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domingo, 2 de dezembro de 2012

Populações Tradicionais A Constituição Federal diz que:


Populações Tradicionais

A Constituição Federal diz que:

"Povos e Comunidades Tradicionais são grupos que possuem culturas diferentes da cultura predominante na sociedade e se reconhecem como tal. Estes grupos devem se organizar de forma distinta, ocupar e usar territórios e recursos naturais para manter sua cultura, tanto no que diz respeito à organização social quanto à religião, economia e ancestralidade".
Na utilização de tais recursos, devem se utilizar de conhecimentos, inovações e práticas que foram criados dentro deles próprios e transmitidos oralmente e na prática cotidiana pela tradição. Para ser reconhecido como comunidade tradicional, precisa trabalhar com desenvolvimento sustentável.
Em 2004, foi criada a Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável das Comunidades Tradicionais, subordinada ao Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade, entre outras, de estabelecer e acompanhar a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável das Comunidades Tradicionais.
Estima-se que cerca de 4,5 milhões de pessoas fazem parte de comunidades tradicionais atualmente no Brasil, ocupando 25% do território nacional, representados por caboclos, caiçaras, extrativistas, indígenas, pescadores, quilombolas, ribeirinhos, entre outros.
Culturas Tradicionais
Para entender melhor a questão das populações tradicionais é fundamental entender sua cultura que está intimamente dependente das relações de produção e de sobrevivência. O professor Diegues enumera as seguintes características das culturas tradicionais:
- Dependência e até simbiose com a natureza, os ciclos naturais e os recursos naturais renováveis a partir do qual se constroe um "modo de vida";
- Conhecimento aprofundado da natureza e de seus ciclos que se reflete na elaboração de estratégias de uso e de manejo dos recursos naturais. Esse conhecimento é transferido de geração em geração por via oral;
- Noção de território ou espaço onde o grupo se reproduz econômica e socialmente;
Moradia e ocupação desse território por várias gerações, ainda que alguns membros individuais possam ter-se deslocado para os centros urbanos e voltado para a terra dos seus antepassados;
- Importância das atividades de subsistência, ainda que a produção de mercadorias possa estar mais ou menos desenvolvida, o que implica numa relação com o mercado;
- Reduzida acumulação de capital;
- Importância dada à unidade familiar, doméstica ou comunal e às relações de parentesco ou de compadrio para o exercício das atividades econômicas, sociais e culturais;
- Importância de mito e rituais associados à caça, à pesca e a atividades extrativistas;
- A tecnologia utilizada é relativamente simples, de impacto limitado sobre o meio ambiente. Há uma reduzida divisão técnica e social do trabalho, sobressaindo o trabalho artesanal. Nele, o produtor e sua família, dominam o processo de trabalho até o produto final;
- Fraco poder político, que em geral reside com os grupos de poder dos centros urbanos;
- Auto-identificação ou identificação pelos outro de se pertencer a uma cultura distinta das outras.
Populações Tradicionais e Meio Ambiente

A relação entre as populações tradicionais e o meio ambiente é positiva quando há possibilidade de manter o progresso humano, de maneira permanente até um futuro longínquo.

Trata-se, portanto, de concretizar um desenvolvimento econômico sustentável, incrementando o padrão de vida material dos pobres. A pobreza, a miséria são inimigos potenciais do meio ambiente, na medida em que as necessidades de sobrevivência obrigam muitas vezes as populações tradicionais a agredirem o meio ambiente.

Para tornar tais populações aliadas na conservação, é necessário incrementar a oferta de alimentos, a renda real, os serviços educacionais, os cuidados com a saúde etc. Isto é, torna-se necessário executar junto com tais populações projetos de desenvolvimento sustentável.
O desenvolvimento destes projetos exige em primeiro lugar a organização social das populações para que o processo seja plenamente participativo e as comunidades se sintam engajadas e responsáveis pela conservação dos recursos naturais.
Os projetos devem visar principalmente:
- aumentar a produção e a produtividade dos recursos naturais existentes;
- reduzir as perdas no processamento de tais recursos;
- melhorar o sistema de comercialização no mercado local;
- agregar valor aos produtos no local de produção e descentralizar o processo produtivo incentivando o processamento local;
- desenvolver novos mercados para os produtos existentes;
- desenvolver mercados para novos produtos;
- abaixar os custos de implantação de sistema agroflorestais, mediante o aproveitamento de áreas já desmatadas;
- reorganizar o sistema de abastecimento de tais populações, mediante atividades associativas que eliminem os intermediários.
Populações Tradicionais Brasileiras
Caboclos
- povos de terreiro e matriz africana
Caiçaras
Caipiras
Indígenas
Pescadores
Quilombolas
Caça de Subsistência na Amazônia

