Quem participa?
Todas as mulheres negras e pessoas que queiram colaborar com a luta contra o racismo. A Marcha das Mulheres Negras 2015 é um processo liderado pelas afro-brasileiras, com foco no debate e no posicionamento político e público sobre o racismo, a violência e o bem-viver.
Todas as mulheres negras e pessoas que queiram colaborar com a luta contra o racismo. A Marcha das Mulheres Negras 2015 é um processo liderado pelas afro-brasileiras, com foco no debate e no posicionamento político e público sobre o racismo, a violência e o bem-viver.
Diferentes formas de opressão e de incidência do racismo fazem em parte das discussões da Marcha, tais como combate à intolerância religiosa e à lesbofobia, direitos das populações quilombolas e juventude negra.
Como organizar?
A Marcha tem como objetivo levar a discussão sobre o racismo e a reação das mulheres negras Brasil afora: nas comunidades, nos municípios do interior, nos quilombos, nas capitais e nos estados. Tem de estar em todos os lugares: ruas, praças, associações, escolas e universidades, escolas de samba, ONGs, entre outros.
A Marcha tem como objetivo levar a discussão sobre o racismo e a reação das mulheres negras Brasil afora: nas comunidades, nos municípios do interior, nos quilombos, nas capitais e nos estados. Tem de estar em todos os lugares: ruas, praças, associações, escolas e universidades, escolas de samba, ONGs, entre outros.
Trata-se de mobilização de adesão, democrática e plural. Desse modo, pode ser organizada por toda e qualquer mulher negra.
2015 – MARCHA DAS MULHERES NEGRAS EM BRASÍLIAEm homenagem às nossas ancestrais e em defesa da cidadania plena das mulheres negras brasileiras marcharemos porque:
- nós mulheres negras (pretas + pardas) somos cerca de 49 milhõesespalhadas por todo o Brasil;
- o racismo, o machismo, a pobreza, com a desigualdade social e econômica, tem prejudicado nossa vida, rebaixando a nossa autoestima coletiva e nossa própria sobrevivência;
- o fortalecimento da identidade negra tem sido prejudicado ao longo dos séculos pela construção negativa da imagem da pessoa negra, especialmente da mulher negra, desde a estética (cabelo, corpo, etc.) até ao papel social desenvolvido pelas mulheres negras;
- as mulheres negras continuam recebendo os menores salários e são as que mais têm dificuldade para entrar no mundo do trabalho;
- a construção do papel social das mulheres negras é sempre pensada na perspectiva da dependência, da inferioridade e da subalternização, dificultando que nós possamos assumir espaços de poder, de gerência e de decisão, quer seja no mercado de trabalho, quer seja no campo da representação política e social;
- as mulheres negras sustentam o grupo familiar desempenhando tarefas informais, que as levam a trabalhar em duplas e triplas jornadas de trabalho;
- ainda não temos os nossos direitos humanos (direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais) plenamente respeitados.
Por isso, a Articulação convida a todas para construírem e participarem da Marcha das mulheres negras, para exigir do estado brasileiro, bem como de todos os setores da nossa sociedade, o compromisso efetivo com o nosso empoderamento e promoção da equidade racial e de gênero, a fim de que possamos exercer plenamente os nossos direitos como cidadãs brasileiras e construtoras históricas do Brasil.
Quando será: No dia 13 de Maio (Dia Nacional da Denúncia contra o Racismo) ou no dia 28 de setembro (Dia da Mãe Preta). Estamos rediscutindo a data. Você pode opinar!
Local: Brasília.
Como participar: envie e-mail para contato@2015marchamulheresnegras.com.br
Texto elaborado, em Brasília-DF, período da 3ª. Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (12 a 15.12.2011), Hotel Plaza Bittar: Simone Cruz (ACMUN-RS), Maria da Conceição Fontoura (Maria Mulher-RS), Luana Natielle Basílio e Silva (Bamidelê-PB) e Nilma Bentes (Cedenpa-PA).
