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quarta-feira, 23 de maio de 2012
POTIGUAR E TERRA DE INDIO SIM SENHOR...
As comunidades de Sagi, em Baía Formosa; Catu, em Goianinha e Canguaretama; Mendonças do Amarelão, na cidade de João Câmara, e as comunidades Banguê e Caboclos, em Assu, não reúnem todos os índios do Estado, mas essa afirmação de identidade é “o ponta-pé inicial para defesa dos seus direitos”.
“Essas comunidades vivem problemas parecidos, como educação precária e ausência de demarcação de terras, de atendimento médico e transporte público. Para chegar às comunidades de Assu, é preciso percorrer 20 quilômetros e atravessar a lagoa Piató de barco, por exemplo”, disse o advogado, que trabalha com essa etnia desde 2007, quando foi realizada a segunda Audiência Pública sobre o tema. A terceira audiência foi em dezembro de 2009, colocando em debate mais uma vez as questões indígenas.
A solução é dada pelo respeito mútuo. “O Estado do RN era um dos únicos a não ter comunidades indígenas reconhecidas, mas eles estão se identificando e demandando direitos específicos, propondo que a população considere que as tradições são singulares”, explica o professor.
“Muitos índios brasileiros vivem em capitais. É natural que haja essa integração entre os povos, principalmente com os nordestinos, que foram os primeiros que tiveram contato com os colonizadores”, disse Luciano Falcão. “É possível morar em uma casa sem renegar memórias, costumes, origens”.
COMUNIDADES REÚNEM-SE NO RN
Assembleia Indígena transcorre
hoje e amanhã em Goianinha
Comunidade dos Caboclos do Açu (08/11/2011)
A chefia da CTL de Natal/RN informa a realização da II Assembleia Indígena do Rio Grande do Norte, nos dias 22 e 23 do corrente mês, na Casa de Cultura Popular Palácio Antônio Bento, em Goianinha/RN, evento que vem contribuir para a inserção do movimento indígena potiguar no cenário da mobilização dos Povos Indígenas no Brasil.
Historicamente, foram promovidas no Estado duas audiências públicas (em junho/2005 e abril/2008) e a I Assembléia Indígena do Rio Grande do Norte (dezembro/2009), visando colaborar para garantir os direitos dos grupos familiares que habitam comunidades situadas em diversos municípios, e que atualmente somam uma população superior a 2.500 indígenas (IBGE, 2010).
Em junho de 2011, tiveram início as discussões para a realização da oficina de Planejamento, Monitoramento, Avaliação e Sistematização das Ações (PMAS) da APOINME-Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo, a partir de proposta apresentada pela Coordenação Microrregional da APOINME no Estado do Rio Grande do Norte a seus parceiros.
Assim, durante a 40.ª Reunião do Grupo Paraupaba/Museu Câmara Cascudo, realizada em Natal/RN em agosto/2011, acordou-se pela realização da II AIRN-Assembléia Indígena do Rio Grande do Norte, abordando os avanços obtidos desde a realização da I AIRN e também para incorporar o planejamento da Microrregional da APOINME e da recém-criada Coordenação Técnica Local da Fundação Nacional do Índio (CTL FUNAI) em Natal/RN, envolvendo parceiros que apoiam a questão indígena no Rio Grande do Norte.
No período de 07 a 11 de novembro de 2011, foram promovidas reuniões de esclarecimento e mobilização junto às comunidades no Estado, sendo escolhidos os Delegados que vêm agora participar desta II Assembléia, a qual contará com 30 (trinta) representantes, oriundos das comunidades Caboclos do Açu e Banguê (Açu/RN), Mendonça do Amarelão (João Câmara/RN), Eleotérios do Catu (Canguaretama/RN e Goianinha/RN) e Sagi/Trabanda, (Baía Formosa/RN). Segue a programação das atividades do encontro:
Segundo a Funai, no RN e no Piauí, oficialmente não há Índios. Então, porque potiguar? Os índios potiguares habitaram toda a costa do Rio Grande do Norte até o século XVII.