Guia orienta municípios para inclusão de comunidades tradicionais e específicas no Cadastro Único


Guia orienta municípios para inclusão de comunidades tradicionais e específicas no Cadastro Único



Material foi lançado nessa segunda-feira (17) pela ministra Tereza Campello
Ana Nascimento/MDSMinistra mostra Guia de Cadastramento de Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos
Tereza Campello destaca importância do guia para populações tradicionais e específicas
Brasília, 17 - A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, lançou nesta segunda-feira (17) o Guia de Cadastramento de Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos. A iniciativa traz um olhar específico do Plano Brasil Sem Miséria para essas comunidades, com orientações aos gestores municipais do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e do Bolsa Família na identificação de diferentes grupos familiares.

O lançamento ocorreu em Brasília, durante a 19ª Reunião Ordinária da Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais.

governo federal entende que essas comunidades sofrem de dupla invisibilidade. A primeira é causada pela pobreza, que muitas vezes deixa essa parcela da população fora do alcance das ações e políticas públicas. A outra é provocada pelo preconceito que, entre outras coisas, distancia ainda mais essas famílias do convívio em sociedade e, consequentemente, do acesso aos bens e serviços públicos.

“Estamos avançando muito na busca ativa, com cada vez mais brasileiros dentro do Cadastro Único, acessando as políticas públicas. Os povos e comunidades tradicionais formam essa parcela da população que, muitas vezes, é mais difícil de localizar”, avalia a ministra. “O guia traz toda uma orientação para que essas populações possam entrar no nosso planejamento do Brasil Sem Miséria.”

O guia elenca os 13 tipos de famílias que devem ter cadastramento específico pelos gestores municipais: ciganos, extrativistas, pescadores artesanais, comunidades de terreiro, ribeirinhos, agricultores familiares, assentados da reforma agrária, beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário, acampados, atingidos por empreendimentos de infraestrutura, presos do sistema carcerário, catadores de material reciclável e resgatados da condição de trabalho análoga à de escravo. Além desses, também tem cadastro especial os grupos familiares indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua.

A ministra ressaltou também que, dentro das estratégias de busca ativa, está ainda a aquisição de 100 lanchas sociais. A partir de 2013, elas devem chegar a essas comunidades mais isoladas na Amazônia e no Pantanal.

O presidente do Grupo de Trabalho Amazônico, Rubens Gomes, comemora a iniciativa. Para ele, essa é mais uma conquista para as comunidades. “O guia traz elementos que possibilitam abrir a visão do gestor público, que, muitas vezes, por preconceito, desconhecimento ou falta de informação, não valoriza ou percebe nessas pessoas.”

RELIGIOSIDADES MITOS E SIMBOLOS E LIVROS SAGRADOS


Textos Sagrados

Muitas religiões possuem textos sagrados. Entre os mais conhecidos estão as diversas Bíblias cristãs, o Alcorão islâmico, o Torá judaico, entre outros. Neste espaço, estamos reunindo informações sobre os textos sagrados, orais e escritos, das diferentes organizações religiosas. Para visualizar mais informações, acesse os títulos, que estão organizados em ordem alfabética.

Alcorão ou Corão


O Alcorão é um registro das palavras exatas reveladas por Deus por intermédio do anjo Gabriel ao Profeta Mohammad. Foi memorizado por ele, e então ditado aos seus companheiros, e registrado pelos seus escribas, que o conferiram durante sua vida. Nenhuma palavra de suas 114 suratas foi mudada ao longo dos séculos. 

