O que é a Mobilização Nacional Pró Saúde da População Negra?
27 de outubro é o Dia de Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra.
A agenda de mobilização começa no início de outubro e vai até o dia 20 de novembro, data em que se comemora a imortalidade do herói negro, Zumbi dos Palmares.
Neste período, acontecem várias atividades em todo o país. Homens e mulheres, jovens e adultos,profissionais de saúde, gestoras e gestores, ativistas,pesquisadoras e pesquisadores, cidadãos e cidadãs realizam atividades para promover e defender o direito da população negra à saúde.
Mas porque ela acontece?
A Constituição brasileira determina que a saúde é um direito de todas e todos e um dever do Estado.
Um dos princípios da Carta dos Direitos de Usuárias e Usuários da Saúde diz que todas as pessoas têm direito a um tratamento de qualidade, humanizado e sem nenhuma discriminação.
Porém..
• A morte materna ocorre com mais frequência entre mulheres negras. As
principais causas destas mortes são eclâmpsia, pré-eclâmpsia e aborto.
• A população negra apresenta maior risco de morte por causas externas, mais
acentuadamente por homicídios.
• De acordo com a Pesquisa Nacional de Domicílios do IBGE (2006), a realização
de exames clínicos de mamas durante uma consulta ginecológica é menos
frequente para mulheres negras que para as brancas.
• Dados de triagem néonatal apresentam que aproximadamente 3500 crianças brasileiras nascem com doença falciforme todo ano, tornando a Anemia Falsiforme a doença genética de maior incidência no Brasil.
No entanto é desconhecida pela maioria dos profissionais da saúde, o teste do pezinho (exame que indica a doença) não é realizado em todas as maternidades e hospitais. (Saiba mais:http://www.cehmob.org.br/downloads/escola.pdf)
O racismo e a discriminação fazem mal à saúde!
Saúde da População Negra é direito. O Estatuto da Igualdade Racial imprime força de lei à Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.
Saúde da População Negra é direito, é lei. Racismo e discriminação fazem mal à saúde.
Mobilize-se. Levante essa bandeira.
2012 acontece o sétimo ano de Mobilização!!
Esse ano iniciamos mais um importante ano de Mobilização pela garantia dos Direitos ao acesso da População Negra a Saúde!
Para continuarmos avançando contamos com ações que serão desenvolvidas em todo território brasileiro dando visibilidade à Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_populacao_negra.pdf) exigindo a implementação efetiva da Portaria nº 992/GM, de 13.5.2009 e do Estatuto da Igualdade Racial - Lei 12.288 (http://www.njobs.com.br/seppir/pt/) nos estados e municípios.
Para garantir a efetivação do acesso à saúde e defesa da equidade no SUS é preciso mobilizar!
A Mobilização está se tornando um movimento tão importante que vêm acontecendo durante o ano todo...
Essa é uma tarefa que sobretudo se caracteriza através da integração de ações...
Junte-se à nós!
A agenda de mobilização começa no início de outubro e vai até o dia 20 de novembro, data em que se comemora a imortalidade do herói negro, Zumbi dos Palmares.
Neste período, acontecem várias atividades em todo o país. Homens e mulheres, jovens e adultos,profissionais de saúde, gestoras e gestores, ativistas,pesquisadoras e pesquisadores, cidadãos e cidadãs realizam atividades para promover e defender o direito da população negra à saúde.
Mas porque ela acontece?
A Constituição brasileira determina que a saúde é um direito de todas e todos e um dever do Estado.
Um dos princípios da Carta dos Direitos de Usuárias e Usuários da Saúde diz que todas as pessoas têm direito a um tratamento de qualidade, humanizado e sem nenhuma discriminação.
Porém..
• A morte materna ocorre com mais frequência entre mulheres negras. As
principais causas destas mortes são eclâmpsia, pré-eclâmpsia e aborto.
• A população negra apresenta maior risco de morte por causas externas, mais
acentuadamente por homicídios.
