"CMEI CELIA MARTINS UNICO NO NSA APRESENTAÇÃO NAO CONSEGUI COMPLETAR UM MES INTEIRO LETIVO AINDA ESSE ANO FORAM GREVE, FALTA DE MERENA, MATERIAL E FUNCIONARIOS MAES E PAIS CHORAM NA PORTA DA ESCOLA E PERDEM EMPREGO POR FALTA DE QUEM FIQUE COM CRIANÇAS E POR FLATA DE CMEI...
E SO LEMBRAR A SAGA DE 23 DIAS NA FILA PARA CONSEGUIR VAGA NO CMEI...".
O atraso nas faturas de pagamento por prestação de serviços de empresas terceirizadas está comprometendo a prestação de serviços de apoio nas escolas municipais de Natal, mas o secretário municipal de Educação, José Walter da Fonseca confirmou que, ontem, estava creditando no banco o pagamento no valor global de R$ 2,6 milhões.
"Isso é um fato dos últimos dias", admitiu o secretário, o que gerou, inclusive, uma reunião no meio de semana na Justiça do Trabalho para começar a sanar a situação das empresas, que terceirizam servidores das áreas de vigilância, porteiro, merendeira e auxilar de cozinha para os 146 estabelecimentos de ensino e do setor administrativo da SME.
A falta de recursos humanos e manutenção é um dos problemas vivenciados, por exemplo, pela Escola Municipal Otto de Brito Guerra, na Cidade Satélite, onde estudam 1.116 alunos nos três turnos. "Aqui, 100% dos alunos são do Planalto, porque na Cidade Satélite as pessoas têm poder aquisitivo maior e não procuram a escola pública", disse a diretora Maria Gorete Medeiros Souza.
A diretora do antigo Caic da Cidade Satélite diz que a escola carece de vigia - "pois só tem um" - e não tem zelador para ajudar na manutenção das instalações do prédio, mas ela admite que os problemas aumentam por causa do vandalismo, de pessoas que arrombam e picham muros e da falta de educação dos próprios alunos, que quebram tudo.
Maria Gorete Souza disse que o secretário Walter Fonseca foi informado sobre os problemas, bem como o secretário municipal de Defesa Social, Carlos Paiva, "que já veio aqui, mas parece que a ajuda caiu no esquecimento". A aluna do 6º ano Fabrícia Lopes lembrou que quando chove "pinga em cima dos alunos" e que "até cobra já pegaram" por conta do matagal existente no interior do antigo Caic. A unidade foi construída no começo dos anos 90, em uma área de dunas da Cidade Satélite, vizinha a espaço vazios que favorecem o acúmulo de lixo jogado pela própria comunidade e o crescimento de vegetação nativa.
Outro problema enfrentado pela escola é a questão da indisciplina dos próprios alunos, que quebram carteiras, bebedouros e danificam instalações elétricas do prédio, que também necessita de restauração, limpeza e pintura em praticamente toda a sua infraestrutura.
Os reparos que são necessários na escola são feitos pelo motorista aposentado Manoel Medeiros, que é marido da diretora e ajuda, até nos domingos, a consertar as coisas quebradas pelos alunos: "Já consertei 65 carteiras escolares e coloquei 30 fechaduras nas portas, mas não tem mais nenhuma inteira".
O secretário Walter Fonseca disse que a questão da segurança "é um problema de Estado" e não só do município. Mas, ele informou que já foi solicitada ajuda da Guarda Municipal, "mas ela não pode ficar lá o tempo todo". Quanto a falta de recursos humanos, Fonseca disse que precisa averiguar o quadro funcional da escola, bem como afirma que a conscientização dos alunos na preservação da escola "é um trabalho de longo prazo", que não cabe apenas à área da educação municipal, que também cabe aos pais: "O vandalismo é impressionante, rasgaram de faca as caixas de descarga".