- nós mulheres negras (pretas + pardas) somos cerca de 49 milhõesespalhadas por todo o Brasil;
- o racismo, o machismo, a pobreza, com a desigualdade social e econômica, tem prejudicado nossa vida, rebaixando a nossa autoestima coletiva e nossa própria sobrevivência;
- o fortalecimento da identidade negra tem sido prejudicado ao longo dos séculos pela construção negativa da imagem da pessoa negra, especialmente da mulher negra, desde a estética (cabelo, corpo, etc.) até ao papel social desenvolvido pelas mulheres negras;
- as mulheres negras continuam recebendo os menores salários e são as que mais têm dificuldade para entrar no mundo do trabalho;
- a construção do papel social das mulheres negras é sempre pensada na perspectiva da dependência, da inferioridade e da subalternização, dificultando que nós possamos assumir espaços de poder, de gerência e de decisão, quer seja no mercado de trabalho, quer seja no campo da representação política e social;
- as mulheres negras sustentam o grupo familiar desempenhando tarefas informais, que as levam a trabalhar em duplas e triplas jornadas de trabalho;
- ainda não temos os nossos direitos humanos (direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais) plenamente respeitados.
Por isso, a Articulação convida a todas para construírem e participarem da Marcha das mulheres negras, para exigir do estado brasileiro, bem como de todos os setores da nossa sociedade, o compromisso efetivo com o nosso empoderamento e promoção da equidade racial e de gênero, a fim de que possamos exercer plenamente os nossos direitos como cidadãs brasileiras e construtoras históricas do Brasil.
Quando será: No dia 13 de Maio (Dia Nacional da Denúncia contra o Racismo) ou no dia 28 de setembro (Dia da Mãe Preta). Estamos rediscutindo a data. Você pode opinar!
Local: Brasília.
Como participar: envie e-mail para contato@2015marchamulheresnegras.com.br
Texto elaborado, em Brasília-DF, período da 3ª. Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (12 a 15.12.2011), Hotel Plaza Bittar: Simone Cruz (ACMUN-RS), Maria da Conceição Fontoura (Maria Mulher-RS), Luana Natielle Basílio e Silva (Bamidelê-PB) e Nilma Bentes (Cedenpa-PA).
2015 – MARCHA DE LAS MUJERES NEGRAS EN BRASILIAEn homenaje a nuestras ancestrales y en defensa de la plena ciudadanía de las mujeres negras brasileñas, marcharemos porque:- nosotras, mujeres negras (pretas + pardas) somos cerca de 49 millones, dispersas por todo Brasil;
- el racismo, el machismo, la pobreza, así como la desigualdad social y económica, han perjudicado nuestras vidas, rebajando nuestra autoestima colectiva y nuestra propria sobrevivencia;
- el fortalecimiento de nuestra identidad negra ha sido perjudicado a lo largo de siglos por la construcción negativa de la imagen de la persona negra, especialmente de la mujer negra, desde la estética (cabello, cuerpo, etc.) hasta el papel social que han desarrollado las mujeres negras;
- las mujeres negras continúan recibiendo los salarios más bajos y son las que más dificultades tienen para entrar en el mundo del trabajo;
- la construcción del papel social de las mujeres negras siempre es pensada desde la perspectiva de la dependencia, de la inferioridad y de la subalternidad, haciendo difícil que podamos asumir espacios de poder, de gerencia y de decisión, sea en el mercado de trabajo, sea en el campo de la representación política y social;
- las mujeres negras sustentan la familia, desempeñando tareas informales, que las llevan a trabajar dobles y triples jornadas de trabajo;
- todavía, nuestros derechos humanos (derechos civiles, políticos, económicos, sociales, culturales y ambientales) no son plenamente respetados.
Por ello, la Articulação os invita a todas a construir y participar de la Marcha de las mujeres negras, para exigir al estado brasileño, así como a todos los sectores de nuestra sociedad, el compromisso efectivo con nuestro empoderamiento y con la promoción de la equidad racial y de género, para que podamos ejercer plenamente nuestros derechos, como ciudadanas brasileñas y como constructoras históricas de Brasil.
Cuando será: 13/05/2015 o 28/09/2015 (discusión fecha).
Local: Brasilia.
Cómo participar: enviar e-mail a contato@2015marchamulheresnegras.com.br
Tradução-Espanhol: Mercé Boada Zegri, pessoa não-negra, que é da Espanha-Catalunia, antropóloga, realizou trabalhos na aldeia dos Tembé, do rio Gurupi (que divide Pará-Maranhão), participou do ´Seminário no Igarapé´, reside em Barcelona. Exala sensibilidade e cataliza ações ligadas à construção de um mundo ´menos pior´.
