma Organização da Sociedade Civil, no âmbito do Programa Viva Melhor Sabendo.
Em todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse período é chamado de janela imunológica.
Viva Melhor Sabendo
Última modificação:
03/05/2017 - 16:10
O Viva Melhor Sabendo é um marco na mudança de rumo da resposta brasileira ao HIV, visto que a testagem é realizada de forma oportuna, voluntária, sigilosa e gratuita nos espaços de sociabilidade das populações-chave, associando prevenção, oferta de testagem e aconselhamento, diagnóstico precoce, vinculação ao serviço e tratamento oportuno. A estratégia está fortemente relacionada ao engajamento comunitário e ao desenvolvimento de ações protagonizadas pelas próprias populações-chave, por meio de ações extramuros. Esse aspecto possibilita o alcance desses segmentos populacionais em locais e horários alternativos e fora das estruturas dos serviços de saúde, considerando que a população alcançada pelo projeto tem seu direito à saúde historicamente violado pelo estigma e preconceito.
Outro ponto importante da estratégia é a metodologia da educação entre pares, em que as pessoas que executam os projetos se capacitam, conduzem as atividades e oferecem informações sobre prevenção, de forma mais adequada e com uma linguagem mais assertiva, considerando os diferentes contextos de vulnerabilidade que são contemplados pelo projeto.
O que é sistema imunológico
Última modificação:
24/04/2017 - 14:19
O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e
outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa
barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com
diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e
por manter o corpo funcionando livre de doenças.
Entre as células de defesa estão os linfócitos T-CD4+, principais alvos do HIV, vírus causador da aids, e do HTLV, vírus causador de outro tipo de doença sexualmente transmissível. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante dos agressores. Produzidos na glândula timo, eles aprendem a memorizar, reconhecer e destruir os microrganismos estranhos que entram no corpo humano.
O HIV liga-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem aids.
É bom lembrar que todas as pessoas diagnosticadas com HIV têm direito a iniciar o tratamento com antirretrovirais imediatamente, e, assim, poupar o seu sistema imunológico. Esses medicamentos (coquetel) impedem que o vírus se replique dentro das células T-CD4+ e evitam, assim, que a imunidade caia e que a aids apareça.
Na maioria dos casos, a duração da janela imunológica é de 30 dias. Porém, esse período pode variar, dependendo da reação do organismo do indivíduo frente à infecção e do tipo do teste (método utilizado e sensibilidade).
Se um teste para detecção de anticorpos anti-HIV é realizado durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de gerar um resultado não reagente. Dessa forma, recomenda-se que, nos casos de testes com resultados não reagentes em que permaneça a suspeita de infecção pelo HIV, a testagem seja repetida após 30 dias com a coleta de uma nova amostra. É importante ressaltar que, no período de janela imunológica, o vírus do HIV já pode ser transmitido, mesmo nos casos em que o resultado do teste que detecta anticorpos anti-HIV for não reagente.
A Profilaxia Pós-Exposição, ou simplesmente PEP, é um
tratamento com terapia antirretroviral (TARV) por 28 dias para evitar a
sobrevivência e a multiplicação do HIV no organismo de uma pessoa. Ela é
indicada para as pessoas que podem ter tido contato com o vírus em
alguma situação, tais como:
Como funciona?
A PEP consiste na ingestão de uma pílula em uma dose diária única, mas, a depender da avaliação do profissional de saúde que o atender, você pode ser orientado a seguir outra combinação de medicamentos, o significar que você talvez precise tomar mais de um medicamento por dia. O mais importante é ter em mente que o tratamento, independentemente da quantidade diária de pílulas, não pode ser interrompido durante os 28 dias de duração, devendo ser tomado conforme prescrito pelo médico.
Isso é muito importante, pois, caso você não siga as orientações que recebeu de seu médico, o tratamento pode falhar e, dessa forma, não impedirá que o vírus sobreviva e se reproduza em seu organismo, o que fará com que você contraia o HIV.
Por isso, obedeça rigorosamente às doses, aos intervalos de uso e à duração da PEP, conforme orientado pelo profissional que realizou seu atendimento. Como todo medicamento, os antirretrovirais utilizados na PEP também podem causar efeitos indesejados. Os mais comuns são: dor de cabeça, enjoos e diarreia. Caso você desenvolva algum desses sintomas, não interrompa jamais o tratamento. Procure imediatamente o serviço que lhe atendeu e prescreveu a PEP para buscar orientações quanto a esses efeitos. Seu médico lhe orientará sobre como proceder.