A presidente em exercício do Conselho Escolar, Maria Gorete Vasconcelos, informou que na próxima semana haverá uma reunião com os nove membros, para discutir a situação da escola, como tomar a decisão de chamar os pais dos alunos: "Vamos avisar que se algum aluno quebrar alguma coisa, o conserto será de responsabilidade do pai".
E SO LEMBRAR A SAGA DE 23 DIAS NA FILA PARA CONSEGUIR VAGA NO CMEI...".
O atraso nas faturas de pagamento por prestação de serviços de empresas terceirizadas está comprometendo a prestação de serviços de apoio nas escolas municipais de Natal, mas o secretário municipal de Educação, José Walter da Fonseca confirmou que, ontem, estava creditando no banco o pagamento no valor global de R$ 2,6 milhões.
"Isso é um fato dos últimos dias", admitiu o secretário, o que gerou, inclusive, uma reunião no meio de semana na Justiça do Trabalho para começar a sanar a situação das empresas, que terceirizam servidores das áreas de vigilância, porteiro, merendeira e auxilar de cozinha para os 146 estabelecimentos de ensino e do setor administrativo da SME.
A falta de recursos humanos e manutenção é um dos problemas vivenciados, por exemplo, pela Escola Municipal Otto de Brito Guerra, na Cidade Satélite, onde estudam 1.116 alunos nos três turnos. "Aqui, 100% dos alunos são do Planalto, porque na Cidade Satélite as pessoas têm poder aquisitivo maior e não procuram a escola pública", disse a diretora Maria Gorete Medeiros Souza.
A diretora do antigo Caic da Cidade Satélite diz que a escola carece de vigia - "pois só tem um" - e não tem zelador para ajudar na manutenção das instalações do prédio, mas ela admite que os problemas aumentam por causa do vandalismo, de pessoas que arrombam e picham muros e da falta de educação dos próprios alunos, que quebram tudo.
Maria Gorete Souza disse que o secretário Walter Fonseca foi informado sobre os problemas, bem como o secretário municipal de Defesa Social, Carlos Paiva, "que já veio aqui, mas parece que a ajuda caiu no esquecimento". A aluna do 6º ano Fabrícia Lopes lembrou que quando chove "pinga em cima dos alunos" e que "até cobra já pegaram" por conta do matagal existente no interior do antigo Caic. A unidade foi construída no começo dos anos 90, em uma área de dunas da Cidade Satélite, vizinha a espaço vazios que favorecem o acúmulo de lixo jogado pela própria comunidade e o crescimento de vegetação nativa.
Outro problema enfrentado pela escola é a questão da indisciplina dos próprios alunos, que quebram carteiras, bebedouros e danificam instalações elétricas do prédio, que também necessita de restauração, limpeza e pintura em praticamente toda a sua infraestrutura.
Os reparos que são necessários na escola são feitos pelo motorista aposentado Manoel Medeiros, que é marido da diretora e ajuda, até nos domingos, a consertar as coisas quebradas pelos alunos: "Já consertei 65 carteiras escolares e coloquei 30 fechaduras nas portas, mas não tem mais nenhuma inteira".
O secretário Walter Fonseca disse que a questão da segurança "é um problema de Estado" e não só do município. Mas, ele informou que já foi solicitada ajuda da Guarda Municipal, "mas ela não pode ficar lá o tempo todo". Quanto a falta de recursos humanos, Fonseca disse que precisa averiguar o quadro funcional da escola, bem como afirma que a conscientização dos alunos na preservação da escola "é um trabalho de longo prazo", que não cabe apenas à área da educação municipal, que também cabe aos pais: "O vandalismo é impressionante, rasgaram de faca as caixas de descarga".
A presidente em exercício do Conselho Escolar, Maria Gorete Vasconcelos, informou que na próxima semana haverá uma reunião com os nove membros, para discutir a situação da escola, como tomar a decisão de chamar os pais dos alunos: "Vamos avisar que se algum aluno quebrar alguma coisa, o conserto será de responsabilidade do pai".
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