Acessado em 18/12/2009 no sítio Islam.com.br*


Bíblia


Bíblia (do grego βίβλια, plural de βίβλιον, transl. bíblion, rolo ou livro.) é o texto religioso central do judaísmo e do cristianismo. Foi São Jerónimo, tradutor da Vulgata latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de Biblioteca Divina. A Bíblia é uma coleção de livros catalogados, considerados como divinamente inspirados pelas três grandes religiões dos filhos de Abraão (além do cristianismo e do judaísmo, o islamismo). São, por isso, conhecidas como as religiões do Livro. É sinônimo de Escrituras Sagradas e Palavra de Deus.

As igrejas cristãs protestantes e outros grupos religiosos, além do protestantismo, possuem no cânone de textos sagrados de suas Bíblias somente 66 livros: 39 livros no Antigo Testamento e 27 livros no Novo Testamento. A Igreja Católica inclui sete livros e dois textos adicionais ao Antigo Testamento como parte de seu cânone bíblico (são eles: Tobias; Judite; Sabedoria; Eclesiástico ou Sirácides; Baruque; I Macabeus; e II Macabeus, e alguns trechos nos livros de Ester e de Daniel). Esses textos são chamados deuterocanônicos (ou do segundo cânon) pela Igreja Católica. As igrejas cristãs ortodoxas e as outras igrejas orientais incluem, além de todos esses já citados, outros dois livros de Esdras, dois de Macabeus, a Oração de Manassés, e alguns capítulos adicionais ao final do livro dos Salmos (um nas Bíblias das igrejas de tradição e extração cultural grega, cóptica, eslava e bizantina, e cinco nas Bíblias das igrejas de tradição siríaca). As igrejas cristãs protestantes, dentre outros grupos, consideraram todos esses textos como apócrifos, ou seja, textos que carecem de inspiração divina. No entanto,  existem aqueles que reconhecem esses textos como leitura proveitosa e moralizadora, além do valor histórico dos livros dos Macabeus. Além disso, algumas importantes Bíblias protestantes, como a Bíblia do Rei James e a Bíblia espanhola Reina-Valera, os contêm, ao menos, em algumas de suas edições. 

Acessado em 18/12/2009 no sítio do Wikipedia*


Sunnah ou Hadith


A Sunnah ou Hadith são a segunda fonte da qual os ensinamentos do Islam são esboçados. Hadith significa literalmente um dito transmitido ao homem, mas em terminologia islâmica significa os ditos do Profeta (paz esteja com ele), sua ação ou prática de sua aprovação silenciosa da ação ou prática. Hadith e Sunnah são usados intercaladamente, mas em alguns casos são usados com significados diferentes.

Para lidar com o tópico é necessário conhecer a posição do Profeta no Islam, porque a indispensabilidade do Hadith depende da posição do profeta. Analisando o problema, podemos visualizar três possibilidades:

1. A obrigação do profeta era apenas transmitir a mensagem e nada mais foi requerido dele.

2. Ele tinha que não apenas transmitir a mensagem mas também agir de acordo com ela, e explicá-la. Mas tudo era para um período especificado e, depois de sua morte, o Quran se torna suficiente para a humanidade.

3. Ele não tinha nenhuma dúvida para transmitir a Mensagem Divina, mas era também sua obrigação agir de acordo com ela e explicá-la para as pessoas. Suas ações e explicações são origem dos ensinamentos para sempre. Seus ditos, ações, práticas e explicações são origem de luz para todo muçulmano em todas as épocas.

O Hadith é tão importante que, sem ele, o Livro Sagrado e o Islam não podem ser completamente compreendidos ou aplicados na vida prática do fiel.

Acessado em 18/12/2009 no sítio Islam.com.br*


Torá


Torá (do hebraico, significa instrução, apontamento, lei) é o nome dado aos cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados de Hamisha Humshei Torah, as cinco partes da Torá) e que constituem o texto central do judaísmo. Contém os relatos sobre a criação do mundo, a origem da humanidade, o pacto de Deus com Abraão e seus filhos, e a libertação dos filhos de Israel do Egito e sua peregrinação de quarenta anos até a terra prometida. Inclui também os mandamentos e leis que teriam sido dadas a Moisés para que entregasse e ensinasse ao povo de Israel.

