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sábado, 9 de novembro de 2013

ISSO O RN CONHECE BEM QUE DIGA MOVIMENTOS DE TERREIRO/NEGRO/KILOMBOLA - Painel temático trata da lógica do autoritarismo e o enfrentamento do racismo

Painel temático trata da lógica do autoritarismo e o enfrentamento do racismo

Data: 07/11/2013
No Painel sobre democracia e desenvolvimento sem racismo, o ministro Gilberto Carvalho propôs a inversão da lógica do autoritarismo do estado. Já a deputada Benedita da Silva sustenta que “o estado não pode se apropriar da luta e que as comunidades devem lutar por espaço de poder”.
Painel temático trata da lógica do autoritarismo e o enfrentamento do racismo

O Painel temático “Democracia e desenvolvimento sem racismo – por um Brasil afirmativo”, realizado nesta terça-feira (06/11) na III CONAPIR, reuniu para o debate a ministra Luiza Bairros (Igualdade Racial), o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência da República), Marcelo Paixão, coordenador do Laboratório de Análises Econômicas, Históricas Sociais e Estatísticas das Relações Raciais (Laeser/UFRJ), Silas Nogueira, do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação/Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Ana Luiza Flauzino, pesquisadora associada do Departamento de Estudos Africanos e da Diáspora Africana da University of Texas at Austin (EUA), o presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros, Paulino Cardoso, e a deputada Federal Benedita da Silva (PT-RJ).

O ministro Gilberto Carvalho iniciou sua fala associando o tema Democracia e Desenvolvimento às implicações sócio-culturais que surgem a partir do aparelho do Estado. Segundo o chefe da secretaria geral da Presidência da República, o grande desafio é inverter a lógica do autoritarismo do estado que “em muitos aspectos vigora até hoje”. Ele reconheceu, porém, muitos avanços de ruptura de entraves autoritários, mas que “tudo isso é muito pouco, ainda, porque continuamos na democracia formal”.
- Na verdade, temos que ter democracia econômica, de gênero, racial e social. Mas estamos muito longe disso – lamentou Carvalho.
O ministro acrescentou que “todo avanço só foi possível graças a uma aliança de natureza ética e tática”, e justificou sua declaração afirmando que quando se trata de sonhar com grandes transformações, “só se vence a luta com as grandes maiorias”.

Tudo o que conseguimos resvalou nos grandes interesses das elites, mas a complexidade desse problema, disse Gilberto Carvalho, passa por uma questão cultural, pois o racismo “se expressa até mesmo na nossa forma de trabalhar o poder”. Carvalho entende que o modelo de desenvolvimento prescreve a posse e o consumo de bens como sinas de felicidade “e isso provoca um stress na população e no governo”. Ele concluiu que é preciso “um novo modelo que prescreva inclusão e cuidado com as pessoas”.

Oportunidades
Para a deputada Benedita da Silva, “no dia em que as oportunidades realmente forem dadas, nosso país vai de fato melhorar”. Esta, segundo a parlamentar fluminense, é uma luta difícil, porque o estado e o congresso nacional são brancos e masculinos. Benedita, em certo momento de sua fala, questionou os próprios colegas da Câmara dos Deputados: “qual será a estratégia parlamentar para que haja a verdadeira inclusão?”, disse.

A deputada federal Benedita da Silva também destacou a participação política como fator essencial para a continuidade das políticas de igualdade racial. Benedita lembrou que a população negra é majoritária no país, mas não é representada no Congresso Nacional e por isso precisará lutar contra o racismo institucional para romper com as barreiras na aprovação de leis, como por exemplo, a reserva de 20% de vagas para negros nos concursos públicos federais. “Mesmo com a boa vontade dos outros, eles nunca entenderão a história de quem foi renegado e rejeitado, precisamos estar em todas as instâncias do Estado”, enfatizou.

Marcelo Paixão e Ana Luiza Flauzina fizeram abordagens sobre o contexto e a situação atual da população negra no país e como as políticas públicas têm atingido este público, inclusive no setor de segurança pública. O pesquisador Silas Nogueira, por sua vez, destacou as comunidades tradicionais ao falar de violência contra a população negra.
 
Coordenação de Comunicação da SEPPIR

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