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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

HWG volta a ter corredores lotados - MAQUIAGEM E DESFEITA E HOSPITAL DE BASE PARA O RN COM MUITA DOR E CHORO NOS CORREDORES - POLITICOS E GESTORES COMEM CEIA DE NATAL E AUMENTAM SALARIOS E POPULAÇÃO CONTINUA ABANDONADA NO RN - POR FAVOR MINISTERIO PUBLICO ROGAI POR NÓS - PUNIÇÃO PARA GESTORES E ORDENADORES DO SUS.... A COEMÇAR PELOS PREFEITOS E SECRETARIOS MUNICIPAIS DO RN.....

Os corredores maior hospital do Estado, o Walfredo Gurgel, refletem a suspensão dos serviços no Hospital Regional Deoclécio Marques, em Parnamirim. Na manhã de ontem, 63 pacientes aguardavam vagas nos corredores vagas. Um dos cinco centros cirúrgicos estava "preso", sem poder realizar novos procedimento, enquanto o paciente da neurocirurgia não fosse removido. Com o ponto facultativo, até às 9h30 a unidade de Regulação de Vagas do hospital não havia recebido o quantitativo de vagas disponíveis na rede para transferência.

O aumento, segundo a diretora-geral Maria de Fátima Pereira, é consequência da paralisação no Hospital Deoclécio Marques e também das unidades do interior, que deixam de receber no período de fim de ano. Na última sexta-feira, de acordo com a diretora, não havia pacientes nos corredores. "Estou chegando e me deparando com essa situação. Não temos vagas, não podemos recusar e não temos para onde encaminhar", acrescenta.  
João Maria AlvesA falta de vagas se agrava com o período natalino, considerado o mais crítico em números de entradas, por acidentes de trânsitoA falta de vagas se agrava com o período natalino, considerado o mais crítico em números de entradas, por acidentes de trânsito

O encaminhamento de pacientes do hospital regional de Parnamirim para o HWG se deu, segundo informações levantadas pela direção do HWG, não em virtude de furos na escala de ortopedia, mas por problemas no sistema de refrigeração da sala de raio-X. "Eles não estão fazendo raio-X. E qualquer atendimento que necessite é encaminhado para cá. Sequer a película (do raio-X) eles enviam e vai acabar faltando, já estamos fazendo do (Hospital) Santa Catarina. Isso sem falar outros casos de urgência que chegam aqui", disse Maria de Fátima Pereira. Até às 9h de ontem, 37 pacientes da Ortopedia do HWG aguardavam a transferência para outras unidades. 

A deficiência no sistema de refrigeração não se restringe ao Deoclécio Marques. Devido a falta de repasse financeiro, por parte da Sesap, a empresa responsável pela manutenção dos  aparelhos no HWG, a Glacial, não tem feito a reposição de peças. Os setores de urgência médica, a sala de esterilização do centro cirúrgico e o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) estão funcionando sem refrigeração.

A falta de vagas se agrava com o período natalino, considerado o mais crítico em números de entradas, por acidentes de trânsito, de acordo com a direção. "Como muita gente bebe e sai visitando amigos e parentes, o número de entradas por traumas é maior do que no réveillon e já estamos sem vagas", explica. 

Na UTI cardiológica a situação também é de crise. A unidade não está recebendo novos pacientes devido ao desabastecimento de medicamentos, desde a última sexta-feira. Das dez vagas, seis permanecem ocupadas. Outras quatros, destinadas  a pacientes estáveis, estão desocupadas.

O abastecimento de Clexane (600 âmpolas) e de dopamida  -medicamentos usados no tratamento de pacientes cardíacos - na última sexta-feira, não foi  suficiente para retomar a admissão de pacientes. "O problema não é falta de remédio e sim excesso de pacientes. Esse estoque daria para a demanda do Walfredo. Mas estamos absorvendo toda demanda de cardiologia do Estado", disse a diretora.

A diretora-geral do HWG Maria de Fátima Pereira afirma que todas as 31 vagas de UTI e as nove do CRO (Centro de Recuperação de Operado), também usadas pela terapia intensiva, estão ocupadas. "Estamos sem um ponto de oxigênio ou para respirador mecânico livre para receber novos pacientes", disse Pereira.

Com o decreto de calamidade na saúde pública, decretada em junho, apenas 50 leitos de retaguarda, sendo 20 no Hospital da Polícia Militar e 30 no Onofre Lopes foram viabilizadas. Todas estavam ocupadas

Pacientes reclamam falta de assistência

O atendimento continua suspenso no Hospital Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim. De acordo com informações na recepção do Pronto-Socorro, durante a manhã de ontem apenas 19 pacientes foram atendidos. Não havia ninguém na direção. Funcionários, que preferiram não se identificar, confirmaram a informação de que os casos de ortopedia eram encaminhados ao HWG devido a problema nos aparelhos de ar-condicionado da sala de raio-x. 

A decisão da suspensão dos serviços foi tomada no último sábado, pela Coordenadoria de Operacionalização de Hospitais e Unidades de Referência (COHUR), secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e corpo clínico do hospital. O motivo, de acordo com portaria da direção, é a resolução da Secretaria  de Saúde de Parnamirim em reduzir o quantitativo de plantões  médicos das especialidades clínico adulto e pediátrico. 

Na UPA Rosa dos Ventos, em Parnamirim, o fluxo de atendimento aumentou, em virtude dos problemas no Deoclécio Marques. Nas primeiras quatro horas de atendimento, cerca de 70 pacientes haviam sido atendidos. A média diária é de 170 pacientes. Entre eles, o aposentado Antônio Lins, de 79 anos, que se queixava de fortes dores no peito e tinha dificuldades em respirar. A sobrinha do aposentado, a dona de casa Tânia Mara Gouveia, conta não ter conseguido atendimento na unidade para o tio. "Ele é hipertenso e lá sequer passamos pela triagem", afirmou Tânia Mara.

Pacientes se acomodam em macas e cadeiras

Ontem, véspera do dia do Natal, a Maternidade Escola Januário Cicco também estava superlotada. As parturientes que percorrem várias unidades de saúde da cidade e não encontram um leito para que possam realizar o trabalho de parto terminam dependendo da MEJC. Sem leitos suficientes, a maternidade coloca as pacientes em cadeiras e macas nos corredores. Essa era a situação na manhã de ontem, 24.

A maternidade tem capacidade para 92 gestantes. Contudo, 38 mães, algumas já com seus bebês, se acomodam como podem nos corredores da maternidade.

A situação de atendimento materno-infantil é complicada devido ao fechamento da Maternidade Leide Morais, por causa do descredenciamento de parte dos médicos, provocando um déficit nas escalas de trabalho. Já a Maternidade de Felipe Camarão não está atendendo e a das Quintas não está fazendo cesária desde segunda-feira (17), devido a problemas de encanamento.

Na lista de mulheres internadas, estão mulheres que vêm de várias partes do Rio Grande do Norte, como Pau dos Ferros, Monte Alegre, Bento Fernandes, Pedro Velho, Nova Cruz, Parelhas, Lagoa Salgada e Riachuelo.

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