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terça-feira, 19 de abril de 2011

Dia nacional dos verdadeiros donos do Brasil...


19 de abril - Dia do índio
Entenda o significado desta data, seus ritos e mitos
19 de abril - Dia do índio

Comemora-se no dia 19 de abril o dia do índio. Nada mais justo do que homenagear o índio, o primitivo dono das terras do Brasil, a que algumas tribos chamavam Pindorama (Região das Palmeiras). Os índios influíram muito em nossa cultura com seus costumes, e grande é a quantidade de palavras que nos legaram. Muitas cidades e alguns Estados brasileiros possuem nomes indígenas, como por exemplo, o Pará, Paraná, Araraquara, Piratininga, Mogi Mirim, Embu e vários outros; isto sem contar os nossos bairros tais como Itaquera, Tatuapé, Vila Guarani e tantos outros.

Os índios são indivíduos sociais, isto é, vivem em sociedade, que se alicerça num código de conduta que sabem respeitar. Tinham suas leis, seus costumes, suas histórias e tradições. Embora não conhecem a escrita, possuíam um vasto vocabulário, que era transmitido oralmente de geração a geração. Gostam de danças e sempre cultuaram a música. Os Tupi-Guaranis constituíam a família lingüística mais importante de nossa terra. Várias outras tribos tiveram papel relevante em nossa história, tais como os Tibiriças, Araribóia, Filipe Camarão (Poti) e outros.

No Brasil temos a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão estatal criado em 1967, pela lei 5.371, para substituir o Serviço de Proteção ao Índio (SPI). Funciona em Brasília, Distrito Federal. Entre seus objetivos está o estabelecimento da política indigenista, administração do patrimônio indígena e proteção das populações indígenas e suas terras. Em 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, estimava-se que havia por aqui cerca de 6 milhões de índios. Nos anos 50, segundo o antropólogo Darcy Ribeiro, a população indígena brasileira estava entre 68.000 e 100.000 habitantes. Passados os tempos de matança, escravismo e catequização forçada, atualmente há cerca de 280.000 índios no Brasil. Contando os que vivem em centros urbanos, a população indígena ultrapassa os 300.000.

Hoje em dia, o que parecia impossível está acontecendo: o número de índios no Brasil e na Amazônia está aumentando cada vez mais. Em melhores condições de vida, alguns índios recuperaram a sua auto-estima, reintroduziram os antigos rituais e aprenderam novas técnicas, como pescar com anzol. Muitos já voltaram para a mata fechada, com uma grande quantidade de crianças indígenas. Mas o maior desafio da atualidade é manter viva sua riqueza cultural. Os índios brasileiros sobrevivem utilizando os recursos naturais oferecidos pelo meio ambiente com a ajuda de processos rudimentares. Eles caçam, plantam, pescam, coletam e produzem os instrumentos necessários a essas atividades. A terra pertence a todos os membros do grupo. Os mais velhos - homens e mulheres - adquirem grande respeito por parte de todos. A experiência conseguida por muitos anos de vida os transforma em símbolos de tradições da tribo.

O pajé é uma espécie de curandeiro e conselheiro espiritual. Os índios vivem em aldeias e, muitas vezes, são comandados por chefes, que são chamados de cacique, tuxánas ou morubixabas. A transmissão da chefia pode ser hereditária (de pai para filho) ou não. Os chefes devem conduzir a aldeia nas mudanças, na guerra, devem manter a tradição, determinar as atividades diárias e responsabilizar-se pelo contato com outras aldeias ou com os civilizados. Muitas vezes ele é assessorado por um conselho de homens que o auxiliam em suas decisões. Além de um conhecimento profundo da vida e dos hábitos dos animais, os índios possuem técnicas que variam de povo para povo. O esforço das autoridades para manter a diversidade cultural entre os índios pode evitar o desaparecimento de muita coisa interessante. Um quarto de todas as drogas prescritas pela medicina ocidental vem das plantas das florestas, e três quartos foram colhidos a partir de informações de povos indígenas. Na área da educação, a língua tucana, apesar do pequeno número de palavras, é comparada por lingüistas como a língua grega, por sua riqueza estrutural - possui, por exemplo, doze formas diferentes de conjugar o verbo no passado.

No Brasil, muitas tribos praticam ritos de passagem, que marcam a passagem de um grupo ou indivíduo de uma situação para outra. Tais ritos se ligam à gestação e ao nascimento, à iniciação na vida adulta, ao casamento, à morte e a outras fases da vida. Poucos povos acreditam na existência de um ser superior (supremo); a maior parte acredita em heróis místicos, muitas vezes em dois gêmeos, responsáveis pela criação de animais, plantas e costumes. A arte se mistura à vida cotidiana. A pintura corporal, por exemplo, é um meio de distinguir os grupos em que uma sociedade indígena se divide, como pode ser utilizada como enfeite. Geralmente, os índios associam a música instrumental ao canto e à dança.

Fonte: PBAgora

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