Para superar a vergonha mais íntima
Erta Souza // ertasouza.rn@dabr.com.br
A evolução dos serviços médicos e procedimentos estéticos que buscam o bem estar não encontram fronteiras além do desejo por um corpo que satisfaça. No rol existente de intervenções e tratamentos em busca da beleza ou de intervenções corretivas, têm crescido a procura de mulheres por cirurgias plásticas ou procedimentos embelezadores íntimos. A intervenção médica tem sido cada vez mais utilizada para alterar características da região genital, seja para corrigir problemas de nascença ou adquiridos após parto ou com a velhice, proporcionando um recomeço para mulheres que têm a vida íntima afetada por se acharem "fora do padrão".
Com
o fato de não estar mais insatisfeita com o corpo, a mulher que passa
por um procedimento estético íntimo começa uma vida nova seja ao lado de
seu antigo parceiro, devido à volta da autoestima, ou torna-se mais
confiante para iniciar um relacionamento. "Tudo melhora: desde o
relacionamento com o parceiro à atividade sexual, porque a mulher se
sente bem com ela mesma até no simples fato de se olhar no espelho",
assegura a ginecologista Gleisse Aguiar.
Os procedimentos, cuja procura é crescente, podem ser realizados em mulheres jovens, adultas e idosas e, na maioria dos casos, não têm contra-indicação. Entre as possibilidades oferecidas pela estética íntima, estão cirurgias para reduzir o tamanho dos pequenos e grandes lábios, monte de vênus ou clareamento da área genital. Entre as principais modificações na genitália feminina que podem vir com a velhice estão a redução da elasticidade da pele, diminuição da hidratação dérmica, escurecimento e pigmentação da pela na região genital e partes internas da coxa e virilhas, além de redução da gordura subcutânea.
Embora ainda seja pouco propagada dentro dos lares brasileiros, a estética íntima feminina ganhou uma importante aliada: a tecnologia. Isso porque apesar do tabu que ronda milhares de famílias quando o assunto está relacionado ao sexo, as pessoas que se sentem constrangidas com alguma modificação imposta pelo envelhecimento do corpo ou pelas alterações funcionais contam com páginas na internet em que é possível interagir com outras pacientes que apresentam as mesmas queixas e conversar sobre o assunto.
Em uma página de relacionamento onde o tema é debatido entre várias mulheres, a comerciante Tânia (nome fictício), de 43 anos, contou que decidiu fazer o procedimento para reduzir os pequenos lábios após conversar com sua ginecologista. A médica informou a paciente que o procedimento era simples e se tratava de uma ninfoplastia. "O atrito com a calcinha e o absorvente era muito ruim e eu tinha vergonha de ficar nua, inclusive, na frente das minhas filhas, porque era muito constrangedor", lembra.
Além da vergonha das filhas, Tânia sofreu durante anos nas relações sexuais com o marido. Mesmo consciente de que o marido não reclamava, ela se sentia incomodada com o corpo. "Esse aumento acabava atrapalhando na hora da penetração, embora meu marido não reclamasse. Hoje, depois de alguns anos, tenho certeza quefiz a melhor coisa que poderia ter feito. Me sinto bem comigo mesma", desabafa.
Além das reclamações e sugestões postadas no mundo virtual, o avanço da tecnologia beneficia pessoas que sofrem com alterações em sua genitália, pois proporciona a evolução de procedimentos utilizados para sanar ou minimizar as alterações na vulva ou virilha, por exemplo, com alternativas menos doloridas e com uma recuperação mais rápida.
Cirurgia plástica genital é uma alternativa
cada vez mais procurada para melhorar a satisfação e vencer traumas
Erta Souza // ertasouza.rn@dabr.com.br
A evolução dos serviços médicos e procedimentos estéticos que buscam o bem estar não encontram fronteiras além do desejo por um corpo que satisfaça. No rol existente de intervenções e tratamentos em busca da beleza ou de intervenções corretivas, têm crescido a procura de mulheres por cirurgias plásticas ou procedimentos embelezadores íntimos. A intervenção médica tem sido cada vez mais utilizada para alterar características da região genital, seja para corrigir problemas de nascença ou adquiridos após parto ou com a velhice, proporcionando um recomeço para mulheres que têm a vida íntima afetada por se acharem "fora do padrão".
Fernando Lopes/CB/D.A Press |
Os procedimentos, cuja procura é crescente, podem ser realizados em mulheres jovens, adultas e idosas e, na maioria dos casos, não têm contra-indicação. Entre as possibilidades oferecidas pela estética íntima, estão cirurgias para reduzir o tamanho dos pequenos e grandes lábios, monte de vênus ou clareamento da área genital. Entre as principais modificações na genitália feminina que podem vir com a velhice estão a redução da elasticidade da pele, diminuição da hidratação dérmica, escurecimento e pigmentação da pela na região genital e partes internas da coxa e virilhas, além de redução da gordura subcutânea.
Embora ainda seja pouco propagada dentro dos lares brasileiros, a estética íntima feminina ganhou uma importante aliada: a tecnologia. Isso porque apesar do tabu que ronda milhares de famílias quando o assunto está relacionado ao sexo, as pessoas que se sentem constrangidas com alguma modificação imposta pelo envelhecimento do corpo ou pelas alterações funcionais contam com páginas na internet em que é possível interagir com outras pacientes que apresentam as mesmas queixas e conversar sobre o assunto.
Em uma página de relacionamento onde o tema é debatido entre várias mulheres, a comerciante Tânia (nome fictício), de 43 anos, contou que decidiu fazer o procedimento para reduzir os pequenos lábios após conversar com sua ginecologista. A médica informou a paciente que o procedimento era simples e se tratava de uma ninfoplastia. "O atrito com a calcinha e o absorvente era muito ruim e eu tinha vergonha de ficar nua, inclusive, na frente das minhas filhas, porque era muito constrangedor", lembra.
Além da vergonha das filhas, Tânia sofreu durante anos nas relações sexuais com o marido. Mesmo consciente de que o marido não reclamava, ela se sentia incomodada com o corpo. "Esse aumento acabava atrapalhando na hora da penetração, embora meu marido não reclamasse. Hoje, depois de alguns anos, tenho certeza quefiz a melhor coisa que poderia ter feito. Me sinto bem comigo mesma", desabafa.
Além das reclamações e sugestões postadas no mundo virtual, o avanço da tecnologia beneficia pessoas que sofrem com alterações em sua genitália, pois proporciona a evolução de procedimentos utilizados para sanar ou minimizar as alterações na vulva ou virilha, por exemplo, com alternativas menos doloridas e com uma recuperação mais rápida.
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