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terça-feira, 11 de outubro de 2011

MENINO DE 1 MILHAO DE AMORES PELO MUNDO... NA LUTA CONTRA O CANCER...

Morre menino com câncer que arrecadou mais de R$ 1 milhão em campanha com pulseiras

Britânico Harry Moseley, de 11 anos, recebeu homenagens de celebridades no país.

Da BBC
O menino Harry Moseley (Foto: Cancer Research UK) 
O menino Harry Moseley
(Foto: Cancer Research UK)
Um britânico de 11 anos que conseguiu arrecadar mais de 500 mil libras (R$ 1,4 milhão) para caridade morreu após uma batalha de quatro anos contra um tumor no cérebro.
Harry Moseley, de Birmingham, ficou conhecido depois que decidiu vender pulseiras que ele mesmo fazia em uma campanha chamada "Ajude Harry a Ajudar Outros", junto à ONG Cancer Research UK.
Por causa do trabalho de caridade realizado enquanto o menino enfrentava quimioterapia e radioterapia, Harry ganhou o título de "Criança Mais Generosa da Grã-Bretanha" e conquistou fãs famosos, como os jogadores de futebol John Terry, Frank Lampard e Rio Ferdinand, o primeiro-ministro David Cameron, que foi visto usando uma de suas pulseiras, além de apresentadores de TV e empresários.
Twitter
Harry estava em coma desde agosto, depois que seu tumor cresceu 50% e ele teve de passar por uma cirurgia.
No domingo, a mãe de Harry, Georgina Moseley, anunciou a morte no Twitter @harry_moseley.
"Meu menino corajoso e inspirador adormeceu nos meus braços às 23h10. De repente, nosso mundo virou um lugar muito escuro e cruel."
Pulseiras para a Grã-Bretanha
A página de Harry no Twitter foi inundada de homenagens ao menino.
Richard Taylor, diretor-executivo de arrecadação e marketing da instituição Cancer Research UK, disse: "Estamos extremamente entristecidos em ouvir que o extraordinariamente corajoso Harry Moseley tragicamente perdeu sua batalha contra o câncer no cérebro com apenas 11 anos de idade".
"Harry era um menino especial - mesmo quando enfrentava uma doença fatal, ele manteve sua personalidade audaciosa e sua vontade de ajudar os outros", disse Taylor.
"Era o desejo de Harry que toda a Grã-Bretanha usasse uma de suas pulseiras com orgulho. Ele tocou os corações de todos que ele encontrou e a diferença que ele fez em sua curta vida é impressionante."

Aumenta taxa de homicídios no RN JA FALEI 10639

O Rio Grande do Norte é o sexto Estado do Brasil em aumento da Taxa de Homicídios entre os anos de 1998 e 2008. O dado está incluído no Mapa da Violência 2011, divulgado ontem pelo Ministério da Justiça e o Instituto Sangari. O Estado registrou em 2008, 23,2 homicídios para cada 100 mil habitantes, o que representa um crescimento de 172,8% em relação à taxa apontada em 1998, que era de apenas 8,5 homicídios. Com isso, o Rio Grande do Norte subiu da 24ª para 19ª posição no ranking dos estados mais violentos do Brasil.

emanuel amaralMapa da violência mostra que o aumento de assassinato de jovens no Rio Grande do Norte cresceu bem acima das médias do Brasil e de todas as regiões do paísMapa da violência mostra que o aumento de assassinato de jovens no Rio Grande do Norte cresceu bem acima das médias do Brasil e de todas as regiões do país
O aumento da violência no Estado é uma realidade que atinge praticamente toda a região Nordeste do País, onde o estudo aponta o maior crescimento nos números de mortes por causas externas violentas (homicídios, acidentes de trânsito e suicídios).

Dos 10 Estados que mais aumentaram os índices de homicídios na década estudada, sete são do Nordeste. A maior variação da taxa de homicídio foi registrada no Maranhão (297%), seguido da Bahia, Pará, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte,  Piauí, Minas Gerais, Goiás e Paraíba (ver quadro com variações).

