http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/ce_cad1.pdf
É grande a importância dos Conselhos Escolares para a
busca de transformações no cotidiano escolar,
transformações essas orientadas pelo desejo de
construção de uma sociedade igualitária e justa.
busca de transformações no cotidiano escolar,
transformações essas orientadas pelo desejo de
construção de uma sociedade igualitária e justa.
Devem fazer parte dos Conselhos Escolares: a direção da escola e a
representação dos estudantes, dos pais ou responsáveis pelos estudantes,
dos professores, dos trabalhadores em educação não-docentes e da
comunidade local. Como todo órgão colegiado, o Conselho Escolar toma
decisões coletivas. Ele só existe enquanto está reunido. Ninguém tem
autoridade especial fora do colegiado só porque faz parte dele.
representação dos estudantes, dos pais ou responsáveis pelos estudantes,
dos professores, dos trabalhadores em educação não-docentes e da
comunidade local. Como todo órgão colegiado, o Conselho Escolar toma
decisões coletivas. Ele só existe enquanto está reunido. Ninguém tem
autoridade especial fora do colegiado só porque faz parte dele.
Recomenda-se que os Conselhos Escolares sejam constituídos por um
número ímpar de integrantes, procurando-se observar as diretrizes do
sistema de ensino e a proporcionalidade entre os segmentos já citados,
ficando os diretores das escolas como “membros natos”, isto é, os diretores
no exercício da função têm a sua participação assegurada no Conselho
Escolar.
Feita a escolha, deve-se agendar um prazo para a posse dos conselheiros.
Se a opção do sistema for pela eleição como forma de escolha
dos conselheiros, alguns cuidados devem ser observados, tais como: o
voto deve ser único, não sendo possível votar mais de uma vez na mesma
unidade escolar; garantir a proporcionalidade dos segmentos; assegurar
a transparência do processo eleitoral; realizar debates e apresentar
planos de trabalho, entre outros.
De modo geral, podem ser identificadas algumas atribuições dos
Conselhos Escolares:
elaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar;
coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento
Escolar;
convocar assembléias-gerais da comunidade escolar ou de seus segmentos;
garantir a participação das comunidades escolar e local na definição
do projeto político-pedagógico da unidade escolar;
promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito ao saber
do estudante e valorize a cultura da comunidade local;
propor e coordenar alterações curriculares na unidade escolar, respeitada
a legislação vigente, a partir da análise, entre outros aspectos,
do aproveitamento significativo do tempo e dos espaços pedagógicos
na escola;
propor e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as alterações
metodológicas, didáticas e administrativas na escola, respeitada
a legislação vigente;
participar da elaboração do calendário escolar, no que competir à
unidade escolar, observada a legislação vigente;
acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono
escolar, aprovação, aprendizagem, entre outros) propondo, quando
se fizerem necessárias, intervenções pedagógicas e/ou medidas
Os Conselhos Escolares e a construção da proposta educativa da escola
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socioeducativas visando à melhoria da qualidade social da educação
escolar;
elaborar o plano de formação continuada dos conselheiros escolares,
visando ampliar a qualificação de sua atuação;
aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da
escola, sobre a programação e a aplicação de recursos financeiros,
promovendo alterações, se for o caso;
fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da unidade
escolar;
promover relações de cooperação e intercâmbio com outros Conselhos
Escolares.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13094&Itemid=876
Em todo país, ações vêm sendo desenvolvidas em prol da implantação e do fortalecimento dos Conselhos Escolares. Muitos sistemas de ensino já definiram as suas normas de gestão democrática do ensino público de acordo com as suas peculiaridades (conforme orienta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB). Este espaço foi criado para divulgar tais iniciativas, disponibilizando um acervo para consultas diversas. Os sistemas de ensino que ainda não foram incluídos devem enviar sua legislação acerca do Conselho Escolar para: conselhoescolar@mec.gov.br.
Publicações dos Conselhos Escolares
Conselhos Escolares: uma estratégia de gestão democrática da educação pública.
Publicação destinada aos dirigentes e técnicos das secretarias
estaduais e municipais de educação. Traz uma reflexão sobre a importância
desse colegiado e traz uma análise da legislação municipal e estadual
referente aos Conselhos Escolares. Foi elaborada visando a oferecer aos
gestores educacionais nas secretarias estaduais e municipais de educação
subsídios para a compreensão do significado dos conselhos na gestão da
educação pública. Público alvo: Secretarias estaduais e municipais de
educação para a compreensão do significado dos conselhos na gestão da
educação pública.