Chamado também de Lei de Moisés (Torah Moshê), hoje a maior parte dos estudiosos são unânimes em concordar que Moisés não é o autor do texto que possuímos, mas sim que se trate de uma compilação posterior. Por vezes, o termo Torá é usado dentro do judaísmo rabínico para designar todo o escopo da tradição judaica, incluindo a Torá escrita, a Torá oral (ver Talmud) e os ensinamentos rabínicos. O cristianismo, baseado na tradução grega Septuaginta, também conhece a Torá como Pentateuco, que constitui os cinco primeiros livros da Bíblia cristã.

Divisão da Torá

As cinco partes que constituem a Torá são nomeadas de acordo com a primeira palavra de seu texto, e são assim chamadas:

  • Bereshit - No princípio conhecido pelo público não judeu como Gênesis
  • Shemot - Os nomes ou Êxodo
  • Vaicrá - E chamou ou Levítico
  • Bamidbar- No ermo ou Número
  • Devarim - Palavras ou Deuteronômio

Geralmente suas cópias feitas a mão, em rolos, e dentro de certas regras de composição, usadas para fins litúrgicos, são conhecidas como Sefer Torá, enquanto suas versões impressas, em livro, são conhecidas como Chumash.

Origens e desenvolvimento da Torá

A tradição judaica mais antiga defende que a Torá existe desde antes da criação do mundo e foi usada como um plano mestre do Criador para com o mundo, humanidade e principalmente com o povo judeu. No entanto, a Torá como conhecemos teria sido entregue por Deus a Moisés, quando o povo de Israel após sair do cativeiro no Egito, peregrinou em direção à terra de Canaã. As histórias dos patriarcas, aliados ao conjunto de leis culturais, sociais, políticas e religiosas serviram para imprimir sobre o povo um sentido de nação e de separação de outras nações do mundo.

De acordo com algumas tradições, Moisés é o autor da Torá, e até mesmo a parte que discorre sobre sua morte (Devarim Deuteronômio 32:50-52) teria sido fruto de uma visão antecipada dada por Deus. Outros defendem que, ainda que a essência da Torá tenha sido trazida por Moisés, a compilação do texto final foi executada por outras pessoas. Este problema surge devido ao fato de existirem leis e fatos repetidos, narração de fatos que não poderiam ter sido escritos na época em que foram escritos e incoerência entre os eventos, que mostra a Torá como sendo fruto de fusões e adaptações de diversas fontes de tradição. A Torá seria o resultado de uma evolução gradual da religião israelita.

A primeira tentativa de sistematizar o estudo do desenvolvimento da Torá surgiu com o teólogo e médico francês Jan Astruc. Ele é o pioneiro no desenvolvimento da teoria que a Torá é constituída por três fontes básicas, denominadas jeovista, eloísta e código sacerdotal, e mais outras fontes além dessas três. Deve-se enfatizar que, quando se fala dessas fontes, não se refere a autores isolados, mas sim a escolas literárias.

Um estudo sobre a história do antigo povo de Israel mostra que, apesar de tudo, não havia uma unidade de doutrina e desconhecia-se uma lei escrita até os dias de Josias. As fontes jeovista e eloísta teriam sua forma plenamente desenvolvida no período dos reinos divididos entre Judá e Israel (onde surgiria também a versão conhecida como Pentateuco Samaritano). O livro de Deuteronômio só viria a surgir no reinado de Josias (621 a.C.). A Torá como conhecemos viria a ser terminada nos tempos de Esdras, onde as diversas versões seriam finalmente fundidas. Vemos então o início de práticas que eram desconhecidas da maioria dos antigos israelitas, e que só seriam aceitas como mandamentos na época do Segundo Templo, como a Brit milá, Pessach e Sucót, por exemplo.

Conteúdo

Em Bereshit é narrada a criação do mundo e do homem sob o ponto de vista judaico, e segue linearmente até o pacto de Deus com Abraão. São apresentados os motivos dos sofrimentos do mundo, a constante corrupção do gênero humano e a aliança que Deus faz com Abraão e seus filhos, justificados pela sua fé monoteísta, em um mundo que se torna mais idólatra e violento. Nos é apresentada a genealogia dos povos do Oriente Médio, e as histórias dos descendentes de Abraão até o exílio de Jacó e de seus doze filhos no Egito.