Para se ter ideia da gravidade desses dados, basta comparar com o crescimento da taxa de homicídios do Brasil, que foi de apenas 1,9% em 10 anos, passando de 25,9 para 26,4 para cada 100 mil habitantes. O Mapa da Violência 2011 aponta o que se chama de "Interiorização da Violência", pois os números mostram que os índices de homicídios nas capitais dos estados e nas Regiões Metropolitanas estão caindo significativamente.

Infelizmente, os dados das capitais dos estados do Nordeste vão de encontro a essa tendência. Enquanto que a taxa geral de homicídios em capitais do Brasil caiu 17,7% na década estudada, em Natal, por exemplo, esse número aumentou em 91,7%, passando de 16,2, para 31,1 homicídios para cada 100 mil habitantes. Esse crescimento coloca Natal entre as 10 capitais do País onde mais cresceu o número de homicídios. Esse ranking é liderado por Salvador - que teve aumento  de 289,1%, seguida por Maceió, São Luis, Curitiba, Aracaju, Florianópolis, Goiânia e Natal. Assim como o Rio Grande do Norte, os novos dados do Ministério da Justiça tira Natal da 24ª e a coloca na 19ª colocação no ranking entre as capitais mais violentas do País, fincando, inclusive, à frente do Rio de Janeiro, que fez o caminho inverso de Natal, e passou da 5ª para a 20ª colocação na lista.

O Mapa traz uma lista com as 100 cidades mais violentas no País. Do Rio Grande do Norte, o município de Caraúbas, distante 298 Km de Natal, é o único da lista. A cidade aparece em 92º lugar com uma taxa de homicídio de 57,4 por cada 100 mil habitantes.

O  Mapa da Violência também estudou os índices de homicídios de jovens com idade entre 15 e 24 anos. No RN, o aumento de assassinato de jovens cresceu bem acima das médias do Brasil e de todas as regiões do País.

Maior que o índice de crescimento do R N só mesmo o Maranhão (514,9%), Alagoas (343,7%), Bahia (343,4%), Pará (256,7%), Sergipe (249,1%) e Minas Gerais (227,5%). No ranking dos estados e capitais com maior taxa de homicídios de jovens, tanto o RN  como Natal ocupam a 19ª colocação. Na lista das 100 cidades brasileiras com maior índice de assassinato de jovens, a cidade de Mossoró aparece como a única citada do RN, com uma taxa de homicídio de 115,9 para cada 100 mil jovens, ocupando o 53º na lista nacional.O Mapa da Violência 2011 também estudou o número de mortes em acidentes de trânsito suicídios de jovens com idade entre 15 e 24 anos.

Especialista culpa ausência do policiamento ostensivo

A ausência do policiamento ostensivo e o aumento do consumo de drogas são, no ponto de vista do especialista em Direito Penal e Criminologia, Demétrio Dantas, fatores que contribuíram  para o aumento no número de homicídios em Natal.   

Dantas avalia que a situação na capital se agrava em bairros periféricos onde a presença da polícia é pequena. "Nos bairros centrais como Lagoa Nova, Petrópolis e até Capim Macio não visualizamos homicídios, porém nas localidades consideradas periféricas observamos constantemente execuções. O policiamento ostensivo nas regiões centrais é bem superior à periferia que pode contribuir para o aumento dos crimes".  

O especialista aponta como fator preponderante para o crescimento no número de homicídios o pouco investimento por parte do Estado, em relação, à Segurança Pública o que também veio a favorecer o aumento do tráfico de drogas na capital. "Os entorpecentes ganharam  espaço. Os jovens se envolvem com drogas facilmente e não existe dúvidas de que a maioria deles morre vítima de acerto de contas".

