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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

HISTÓRIA DO TERREIRO XAMBÁ

HISTÓRIA DO TERREIRO XAMBÁ

Diversos autores apontam o povo Xambá ou Tchambá, como povos que habitavam a região ao norte dos Ashanti e limites da Nigéria com Camarões, nos montes Adamaua, vale do rio Benué. Existem várias famílias com esse nome, nos Camarões, tendo inclusive participado nas lutas pela independência daquele país.
No início da década de 1920, o Babalorixá Artur Rosendo Pereira, fugindo da repressão policial às casas de culto Afro-brasileiro, deixa Maceió e passa a morar no Recife. Na capital de Pernambuco, na Rua da Regeneração, no bairro de Água Fria, por volta de 1923, reinicia suas atividades de zelador dos Orixás, segundo os rituais e tradições da Nação Xambá, cujos axés foi buscar na Costa da África, onde permaneceu pôr quatro anos, aprendendo com “Tio Antônio, que vendia panelas no mercado de Dakar, no Senegal”, segundo René Ribeiro. Artur Rosendo iniciou muitos filhos de santo e vários deles abriram terreiro posteriormente. Dentre esses filhos, Maria das Dores da Silva (Maria Oyá), que fez sua iniciação em 1927. Em fevereiro de 1928, Maria Oyá começa a cultuar os Orixás, na Rua do Limão, em Campo Grande , tendo Artur Rosendo como Babalorixá e Iracema (Cema), como Yalorixá, inaugurando seu terreiro em 7 de junho de 1930.
No dia 13 de dezembro de 1932, Maria Oyá termina sua iniciação, com o recebimento das folhas, faca e espada. Ao meio dia, realizou-se o ritual de coroação de Oyá no trono, cerimônia tocante e belíssima, repetida anualmente, pôr Mãe Biu, sucessora de Maria Oyá.
Violenta repressão policial fecha o terreiro em 1938, que manteve o culto aos Orixás, à portas fechadas. Em 1939, falece Maria Oyá. Em 16 de junho de 1950, Mãe Biu (filha de Ogum e Oyá), reabre seu terreiro na estrada do Cumbe, 1012, Santa Clara – Recife, tendo como Babalorixá Manoel Mariano da Silva e Yalorixá Dona Eudóxia, Padrinho Luiz da Guia e Madrinha Dona Severina, esposa de Manoel Mariano. Em 07 de abril de 1951, muda-se para o atual endereço, na antiga Rua Albino Neves de Andrade, hoje Severina Paraíso da Silva, nº 65, no Portão do Gelo, São Benedito – Olinda.
Após 54 anos dirigindo sua casa e mantendo as tradições e rituais da Nação Xambá, Mãe Biu falece aos 78 anos, no dia 27 de janeiro de 1993. Donatila Paraíso do Nascimento, Mãe Tila, iniciada em 1932 por Artur Rosendo, Mãe-pequena da casa desde 1933, sucede Mãe Biu como Yalorixá, tendo como Babalorixá, seu sobrinho (filho de Mãe Biu), Adeildo Paraíso da Silva (Ivo), que continuam preservando as tradições do Terreiro Xambá.
Ao contrário do que afirmam Olga Caciatore e Reginaldo Prandi, o Culto Africano da Nação Xambá, está longe da extinção, pois o Terreiro do Portão do Gelo, em Olinda, mantém-se há mais 70 anos, vivo e atuante, preservando seus ritos e tradições religiosas, que se distinguem das casas de tradição Nagô do Recife. É verdade que, após o falecimento do Babalorixá Arthur Rozendo em 1950, a maioria das Casas Xambá de Pernambuco fundiram-se com as da Nação Nagô, excetuando-se a fundada por Maria Oyá, o axé de Oyá Dopé.

HISTORIOGRAFIA SOBRE A NOSSA CASA-MATRIZ ILÊ OBÁ OGUNTĖ.

HISTORIOGRAFIA SOBRE A NOSSA CASA-MATRIZ ILÊ OBÁ OGUNTĖ.
Primeiro texto:

A história do Ilê Obá Ogunté começa por volta de 1875, com a chegada ao Brasil da africana Inês Joaquina da Costa (Ifá Tinuké) também chamada de Tia Inês, morreu em 1905. Foi a fundadora do atual Sitio de Pai Adão, no Sítio de Água Fria, no Recife.

É a mais antiga casa de culto Nagô de Pernambuco e uma das mais venerandas do Brasil, considerada uma das matrizes da nação de culto afro-brasileiro Nagô, que guarda alguma semelhança com a nação Ketu da Bahia, similar ao Xambá e ao Tchamba de Togo, e Trinidad e Tobago.

Primeiro terreiro a ser tombado por um governo estadual. O tombamento foi feito pelo Decreto 10.712, de 5 de setembro de 1985, pelo Governo do Estado de Pernambuco.

Tia Inês, ao vir para o Brasil, trouxe consigo várias divindades, sob a forma de símbolos, imagens, objetos e inclusive sementes, para plantar uma imensa gameleira, que ainda existente e que é venerada como a divindade Iroko.

Ainda preserva em seu espaço-físico um baobá com mais de um século de existência e com mais de 10m de diâmetro, raro no Brasil por ser mais comumente encontradas espécimes desse porte nos locais de onde são nativas, na ilha de Madagascar (o maior centro de diversidade, com seis espécies), no continente africano e na Austrália (com uma espécie em cada).

A casa funcionou sempre como uma grande comunidade de negros africanos e de seus descendentes. Com a morte de Ifá Tinuké, ela passou a ser liderada por Otolu e sucessivamente por Felipe Sabino da Costa (Ope Watanan), conhecido por Pai Adão (filho de santo de Tia Inês), que foi a maior personalidade da história do Xangô do Recife, entre outros talentos, por seus poderes espirituais, seu conhecimento profundo dos fundamentos rituais, estéticos e mitológicos da tradição Iorubá.

Na naçãoNagô-Egbá sempre são duas pessoas que dirigem a casa: um babalorixá e uma iyalorixá, ou seja, um pai e uma mãe-de-santo.

Fonte: http://www.revistaxire.com.br/www/2013/07/ile-oba-ogunte-sitio-do-pai-adao/


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