Onde encontrar a PEP?
O atendimento para PEP é gratuito e um direito seu, garantido pela Constituição Federal, pela Lei 8080/90 (Lei Orgânica do SUS) e pela Lei 9313/96, que estabelece a gratuidade da oferta universal de Terapia Antirretroviral (TARV) àqueles que preencham os critérios do Ministério da Saúde.
Veja aqui os serviços que realizam atendimento de PEP
Outras informações importantes
O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é considerado pelo Ministério da Saúde uma emergência médica, devendo a PEP, quando for o caso, ser iniciada o quanto antes. O ideal é que seu início se dê duas horas após a exposição e, no máximo, em até 72 horas.
Assim, é importante que você mencione expressamente, em linguagem clara e direta, que acredita ter sido exposto ao HIV e precisa de um atendimento médico para PEP o mais rápido possível. Note que isso não significa necessariamente que seja recomendado o início da PEP no seu caso. O profissional que o atender irá julgar, a partir das recomendações do Ministério da Saúde, se seu caso se encaixa no atual protocolo clínico de PEP.
Durante o atendimento, você precisará responder ao médico perguntas sobre como e quando foi exposto. Esse atendimento pode variar se você estiver sob efeito de álcool ou outra droga. Caso você julgue que precisa da ajuda de um amigo, parente ou de um assistente social, peça-lhe que o acompanhe na consulta.
Aproveite e tire todas as dúvidas que tiver sobre a PEP e sobre outras formas de prevenção. Caso o profissional recomende o início de PEP, não deixe de perguntar sobre:
Entre as células de defesa estão os linfócitos T-CD4+, principais alvos do HIV, vírus causador da aids, e do HTLV, vírus causador de outro tipo de doença sexualmente transmissível. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante dos agressores. Produzidos na glândula timo, eles aprendem a memorizar, reconhecer e destruir os microrganismos estranhos que entram no corpo humano.
O HIV liga-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem aids.
É bom lembrar que todas as pessoas diagnosticadas com HIV têm direito a iniciar o tratamento com antirretrovirais imediatamente, e, assim, poupar o seu sistema imunológico. Esses medicamentos (coquetel) impedem que o vírus se replique dentro das células T-CD4+ e evitam, assim, que a imunidade caia e que a aids apareça.
Janela imunológica
Janela imunológica é o intervalo de tempo decorrido entre a infecção pelo HIV até a primeira detecção de anticorpos anti-HIV produzidos pelo sistema de defesa do organismo.Na maioria dos casos, a duração da janela imunológica é de 30 dias. Porém, esse período pode variar, dependendo da reação do organismo do indivíduo frente à infecção e do tipo do teste (método utilizado e sensibilidade).
Se um teste para detecção de anticorpos anti-HIV é realizado durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de gerar um resultado não reagente. Dessa forma, recomenda-se que, nos casos de testes com resultados não reagentes em que permaneça a suspeita de infecção pelo HIV, a testagem seja repetida após 30 dias com a coleta de uma nova amostra. É importante ressaltar que, no período de janela imunológica, o vírus do HIV já pode ser transmitido, mesmo nos casos em que o resultado do teste que detecta anticorpos anti-HIV for não reagente.
PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV)
Última modificação:
24/04/2017 - 17:14
- Violência sexual;
- Relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha);
- Acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou em contato direto com material biológico).
Como funciona?
A PEP consiste na ingestão de uma pílula em uma dose diária única, mas, a depender da avaliação do profissional de saúde que o atender, você pode ser orientado a seguir outra combinação de medicamentos, o significar que você talvez precise tomar mais de um medicamento por dia. O mais importante é ter em mente que o tratamento, independentemente da quantidade diária de pílulas, não pode ser interrompido durante os 28 dias de duração, devendo ser tomado conforme prescrito pelo médico.
Isso é muito importante, pois, caso você não siga as orientações que recebeu de seu médico, o tratamento pode falhar e, dessa forma, não impedirá que o vírus sobreviva e se reproduza em seu organismo, o que fará com que você contraia o HIV.
