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terça-feira, 12 de novembro de 2019

"Perguntaram na Filha do Panafricanista Simão Bengui Eduardo, que estuda na Escola 385 do Panguila (Bengo-Angola) da 9 Classe, sala 6.






"Perguntaram na Filha do Panafricanista Simão Bengui Eduardo, que estuda na Escola 385 do Panguila (Bengo-Angola)  da 9 Classe, sala 6.

1. Professora: Como te Chamas?

R/: Yemanja Nguima

2. Professora: Yemanja? Quem é?

R/: Deusa divindade africana, Orixa do Rio que posteriormente passou para a Deusa  do Mar, é venerada na espiritualidade Yoruba Africana (Nigeria, Benin) e no Brasil;

3. Professora: porque deste nome?

R/: Sou Africana é  claro que o meu nome deve partir das nossas crenças, nossa ancestralidade e nossos heróis;

4. Professora: és Cristã?

R/: Não, sou uma simples Africana....

5. Professora; os teus pais não rezam? Não vão a Igreja?

R/: Não, os meus pais não são religiosos, não frequentamos Igrejas, e não rezamos, apenas agradecemos a existência, aos ancestrais pela vida;

6. Professora: Então vocês não acreditam em Deus, Jesus?

R/:Não, acreditamos na Natureza, na vida e nos ancestrais, acreditamos no Molimo (energia).

7. Professora: Então quem é vosso Deus?

R/: Ngana Nzambe, Nzambi a Mpungu, mas não é pessoa é energia (molimo) que sentimos, vivenciamos em tudo que existe...

8. Professora: Então você não sabe o que é salvação. Assim quem é o teu salvador?

R/: Os meus ancestrais, os que morreram para eu ser uma Menina livre do sistema colonial religioso e capitalista..

9. Professora: Hahaha você é engraçada menina, és estranha, tens cá umas ideias...você não é normal, qual é a sua Etnia, a sua origem?

 R/: Sou Mukongo, pertenço ao povo Bakongo aqueles que construíram o Império Kongo;

10. Professora: viste, eu sabia, os Bakongo são assim, ensinam estas coisas estranhas das tradições nas crianças. Assim qual é a sua Língua?

R/:A nossa Língua é  Kikongo, mas eu nasci cá em Luanda falo o Português a Língua do colonizador Português fazer o que ne?

Mas estou aprender o Lingala que o pai nos ensina por ser uma língua Africana facil de falar e ouço também nas músicas do JB. Mpiana, Ferre Gola, Werrason, Watanabe..

11. Professora: Qual é o teu sonho Menina?

R/: Ser Cientista, gosto de pesquisar...

12. Professora:Ok, mas você é estranha..

R/: Os meus pais já me disseram assim que eu me identificar vão me chamar de estranha e não sei porque...

13. Professora: Esquece isso...

R/: Não tem como estou ligada a isso...

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Foto: Ilustrativo

Simão Bengui Eduardo II

Radini Sevla

Encontro Estadual do fórum dos direitos da criança e adolescentes do RN...

II SIEQUIDADE: INTERSETORIALIDADE E FATORES MULTICULTURAIS NA PROMOÇÃO À SAÚDE.









A Subcoordenadoria de Informação, Educação e Comunicação – SIEC promoverá nos dias 2 e 3 de dezembro de 2019, o fórum:II SIEQUIDADE: INTERSETORIALIDADE E FATORES MULTICULTURAIS NA PROMOÇÃO À SAÚDE.Este fórum tratará das demandas em saúde dos segmentos sociais que vivem em situação de maior vulnerabilidade social e nosso objetivo é promover o debate nas questões pertinentes a saúde destas populações que compõem os comitês técnicos de promoção à saúde, ou seja:o comitê de equidaderepresentado pela Populaçãoem situação de rua, Ciganos, Campos, florestas e águas, Povos de religiões de matrizes africanas, População indígena e LGBTQI+ e ocomitê da População Negra e Quilombola.
Contamos com sua presença!










segunda-feira, 11 de novembro de 2019

VALORES CIVILIZATÓRIOS AFRICANIDADES...




CIRCULARIDADE
Todos nós conhecemos o prazer que advém do ato de sentar em roda com amigos para contar histórias, fazer música, brincar com jogos ou manifestar a religiosidade. Os próprios valores civilizatórios são bons exemplo de circularidade. A vida é cíclica. Podemos estar muito bem agora e numa posição ruim depois até que voltemos a um estado satisfatório. A humanidade inteira permanece unida por este sentimento circular.

