SESAP RN REÚNE POPULAÇÕES VULNERÁVEIS PARA
CORRIGIR DESIGUALDADES NO ATENDIMENTO
A Secretaria de Estado da Saúde Pública está implantando
no Rio Grande do Norte a Política Estadual de Promoção da Equidade em
Saúde com o objetivo de reverter situações de desigualdades verificadas
em determinados segmentos sociais.
Para isso, a Subcoordenadoria de Informação, Educação e Comunicação, realiza nesta sexta-feira
(12), no Hotel Praiamar, no período das 8h30 às 17h, o Encontro de
Avaliação e Planejamento da Política de Promoção da Equidade e Saúde. O
encontro reunirá representantes de diversas populações que vivem em
situação de vulnerabilidade com relação ao atendimento à saúde, como
população em situação de rua, pescadores, populações de campo,
comunidades negras, quilombolas, povos de terreiros, LGBT, ciganos e
circenses.
Segundo
a subcoordenadora da SIEC, Aparecida Cunha, o encontro será o grande
fórum de discussão sobre as desigualdades enfrentadas por estas
comunidades para, a partir daí, poder reverter a situação a curto e a
longo prazos. Através dessa reunião vamos planejar a agenda de
compromissos do exercício de 2013, porque existem problemas que podem
ser solucionados rapidamente com uma simples adequação, mas há outros
que necessitam de mudanças radicais que só podem acontecer com a
construção de uma política estadual de promoção da equidade em saúde,
esclarece Aparecida Cunha.
Iniciadas
em 2012, as atividades voltadas ao fortalecimento dos segmentos sociais
que têm apresentado maiores situações de vulnerabilidade tem o foco na
criação de Comitês Gestores que ampliarão a discussão e a levarão para o
interior do estado. Os comitês Gestores serão uma porta para
conhecermos a realidade dessas populações porque, a partir deles, será
possível fazer encontros regulares para discutir as situações de
iniquidade em cada grupo social e intermediar soluções, explica
Aparecida Cunha.
Cada
um desses grupos tem características específicas. Um exemplo são as
populações nômades que não possuem o Cartão SUS porque não têm endereço
fixo, como é o caso de ciganos e as pessoas que moram na rua. Outro
exemplo são as populações que vivem no campo e, devido às dificuldades
de acesso, não têm o alcance da Estratégia Saúde da Família. Outro caso
ainda vem das ciganas que não fazem exames preventivos quando o
profissional médico tratar-se de um homem.
Buscamos
ouvir as necessidades específicas desses segmentos para que as
políticas públicas sejam construídas conforme a realidade de cada
população, completou a subcoordenadora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário