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segunda-feira, 12 de setembro de 2011
subnotificação casos de aids...
A Secretaria de Estado da Saúde Pública
(Sesap) tem duas certezas com relação ao número de infectados pelo
vírus HIV no Rio Grande do Norte. A primeira certeza é preocupante. Ao
todo, são 3.708 pessoas que convivem com a Aids em todo o estado. A
segunda, é assustadora. Esse número é subnotificado e a Sesap não faz
ideia de quantas pessoas vivem, sem ter conhecimento, com o vírus
responsável por 697 mortes de potiguares nos últimos dez anos. "Não
temos como dizer a estimativa dessa subnotificação. Leva-se um certo
tempo declarar qual o percentual da população está infectada e não tem
conhecimento", diz Sônia Cristina, responsável técnica do Programa
DST/Aids da SesapO Hospital Giselda Trigueiro é uma das poucas unidades
que atendem e monitoram doença no RN
De 2000 a 2010, o número de casos de Aids notificado pela Sesap aumentou mais de 50% [veja box]. Os dados fazem parte do Boletim Epidemiológico anual apresentado ontem pelo Programa Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais da secretaria. Na década passada, foram registrados 2.723 casos da doença, a maioria, na Região Metropolitana de Natal.

Segundo o estudo, o RN ocupa a 21ª posição no ranking que classifica os estados com relação aos casos da doença. Para realizar a classificação, o Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais leva em conta o número de habitantes de cada estado. Para Sônia Cristina, não é possível dizer se a posição do estado é boa. "A epidemia está estabilizada, porém, não tem como dizer se isso é um número alto ou baixo, porque a gente acredita que ainda tem muitas pessoas que desconhecem seu estado sorológico", afirma. Muitas vezes, explica a técnica, a descoberta que um indivíduo era portador do vírus HIV ocorre após a morte dele. "Na hora da declaração de óbito é que tem conhecimento que essa pessoa tinha HIV, sem nunca ter passado pelo sistema de notificação e sem fazer tratamento".
Para combater a doença, a Sesap recebe do Ministério da Saúde um repasse anual no valor de R$ 555 mil. O dinheiro é investido em ações de prevenção e assistência. Além desse valor, o Governo do Estado realiza pactuações que complementam o orçamento.
A perspectiva das autoridades na área da saúde é pessimista. O número de casos deve continuar aumentando nos próximos anos. Além disso, o número de notificações deverá ser mais fiel à realidade. "A infecção do HIV é difícil de combater porque as pessoas ainda fazem sexo sem camisinha. A curva do gráfico dos casos vai crescer porque estamos interiorizando os serviços e os casos serão notificados. Na medida que vamos ampliando o teste, a tendência e aumentar os números. O bom é que isso gera um diagnóstico precoce", explica Sônia.
Até 2009, somente o Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, e o Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró, distribuíam medicamentos para os aidéticos e realizam serviços especializados para esses pacientes. Atualmente, Natal conta com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e há equipes nos municípios de Macaíba, São José do Mipibu, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim e Pau dos Ferros. Servidores da saúde em Santa Cruz e Caicó serão os próximos a receber treinamento e medicamentos destinados específicos contra o HIV.
Sífilis e Hepatites
Além da Aids, o relatório da Sesap trouxe os números da sífilis e hepatites tipo A, B e C. Desde 2007, a notificação dos casos de sífilis passou a ser obrigatório no Rio Grande do Norte. Até dezembro do ano passado, a Sesap registou 600 casos da doença sexualmente transmissível. "Esse número não corresponde à realidade. Ano passado foram 193 notificações e nós esperávamos pelo menos 20% a mais", afirma Sônia.
Alvo de campanhas do Governo Federal, as hepatites virais despertam preocupação para a Sesap. Entre os anos de 2005 e 2010, a secretaria registrou 306 casos da hepatite C, 210 do tipo B e 2.167 casos da hepatite A. "Desde 2009, o programa contra hepatite se integrou ao combate das DST/Aids. Sendo assim, quando levamos uma ação de combate a Aids, também combatemos a hepatite", ressalta a servidora da Sesap.
Pacientes sofrem com a falta de medicamentos
Os portadores do vírus da Aids do Rio Grande do Norte estão, há mais de seis meses, sem receber cerca de 20 medicamentos de combate à doenças oportunistas. A Sesap informa que um novo lote dos remédios está em fase de licitação mas não há data para o estoque ser regularizado.
Com a falta dos remédios, alguns usuários já sentem na pele as consequências. Foi o caso de Marcos Balarmino. Soropositivo há 11 anos, Marcos contraiu uma tuberculose há alguns meses. "Falta o remédio e ninguém faz nada. Estamos jogados ao léu e não vemos nenhuma atitude dos governantes", reclama.
Além da falta de medicamentos, os portadores do vírus HIV sofrem com outros problemas. Pacientes que se deslocam do interior do estado para capital afim de se consultarem ou recolher o coquetel antiretroviral, muitas vezes não têm onde ficar. Foi pensando nessa deficiência, que, há quatro anos, Marcos Balarmino criou a Casa de Apoio à Pessoa Covivendo com HIV. O local funcionava próximo ao viaduto do Baldo
De 2000 a 2010, o número de casos de Aids notificado pela Sesap aumentou mais de 50% [veja box]. Os dados fazem parte do Boletim Epidemiológico anual apresentado ontem pelo Programa Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais da secretaria. Na década passada, foram registrados 2.723 casos da doença, a maioria, na Região Metropolitana de Natal.
Segundo o estudo, o RN ocupa a 21ª posição no ranking que classifica os estados com relação aos casos da doença. Para realizar a classificação, o Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais leva em conta o número de habitantes de cada estado. Para Sônia Cristina, não é possível dizer se a posição do estado é boa. "A epidemia está estabilizada, porém, não tem como dizer se isso é um número alto ou baixo, porque a gente acredita que ainda tem muitas pessoas que desconhecem seu estado sorológico", afirma. Muitas vezes, explica a técnica, a descoberta que um indivíduo era portador do vírus HIV ocorre após a morte dele. "Na hora da declaração de óbito é que tem conhecimento que essa pessoa tinha HIV, sem nunca ter passado pelo sistema de notificação e sem fazer tratamento".
Para combater a doença, a Sesap recebe do Ministério da Saúde um repasse anual no valor de R$ 555 mil. O dinheiro é investido em ações de prevenção e assistência. Além desse valor, o Governo do Estado realiza pactuações que complementam o orçamento.
A perspectiva das autoridades na área da saúde é pessimista. O número de casos deve continuar aumentando nos próximos anos. Além disso, o número de notificações deverá ser mais fiel à realidade. "A infecção do HIV é difícil de combater porque as pessoas ainda fazem sexo sem camisinha. A curva do gráfico dos casos vai crescer porque estamos interiorizando os serviços e os casos serão notificados. Na medida que vamos ampliando o teste, a tendência e aumentar os números. O bom é que isso gera um diagnóstico precoce", explica Sônia.
Até 2009, somente o Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, e o Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró, distribuíam medicamentos para os aidéticos e realizam serviços especializados para esses pacientes. Atualmente, Natal conta com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e há equipes nos municípios de Macaíba, São José do Mipibu, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim e Pau dos Ferros. Servidores da saúde em Santa Cruz e Caicó serão os próximos a receber treinamento e medicamentos destinados específicos contra o HIV.
Sífilis e Hepatites
Além da Aids, o relatório da Sesap trouxe os números da sífilis e hepatites tipo A, B e C. Desde 2007, a notificação dos casos de sífilis passou a ser obrigatório no Rio Grande do Norte. Até dezembro do ano passado, a Sesap registou 600 casos da doença sexualmente transmissível. "Esse número não corresponde à realidade. Ano passado foram 193 notificações e nós esperávamos pelo menos 20% a mais", afirma Sônia.
Alvo de campanhas do Governo Federal, as hepatites virais despertam preocupação para a Sesap. Entre os anos de 2005 e 2010, a secretaria registrou 306 casos da hepatite C, 210 do tipo B e 2.167 casos da hepatite A. "Desde 2009, o programa contra hepatite se integrou ao combate das DST/Aids. Sendo assim, quando levamos uma ação de combate a Aids, também combatemos a hepatite", ressalta a servidora da Sesap.
Pacientes sofrem com a falta de medicamentos
Os portadores do vírus da Aids do Rio Grande do Norte estão, há mais de seis meses, sem receber cerca de 20 medicamentos de combate à doenças oportunistas. A Sesap informa que um novo lote dos remédios está em fase de licitação mas não há data para o estoque ser regularizado.
Com a falta dos remédios, alguns usuários já sentem na pele as consequências. Foi o caso de Marcos Balarmino. Soropositivo há 11 anos, Marcos contraiu uma tuberculose há alguns meses. "Falta o remédio e ninguém faz nada. Estamos jogados ao léu e não vemos nenhuma atitude dos governantes", reclama.
Além da falta de medicamentos, os portadores do vírus HIV sofrem com outros problemas. Pacientes que se deslocam do interior do estado para capital afim de se consultarem ou recolher o coquetel antiretroviral, muitas vezes não têm onde ficar. Foi pensando nessa deficiência, que, há quatro anos, Marcos Balarmino criou a Casa de Apoio à Pessoa Covivendo com HIV. O local funcionava próximo ao viaduto do Baldo
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