Por isso, obedeça rigorosamente às doses, aos intervalos de uso e à duração da PEP, conforme orientado pelo profissional que realizou seu atendimento. Como todo medicamento, os antirretrovirais utilizados na PEP também podem causar efeitos indesejados. Os mais comuns são: dor de cabeça, enjoos e diarreia. Caso você desenvolva algum desses sintomas, não interrompa jamais o tratamento. Procure imediatamente o serviço que lhe atendeu e prescreveu a PEP para buscar orientações quanto a esses efeitos. Seu médico lhe orientará sobre como proceder.
Onde encontrar a PEP?
O atendimento para PEP é gratuito e um direito seu, garantido pela Constituição Federal, pela Lei 8080/90 (Lei Orgânica do SUS) e pela Lei 9313/96, que estabelece a gratuidade da oferta universal de Terapia Antirretroviral (TARV) àqueles que preencham os critérios do Ministério da Saúde.
Veja aqui os serviços que realizam atendimento de PEP
Outras informações importantes
O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é considerado pelo Ministério da Saúde uma emergência médica, devendo a PEP, quando for o caso, ser iniciada o quanto antes. O ideal é que seu início se dê duas horas após a exposição e, no máximo, em até 72 horas.
Assim, é importante que você mencione expressamente, em linguagem clara e direta, que acredita ter sido exposto ao HIV e precisa de um atendimento médico para PEP o mais rápido possível. Note que isso não significa necessariamente que seja recomendado o início da PEP no seu caso. O profissional que o atender irá julgar, a partir das recomendações do Ministério da Saúde, se seu caso se encaixa no atual protocolo clínico de PEP.
Durante o atendimento, você precisará responder ao médico perguntas sobre como e quando foi exposto. Esse atendimento pode variar se você estiver sob efeito de álcool ou outra droga. Caso você julgue que precisa da ajuda de um amigo, parente ou de um assistente social, peça-lhe que o acompanhe na consulta.
Aproveite e tire todas as dúvidas que tiver sobre a PEP e sobre outras formas de prevenção. Caso o profissional recomende o início de PEP, não deixe de perguntar sobre:
- Os medicamentos que ele receitará;
- A quantidade e os horários nos quais você deve tomá-los. Lembre-se que, independentemente de quais medicamentos forem receitados, a PEP dura 28 dias;
- Onde você deve retirar os medicamentos para não descontinuar o tratamento, caso não receba todos;
- Os possíveis efeitos colaterais e o que fazer caso estes ocorram. Pergunte se há algum serviço de apoio para a adesão ao tratamento nessas quatro semanas e se há algum telefone para que possa ligar caso surja outra dúvida.
Preservativo
Última modificação:
19/06/2017 - 10:08
Por que usar a camisinha?
A camisinha é o método mais eficaz para se prevenir contra muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a aids, alguns tipos de hepatites e a sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada. Por isso, use camisinha sempre.
Porém, o preservativo não deve ser uma opção somente para quem não se infectou com o HIV. Além de evitar a transmissão de outras doenças, que podem prejudicar ainda mais o sistema imunológico, ele previne contra a reinfecção pelo vírus causador da aids, o que pode agravar ainda mais a saúde da pessoa.
Guardar e manusear a camisinha é muito fácil. Treine antes - assim você não erra na hora. Nas preliminares, colocar a camisinha no(a) parceiro(a) pode se tornar um momento prazeroso. Só é preciso seguir o modo correto de uso. Mas atenção: nunca use duas camisinhas ao mesmo tempo. Aí sim, ela pode se romper ou estourar.
Preservativo feminino
O preservativo feminino também serve para se prevenir contra a aids, hepatites virais e outras IST. E, assim como a opção masculina, também evita uma gravidez não desejada.
Ao mesmo tempo, o preservativo feminino está ligado diretamente a sexualidade das mulheres, pois é no seu corpo que ele é colocado. Portanto, é preciso fortalecer este insumo como uma maneira de incentivar o conhecimento do corpo e da autonomia das mulheres. Investir em fazer sexo com proteção e com prazer é um caminho a ser percorrido para popularizar o PF.
