A vida é um bem que deve ser preservado e defendido, procurado e intensificado. Comunicar a vida é a expressão ética fundamental. A mulher-mãe é valorizada e a sexualidade protegida porque transmitem vida. A morte, mesmo que recuperada num nível superior, representa uma diminuição de vida e assim traz sofrimento e carência de energia vital.
A solidariedade clânica representa o princípio de identificação e de existência. Fora do clã existe confusão, perda de referência e desintegração do indivíduo. É como se um ramo fosse cortado da árvore que o alimenta. Seca e se torna ineficaz.
A força, também física, é procurada como valor indispensável. Maior força indica maior possibilidade de sobreviver em contextos muitas vezes difíceis, como a floresta e a ameaça dos animais ferozes.
Também a harmonia é um bem a ser preservado. O equilibrio clânico e o uso hamônico da força fazem do africano um ser potencial capaz de se tornar um ancestral e, como tal, respeitando como símbolo de uma existência realizada.
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