- el racismo, el machismo, la pobreza, así como la desigualdad social y económica, han perjudicado nuestras vidas, rebajando nuestra autoestima colectiva y nuestra propria sobrevivencia;
- el fortalecimiento de nuestra identidad negra ha sido perjudicado a lo largo de siglos por la construcción negativa de la imagen de la persona negra, especialmente de la mujer negra, desde la estética (cabello, cuerpo, etc.) hasta el papel social que han desarrollado las mujeres negras;
- las mujeres negras continúan recibiendo los salarios más bajos y son las que más dificultades tienen para entrar en el mundo del trabajo;
- la construcción del papel social de las mujeres negras siempre es pensada desde la perspectiva de la dependencia, de la inferioridad y de la subalternidad, haciendo difícil que podamos asumir espacios de poder, de gerencia y de decisión, sea en el mercado de trabajo, sea en el campo de la representación política y social;
- las mujeres negras sustentan la familia, desempeñando tareas informales, que las llevan a trabajar dobles y triples jornadas de trabajo;
- todavía, nuestros derechos humanos (derechos civiles, políticos, económicos, sociales, culturales y ambientales) no son plenamente respetados.
Por ello, la Articulação os invita a todas a construir y participar de la Marcha de las mujeres negras, para exigir al estado brasileño, así como a todos los sectores de nuestra sociedad, el compromisso efectivo con nuestro empoderamiento y con la promoción de la equidad racial y de género, para que podamos ejercer plenamente nuestros derechos, como ciudadanas brasileñas y como constructoras históricas de Brasil.
Cuando será: 13/05/2015 o 28/09/2015 (discusión fecha).
Local: Brasilia.
Cómo participar: enviar e-mail a contato@2015marchamulheresnegras.com.br
Tradução-Espanhol: Mercé Boada Zegri, pessoa não-negra, que é da Espanha-Catalunia, antropóloga, realizou trabalhos na aldeia dos Tembé, do rio Gurupi (que divide Pará-Maranhão), participou do ´Seminário no Igarapé´, reside em Barcelona. Exala sensibilidade e cataliza ações ligadas à construção de um mundo ´menos pior´.
2015 – MARXA DE LES DONES NEGRES A BRASÍLIAEn homenatge a les nostres ancestres, i en defensa de la plena ciutadania de les dones negres brasileres, farem una marxa per reivindicar que:
nosaltres, dones negres som gairebé 49 milions a tot el Brasil;
el racisme, el masclisme, la pobresa, la desigualtat social i econòmica han perjudicat les nostres vides, debilitant la nostra autoestima collectiva i la nostra pròpia supervivència;
l’afirmació de la nostra identitat negra ha estat debilitada al llarg dels segles per la construcció negativa de la imatge de la persona negra, i especialment de la dona negra, tant des del punt de vista de l’estètica (cabell, cos, etc.) com del rol social desenvolupat per les dones negres
les dones negres continuen rebent els salaris més baixos i són les que tenen més dificultats per incorporar-se al món del treball
la construcció del paper social de les dones negres sempre es pensa des de la perspectiva de la dependència, de la inferioritat i la subordinació, dificultant que puguem assumir espais de poder, de gerència i de decisió, sigui quin sigui el mercat de treball o el camp de representació política i social;
les dones negres sustenten la família, desenvolupant activitats de manera informal, la qual cosa les porta a treballar en dobles i triples jornades de treball;
els nostres drets humans (drets civils, polítics, econòmics, socials, culturals i ambientals) encara no són plenament respectats.
Per això, l’Articulació convida totes les dones negres a organitzar i participar en la Marxa de les dones negres, per exigir a l’estat brasiler, així com a tots els sectors de la nostra societat, el compromís efectiu amb el nostre empoderament i amb la promoció de l’equitat racial i de gènere, amb l’objectiu que puguem exercir plenament els nostres drets com a ciutadanes brasileres i constructores històrics del Brasil.
Quan serà: 13/05/2015 o 28/09/2015 (discussió data).
Lloc: Brasília.
Com participar-hi: envieu e-mail a contato@2015marchamulheresnegras.com.br
Tradução-Catalão: Clara Massip, pessoa não-negra, antropóloga da ala das sensíveis, trabalhou no Brasil, no NEIN-Núcleo de Estudos Indígenas, faz parte do ´quilombo de Barcelona´ e da ´Legião Estrangeira´ do CEDENPA.