Caderno 1 – Conselhos Escolares: democratização da escola e construção da cidadania.
Está organizado em duas partes. A primeira aborda a legislação
educacional que sustenta e viabiliza o funcionamento dos conselhos
escolares em seus objetivos, limites e possibilidades. A segunda parte
trata, especificamente, dos conselhos escolares em algumas dimensões que a
sua existência e funcionamento envolvem.
Caderno 2 – Conselho Escolar e a Aprendizagem na Escola.
Trata a educação como prática social que visa ao desenvolvimento de
cidadãos conscientes, autônomos e emancipados e entendendo o Conselho
Escolar como instrumento de gestão democrática colegiada, especialmente
no acompanhamento responsável da prática educativa que se desenvolve na
escola e na construção de sua principal função que é seu projeto
político-pedagógico.
Caderno 3 – Conselho Escolar e o Respeito e a Valorização do Saber e da Cultura do Estudante e da Comunidade.
Reflete sobre a importância da presença do saber e da cultura sobre a
negação no processo didático-pedagógico da escola. O caderno divide-se
em três partes - a formação humana e os desafios; a superar no âmbito da
escola; a pedagogia da emancipação na escola e o encontro dos saberes.
Caderno 4 – Conselho Escolar e o Aproveitamento Significativo do Tempo Pedagógico.
Trata a função da escola de formar o cidadão, assegurando ao educando o
acesso e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a
instauração de um ambiente propício as aprendizagens significativas ás
praticas de convivência democrática. Para cumprir sua função precípua de
favorecer essa formação, a escola precisa construir/instituir, de forma
coletiva, um projeto político-pedagógico.
Caderno 5 – Conselho Escolar, Gestão Democrática da Educação e Escolha do Diretor.
Tem como objetivo oferecer contribuição para o fortalecimento dos
mecanismos de democratização da escola, em especial do Conselho Escolar e
dos processos de escolha de diretores por meio da análise dos desafios,
limites e possibilidades da gestão democrática: a participação cidadã na
escola.
Caderno 6 – Conselho Escolar como Espaço de Formação Humana: círculo de cultura e qualidade da educação.
O Conselheiro é um militante na construção da democracia e cidadania.
Participa como co-responsável na construção de uma educação escolar
inclusiva e de qualidade social. Sua prática é um processo de formação
humana e exige momentos específicos de qualificação, que se realiza pela
qualificação da prática educativa escolar. Para os encontros de
qualificação dos conselheiros é apresentada uma metodologia fundada nos
Círculos de Cultura, enfatizando as fases de: a) problematização,
investigação rigorosa do problema, b) teorização, estudo para
fundamentação de alternativas de solução e c) planejamento da
intervenção e acompanhamento da execução.
Caderno 7 –Conselho Escolar e o financiamento da Educação no Brasil Este
caderno tem como objetivo discutir o financiamento da educação básica no
Brasil e contribuir com os conselheiros escolares na análise e
compreensão das questões referentes a essa temática. Nesse sentido,
discute a questão do financiamento no âmbito legal, o papel dos
movimentos e órgãos colegiados na garantia do direito à educação. Busca
discutir, ainda, as políticas educacionais em um sentido mais amplo, ou
seja, aquelas ligadas diretamente aos sistemas de ensino e as questões
relacionadas à instituição e à participação da comunidade local e
escolar.
Caderno 8 – A valorização dos trabalhadores da educação básica é um imperativo histórico.
Para que esta valorização ocorra, é necessário que os Conselhos
Escolares reflitam sobre esses trabalhadores: quem são, qual a sua
trajetória histórica, que lugar ocupam na divisão social do trabalho, as
razões da desvalorização social ou desprestígio que sofrem e o que pode
e deve ser feito para que esse processo de valorização continue e dê
bons frutos. O objetivo político-pedagógico desse processo é o de
resgatar a importância desses trabalhadores no campo educacional,
contribuir para que a escola possa tornar-se um espaço efetivo de
mediação, de formação humana e de exercício da democracia participativa,
visando à construção de uma sociedade igualitária e justa. Razões da
desvalorização social ou desprestígio que sofrem e o que pode e deve ser
feito para que esse processo de valorização continue e dê bons frutos.
Caderno 9 – Conselho Escolar e a Educação do Campo.
