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sábado, 21 de março de 2015

a violência simbólica é o meio de exercício do poder simbólico.

Em Pierre Bourdieu, a violência simbólica é o meio de exercício do poder simbólico. Uma crítica a esse conceito parte do pensamento do filósofo alemão Jürgen Habermas e diz respeito à violência equivaler sempre a agressão física, portanto exterior ao simbólico. Contudo, essa crítica, além de restringir a violência apenas a dimensão física factual, ignora a possibilidade de as crenças dominantes imporem valores, hábitos e comportamentos sem recorrer necessariamente à agressão física entre outras, criando situações onde o indivíduo que sofre a violência simbólica sinta-se inferiorizado como acontece, por exemplo, nas questões de bullying (humilhação constante), raça e gênero e fobias entre outras patologias e marginalizações.
Este conceito de violência permite assim partindo do cientista e filosofo Pierre Bourdieu sociólogo Frances e permissivo então melhora as profundas motivações que se encontram na origem de atitudes e comportamentos de submissão...
Ao conferir ao capital cultural possuído por determinado agente um reconhecimento institucional, o certificado escolar permite, além disso, a comparação entre os diplomados e, até mesmo, sua “permuta” (substituindo-os uns pelos outros na sucessão). (BOURDIEU, 2002, p. 78).
Nas relações sociais em que o vínculo é de domínio/submissão, os dominados, inconsciente e involuntariamente, assimilam os valores e a visão do mundo dos dominantes e desse modo tornam-se cúmplices da ordem estabelecida sem perceberem que são as primeiras e principais vítimas dessa mesma ordem. Não são violentados nem por palavras nem por atos, aparentemente não há coação nem constrangimento, mas a violência continua lá sob forma sutil e escondida, sob forma de violência simbólica: o modo de ver, a maneira de valorar, as concepções de fundo são as dos dominantes, mas os dominados ignoram totalmente esse processo de aquisição e partem ingenuamente do princípio que essas idéias e esses valores são os seus.
A questão da violência deve ser analisada a fundo, seja para compreendê-la no plano teórico e ou plano pratico, seja para conhecer como ela acontece  e se evidencia na prática. É comum, quando se fala em violência, que se tenha em mente a violência da criminalidade. É preciso, porém, atinar no fato de que, da mesma forma que podemos sofrer a violência, podemos também ser agentes ou causadores dela. Melhor falar em violências num sentido mais amplo do fazer e conceituar.
Partilhamos então alguns Tipos de violência que permeiam a nossa vida cotidiana: a estrutural, a física e a simbólica. Cada tipo de violência exige um tipo de abordagem, assim como diferentes encaminhamentos e critérios para sua superação. É importante determinar como a violência torna-se concreta em varias instancias e segmetnos e principalmente junto aos povos etnias e grupos tidos como “minorias”...

            Após essa introdução que achei necessária voltemos a questão que e a formulação partida pelo livro ora proposto e o questionamento por ele feito que fora no meu entender partindo após o texto ora citado acontecido em Macaé no rio de janeiro e suas nuances e suas divagações.
            Partimos da questão no tocante ao seguinte como desde cedo nos tivemos a oportunidade de vivenciar a dúbio vida de Fé no sincretismo onde na semana estávamos no terreiro e no domingo normalmente cumprindo tabela estávamos na missão e assim foi desde nossa formação de criança até a vida adolescente quando entendemos melhor o que vivíamos em suas questões... outro ponto ficou claro na escola que cultura africana se resumia a datas impostas nos planos pedagógicos e ou mera carnavalizações de nossas vivências princesa como heroína e “abolição” como fato histórico e distante da realidade que ora nossos antepassados tinham vivido... depois de muito questionar descobrimos que tudo não passava de falácias de uma subvenção ate hoje convencionada por muito e que a luta tinha sido realmente de muitas mãos e de muito sangue principalmente e enfaticamente negros e negras que ora resilientes lutaram por sua liberdade em varias questões, revoltas e ações por menores que fossem sejam na resistência de um simples culto no terreiro, seja na língua, nas vestes, nos sabores e saberes, cores e valores pertencimentos de uma existência que nem fogo nem ferro nem muita chibata e todo o tipo de dilaceração não foram capazes de mutilar e extirpar ... sendo assim percebemos que as ditas “regalias”, benesses de hoje exemplo este nosso próprio momento formativo e como não cotas e outras afirmações publicas e reparadoras não são nada mais que fruto ainda de luta perene mais afirmativa corroborada a muitos séculos no espinhaço de muitos e muitas que dão cotidianamente sua cara seja preta, parda e ou branca  entre outras a bater por esse que hoje muitos continuam a violência falando em benesses nos chamamos de reparações afirmativas fruto uso de espolio, esmagamento e marginalização ate hoje, apesar de muitas vitorias porem o abismo e abiçal ainda...
            Evidenciamos ainda a luta política afirmativa e permanente que temos que garantir para as diversas etnias e como não a negra, indígena, cigana entre outras cidadãs e cidadãos brasileiras  e brasileiros que vivem margeados de nossas ações e direitos afirmativos. E triste ainda relegar que precisamos de uma lei para fazer valer nossos direitos e como não ainda regulares e potencializar esta nos vários espaços como os entes e entidades sejam publicas e ou privadas para a luta que travamos cotidianamente.
            Fortalecidos com ações diversas mais ainda longe da real necessidade reparadora inevitável “diante de fatos não há argumentos”, e só perceber em dados oficias e também em cargos ditos públicos e como não em nosso pseudo parlamento quantos são os negros, os índios, as mulheres, os homo- afetivos entre outros caracterizando assim a distancia ora evidenciada de nossas fronteiras sociais...

E so perceber os muitos planos pedagógicos que ainda caducam de melhoras e reformulações para que estes evidenciem melhor as nossas raízes e nossas ancestralidade sejam indígenas e africanas, ciganas, judias, árabes entre outras.

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