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terça-feira, 18 de outubro de 2011

AIDS E NEGRITUDE

Segundo dados da Unaids, a América Latina tem cerca de 470 milhões de habitantes. Atualmente, o Brasil possui 177 milhões.

O total de infectados no Brasil representa 0,34% da população, o que coloca o país numa posição intermediária em incidência da Aids. Em percentual, o Haiti é o país com maior prevalência de Aids na América Latina, com 280 mil pessoas infectadas pelo HIV, aproximadamente 5% da população. Logo depois vêm Honduras, com 2%, e Guatemala, com cerca de 1%. O Uruguai é o país que tem o menor percentual de contaminação da região, com 0,1%. A América Latina tem 0,43% da população com o vírus da Aids, segundo o relatório da Unaids -programa da ONU de combate à Aids.

nesta perspectiva acrecentamos a tematica negros e saude com o seguinte texto:

Aids cresce entre negros
Os números do Ministério da Saúde confirmam que o crescimento da aids no Brasil é maior entre a população negra. Entre 2000 - quando a notificação do HIV passou a exigir informações sobre a cor da pele - e 2004, a participação dos negros e pardos no total de pessoas vivendo com HIV/aids no país cresceu entre homens (de 33,4% para 37,2%) e principalmente entre mulheres (de 35,6% para 42,4%).
"Não há nenhuma relação entre a etnia e a doença. Mas hoje, por condições sociais, parte da população negra ainda tem maiores dificuldades de acesso à escolaridade, à informação e ao mercado de trabalho. Essas questões tornam os negros mais vulneráveis ao HIV", disse Pedro Chequer, coordenador do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde. "Nossos dados confirmam que, mesmo entre a população mais pobre, os negros têm menor acesso à rede pública de saúde do que os brancos. É uma realidade que precisamos mudar", afirma Chequer, justificando a necessidade do tema do primeiro de dezembro deste ano. "O Dia Mundial de Luta Contra a Aids é o momento político que irá colocar o racismo e suas conseqüências para os portadores do HIV e para a população negra em geral na agenda da sociedade".

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