O preservativo feminino é confortável, é resistente, não aperta o pênis, independentemente de sua dimensão, é antialérgico (pessoas com resistência ao látex podem usar tranquilamente), pode ser colocado algumas horas antes da relação sexual, não necessita aguardar a ereção do pênis e por ser bem lubrificado proporciona às mulheres com insuficiência de lubrificação, maior conforto e prazer durante a relação sexual. Além disso, algumas mulheres afirmam que sua utilização é mais prazerosa quando comparado com o preservativo masculino, por ter um anel flexível que massageia levemente o clitóris. Também importante observar que o sexo oral poderá ser realizado com o uso do PF, pois recobre a região dos lábios vaginais.
O preservativo feminino é bem maior que o masculino, pois envolve todo o colo do útero e os grandes lábios, tem cerca de 15 centímetros de comprimento e oito de diâmetro e possui dois anéis flexíveis. Um é móvel e fica na extremidade fechada, servindo de guia para a colocação do preservativo no fundo da vagina. O segundo, na outra ponta, é aberto e cobre a vulva (parte externa da vagina).
O preservativo feminino NUNCA deve ser usado ao mesmo tempo com o preservativo masculino, sempre deve ser usado um único preservativo por vez.
Atualmente existem no mercado vários modelos de preservativos femininos com materiais diversos. O Ministério da Saúde tem adquirido nos últimos anos o de borracha nitrílica.
Uso correto:
O anel móvel deve ser apertado e introduzido na vagina. Com o dedo indicador, empurre-o o mais profundamente possível para alcançar o colo do útero; a argola fixa (externa) deve ficar aproximadamente 3 cm para fora da vagina; durante a penetração, o pênis deve ser guiado para o centro do anel externo.
Com o vaivém do pênis, é normal que o preservativo se movimente. Se o anel externo estiver sendo puxado para dentro, é necessário segurá-lo ou colocar mais lubrificante.
Uma vez terminada a relação sexual, ela deve ser retirada, apertando-se o anel externo. É preciso torcer a extremidade externa da bolsa para garantir a manutenção do esperma no seu interior. Depois, basta puxar o preservativo para fora delicadamente. E a cada nova relação deve-se usar um novo preservativo.
Cuidados com o preservativo feminino:
Os preservativos masculino e feminino são distribuídos gratuitamente em toda a rede pública de saúde. Caso não saiba onde retirá-los, ligue para o Disque Saúde (136). Quando for pegar os preservativos, lembre-se de que isso é um direito seu. Não devem ser impostas quaisquer barreiras ao acesso a esse insumo, nem devem ser estabelecidas cotas ou quantidade máxima. Retire quantos preservativos masculinos ou femininos você julgar que necessite.
A camisinha é o método mais eficaz para se prevenir contra muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a aids, alguns tipos de hepatites e a sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada. Por isso, use camisinha sempre.
Porém, o preservativo não deve ser uma opção somente para quem não se infectou com o HIV. Além de evitar a transmissão de outras doenças, que podem prejudicar ainda mais o sistema imunológico, ele previne contra a reinfecção pelo vírus causador da aids, o que pode agravar ainda mais a saúde da pessoa.
Guardar e manusear a camisinha é muito fácil. Treine antes - assim você não erra na hora. Nas preliminares, colocar a camisinha no(a) parceiro(a) pode se tornar um momento prazeroso. Só é preciso seguir o modo correto de uso. Mas atenção: nunca use duas camisinhas ao mesmo tempo. Aí sim, ela pode se romper ou estourar.
Preservativo feminino
O preservativo feminino também serve para se prevenir contra a aids, hepatites virais e outras IST. E, assim como a opção masculina, também evita uma gravidez não desejada.
Ao mesmo tempo, o preservativo feminino está ligado diretamente a sexualidade das mulheres, pois é no seu corpo que ele é colocado. Portanto, é preciso fortalecer este insumo como uma maneira de incentivar o conhecimento do corpo e da autonomia das mulheres. Investir em fazer sexo com proteção e com prazer é um caminho a ser percorrido para popularizar o PF.
O preservativo feminino é confortável, é resistente, não aperta o pênis, independentemente de sua dimensão, é antialérgico (pessoas com resistência ao látex podem usar tranquilamente), pode ser colocado algumas horas antes da relação sexual, não necessita aguardar a ereção do pênis e por ser bem lubrificado proporciona às mulheres com insuficiência de lubrificação, maior conforto e prazer durante a relação sexual. Além disso, algumas mulheres afirmam que sua utilização é mais prazerosa quando comparado com o preservativo masculino, por ter um anel flexível que massageia levemente o clitóris. Também importante observar que o sexo oral poderá ser realizado com o uso do PF, pois recobre a região dos lábios vaginais.