Em Shemot, mostram-se os fatos ocorridos nesse exílio, quando os israelitas tornam-se escravos na terra do Egito, e Deus se manifesta a um israelita-egípcio, Moisés, e o utiliza como líder para libertação dos israelitas, que pretendem tomar Canaã como a terra prometida aos seus ancestrais. Após eventos miraculosos, os israelitas fogem para o deserto, e recebem a Torá dada por Deus. Aqui são narrados os primeiros mandamentos para Israel enquanto povo (antes a Bíblia menciona que eram seguidos mandamentos tribais), e mostra as primeiras revoltas do povo israelita contra a liderança de Moisés e as condições da peregrinação.

Em Vaicrá são apresentados os aspectos mais básicos do oferecimento das korbanot, das regras de cashrut e a sistematização do ministério sacerdotal.

Em Bamidbar continuam-se as narrações da saga dos israelitas no deserto, as revoltas do povo no deserto e a condenação de Deus à peregrinação de quarenta anos no deserto.

Em Devarim estão compilados os últimos discursos de Moisés antes de sua morte e da entrada na Terra de Israel. 

Acessado em 18/12/2009 no sítio do wikipedia*


Tri-Pitakas


Os textos começaram a ser escritos na Índia, dois séculos após a morte de Buda (486 a.C.), quando os discípulos resolveram transcrever os discursos do mestre.

Porém, a sistematização dos ensinamentos se deu somente com a expansão da doutrina para o Sudeste Asiático (Budismo Theravada), Extremo·Oriente (Budismo Sinonês) e Nepal (Budismo Tibetano).

Cada corrente tem uma versão própria da Tri-Pitaka, mas em todas a obra divide-se em três partes: a Sutra-Pitaka, com discursos de Buda; a Vinaya-Pitaka, com normas para os monges; e a Abidharma-Pitaka, com teses de estudiosos budistas.

Acessado em 18/12/2009 no sítio Comunidadeespirita*


Vedas


Literatura Sânscrita

A literatura sânscrita pode ser classificada e conduzida sob seis encabeçamentos, e quatro formas seculares. As seis formas ortodoxas de divisão são autorizadas pelas escrituras dos Hindus; as quatro seculares divisões incorporaram o desenvolvimento tardio na literatura clássica Sânscrita a saber:

As seis escrituras são: (i) Srutis, (ii) Smritis, (iii) Itihasas, (iv) Puranas, (v) Agamas e (vi) Darsanas. Os quarto Escritos Seculares são: (i) Subhashitas, (ii) Kavyas, (iii) Natakas e (iv) Alankaras. 

Veda – O conhecimento desvelado

Os Srutis são os chamados Vedas, ou os Amnaya. Os Hindus receberam suas religiões através da revelação dos Vedas. Estas eram revelações intuicionais diretas e eram seguras para serem consideradas Apaurusheya ou inteiramente supra-humano, sem nenhum autor em particular. Os Vedas são as orgulhosas glórias dos Hindus, e de todo o mundo sábio.

O termo Veda advém da raiz sânscrita “Vid”, conhecer. A palavra Veda significa “conhecimento”. E quando ela se aplica às escrituras, ela significa “livro de conhecimento”. Os Vedas são o fundamento das escrituras dos Hindus e a origem de outros cinco grupos de escrituras; razão, até mesmo, do secular e do materialismo. O Veda é o depósito do conhecimento indiano e glória memorável do qual o homem jamais poderá esquecer até a eternidade.

Os Vedas são as verdades eternas reveladas por Deus para os antigos grandes sábios, Rishis, da Índia. A palavra Rishi significa “vidente, ou profeta”, derivado da palavra sânscrita “dris”, “ver”. Ele é o Mantra-Drashta, vidente do mantra ou do pensamento. O pensamento não de um sábio particular. Os Rishis viram a verdade ou ouviram-na. Portanto, os Vedas são o que foi ouvido (Sruti). O Rishi não os escreveu. Ele não Os criou fora de si. Ele foi um vidente a partir daquilo que viu como já existente. Ele somente fez uma descoberta espiritual por intermédio da meditação. Ele não é o inventor dos Vedas.

