Rio (AE) - Contrariando um parecer do Conselho Municipal de Educação, a
prefeitura do Rio conseguiu aprovar a inclusão do ensino religioso no
currículo das escolas públicas cariocas. O projeto de lei votado na
Câmara Municipal cria aulas opcionais para diferentes denominações
religiosas e abre 600 vagas para professores da área. A partir de 2013, o
impacto no orçamento do município será de R$ 15,7 milhões por ano.
Aprovado por 28 votos a cinco, o texto estabelece a adoção de aulas
facultativas para os estudantes do Ensino Fundamental da rede municipal.
Os pais decidirão se os alunos devem assistir às aulas e poderão
escolher a designação religiosa de sua preferência.
Segundo o projeto, os professores serão contratados após concursos públicos, mas deverão ser "credenciados pela autoridade religiosa competente, que exigirá deles formação religiosa obtida em instituição por ela mantida ou reconhecida".
"Lamento profundamente a decisão dos vereadores. Para atender aos anseios de grupos religiosos, a prefeitura ignorou a avaliação que havia sido feita por um órgão formado por educadores", criticou a professora Rita Ribes Pereira, integrante do Conselho Municipal e especialista em educação infantil.
O projeto foi enviado à Câmara pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), que se baseou na Constituição para propor a alteração no currículo escolar.
Segundo o projeto, os professores serão contratados após concursos públicos, mas deverão ser "credenciados pela autoridade religiosa competente, que exigirá deles formação religiosa obtida em instituição por ela mantida ou reconhecida".
"Lamento profundamente a decisão dos vereadores. Para atender aos anseios de grupos religiosos, a prefeitura ignorou a avaliação que havia sido feita por um órgão formado por educadores", criticou a professora Rita Ribes Pereira, integrante do Conselho Municipal e especialista em educação infantil.
O projeto foi enviado à Câmara pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), que se baseou na Constituição para propor a alteração no currículo escolar.
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