O preservativo feminino é bem maior que o masculino, pois envolve todo o colo do útero e os grandes lábios, tem cerca de 15 centímetros de comprimento e oito de diâmetro e possui dois anéis flexíveis. Um é móvel e fica na extremidade fechada, servindo de guia para a colocação do preservativo no fundo da vagina. O segundo, na outra ponta, é aberto e cobre a vulva (parte externa da vagina).
O preservativo feminino NUNCA deve ser usado ao mesmo tempo com o preservativo masculino, sempre deve ser usado um único preservativo por vez.
Atualmente existem no mercado vários modelos de preservativos femininos com materiais diversos. O Ministério da Saúde tem adquirido nos últimos anos o de borracha nitrílica.
Uso correto:
O anel móvel deve ser apertado e introduzido na vagina. Com o dedo indicador, empurre-o o mais profundamente possível para alcançar o colo do útero; a argola fixa (externa) deve ficar aproximadamente 3 cm para fora da vagina; durante a penetração, o pênis deve ser guiado para o centro do anel externo.
Com o vaivém do pênis, é normal que o preservativo se movimente. Se o anel externo estiver sendo puxado para dentro, é necessário segurá-lo ou colocar mais lubrificante.
Uma vez terminada a relação sexual, ela deve ser retirada, apertando-se o anel externo. É preciso torcer a extremidade externa da bolsa para garantir a manutenção do esperma no seu interior. Depois, basta puxar o preservativo para fora delicadamente. E a cada nova relação deve-se usar um novo preservativo.
Preservativo Feminino - Como usar - 2m 12s
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video for Preservativo Feminino - Como usar</a>
- Armazená-lo afastado do calor, observando a integridade da embalagem e o prazo de validade;
- Não usá-lo com o preservativo masculino;
- Ao retirá-lo após a relação, faça-o de preferência antes de se levantar, para impedir que o esperma escorra do interior do preservativo;
- O preservativo feminino já vem lubrificado; no entanto, se for preciso, devem ser usados lubrificantes apenas de base oleosa fina na parte interna;
- Para colocá-lo corretamente, a mulher deve encontrar uma posição confortável (em pé com um dos pés em cima de uma cadeira, sentada com os joelhos afastados, agachada ou deitada).
Os preservativos masculino e feminino são distribuídos gratuitamente em toda a rede pública de saúde. Caso não saiba onde retirá-los, ligue para o Disque Saúde (136). Quando for pegar os preservativos, lembre-se de que isso é um direito seu. Não devem ser impostas quaisquer barreiras ao acesso a esse insumo, nem devem ser estabelecidas cotas ou quantidade máxima. Retire quantos preservativos masculinos ou femininos você julgar que necessite.
Prevenção combinada em IST/Aids
Última modificação:
17/08/2017 - 16:52
A Prevenção Combinada é uma estratégia que faz uso simultâneo
de diferentes abordagens de prevenção (biomédica, comportamental e
socioestrutural) aplicadas em múltiplos níveis (individual, nas
parcerias/relacionamentos, comunitário, social) para responder a
necessidades específicas de determinados públicos e de determinadas
formas de transmissão do HIV.
As Intervenções Biomédicas são ações voltadas à redução do risco de exposição mediante intervenção na interação entre o HIV e a pessoa passível de infecção. Essas estratégias podem ser divididas em dois grupos: intervenções biomédicas clássicas, que empregam métodos de barreira física ao vírus, já largamente empregados no Brasil; e Intervenções Biomédicas baseadas no uso do antirretroviral (ARV).
Como exemplo do primeiro grupo, tem-se a distribuição de preservativos masculinos e femininos e de gel lubrificante. Os exemplos do segundo grupo incluem o Tratamento como Prevenção – TasP; a Profilaxia Pós-Exposição - PEP; e a Profilaxia Pré-Exposição – PrEP.
As Intervenções Comportamentais são ações que contribuem para o aumento da informação e da percepção do risco de exposição ao HIV e para sua consequente redução, mediante incentivos a mudanças de comportamento do indivíduo e da comunidade ou grupo social em que está inserido.
