Partindo
da exigencia e da fragilidade humana de compreender, inserir a doença numa
ordem social, perfazendo assim o eu e o nos na realidade social ora vigente, a
partir da AIDS desde que surgiu ate meados de hoje assim vivenciamos a poli dualidade
de estigmas e disseminação de preconceitos e rivalidades outrossim elaboramos
partindo do coletivo uma sinergia de integração com vontade mutua de vivenciar
e acolher os mitos e tabus de uma maneira positiva em nosso meio social,
desconstruindo o conhecimento e valorando os saberes adquiridos a cada passo
que a sociedade da rumo a discriminização do status de doença moral
estigmatizada pelo simbolismo que a razão ora nos impunha é possível então conviver
de maneira pacifica com que outrora a sociedade no anseio de sua pureza
putrefada bania com todas as suas forças.
Diante
dos vários diagnósticos de morte com todos os seus adjetivos que ainda são semeados
pelo seio da sociedade mas graças a brilhantes pesquisadores, pessoas P+ que
convivem todos os dias com suas patologias e mais ainda um batalhão inefável de
militantes e educadores sociais e a cada dia de resistência a luta permanece
sendo vitoriosa quando percebemos que
viver e ou “sobreviver” como algumas correntes ainda persistem em relatar as
vitorias emergem como vindouras e atualizadas em todos os campos de nossa
hodierna sociedade, em pouco esse processo doença-saude em torno de pessoas de todas as “raças” e
credos e origens, idades, vivamos com
um dilema profícuo que e apesar de tudo
a estigmatização ainda e perene é então que a luta comprometida de muitos pelo
ideal vivo de simplesmente viver a vida com todas as suas ofertas e
potencialidades, a morte física não é a pior mas a desfamiliarização, a morte
civil o preconceito e os olhares reprováveis ainda são gargalos de uma vida pronfuda e árdua
mas desejosa de vida e vida com abundancia.
Sinal
vivo da coerência dita humana a cicatriz viva ainda rompe a sociedade fulgaz
como um desafio a ser superado por muitos e que vem sendo combatido com eficiência
graças por muitos e nessa quase trilogia arquetípica que vivemos, registrada
com sangue e muita doação de corpo e alma no mais pronfudo sentido do ser,
operando com estigmas aprioristicos e instruídos
socialmente como eixos norteadores de padrão deteriorados de uma sociedade que
carrega em si os sofrimentos angustiados de sua longa e fulgaz existência.
Partindo muitas vezes da intolerância e geradores de ódios incorruptíveis blindados
por instituições e pessoas no sentido mas amplo de ser que ainda pauperizam a
discussão como forma eficiente de manter atrelados a sua van dominação e existência
corrompida por atos falidos e desconstrutivos atos que mesmo quando isolados
são permeados de muita força e velados com muita hipocrisia latente de seus
criadores que se revelam na mais integral serenidade na luta máxima de ascender
a pecaminosidade de atrelar a sexualidade a patologia e todas as suas
derivações de maneira complexa e poderante carregamos em nós a existência viva
do desafeto e das barreiras que nos são impostas como verdades intangíveis da nossa
existência e que nós sim marginalizamos como imprime a mítica negatividade da
morte e do sexo por excelência denegrindo assim a maior de todas as virtudes o Amor
em sua forma mais tenra o do acolhimento fraternal de coração e oblação.
Neste sentido
legitimaremos a verdade mística do acolhimento e do Amror em toda a sua
plenitude nos desviando assim de todas as cargas virais e negativas de nossa existência
e de nossa primaz e “acertiva” sociedade
hodiena. No sentido mais detentor de nossa ilegitimada e escorraçada pessoa que
vive com HIV/AIDS e com todos os seus
fatores patológicos, numa perspectiva de inclusão e exemplo caberia sim a transformação mutável de
todos os que buscam a sua supremacia a qualquer preço mesmo que seja a execrar
o outro como todas as sua forças,
criando assim culpados e acusados numa dissociação eneficaz e sem fins necessários
num processo desacerbado e desafiador no mais vil sentido da palavra. Diante do
intinerario como se fosse uma trajetória ínfima de uma viagem nos aliamos sim a
pluralidade e a diversidade como formas exultantes de vivenciar a nossa ínfima existência
num apelo constante de primazes e calorosos atuantes que alvitados pela ciência e pela luta
constantes da espiritualidade sem atrelalos a exímios e arcaicos dilemas
humanos e códigos e pactuações frutos muitas vezes de mentes perversas e feudais no sentido mas amplo de sua
significação pautamos assim a nossa luta de fé e vida de Fe e razão num sentido
autruista de ser e de mudar o mortífero sentido
de algumas discussões, indiferenças e alheamento sobre a vida e morte num dialógica
e poderosa construção e ver o outro em sua plena e infinita existência diante
dos que sucubem as veladas e nefastas teorias do eugênico e do eu narcisista poderaremos sempre como forma altruística
de viver e viver em abundancia, devemos nos sim pautar a gama celeste de
profissionais e amigos e pessoas que unidos no idealismo eficiente contributivo
altaneiro e contumaz da arte mas serena e primordial que é amar e cuidar do
outro como legado inegável e indelével de uma existência numa modalidade
reividicada por muitos e muitos altruístas que buscam permear a sua vida no
caminho celebre de servir ao outro como
a si mesmo numa bipartite sequencia acolher e escutar como forma desafiadora do
ato em direção cosmológica de busca ao
cuidado e da valorização da dor do outro com meio fim dor esta que se apresenta
de varias maneiras físicas e metafísicas. Remetemos por fim a equivocada
sequencia de corpo e sexualidade de saber moral e de supremacia as mudanças são
globais mas as iniciativas podem e devem ser locais para o incio destas e eficácia
destas mudanças a cura ainda não chegou
mais a minha “nossa” inciativa já chegou e deve fazer a diferença na hora
coexistencial de minha finita e fulgaz ao qual chamamos de vida.
artigo registrado para publicação academico pelo filoteologo:
josimar rocha fernandes - idt 886470
fernandes jose mabosj - olufam
exu akirijebo
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