para professores da rede pública
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) abrirá, em janeiro de 2011,
as inscrições para a formação continuada em Gênero e Diversidade na Escola
(GDE). O público-alvo são professores da Educação Básica da rede pública
interessados em conhecer e discutir questões que envolvam gênero, sexualidades,
orientação sexual e relações étnicorraciais. Integrando a Rede de Educação para
a Diversidade do Ministério da Educação (MEC), a formação será oferecida na
modalidade semipresencial para seis Polos de Apoio Presencial do Programa
Universidade Aberta (UAB) no Estado do RN: Grossos, Guamaré, Luiz Gomes,
Martins, Natal e Parnamirim. As inscrições serão gratuitas e realizadas por meio
da Plataforma Freire, ferramenta vinculada ao Plano Nacional de Formação de
Professores da Educação Básica (Parfor), que visa qualificar os docentes da rede
pública em exercício. Há 540 vagas, 90 para cada polo.
A formação é coordenada pelo grupo de pesquisa Gênero, Corpo e Sexualidade
(GCS/o departamento de Antropologia/UFRN, o proponente do curso junto ao MEC, em
parceria com a Secretaria de Educação a Distância (Sedis) da Universidade.
A formação em Gênero e Diversidade na Escola está prevista para iniciar em março
e se entender até agosto de 2011, totalizando 200 horas de carga horária. As
aulas serão ministradas por meio de um Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem
(AVEA) por professores vinculados à UFRN, com fornação nas áreas afins à
temática do curso. Tutores presenciais e a distância integram a equipe
pedagógica. Além das aulas online, haverá três encontros presenciais, em que
serão discutidos as temáticas do curso e realizadas oficinas que possibilitem
aos professores-cursistas construir um novo olhar sobre a escola, desconstruindo
preconceitos.
São cinco os módulos da formação: (1) orientações metodológicas e diversidade;
(2) gênero; (3) sexualidade e orientação sexual; 4) relações étnico-raciais; e
(5) avaliação. Os conteúdos contemplarão conceitos fundamentais como o de gênero
e sua importância para o conhecimento do mundo social, questões sobre saúde,
sexualidade e desigualdade racial, entre outros A articulação entre as temáticas
e o cotidiano escolar está presente em cada unidade.
MAIS INFORMAÇÕES, no site da Sedis
COORDENAÇÃO: professoras Elisete Schwade e Carla Cabral.
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