nosaltres, dones negres som gairebé 49 milions a tot el Brasil;
el racisme, el masclisme, la pobresa, la desigualtat social i econòmica han perjudicat les nostres vides, debilitant la nostra autoestima collectiva i la nostra pròpia supervivència;
l’afirmació de la nostra identitat negra ha estat debilitada al llarg dels segles per la construcció negativa de la imatge de la persona negra, i especialment de la dona negra, tant des del punt de vista de l’estètica (cabell, cos, etc.) com del rol social desenvolupat per les dones negres
les dones negres continuen rebent els salaris més baixos i són les que tenen més dificultats per incorporar-se al món del treball
la construcció del paper social de les dones negres sempre es pensa des de la perspectiva de la dependència, de la inferioritat i la subordinació, dificultant que puguem assumir espais de poder, de gerència i de decisió, sigui quin sigui el mercat de treball o el camp de representació política i social;
les dones negres sustenten la família, desenvolupant activitats de manera informal, la qual cosa les porta a treballar en dobles i triples jornades de treball;
els nostres drets humans (drets civils, polítics, econòmics, socials, culturals i ambientals) encara no són plenament respectats.
Per això, l’Articulació convida totes les dones negres a organitzar i participar en la Marxa de les dones negres, per exigir a l’estat brasiler, així com a tots els sectors de la nostra societat, el compromís efectiu amb el nostre empoderament i amb la promoció de l’equitat racial i de gènere, amb l’objectiu que puguem exercir plenament els nostres drets com a ciutadanes brasileres i constructores històrics del Brasil.
Quan serà: 13/05/2015 o 28/09/2015 (discussió data).
Lloc: Brasília.
Com participar-hi: envieu e-mail a contato@2015marchamulheresnegras.com.br
Tradução-Catalão: Clara Massip, pessoa não-negra, antropóloga da ala das sensíveis, trabalhou no Brasil, no NEIN-Núcleo de Estudos Indígenas, faz parte do ´quilombo de Barcelona´ e da ´Legião Estrangeira´ do CEDENPA.
2015- MARCH OF THE BLACK WOMEN IN BRASÍLIAIn tribute to our ancestors and in defence of full citizenship for women Brazilian black we will march because:
- Black women (black “pardas”) we are approximately 49 million scattered throughout the Brazil
-racism, sexism, poverty, with social and economic inequality, have undermined our life, demoting our collective self-esteem and our own survival;
-the strengthening of black identity has been damaged over the centuries by the negative construction of the image of the black person, especially black women, from the aesthetic (hair, body, etc.) to the social role played by black women;
-Black women continue to receive the lowest salaries and are those that most have difficulty entering the working world;
-the construction of the social role of black women is always thought of in terms of dependency, of inferiority and the subaltern, making difficult that we can assume spaces of power, decision-making and management, either in the labour market, either in the field of social and political representation;
-Black women sustain the family playing informal task group, that lead to work on double and triple workload;
-We still don’t have our human rights (civil, political, economic, social, cultural and environmental rights) fully respected.
Therefore, articulation invites all to build and participate in the March of black women, to require of the Brazilian State, as well as of all sectors of our society, the actual commitment with our empowerment and promotion of racial equity and gender, so that we can fully exercise our rights as citizens of Brazil and Brazil’s historical builders.
When will be: 13/05/2015 or 28/09/2015 (date discussion).
Location: Brasilia.
How to participate: send email to contato@2015marchamulheresnegras.com.br
Tradução-Inglês: Tatiana Deane de Abreu Sá, pessoa não-negra, neta de um barbadiano negro, agrônoma, da ala d@s sensíveis que defende o meio e o ambiente inteiro; realizou varios trabalhos em diferentes países africanos. Tem sido uma espécie de ´faz tudo´ para o movimiento negro (PA), fotos até participou de esquetes, que denunciam o racismo. Atualmente faz ´pós doctor´, em Córdoba-Espanha.
- Black women (black “pardas”) we are approximately 49 million scattered throughout the Brazil
-racism, sexism, poverty, with social and economic inequality, have undermined our life, demoting our collective self-esteem and our own survival;
-the strengthening of black identity has been damaged over the centuries by the negative construction of the image of the black person, especially black women, from the aesthetic (hair, body, etc.) to the social role played by black women;
-Black women continue to receive the lowest salaries and are those that most have difficulty entering the working world;
-the construction of the social role of black women is always thought of in terms of dependency, of inferiority and the subaltern, making difficult that we can assume spaces of power, decision-making and management, either in the labour market, either in the field of social and political representation;
-Black women sustain the family playing informal task group, that lead to work on double and triple workload;
-We still don’t have our human rights (civil, political, economic, social, cultural and environmental rights) fully respected.