O comandante geral da PM coronel Francisco Canindé de Araújo Silva afirmou que ainda não  teve acesso ao mapa, mas é notório que o maior número de assassinatos registrados na capital é proveniente de acerto de contas. "Nos últimos cinco anos a maioria das mortes ocorre entre jovens de 14 e 25 anos vítimas de acertos de contas".

Araújo enfatizou que o policiamento ostensivo é realizado. "É para a manutenção da ordem pública, mas crimes encomendados os policiais não têm como evitar. Os acertos de conta independem da ostensividade realizada pela PM".            

Apesar das tentativas, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte Aldair Rocha não atendeu às ligações da TRIBUNA DO NORTE.

Para o pesquisador em Segurança Pública e coordenador para a região Nordeste da Ong Movimento Viva Brasil Fabrício Rebelo a pesquisa mostra a  quebra de dois paradigmas que durante anos foram base de estudos, debates e campanhas: os de que a violência e  a criminalidade são combatidas com desarmamento da população e distribuição de renda. Mesmo apresentando, de acordo com dados da Polícia Federal, o menor número de armas legais do Brasil, e tendo sido a região com o maior desenvolvimento econômico do país, o Nordeste tem hoje as mais altas taxas de homicídios e de violência em geral. "O desarmamento não desarma o criminoso que está munido com armas de grosso calibre", diz.

Rebelo disse que hoje o país vive um problema sério quanto ao combate ao tráfico de drogas  e que não existe politica de repressão à violência que passa pelo reaparelhamento da polícia. "Precisamos de uma polícia equipada, de policiais bem remunerados e ainda do cumprimento da legislação penal. Não adianta prender hoje e soltar amanhã".

Itep

O Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) com sede em Natal registrou do dia 1º de janeiro deste ano até o final da tarde de ontem 87 homicídios na capital, região metropolitana e cidades circunvizinhas. Os números apontam, exatamente, o que o especialista em Direito Penal e Criminologia Demétrio Dantas revelou. Na maioria esmagadora dos casos, os assassinatos foram computados em regiões periféricas: Cidade Nova, Planalto, Felipe Camarão, Quintas, Bom Pastor, Jardim Progresso, Guarapes, Rocas, Igapó e até no bairro do Alecrim. Em 95% dos casos os assassinatos foram consumados com o emprego de arma de fogo, ou seja, o desarmamento não funciona para os criminosos.  

Publicação: 25 de Fevereiro de 2011 às 00:00 - JORNAL TRIBUNA DO NORTE

REDE MANDACARU RN - EM AÇÃO PROJETO JA FALEI  10639

O curso SUPERA 2011

O curso SUPERA é executado em parceria com a Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP na modalidade de Educação a Distância - EaD. As edições anteriores já contaram com a participação de quinze mil profissionais da Rede Básica de Saúde e das Unidades de Referência para tratamento de usuários de álcool e outras drogas em todo o País. A atual edição oferece 5.000 vagas para capacitação dos profissionais de saúde e da assistência social.
Este curso, tem como objetivo, capacitar profissionais da área de saúde e da assistência social para a correta identificação e diagnóstico dos usuários de álcool e/ou outras drogas, familiarizando-os com diferentes modelos de prevenção e instrumentalizando-os para trabalharem formas adequadas de intervenção e encaminhamento, respondendo às demandas existentes em seu cotidiano de trabalho, sempre em consonância com as orientações e diretrizes da Política Nacional sobre Drogas – PNAD e da Política Nacional sobre o Álcool - PNA.
Todo o processo de aprendizagem é interativo e os alunos terão acesso a várias ferramentas de EaD, incluindo um kit de material didático (livro-texto e vídeo ilustrativo), acesso à internet, participação em fóruns e teleconferências com profissionais, especialistas em prevenção e tratamento, para discussões das questões relativas ao uso de álcool e outras drogas. Ao final do curso, os aprovados receberão certificado de curso de Extensão Universitária, com carga horária de 120 (cento e vinte) horas, emitido pela Pró-Reitoria de Extensão da UNIFESP.
Desejamos que os conhecimentos técnico-científicos adquiridos neste curso permitam o aperfeiçoamento do trabalho desenvolvido pelos profissionais de saúde frente às demandas de atenção ao usuário de álcool e outras drogas e seus familiares.