A glória dos Vedas

Os Vedas representam as experiências espirituais dos Rishis de outrora. Os Rishis eram como um médium, ou um agente de transmissão, para as pessoas, da experiência intuicional que eles tinham recebido. As verdades dos Vedas são revelações. Todas as outras religiões do mundo afirmam a autoridade d’Eles como tendo sido entregues por mensageiros especiais de Deus, para certas pessoas, mas os Vedas não devem Sua autoridade a ninguém. Eles são em si mesmo a autoridade como eternos; eles são os conhecimentos do Senhor.

O Senhor Brahma, o criador, transmitiu o conhecimento divino para os Rishis videntes. Os Rishis disseminaram o conhecimento. Os Rishis Védicos eram grandes pessoas realizadas que possuíam a intuitiva percepção direta do Brahman, ou a verdade. Eles foram escritores inspirados. Eles edificaram um simples, grande e perfeito sistema de religião e filosofia, do qual os fundadores e professores de todas as outras religiões extraíram suas inspirações.

Os Vedas são os antigos livros da biblioteca do homem. As verdades contidas em todas as religiões são derivadas dos Vedas e são, no final das contas, o que pode ser seguido pelos Vedas. Eles são a fonte original da religião, são a origem fundamental para a qual todas as religiões conhecidas podem ser executadas. Religião é de origem divina. Ela foi revelada por Deus para o homem nos tempos aurigênicos. Esta é a expressão dos Vedas.

Os Vedas são eternos. Eles não têm começo ou fim. Uma pessoa ignorante talvez diga como um livro pode começar e terminar, mas nos Vedas isso não ocorre. Os Vedas surgiram pela respiração do Senhor. Eles não foram compostos por nenhuma mente humana, jamais foram escritos ou criados. Eles são eternos e impessoais. A data dos Vedas jamais poderá ser fixada; ela jamais poderá ser determinada. Os Vedas são verdades eternas espirituais, são a incorporação do Conhecimento Divino. Os livros podem ser destruídos, mas o conhecimento não pode ser destruído, é eterno. Neste sentido, os Vedas são eternos.

Divisão dos Vedas

Os Vedas dividem-se em quatro grandes livros: Rig-Veda, Yajur-Veda, Sama-Veda e Atharva-Veda. O Yajur-Veda é novamente dividido em duas partes, o Sukla (claro; branco), e o Krishna (escuro; negro). O Krishna ou o Taittiriya é o livro antigo, e o Sukla, ou o Vajasaneya, é a última revelação do sábio Yajnavalkya, a partir do resplandecente deus Sol.

O Rig-Veda é dividido em 21 secções; o Yajur-Veda possui 109 secções; O Sama-Veda possui mil secções e o Atharva-Veda 50 secções. No todo, os Vedas dividem-se em 1.180 secções.

Cada Veda consiste em quatro partes: o Mantra-Samhitas, ou hinos; os Brahmanas, ou explanações dos Mantras dos rituais; os Aranyakas e as Upanishads. A divisão dos Vedas dentro de quatro partes é para satisfazer os quatro estágios da vida do homem.

A essência dos Vedas

Viva-se no espírito do que está contido nos Vedas! Estudemo-los para distinguir entre o permanente e o impermanente. Contemple-se o Ser e a todos os seres em todos os objetos. Nomes e formas são ilusórios; portanto, superemo-los. Sintamos que não há mais nada além do Ser. Repartamos o que temos - física, mental, moral ou espiritual - com todos. Sirvamos o Ser em todos. Percebamos que quando servimos os outros estamos servindo a nós mesmos. Amemos ao nosso próximo como a nós mesmos. Dissolvamos todas as nossas ilusórias diferenças. Removamos todas as barreiras que separam o homem do homem. Mesclemo-nos com todos. Abracemos a todos. Destruamos o pensamento sexual e corporal pelo constante pensamento no Ser ou o assexuado Atman sem corpo. Fixemos a mente no Ser enquanto trabalhamos. Esta é essência dos ensinamentos dos Vedas e dos sábios de outrora. Isto é o real, a vida eterna no Atman. Coloquemos esses assuntos em prática na batalha do dia a dia da vida. Isso nos fará brilharmos com um Yogi dinâmico, ou um Jivanmukta. Não há dúvidas sobre isso.

Acessado em 18/12/2009 no sítio Gita*

Símbolos sagrados

Para facilitar o estudo sobre o tema, este espaço procura centralizar informações sobre os vários símbolos considerados sagrados nas diversas culturas sociais e religiosas.