• De acordo com a Pesquisa Nacional de Domicílios do IBGE (2006), a realização
de exames clínicos de mamas durante uma consulta ginecológica é menos
frequente para mulheres negras que para as brancas.
• Dados de triagem néonatal apresentam que aproximadamente 3500 crianças brasileiras nascem com doença falciforme todo ano, tornando a Anemia Falsiforme a doença genética de maior incidência no Brasil.
No entanto é desconhecida pela maioria dos profissionais da saúde, o teste do pezinho (exame que indica a doença) não é realizado em todas as maternidades e hospitais. (Saiba mais:http://www.cehmob.org.br/downloads/escola.pdf)
O racismo e a discriminação fazem mal à saúde!
Saúde da População Negra é direito. O Estatuto da Igualdade Racial imprime força de lei à Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.
Saúde da População Negra é direito, é lei. Racismo e discriminação fazem mal à saúde.
Mobilize-se. Levante essa bandeira.
2012 acontece o sétimo ano de Mobilização!!
Esse ano iniciamos mais um importante ano de Mobilização pela garantia dos Direitos ao acesso da População Negra a Saúde!
Para continuarmos avançando contamos com ações que serão desenvolvidas em todo território brasileiro dando visibilidade à Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_populacao_negra.pdf) exigindo a implementação efetiva da Portaria nº 992/GM, de 13.5.2009 e do Estatuto da Igualdade Racial - Lei 12.288 (http://www.njobs.com.br/seppir/pt/) nos estados e municípios.
Para garantir a efetivação do acesso à saúde e defesa da equidade no SUS é preciso mobilizar!
A Mobilização está se tornando um movimento tão importante que vêm acontecendo durante o ano todo...
Essa é uma tarefa que sobretudo se caracteriza através da integração de ações...
Junte-se à nós!
Saúde da População Negra e a Atenção Básica:
No atual modelo de atenção básica, pautado na Estratégia de Saúde da Família pelo Sistema Único de Saúde, em alguns estados e municípios, o modelo de Clínica da Família é o mais comum e abrangente.
Entre as linhas de cuidados específicas estão os cuidados aos pacientes que dispõem de hipertensão, diabetes, acompanhamento de crianças, idosos e gestantes entre outros. Por conscidência, estes grupos de saúde são os mesmos que atingem a saúde da população negra no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, tais desigualdades são apresentadas nos dados epidemiológicos que apontam a diminuição da qualidade e da expectativa de vida desta população, por complicações como mortalidade materno-infantil e a violência que atinge principalmente os jovens homens negros. A hipertensão e a diabetes são doenças mais recorrentes e que atingem em sua maioria as pessoas negras.
Diante de alguns estudos, estas recorrências mais comuns na saúde da população negra é resultado do racismo institucional, que durante tempos dificultou o acesso e permanência desta população aos serviços de saúde pública, levando muitos a morte ainda que prematura. O racismo institucional é considerado um dos determinantes social de saúde que, acrescidos da ausência de educação e pobreza, tornam-se grandes obstáculos à continuidade do cuidado a este grupo.
Na Saúde não é diferente: O Ministério da Saúde em 2009, institui a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, por meio da Portaria nº 992/2009, que tem como objetivo o reconhecimento do racismo, das desigualdades étnico-raciais e do racismo institucional como determinantes sociais das condições de saúde, com vistas à promoção da equidade em saúde.
As ações pontuais que versam sobre esta política estão os temas como Racismo e Saúde da População Negra nos processos de formação e educação permanente dos trabalhadores da saúde e no exercício do controle social da saúde, do desenvolvimento de processos de informação, da comunicação e da educação, que desconstruam estigmas e preconceitos, fortalecendo a identidade negra positiva e contribuindo para a redução das vulnerabilidades.
As ações pontuais que versam sobre esta política estão os temas como Racismo e Saúde da População Negra nos processos de formação e educação permanente dos trabalhadores da saúde e no exercício do controle social da saúde, do desenvolvimento de processos de informação, da comunicação e da educação, que desconstruam estigmas e preconceitos, fortalecendo a identidade negra positiva e contribuindo para a redução das vulnerabilidades.
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