O curso Fé na Prevenção

O curso Fé na Prevenção é executado pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP e oferecido gratuitamente. Visa a capacitação de lideranças religiosas e de movimentos afins para ampliar o conhecimento técnico sobre drogas, qualificar o acolhimento dos membros da comunidade e mobilizar a rede de serviços disponíveis para a prevenção, o tratamento e a reinserção social de usuários e dependentes, bem como o apoio aos familiares.
Objetivo:

Capacitar as lideranças religiosas para atuarem na prevenção do uso álcool, crack e outras de drogas e de comportamentos de risco, fazendo a adequada identificação, abordagem e encaminhamento para a rede de atenção à saúde, tendo como base as técnicas de intervenção breve, entrevista motivacional e mudança de comportamento.

Metodologia:

O curso é desenvolvido na modalidade de Educação a Distância (EaD) com carga horária de 90 (noventa) horas e duração de três meses, com certificado de extensão universitária emitido pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Os alunos receberão todo o material didático no endereço residencial e terão acesso às novas tecnologias de EaD, incluindo Ambiente Virtual de Aprendizagem, portal específico do curso e acompanhamento por tutores especializados.

Esse episódio encerra várias lições para todos nós, umbandistas. Existem dezenas de terreiros de Umbanda e Candomblé que têm história. E que devem ser preservados, não pelo simples fato de serem terreiros, mas sobretudo, pelo seu significado cultural.