Therefore, articulation invites all to build and participate in the March of black women, to require of the Brazilian State, as well as of all sectors of our society, the actual commitment with our empowerment and promotion of racial equity and gender, so that we can fully exercise our rights as citizens of Brazil and Brazil’s historical builders.
When will be: 13/05/2015 or 28/09/2015 (date discussion).
Location: Brasilia.
How to participate: send email to contato@2015marchamulheresnegras.com.br
Tradução-Inglês: Tatiana Deane de Abreu Sá, pessoa não-negra, neta de um barbadiano negro, agrônoma, da ala d@s sensíveis que defende o meio e o ambiente inteiro; realizou varios trabalhos em diferentes países africanos. Tem sido uma espécie de ´faz tudo´ para o movimiento negro (PA), fotos até participou de esquetes, que denunciam o racismo. Atualmente faz ´pós doctor´, em Córdoba-Espanha.
2015 – DEMONSTRATION VON DUNKELHÄUTIGEN FRAUEN IN BRASÍLIAUm unsere Vorfahren zu ehren, und um die vollen Bürgerrechte für dunkelhäutige brasilianische Frauen einzufordern, demonstrieren wir, denn:
-wir dunkelhäutige Frauen (schwarze und braune) sind circa 49Millionen, verstreut in ganz Brasilien;
-der Rassismus, der Machismus, die Armut, zusammen mit der sozialen und ökonomischen Ungleichheit haben unser Leben beeinträchtigt, unser kollektives Selbstwertgefühl erniedrigt und unser Überleben gefährdet;
- die Stärkung der schwarzen Identität wird seit Jahrhunderten durch die Konstruktion negativer Bilder dunkelhäutiger Menschen, vor allem dunkelhäutiger Frauen, untergraben, das reicht von der Ästhetik (Haar, Körper, etc.) bis zu der sozialen Rolle dunkelhäutiger Frauen;
- dunkelhäutige Frauen erhalten immer noch die niedrigsten Löhne und haben die größten Schwierigkeiten, Arbeit zu finden;
- die soziale Rolle dunkelhäutiger Frauen wird immer aus einer Perspektive der Abhängigkeit gedacht, der Minderwertigkeit und der Untergebenen; so wird verhindert, dass wir Macht ausüben, Entscheidungen treffen und Geschäfte führen, das gilt sowohl für den Arbeitsmarkt als auch für den sozialen und politischen Bereich;
- dunkelhäutige Frauen sichern das Überleben von Familien mit informellen Arbeiten, die dazu führen, dass sie oft doppelte oder dreifache Arbeitstage haben;
- unsere Menschenrechte (Bürgerrechte, politische, ökonomische, soziale, kulturelle und Umwelttrechte) werden immer noch nicht in vollem Umfang anerkannt.
Deshalb lädt Articulação alle Frauen ein, sich an der Vorbereitung und Durchführung der Demonstration der dunkelhäutigen Frauen zu beteiligen, um den brasilianischen Staat, aber auch alle Sektoren unserer Gesellschaft aufzufordern, effektive Anstrengungen zu unserer Ermächtigung und zur Förderung der Gleichstellung von Frauen und Dunkelhäutigen zu unternehmen, damit wir unsere Rechte als brasilianische Bürgerinnen und als Protagonistinnen der brasilianischen Geschichte in vollen Umfang wahrnehmen können.
Wann: 13/05/2015 oder 28/09/2015 (datum Diskussion).
Wo: Brasília.
Wie kann ich mich beteiligen: über eine E-Mail an contato@2015marchamulheresnegras.com.br
Tradução-alemão: Laura Burzywoda. Held, pessoa não-negra, que esteve apoiando organização da biblioteca, no municipio de Óbidos-PA, na calha do rio Amazonas, onde há uma elevada concentração de comunidades remanescentes de quilombos. Trabalha na redação da Revista alemã ´ ILA´ e reside em Bonn-Alemanha.
