| Falta preparo para combater a discriminação na escola, avalia a CNTE | 
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Ainda falta muito para eliminar a 
discriminação no ambiente escolar. Essa é a avaliação que a CNTE faz no 
Dia Internacional contra a Discriminação Racial, celebrado em 21 de 
março. De acordo com o Secretário de Politicas Sociais da Confederação, 
Marco Antônio Soares, o problema é o despreparo da maioria dos 
professores, que não recebe suporte para se capacitar e ficar apto a 
falar sobre o tema.  
Ainda
 falta muito para eliminar a discriminação no ambiente escolar. Essa é a
 avaliação que a CNTE faz no Dia Internacional contra a Discriminação 
Racial, celebrado em 21 de março. De acordo com o Secretário de 
Politicas Sociais da Confederação, Marco Antônio Soares, o problema é o 
despreparo da maioria dos professores, que não recebe suporte para se 
capacitar e ficar apto a falar sobre o tema.  
A criação da lei 10.639, que torna 
obrigatório o ensino da história e cultura da África, é uma das 
principais politicas do governo para combater a discriminação. A 
legislação foi promulgada em 2003, há quase 10 anos. Mas, segundo Marco 
Antônio, mesmo após tanto tempo o material de formação dos professores 
está fora do alcance da maioria dos profissionais. "O material didático 
ainda é muito insuficiente. Vou te dar um exemplo clássico. A publicação
 de oito volumes que a Organização das Nações Unidas publicou no Brasil 
resgatando a história da África, cada volume são 102 reais. Então você 
imagina um professor da rede pública que não teve a história da África 
no curso superior, na sua formação inicial, ele não vai comprar. É 
proibitivo esse valor", afirma o dirigente. 
Marco Antônio lembra que o Ministério da
 Educação enviou um volume dessa coleção para locais estratégicos, como 
as bibliotecas das escolas públicas. Mas segundo ele, a distribuição do 
material não foi acompanhada de capacitação adequada dos professores. 
"Nós deveríamos ter uma política de formação continuada específica sobre
 o tema, popularizada, o que não tem hoje. Então, se eu quiser me 
apropriar da história da África de modo decente, eu vou ter que investir
 mais oitocentos reais do meu bolso, e eu não vou ter com quem fazer o 
debate, para ver se o entendimento que eu tive daquela leitura é 
realmente correto", pondera o Secretário de Politicas Sociais da CNTE. 
Para o Secretário de Politicas Sociais 
da CNTE, a realidade da maioria dos docentes do país, que precisa 
cumprir duas e até três jornadas devido aos baixos salários, também 
dificulta que eles tenham tempo para completar a formação necessária 
para abordar o racismo na sala de aula. (CNTE, 21/03/12) 
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