Assim que surgiu o noticiário sobre a demolição da casa onde Zélio de Moraes nasceu a Umbanda, no município de São Gonçalo, Rio de Janeiro, conversei com o Secretário de Obras daquela Prefeitura, Valmir Barros.
Aquele imóvel, onde nasceu a Umbanda, hoje é de propriedade de Verônica Matta da Silva Costa, tendo dado entrada do pedido de licença em 13 de abril deste ano.
A licença para demolição foi concedida pela prefeita Aparecida Panisset e a construção de um galpão, no lugar do berço da Umbanda, teve início no último dia 6 de julho.
Esse episódio encerra várias lições para todos nós, umbandistas.
Existem dezenas de terreiros de Umbanda e Candomblé que têm história. E que devem ser preservados, não pelo simples fato de serem terreiros, mas sobretudo, pelo seu significado cultural.
O maior exemplo de preservação de templos históricos vem da Igreja Católica, que – com a ajuda governamental – mantém intactas igrejas centenárias, algumas tombadas e reconhecidas como patrimônio mundial pela Unesco.
Em todo o Brasil, temos terreiros que são conhecidos por denominações diversas: Umbanda, Candomblé, Catimbó, Xangô, Batuque, Jurema etc, conforme o Estado de origem.
Alguns têm quase 100 anos. E devem ser preservados através de um movimento que parta de nossos irmãos em cada estado brasileiro. Como foi a Casa de Menininha do Gantois, na Bahia.
De quem é a responsabilidade nesse episódio de São Gonçalo, em que o centro onde Zélio de Moraes anunciou a criação da Umbanda, foi demolido em abril deste ano?
Vamos aos fatos. E fatos não são opiniões. Fatos são fatos. São inquestionáveis. Aconteceram.
É óbvio que a prefeita evangélica de São Gonçalo, Aparecida Panisset,  (que está no segundo mandato), SABIA SIM, que ali era um casarão, onde nasceu a Umbanda, em 1908. Afinal, ela é professora de História.
Ou alguém acha que o prefeito de uma cidade não sabe onde se encontram os mais importantes templos religiosos de seu município?
É zero a possibilidade da prefeita evangélica Aparecida Panisset ignorar que ali era o berço da Umbanda. É CLARO QUE ELA SABIA que ali existia um patrimônio cultural-religioso a ser preservado.
Se tivesse agido como prefeita, como administradora, E NÃO COMO EVANGÉLICA RADICAL, teria decretado o tombamento da casa onde Zélio anunciou a Umbanda.
Dá para imaginar que o prefeito Eduardo Paes, do Rio de Janeiro, desconheça a importância da Igreja da Candelária?
Ou que o prefeito de Salvador ignore a importância da casa de Mãe Meninha do Gantois (que aliás, foi tombada pelo Ministério da Cultura e pelo Iphan)?
Dá para imaginar que o prefeito de São Paulo, ignore a importância da Catedral da Sé?
É óbvio que a prefeita Aparecida Panisset, conhecida pela sua posição religiosa radical, com origem na Igreja Nova Vida (neopentecostal) dificilmente moveria uma palha para desapropriar aquele imóvel, salvando-o da demolição.
A mídia daquela cidade tem denunciado os benefícios governamentais da Panisset destinados aos neopentecostais gonçalenses: igrejas, funcionários, carros e  contratação de religiosos.
No seu primeiro ano de governo, segundo a imprensa, Aparecida Panisset ameaçou proibir a tradicional procissão e o tapete de sal de Corpus Christi, tradições católicas.
Numa longa entrevista ao jornal Extra (RJ), Aparecida Panisset se apresenta quase como uma personagem bíblica quando fala de si por meio de parábolas (ver trecho da matéria abaixo)
A prefeita de São Gonçalo, contudo, não é mais importante do que a Umbanda.
Não será pela omissão criminosa da prefeita Aparecida Panisset, que poderia ter impedido a demolição do primeiro imóvel da Umbanda através de um simples decreto de tombamento, que nossa religião deixará de avançar.
Pelo contrário, esse ato covarde só nos anima a avançar mais ainda.
Nenhuma outra religião no Brasil foi mais perseguida, humilhada, vilipendiada e agredida do que a Umbanda. Nenhuma!
Primeiro, foram os colonizadores que impingiram o sincretismo religioso aos escravos.
Depois, vieram as proibições aos cultos, que partiam de ordens das autoridades, chegando ao cúmulo das invasões pela policia dos terreiros, com médiuns presos, atabaques e símbolos religiosos destruídos.
Depois, na década de 80, grupos de ditos neopentecostais, na verdade, membros de seitas eletrônicas, fizeram de tudo para destruir a Umbanda, notadamente no Rio de Janeiro. A certeza de que seriam vitoriosos era tão grande, que partiram para cima da Igreja Católica, chegando a exibir na TV imagens de "bispos" chutando a imagem de Nossa Senhora da Aparecida.
Não conseguiram nos destruir. Não fecharam os terreiros. Não calaram nossos atabaques.
A Umbanda continua. Sem dízimo. Sem recursos. Sem emissoras de Rádio e TV. Sem ajuda do governo. Nada. Continua graças à fé nos espíritos de luz.
Por isso, a demolição da casa onde Zélio de Moraes anunciou a Umbanda, é apenas mais um episódio – doloroso, é verdade – na caminhada da nossa religião.
Daqui a um ano, a hoje prefeita Aparecida Panisset deixará a prefeitura de São Gonçalo. Pode até conquistar um ou outro cargo político. Mas, seu destino final está traçado: o ostracismo, o mais absoluto esquecimento.
Daqui a mais alguns anos, ninguém se lembrará de quem foi Aparecida Panisset. Em São Gonçalo, um ou outro se lembrará da ex-prefeita. Não deixará boas lembranças. Nenhum legado administrativo. Ou grande obra. Nada.
Ninguém no Estado Rio de Janeiro, e muito menos do Brasil, se lembrará de uma prefeita, que num dos municípios com maior desigualdade social do Estado do Rio de Janeiro, foi denunciada por proibir a procissão de Corpus Christi e demolir a primeira casa de Umbanda.
Aparecida Panisset desaparecerá no resíduo da História.
A Procissão de Corpus Christi e a Umbanda continuarão vivas. Vivas na memória e nos corações dos brasileiros.
UMBANDA UNIDA, UMBANDA FORTE!
Átila Nunes e Átila Nunes Neto