Assim, é preciso lembrar que símbolo é um elemento representativo (realidade visível) que está em lugar de algo (realidade invisível), podendo ser um objeto ou ideia. O símbolo é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo cotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto religioso, por exemplo, intensificando a relação com o transcendente.

Isso posto, entende-se por símbolo sagrado uma imagem visual que representa uma ideia, um indicador de uma verdade universal, o que justifica a didática da organização deste Em Foco.



Cosmo


Durante milênios, o controle das forças naturais foram atribuídas a deuses. Isso levou a uma crença generalizada de que para sobreviver ao horrores provocados pelos deuses, homens e divindades deviam cooperar. Então, eram feitos sacrifícios e ofertas na tentativa de invocar a harmonia cósmica. Os desastres naturais eram considerados castigos divino, em consequência, o simbolismo cósmico passou a ser, intensamente, relacionado com a religião.

  • Água
  • Céu noturno
  • Chuva e neve
  • Clima
  • Estações do ano
  • Fogo
  • Inundações
  • Lua
  • Matéria preciosa
  • Montanhas
  • Ouro
  • Planetas
  • Pedras preciosas
  • Sol
  • Terra


Mitos e religiões


Temendo o desconhecido, as religiões foram criadas. Cada cultura tem seus próprios símbolos reforçando o sentido de identidade. Algumas culturas desenvolveram sistemas de símbolos isolados, a ponto de parecerem obscuros a quem está de fora.

  • Adivinhação
  • Alquimia
  • Amuletos
  • Anjos
  • Antepassados
  • Astrologia ocidental
  • Bruxas e wicca
  • Budismo
  • Cabala
  • Cristianismo
  • Divindades celtas e nórdicas
  • Divindades egípcias
  • Divindades gregas e romanas
  • Divindades meso e sul-americanas
  • Espíritos da natureza
  • Hinduísmo
  • Histórias da criação
  • Horóscopo Chinês
  • Islão
  • Judaísmo
  • O sonho
  • Numerologia
  • Santo Graal
  • Satã e demônios
  • Siquismo
  • Taoísmo e Xintoísmo
  • Tótemes tribais, heróis e mafarricos
  • Vudu
  • Xamanismo


Mundo natural


As plantas e animais sempre influenciaram a forma como vemos o mundo, pois dependemos de ambos para alimentação, vestuário, proteção e até ferramentas. Assim, em consequência, estão imbuídos de significado simbólico. 

  • Águias
  • Alimentos da terra
  • Animais fabulosos
  • Árvores
  • Árvores sagradas
  • Aves
  • Cobras
  • Criaturas aquáticas
  • Dragões
  • Ervas e especiarias
  • Felinos
  • Flores
  • Floresta
  • Frutos da terra
  • Insetos
  • Lótus
  • Mamíferos
  • Plantas
  • Répteis e anfíbios


Sistemas de símbolos



Sociedade e cultura

Os símbolos estão no cerne da identidade social e cultural. Podem surgir da natureza ou ser criados pelos homens, podem ser animados ou inanimados, e podem assumir formas diferentes, desde imagens a rituais e histórias.

  • Armas e ferramentas
  • Arquitetura
  • Arquitetura religiosa
  • Arte
  • Barcos e navios
  • Casa
  • Conto de fadas
  • Coroações
  • Dança e teatro
  • Edifícios
  • Escadas para o céu
  • Filiações em grupos
  • Instrumentos musicais
  • Jardins
  • Joias
  • Locais sagrados
  • Maçonaria
  • Máscaras
  • Nacionalidade
  • Ornamentos corporais
  • Ornamentos da realeza
  • Realeza
  • Toucados
  • Trajes e costumes
  • Uniformes


Vida humana


Durante muito tempo, filósofos debateram o lugar dos homens no Cosmo. Para criar ordem e significado, construiu-se vários rituais e simbolismos que acompanham marcos da vida das pessoas, como nascimento, casamento e morte. 

  • Amor e casamento
  • Cabeça
  • Corpo humano
  • Fertilidade e nascimento
  • Mãos e pés
  • Morte e luto
  • Ritos de iniciação
  • Troféus de cabeça
  • Vanitas

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