Como exemplos, podem ser citados: incentivo ao uso de preservativos masculinos e femininos; aconselhamento sobre HIV/aids e outras IST; incentivo à testagem; adesão às intervenções biomédicas; vinculação e retenção nos serviços de saúde; redução de danos para as pessoas que usam álcool e outras drogas; e estratégias de comunicação e educação entre pares.
As Intervenções Estruturais são ações voltadas aos fatores e condições socioculturais que influenciam diretamente a vulnerabilidade de indivíduos ou grupos sociais específicos ao HIV, envolvendo preconceito, estigma, discriminação ou qualquer outra forma de alienação dos direitos e garantias fundamentais à dignidade humana.
Como exemplos, podem ser citados: ações de enfrentamento ao racismo, sexismo, homofobia e demais preconceitos; promoção e defesa dos direitos humanos; campanhas educativas e de conscientização.
Como forma de subsidiar gestores estaduais e municipais para o planejamento e implementação das ações de Prevenção Combinada, o Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais apresenta um conjunto de recomendações, expressas na publicação “Guia Orientador da Política Nacional de Prevenção Combinada do HIV/Aids”. Espera-se que, a partir da leitura do documento, gestores locais tenham mais elementos para responder às necessidades específicas de determinados públicos a determinadas formas de transmissão do HIV.
Representação gráfica da Prevenção Combinada:
Uma das maneiras de pensar a Prevenção Combinada é por meio da "Mandala". O princípio da estratégia da Prevenção Combinada baseia-se na livre conjugação dessas ações, sendo essa combinação determinada pelas populações envolvidas nas ações de prevenção estabelecidas (população-chave, prioritária ou geral) e pelos meios em que estão inseridas.
As Intervenções Biomédicas são ações voltadas à redução do risco de exposição mediante intervenção na interação entre o HIV e a pessoa passível de infecção. Essas estratégias podem ser divididas em dois grupos: intervenções biomédicas clássicas, que empregam métodos de barreira física ao vírus, já largamente empregados no Brasil; e Intervenções Biomédicas baseadas no uso do antirretroviral (ARV).
Como exemplo do primeiro grupo, tem-se a distribuição de preservativos masculinos e femininos e de gel lubrificante. Os exemplos do segundo grupo incluem o Tratamento como Prevenção – TasP; a Profilaxia Pós-Exposição - PEP; e a Profilaxia Pré-Exposição – PrEP.
As Intervenções Comportamentais são ações que contribuem para o aumento da informação e da percepção do risco de exposição ao HIV e para sua consequente redução, mediante incentivos a mudanças de comportamento do indivíduo e da comunidade ou grupo social em que está inserido.
Como exemplos, podem ser citados: incentivo ao uso de preservativos masculinos e femininos; aconselhamento sobre HIV/aids e outras IST; incentivo à testagem; adesão às intervenções biomédicas; vinculação e retenção nos serviços de saúde; redução de danos para as pessoas que usam álcool e outras drogas; e estratégias de comunicação e educação entre pares.
As Intervenções Estruturais são ações voltadas aos fatores e condições socioculturais que influenciam diretamente a vulnerabilidade de indivíduos ou grupos sociais específicos ao HIV, envolvendo preconceito, estigma, discriminação ou qualquer outra forma de alienação dos direitos e garantias fundamentais à dignidade humana.
Como exemplos, podem ser citados: ações de enfrentamento ao racismo, sexismo, homofobia e demais preconceitos; promoção e defesa dos direitos humanos; campanhas educativas e de conscientização.
Como forma de subsidiar gestores estaduais e municipais para o planejamento e implementação das ações de Prevenção Combinada, o Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais apresenta um conjunto de recomendações, expressas na publicação “Guia Orientador da Política Nacional de Prevenção Combinada do HIV/Aids”. Espera-se que, a partir da leitura do documento, gestores locais tenham mais elementos para responder às necessidades específicas de determinados públicos a determinadas formas de transmissão do HIV.
Representação gráfica da Prevenção Combinada:
Uma das maneiras de pensar a Prevenção Combinada é por meio da "Mandala". O princípio da estratégia da Prevenção Combinada baseia-se na livre conjugação dessas ações, sendo essa combinação determinada pelas populações envolvidas nas ações de prevenção estabelecidas (população-chave, prioritária ou geral) e pelos meios em que estão inseridas.
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