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 Átila Nunes Neto e Átila Nunes Filho



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 A Tenda N S Piedade demolida, dando lugar a um galpão
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A Casa de Meninha do Gantois preservada pelo governo baiano e pelo Iphan
  
ENTREVISTA AO JORNAL EXTRA
“Um dia” é o advérbio que ela usa a cada começo de versículo sobre uma passagem de sua vida. “Um dia — narra a prefeita de São Gonçalo — eu estava em campanha para a prefeitura, em 2004, não tínhamos dinheiro sequer para alugar outdoor; eu me perguntava como é que iria fazer, e, aí, Deus falou assim para mim: Neemias 2,17”.
Aparecida Panisset.jpg
— Desse trecho bíblico, que fala da reconstrução de Jerusalém, criei o slogan “Reconstruindo São Gonçalo”(...). Eu não tinha nada. Eu era uma gota no oceano — diz Panisset, pintando com nuances de martírio aquela campanha em que participava de “modestas” caminhadas com seus correligionários alimentados “a banana e água”.
Naquelas eleições, a evangélica Aparecida — mesmo nome da santa católica Nossa Senhora de Aparecida — fez uma revelação ao povo gonçalense. Ao derrotar, numa virada de última hora, a candidata Graça Matos, mostrou que seria uma das grandes forças políticas do município. Seus adversários a acusaram de ter espalhado jornais pela cidade com fotomontagens em que Graça, na época com forte adesão do eleitorado evangélico, aparecia vestida de “macumbeira”. A autoria nunca foi provada.
Para Panisset, “um dia” equivale à expressão “era uma vez” dos contos de fadas. Deslumbrada com a própria história de ascensão política, usando um inseparável anel talhado com a inscrição em hebraico “eu sou do meu amado, meu amado é meu”, ela diz que se casou com a prefeitura. Subiu ao altar — por assim dizer — no dia em que tomou posse no Executivo. Na ocasião, vestia uma roupa cujo tecido fora comprado numa liquidação a R$ 8,90, o metro.
À frente do município desde 2005, ela não se mostrou tão econômica assim com as finanças da nova família. Comprou desde merenda escolar a cimento sem licitação ou com valores acima dos praticados no mercado. No Tribunal de Contas do Estado (TCE), acumula, só em relação a condenações entre 2010 e fevereiro de 2011, R$ 1,2 milhão em multas e débitos. Fora o patrimônio declarado de R$ 144 mil, se depender do salário integral como prefeita, levará nove anos para pagar a conta.
— Aparecida é uma das campeãs de irregularidades no estado — diz o conselheiro do TCE José Graciosa.
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Aparecida responde a onze ações civis públicas propostas pelo Ministério Público. Uma delas chama a atenção por mostrar como o clã Panisset trata os “bens da família”. Diz respeito à área da Saúde, que teve, em sete anos, sucessivas crises e seis secretários. O atual é o irmão da prefeita, Márcio Panisset. Essa ação do MP conta a seguinte historinha:
Um dia...todos os veículos do setor de remoções da Secretaria de Saúde foram desviados para transportar pessoas, bebida e comida para uma festa de Márcio Panisset, num sítio em Itaboraí. Enquanto isso, durante aquele 15 de dezembro de 2009, o setor de remoções ficou fechado.
Aparecida diz estar tranquila sobre as denúncias. Dorme sem calmantes. Sorte dela. Se precisasse de um Diazepam, durante boa parte de agosto e setembro, e pedisse para um funcionário buscar no posto de saúde a um quilômetro do seu gabinete, ia ficar na mão. Estava em falta!! Precisar, ela não precisa, mas vai que “um dia”...

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