Obras consagradas de historiadores que trataram da História do Rio Grande do Norte, como as de Luís da Câmara CASCUDO (1984) e Augusto Tavares de LIRA (1982), inscrevem a existência dos nativos até mais ou menos o século XVII, no máximo até as duas primeiras décadas do século XVIII. Depois da Guerra dos Bárbaros (1683-1725) – movimento de resistência indígena contra a expansão da pecuária no sertão e que é considerado o maior conflito interétnico do Brasil Colonial – os índios teriam sido dizimados do interior. Os lugares por onde andavam deram lugar a fazendas destinadas à criação de gado e, em alguns casos, a pequenas manchas urbanas, as povoações e vilas, origens das atuais cidades sertanejas. Em lugar das divindades nativas um deus que é uno e trino ao mesmo tempo instalou-se nas capelas erguidas nas plagas sertanejas, onde Nossa Senhora (com seus vários títulos), Sant’Ana, São Sebastião e outros santos da tradição cristã repousam como protetores da população que crescia paulatinamente. À exceção de alguns contingentes que foram poupados do extermínio físico, mas aldeados em missões religiosas, o restante dos índios teria, de fato, sido expurgado da então Capitania do Rio Grande.
O peso desse possível “desaparecimento” dos índios no Rio Grande do Norte é tão forte que mesmo na contemporaneidade seus efeitos ainda se fazem sentir. Os moradores das cidades do Sertão do Seridó, porção centro-sul do estado, por exemplo, costumam falar dos indígenas como elementos vestigiais de um passado que somente é lembrado quando alguém fala das caboclas brabas amansadas a dente de cachorro e casco de cavalo ou dos índios Cariri. Até mesmo os livros didáticos tendem a mencionar o índio apenas no Período Colonial. Durante o Império e a República eles passam desapercebidos, inexistindo nas aulas de história, a não ser quando falam de sua participação na constituição da personalidade “mestiça” do brasileiro, tão defendida por Gilberto FREYRE.
Segundo a Funai, no RN e no Piauí, oficialmente não há Índios. Então, porque potiguar? Os índios potiguares habitaram toda a costa do Rio Grande do Norte até o século XVII.
Obras consagradas de historiadores que trataram da História do Rio Grande do Norte, como as de Luís da Câmara CASCUDO (1984) e Augusto Tavares de LIRA (1982), inscrevem a existência dos nativos até mais ou menos o século XVII, no máximo até as duas primeiras décadas do século XVIII. Depois da Guerra dos Bárbaros (1683-1725) – movimento de resistência indígena contra a expansão da pecuária no sertão e que é considerado o maior conflito interétnico do Brasil Colonial – os índios teriam sido dizimados do interior. Os lugares por onde andavam deram lugar a fazendas destinadas à criação de gado e, em alguns casos, a pequenas manchas urbanas, as povoações e vilas, origens das atuais cidades sertanejas. Em lugar das divindades nativas um deus que é uno e trino ao mesmo tempo instalou-se nas capelas erguidas nas plagas sertanejas, onde Nossa Senhora (com seus vários títulos), Sant’Ana, São Sebastião e outros santos da tradição cristã repousam como protetores da população que crescia paulatinamente. À exceção de alguns contingentes que foram poupados do extermínio físico, mas aldeados em missões religiosas, o restante dos índios teria, de fato, sido expurgado da então Capitania do Rio Grande.
O peso desse possível “desaparecimento” dos índios no Rio Grande do Norte é tão forte que mesmo na contemporaneidade seus efeitos ainda se fazem sentir. Os moradores das cidades do Sertão do Seridó, porção centro-sul do estado, por exemplo, costumam falar dos indígenas como elementos vestigiais de um passado que somente é lembrado quando alguém fala das caboclas brabas amansadas a dente de cachorro e casco de cavalo ou dos índios Cariri. Até mesmo os livros didáticos tendem a mencionar o índio apenas no Período Colonial. Durante o Império e a República eles passam desapercebidos, inexistindo nas aulas de história, a não ser quando falam de sua participação na constituição da personalidade “mestiça” do brasileiro, tão defendida por Gilberto FREYRE.
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