“O terreiro tem o papel importantíssimo de resgatar a Mãe África, mesmo que através de uma nostalgia, de um lamento. E é esse território representado pelo círculo que vai reaparecer em várias atividades, de cunho religioso e também no espaço lúdico. Essa mesma roda está presente na capoeira, no jongo, no tambor de crioula, na gira da umbanda e no samba”.
RELIGIOSIDADE
Para a nação afro-descendente, religiosidade é mais do que religião: é um exercício permanente de respeito à vida e doação ao próximo. A propósito, em tempos de tanta violência gratuita, vale pontuar que a vida é um dom divino, de caráter transcendental, e deve ser usada para cuidar de si e do outro.

“A cada dia acontece uma lição de vida. Aprende-se de tudo, a comunicação com os mais velhos, com os mais novos, o trabalho em grupo fazendo-se o que gosta ou que não gosta; e, sobretudo, aprende-se o gosto pela vida, numa estreita relação com o Orixá” (Mãe Stella)
CORPOREIDADE
Este conceito nos ensina a respeitar cada milímetro do corpo humano, que deve estar presente em cada ação e em diálogo com outros corpos. As demandas corporais devem ser consideradas. Afinal, o corpo atua, registra nele próprio a memória de várias maneiras, seja através da dança, da brincadeira, do desenho, da escrita, da fala. Das músicas às danças, com tudo o que elas anunciam e denunciam. Os corpos dançantes revelam memórias coletivas.

“Aprendemos que as danças circulam e que o corpo informa sobre a vida de cada dançarino” (Antonio Nóbrega)
MUSICALIDADE
Famosa no mundo inteiro pela sua qualidade inconteste, a música brasileira tem os dois pés bem fincados no Continente Negro. Quem resiste aos encantos de uma batucada? A musicalidade, a dimensão do corpo que dança e vibra em resposta aos sons só reafirma a consciência de que o corpo humano também é melódico e potencializa a musicalidade como um valor.

“O som é o ponto de partida dos primeiros habitantes do globo terrestre rumo à formação dos primeiros agrupamentos humanos que, no curso da evolução, irão constituir a nossa civilização. A importância da música, da qual o som é a matéria-prima, é superior à descoberta do fogo, ou à invenção da roda ou da imprensa” (Charles Murray)
MEMÓRIA
Para despertar o sentimento de afro-brasilidade e, sobretudo, de orgulho ao exibi-la, é necessário mexer no eixo do racismo e da memória: o racismo como algo a ser enfrentado e a memória para que a presença africana que habita em nós possa emergir livremente.
ANCESTRALIDADE
Quando se pensa em ancestralidade, faz-se uma imediata ponte com a história e a memória. Convém não esquecer o passado. Não há fórmulas complexas para vivenciar o que é, de fato, a ancestralidade. Quer provar? Então saia em busca do relato dos mais velhos, que trazem o rico imaginário afro-brasileiro.

“A memória compõe nossa identidade. É por intermédio da memória que construímos nossa história. Ao construir a memória, construímos lembrança, que para existir precisa do outro e necessita ser compartilhada. Assim também é a obra de arte” (Franklin Esparth Pedroso)
COOPERATIVISMO
Falar sobre cultura negra requer usar a palavra ‘coletivo’. Pensar em africanidades é pensar em comunidade, em diversidade, em grupo. Imaginem o que teria acontecido com a população negra num sistema escravocrata se houvessem desprezado o princípio da parceria, do diálogo, da cooperação? E ainda nos dias que corre, nesta sociedade racista excludente?

“Durante séculos os povos da África Central tinham lidado com a diversidade étnica, desenvolvido tradições religiosas comuns e compartilhado formas culturais. Essas habilidades eles as transmitiram para o Brasil, onde utilizaram indiscutivelmente técnicas similares para lidar com a diversidade cultural” (Karasch)
ORALIDADE
Herança direta da cultura africana, a expressão oral é uma força comunicativa a ser potencializada. Jamais como negação da escrita, mas como afirmação de independência. A oralidade está associada ao corpo porque é através da voz, da memória e da música, por exemplo, que nos comunicamos e nos identificamos com o próximo.

“Griots são contadores de histórias fundamentais para a permanência da humanidade: são como um acervo vivo de um povo. Carregam nos seus corpos lendas, feitos, canções e lições de vida de uma população, envoltos numa magia própria, específica dos que encantam com o corpo e com sua oralidade” (Gregório Filho)
ENERGIA VITAL
O princípio do axé é a vontade de viver e aprender com vigor, alegria e brilho no olho, acreditando na força do presente. Em nada se assemelha a normas, burocracias, métodos rígidos e imutáveis. Pelo contrário. Tudo é uma possibilidade para quem é guiado pelo axé.