O caderno prioriza reflexões sobre a Educação do Campo e as Escolas do
Campo, a partir do entendimento das organizações sociais e encaminha
sugestões para que cada coletivo escolar possa estabelecer seus próprios
mecanismos que assegurarão a participação social na delimitação de suas
ações, dando destaque ao conselho escolar como uma estratégia ímpar
nesse contexto de democratização da educação e da sociedade, e objeto
central deste caderno. Este caderno integra o Programa Nacional de
Fortalecimento dos Conselhos Escolares e tem como objetivo contribuir
para que o conselho escolar possa atuar como um dos instrumentos de
gestão democrática nas escolas do campo.
Caderno 10 – Conselho Escolar e a Relação entre a Escola e o Desenvolvimento com Igualdade Social.
Neste Caderno procura-se, junto aos conselhos escolares, ampliar o
debate em torno do princípio da igualdade e do desenvolvimento,
focalizando algumas questões cruciais para a educação no cotidiano das
escolas. O aprofundamento desse debate na escola é potencialmente rico
por possibilitar a todos os profissionais da educação, aos pais e aos
estudantes ampliarem a compreensão e as vinculações da escola com a
sociedade e com os projetos sócio-educativos, bem como o
(re)conhecimento dos mecanismos de exclusão e discriminação de quaisquer
ordens presentes na sociedade e na escola, para melhor enfrentá-los e
superá-los.
Caderno 11 - Conselho Escolar e Direitos Humanos
- Este 11º caderno pretende ser um subsídio à formação dos conselheiros
escolares,trazendo, à sua reflexão, elementos para a compreensão da
Educação em Direitos Humanos como uma política pública atravessada por
valores éticos, subjetividades, relações, práticas sociais e
institucionais. Nesse sentido, os Direitos Humanos podem ser
compreendidos como um processo de organização e de luta pela conquista
de direitos individuais, coletivos, políticos, religiosos, sociais,
culturais, ambientais, dentre tantos outros.
Caderno 12 - Conselho Escolar e sua organização em fórum
- Este caderno se constitui em um mapa para criação e movimentação dos
conselhos escolares e sua organização em fórum. Trata-se de um mapa, com
sugestões para a criação e movimentação de uma política de gestão
educacional para unidade de ensino (conselho) e redes ou sistemas de
ensino (fórum).
Outras publicações de interesse
Conselho Escolar: algumas concepções e propostas de ação
- O presente livro refere-se à experiência desenvolvida por um grupo de
professores, turores, alunos da pós-graduação e da graduação da
Universidade Federal de São Carlos e profissionais da Secretaria de
Educação desse município paulista, que propôs e desenvolveu um curso de
formação continuada em conselhos escolares destinado a técnicos de
redes/sistemas municipais de educação do Estado de São Paulo.
Indicadores de Qualidade na Educação.
Os Indicadores de Qualidade foram criados para ajudar a comunidade
escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da escola. Este é seu
objetivo principal. Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola
tem condições de intervir para melhorar sua qualidade de acordo com seus
próprios critérios e prioridades. Nesta publicação foram identificados
sete elementos fundamentais - chamados de dimensões - que devem ser
considerados pela escola na reflexão sobre sua qualidade. Para avaliar
essas dimensões, foram criados alguns sinalizadores de qualidade de
importantes aspectos da realidade escolar: os indicadores.
Indicadores de Qualidade: ensino e aprendizagem da leitura e da escrita - Ensino Fundamental
: Esta publicação é parte dos Indicadores da qualidade na Educação,
sistema que vem sendo desenvovido desde 2003 com o objetivo de envover
toda a comunidade escolar na avaliação e na mobilização pela melhoria da
qualidade na educação. Ela contém os indicadores de qualidade relativos
ao ensino e à aprendizagem da leitura e escrita no ensino fundamental.
Aprova Brasil, o direito de aprender
procurou identificar em 33 escolas do País as boas práticas que ajudam
as crianças a realizar esse sonho. O estudo foi desenvolvido a partir
dos resultados da Prova Brasil, um gigantesco esforço de avaliação
conduzido pelo INEP, que avaliou a aprendizagem das crianças da 4ª série
e dos adolescentes da 8ª série em mais de 40 mil escolas públicas do
Brasil. Veja o vídeo.
Outras publicações de interesse
Palavras-chave: Educação Básica, publicações, gestão democrática, fortalecimento, conselhos escolares
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/rn_natal.pdf
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