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domingo, 26 de outubro de 2014

Uso de animais em rituais está chegando ao fim, diz OAB...

Talaguibonan Tata Ria Nkisse Se desejam extinguir o sacrifício de animais, por que não começam pelos frigoríficos e matadouros espalhados por nosso país. Por que toda proposta sempre visa atacar a liberdade de culto, defendida pela carta magna. Com certeza o autor de tal medida é professante de seita fundamentalista. Em resumo é um protestante que acha que somente ele tem o dom da verdade. Eles sabem que a base da maioria das religiões afros está ligada a oferenda de animais. Em contra partida no Brasil temos uma data bastante significativa para os cristãos que é o natal. Data esta que são sacrificados uma grande quantidade de animais, perus, leitões, chertes e outros. Isso ninguém enxerga. Chega de intolerância religiosa. Não creio que a OAB se prestará a esses despautério. Talaguibonan é MInistro Afro Religioso, advogado, Pós graduado em Direito Penal e Mestrando em criminologia. Contatos: 6182112863 e talaguibonan@yahoo.com.br




Uso de animais em rituais está chegando ao fim, diz OAB
Redação SRZD

O sacrifício de animais em seitas e religiões é algo normal e muito utilizado ao redor do mundo. Ao longo dos tempos, embora o senso comum acabe por repudiar atos tais quais, as diferentes crenças permanecem utilizando do ato, mas parece que a ocorrência dessa atitude está com os dias contados. Um debate durante a 22ª 22ª Conferência Nacional dos Advogados, promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tratou sobre a possibilidade de dar um fim a atividade.
Uso de animais em rituais está chegando ao fim, diz OAB. Foto: Reprodução
O assunto é comandado pela Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB/RJ. Segundo Reynaldo Velloso, presidente da comissão, a comissão não discute a relação entre o culto ao sacrifício e as demais religiões. "Não há necessariamente conflitos de interesses ao se tratar do tema religião/animal. O que existe é uma perfeita integração na discussão. Não proponho a extinção ou proibição de crenças ou tradições, mas a observância da legislação vigente e seu devido cumprimento", enunciou.
"Não discutimos discriminação racial, até porque não apoiamos a intolerância religiosa ou qualquer outra forma de discriminação, mas lembro que os sacrifícios de animais em rituais religiosos não está adstrito somente às religiões de origem africana, não vamos, portanto, atrelar estes assassinatos a questões raciais", comentou o presidente da comissão.
Reynaldo Velloso atenta ainda para o caso de que apesar de ter um simbolismo, a prática não livra os animais da morte. "Finalizando, sacrificar animais, sob o argumento de "pacificar deuses", ou a título de "agradar entidades", ou "pagar favores", não os livra da dor e da morte. Além de tudo não acredito que uma entidade superior, um ser divino, precise de matança de um ser indefeso para maior elevação e aumento de grandeza", declarou.

Embora a discussão, ainda não há certezas quanto a possibilidade de decreto de uma norma para a proibição ou delimitação do uso de animais em tal atividade.






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