“Perdi os dedos, mas não a força e a vontade de esculpir. Aprendi a usar os joelhos como quem usa os pés. Amarrei os instrumentos às mãos para continuar a trabalhar. Afinal, a criação nasce na cabeça, não na ponta dos dedos” (Heróis de Todo Mundo, programa sobre Aleijadinho)
LUDICIDADE
Entre suas variadas utilidades, os jogos sempre viabilizaram o aprendizado. Também serviram para transmitir as conquistas da sociedade em diversos campos do conhecimento. Quando os membros mais velhos de um grupo revelam aos jovens como funciona um determinado jogo de tabuleiro, por exemplo, eles transmitem uma série de conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural daquele grupo.

“Antigamente, o jogo era associado a ritos mágicos e sagrados. Dependendo do lugar, era reservado apenas para os homens, ou para os homens mais velhos, ou, ainda, era exclusivo dos sacerdotes” (Os Melhores Jogos do Mundo)

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Extrema pobreza no RN e no BRASIL...



38% da população do RN vive com menos de R$ 420 por mês, diz IBGE

06/11/2019
Por: Redação PN
 Foto: EBC
Um estudo divulgado nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, em 2018, 38% da população potiguar estava abaixo da linha da pobreza. Isso significa que cerca de 1,3 milhão de pessoas viveram com menos R$ 420 por mês ao longo do ano no estado.
 
Segundo o Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do IBGE, este valor mensal equivale a US$ 5,50 por dia, valor estabelecido pelo Banco Mundial para marcar a linha da pobreza em países com rendimento médio-alto. O número corresponde a menos da metade do salário mínimo vigente na época, que era de R$ 954.
 
Ainda de acordo com as estatísticas, de 2012 a 2016 houve uma diminuição do número de pessoas abaixo da linha da pobreza de 40,3% para 36,5% no Rio Grande do Norte. Mas em 2017, este índice voltou a crescer e chegou a 38,2%; mantendo uma baixa variação no ano seguinte.
 
Extrema pobreza
 
Em 2018, os números do SIS apontam que 10,3% da população do Rio Grande do Norte -- cerca de 350 mil norte riograndenses -- está em situação de extrema pobreza. O número é próximo ao da população da cidade de Vitória, capital do Espírito Santo, que é estimada em 362 mil pessoas e supera a população de Palmas, no Tocantins, estimada em 299 mil habitantes.
 
O estudo aponta uma leve queda em relação à 2017, que foi de 10,5%. Nas duas situações o RN superou a média nacional, que foi de 6,5% em 2018 e 6,4% em 2017. O Banco Mundial estipula que está nesta situação quem ganha US$ 1,90 por dia, o equivalente a R$ 145 por mês.

EAJ UFRN desenvolve trabalho com comunidades quilombolas e indígenas




6 de novembro de 2019
Por Fernanda Macedo - Com supervisão da Comunicação EAJ de Ascom EAJ
O projeto de extensão Aquicultura Inclusiva: unidades modelo de produção está envolvendo atividades no campo de Jundiaí, com o objetivo de inserir unidades produtivas de aquicultura, seja para consumo próprio ou comercialização. A importância das relações entre a comunidade científica e a comunidade local é resultado da troca de saberes e a aplicação dos conhecimentos adquiridos em laboratório. Como consequência, surge a construção de uma nova realidade social.
Com a necessidade de inserir atividades produtivas em comunidades tradicionais, indígenas ou quilombolas, o projeto fornece para esse público técnicas de manejo adequado para produzir sustentavelmente. Desse modo, a comunidade poderá ter alimento saudável e de qualidade, além de poder comercializar excedentes, movimentando a economia dessas populações.
A professora e coordenadora do projeto, Karina Ribeiro comenta que atualmente o grupo atua na comunidade quilombola de Capoeiras, em Macaíba, e no assentamento Recanto Feliz, em Lagoa de Pedras. “Usamos o diálogo com a comunidade, oficinas e minicursos envolvendo as dificuldades locais de produção e oficinas de implantação de unidades produtivas aquícolas. Sou coordenadora do projeto e é sempre uma alegria poder estar trocando saberes com a comunidade e com os alunos envolvidos”, conclui Ribeiro.

Por meio da Escola Agrícola de Jundiaí, a ação reforça o papel da UFRN e como agente de mudanças sociais. Assim, expandindo o conhecimento fora dos muros dos campi, agregando conhecimento para a comunidade acadêmica ao trabalhar com os povos originários, que ainda hoje resistem em meio às desigualdades sociais e representativas.

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