-wir dunkelhäutige Frauen (schwarze und braune) sind circa 49Millionen, verstreut in ganz Brasilien;
-der Rassismus, der Machismus, die Armut, zusammen mit der sozialen und ökonomischen Ungleichheit haben unser Leben beeinträchtigt, unser kollektives Selbstwertgefühl erniedrigt und unser Überleben gefährdet;
- die Stärkung der schwarzen Identität wird seit Jahrhunderten durch die Konstruktion negativer Bilder dunkelhäutiger Menschen, vor allem dunkelhäutiger Frauen, untergraben, das reicht von der Ästhetik (Haar, Körper, etc.) bis zu der sozialen Rolle dunkelhäutiger Frauen;
- dunkelhäutige Frauen erhalten immer noch die niedrigsten Löhne und haben die größten Schwierigkeiten, Arbeit zu finden;
- die soziale Rolle dunkelhäutiger Frauen wird immer aus einer Perspektive der Abhängigkeit gedacht, der Minderwertigkeit und der Untergebenen; so wird verhindert, dass wir Macht ausüben, Entscheidungen treffen und Geschäfte führen, das gilt sowohl für den Arbeitsmarkt als auch für den sozialen und politischen Bereich;
- dunkelhäutige Frauen sichern das Überleben von Familien mit informellen Arbeiten, die dazu führen, dass sie oft doppelte oder dreifache Arbeitstage haben;
- unsere Menschenrechte (Bürgerrechte, politische, ökonomische, soziale, kulturelle und Umwelttrechte) werden immer noch nicht in vollem Umfang anerkannt.
Deshalb lädt Articulação alle Frauen ein, sich an der Vorbereitung und Durchführung der Demonstration der dunkelhäutigen Frauen zu beteiligen, um den brasilianischen Staat, aber auch alle Sektoren unserer Gesellschaft aufzufordern, effektive Anstrengungen zu unserer Ermächtigung und zur Förderung der Gleichstellung von Frauen und Dunkelhäutigen zu unternehmen, damit wir unsere Rechte als brasilianische Bürgerinnen und als Protagonistinnen der brasilianischen Geschichte in vollen Umfang wahrnehmen können.
Wann: 13/05/2015 oder 28/09/2015 (datum Diskussion).
Wo: Brasília.
Wie kann ich mich beteiligen: über eine E-Mail an contato@2015marchamulheresnegras.com.br
Tradução-alemão: Laura Burzywoda. Held, pessoa não-negra, que esteve apoiando organização da biblioteca, no municipio de Óbidos-PA, na calha do rio Amazonas, onde há uma elevada concentração de comunidades remanescentes de quilombos. Trabalha na redação da Revista alemã ´ ILA´ e reside em Bonn-Alemanha.
2015 – MARCHE DE FEMMES NOIRES EN BRASILIAEn hommage à nos ancêtres et en défense de la pleine citoyenneté des femmes noires brésilliennes, nous marcherons parce que:
- nous, les femmes noires et métisses sommes environ 49 millions à travers le Brésil;
- le racisme, le machisme, la pauvreté et les inégalités sociales et économiques, endommagent nos vies, en réduisant notre estime de soi collective et de notre survie même;
- le renforcement de l’identité noire a été endommagé au cours des siècles par la construction d’un image négatif de la personne noire, en particulier des femmes noires, soit par le biais de l’esthétique (cheveux, corps, etc.) soit par le rôle social joué par les femmes noires;
- les femmes noires reçoivent toujours les salaires les plus bas et sont font toujours face aux conditions les plus difficiles dans le monde du travail;
- la construction du rôle social des femmes noires est toujours pensée dans la perspective de la dépendance, de l’infériorité et de la subordination, imposant des difficultés pour que nous assumons des positions de pouvoir, de gestion et de prise de décision, que ce soit dans le marché du travail, ou dans le domaine de la représentation politique et sociale;
- les femmes noires soutiennent le groupe familial en se chargeant des tâches informelles, ce qui les amène à travailler deux ou trois fois plus;
- nos propres droits humains (civils, politiques, économiques, sociaux, culturels et environnementaux) ne sont pas encore pleinement respectés.
Par conséquent, l’Articulation vous invite à construire et à participer à la Marche des femmes noires, pour exiger de la part de l’État brésilien, ainsi que de tous les secteurs de notre société, l’engagement effectif à notre autonomisation et la promotion de l’égalité raciale et de genre, pour que nous puissions exercer pleinement nos droits en tant que citoyennes brésiliennes et de parties prenantes historiques du Brésil.
Quand: 13/05/2015 ou 28/09/2015 (discussion de la datele).
Où : à Brasília.
Comment y participer : envoyez un courriel électronique à: contato@2015marchamulheresnegras.com.br
Tradução-Francês: Hélio Menezes, um negro baiano-carioca, que tem ficado no apoio ´quase invisível´ nas ações organizativas das diversas versões do Fórum Social Mundial – FSM. Ao dançar tem um swing especialíssimo – nem todo negro tem swing, mas quem tem, é negro. Uma linda pessoa. Trabalha no escritório do FSM, em São Paulo – SP.
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